Estive fora do ar nos últimos dias e peço desculpas pra quem passou por aqui. Não foi uma folga programada – simplesmente não contei com a possibilidade de não conseguir me conectar. Viver em São Paulo às vezes pode ser bem difícil, mas a gente se acostuma a muitas facilidades. Nem lembra que alguns desses confortos deixam de ser “automáticos” fora da cidade, mesmo quando estamos a menos de 100 quilômetros de distância... Mas se nesse “interior” tão próximo o acesso ao mundo virtual não é simples, parece ser bem menos complicado se conectar às pessoas. Acho que foi esse “enter” que fez com que o dono da sorveteria abrisse as portas às 11 da noite --quando o expediente já estava pra lá de encerrado, e as ruas, totalmente desertas-- só para atender um casal e um garoto que acenavam na calçada, por trás da vitrine. Três rostos completamente estranhos na cidade. Mais: os três só se deram conta de que tinham saído para o passeio sem nenhum dinheiro no bolso quando o gentil sorveteiro já estava abrindo a porta de vidro. Na mesma hora, começamos a nos desculpar com o homem, desistindo, conformados, do sorvete. Só que fomos convidados a entrar e escolher o sabor. Claro que voltamos no dia seguinte para pagar (e tomar mais sorvete).
Antes que a linha caía, aproveito para desejar que todos se conectem com o melhor de 2008: que seja um tempo em que a gentileza, a confiança e a generosidade inspirem muitas boas histórias. Até breve!
(Silvana Tavano)
30 de dez. de 2007
22 de dez. de 2007
21 de dez. de 2007
Bom dia, verão

Lista de desejos para o verão que começa hoje:
1. horas de preguiça
2. noites de coração quente
3. banho de mar
4. picolé de limão
5. cochilo na rede
6. sorriso fácil
7. amigos em casa
8. inspiração
9. tempestades rápidas
10. pé na grama
11. livros inesquecíveis
12. passeios de bicicleta
(tela do artista plástico Rubens Gerchmann)
(ST)
18 de dez. de 2007
Para filhos... e pais

Boas explicações sobre buracos negros e outros mistérios do espaço sideral estão em "George e o Segredo do Universo", livro infantil que a jornalista Lucy Hawking escreveu sob a supervisão do pai, ninguém menos do que o físico inglês Stephen Hawking. A viagem do menino a bordo do supercomputador Cosmos tem a missão (e, principalmente, o mérito) de traduzir algumas das idéias do autor de "Uma Breve História do Tempo" para leitores de todas as idades.
(ST)
16 de dez. de 2007
Contemplação
Sessão de domingo: "The Aroma of Tea" é de 2006, o último curta de animação do premiado holandês Michael Dudok de Wit.
(ST)
15 de dez. de 2007
Niemeyer, 100

No ombro do planeta
(em Caracas)
Oscar depositou
para sempre
uma ave uma flor
(ele não faz de pedra
nossas casas:
faz de asa)
No coração de Argel sofrida
fez aterrizar uma tarde
uma nave estelar
e linda
como ainda há de ser a vida
(com seu traço futuro
Oscar nos ensina
que o sonho é popular)
Nos ensina a sonhar
mesmo se lidamos
com matéria dura:
o ferro o cimento a fome
da humana arquitetura
Nos ensina a viver
no que ele transfigura:
no açúcar da pedra
no sonho do ovo
na argila da aurora
na pluma da neve
na alvura do novo
Oscar nos ensina
que a beleza é leve
("Lição de Arquitetura", Ferreira Gullar)
14 de dez. de 2007
Receita de família
Pra lá de inspirada, a receita de Tereza Yamashita e Luiz Bras ensina a preparar e saborear os "livros do coração":
Ingredientes
milhares de palavras de todos os formatos e cores
1 xícara sem fim de imagens supercoloridas
2 conchas de amor e uma pitada de humor
2 asas de imaginação
folhas de papel reciclado cor de jasmim
Como fazer
Misturar tudo cuidadosamente num caldeirão sem fundo de fantasia e aventura. Deixar descansar por três dias debaixo de um arco-íris encantado. Depois acrescentar as folhas de papel reciclado e colocar no forno de cristal.
Esperar desabrochar, ler e se deliciar com as aventuras do livro do coração.
Ingredientes
milhares de palavras de todos os formatos e cores
1 xícara sem fim de imagens supercoloridas
2 conchas de amor e uma pitada de humor
2 asas de imaginação
folhas de papel reciclado cor de jasmim
Como fazer
Misturar tudo cuidadosamente num caldeirão sem fundo de fantasia e aventura. Deixar descansar por três dias debaixo de um arco-íris encantado. Depois acrescentar as folhas de papel reciclado e colocar no forno de cristal.
Esperar desabrochar, ler e se deliciar com as aventuras do livro do coração.
13 de dez. de 2007
Papai Noel sem shopping
No próximo sábado, dia 15, a contação de história na livraria Cortez entra em clima de Natal, com direito a Papai Noel na platéia. A partir do livro "Admirável Mundo Louco", de Ruth Rocha, a atriz e arte-educadora Mirela Estelles convida as crianças a refletir: dá pra pensar e ser diferente dos outros? O evento é gratuito, mas quem lembrar pode trazer um brinquedo ou um livro que já leu e doar para a Associação Viver Sumaré Cultural. O programa começa às 11hs, na rua Bartira, 317.
(ST)
(ST)
12 de dez. de 2007
Três grandes para pequenos

"Eis meu pobre elefante/pronto para sair/à procura de amigos/num mundo enfastiado/que já não crê nos bichos/e duvida das coisas".
(Silvana Tavano)
11 de dez. de 2007
Sobre crianças e livros
"Hábito da leitura? Leitura é vício, é puro prazer! Hábito tem a ver com escovar os dentes".
Da escritora e pedagoga Fanny Abramovich, ontem à noite, durante o evento "Literatura em Pessoa", na Livraria da Vila.
Da escritora e pedagoga Fanny Abramovich, ontem à noite, durante o evento "Literatura em Pessoa", na Livraria da Vila.
10 de dez. de 2007
Top Creuza!
Que a Creuza é uma bruxa pra lá de elegante eu já sabia. Mas nunca imaginei ver suas fotos publicadas num site badalado como o Moda Sem Frescura. Que sorte a dela ter como fã a editora de moda Biti Averbach! Agora a bruxa não para de repetir:
"Ai, que chique!"
(Silvana Tavano)
"Ai, que chique!"
(Silvana Tavano)
9 de dez. de 2007
Dois jeitos de dançar
A linda animação do russo Lev Atamanov é de 1969 e foi coreografada por dois bailarinos do Bolshoi. A que vem em seguida é uma criação dos estúdios Disney, de 1946, inspirada pelo jazz de Benny Goodman.
7 de dez. de 2007
Má notícia

(ST)
6 de dez. de 2007
Do vovô James Joyce

Soube desse texto há alguns anos, pela minha querida amiga e professora Márcia Fortunato. Um infantil de Joyce? Pois é, "O Gato e o Diabo" é uma das histórias que J.J. contava para Stephen Joyce --provavelmente a única que ficou registrada, já que foi "contada" em uma carta que o avô mandou para seu "querido Stevie" em 1936. O conto é curto e tem P.S. no final: "O diabo fala de preferência uma língua dele mesmo chamada belzebulenga, que ele inventa conforme vai falando, mas, quando ele está com uma bruta raiva, pode falar um notável mau francês muito bem, embora alguns dos que o ouviram digam que com um forte sotaque de Dublin". Joyce assina a carta-livro com um carinhoso "nonno".
Ontem eu estava arrumando minha estante e encontrei o livro: a minha é a 8a. edição da Record (2000), com tradução de Antonio Houaiss e ilustrações de Roger Blachon.
(Silvana Tavano)
5 de dez. de 2007
Poesia pra animar o dia
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
lembram letras no papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo poemas.
Tem que ter por quê?
("Razão de Ser", de Paulo Leminski)
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
lembram letras no papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo poemas.
Tem que ter por quê?
("Razão de Ser", de Paulo Leminski)
4 de dez. de 2007
Revistas com cara de livro
(ST)
3 de dez. de 2007
Para ler e usar

(ST)
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