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sexta-feira, dezembro 07, 2007

Café 6

Edward Hopper (e David Hockney também, e outros) interessaram-se muito por este tipo de cafés. São os bares de hotéis. Hotéis uniformizados e iguais em todo o lado. São de passagem, pertencem a cadeias de hotéis ou têm simplesmente pouca imaginação.

Ontem esqueci-me de indicar um bom exemplo de desenho de cafés.

Bar de hotel algures no Algarve

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Não-lugar 4

"O espaço do não-lugar não cria nem identidade singular, nem relação, mas solidão e semelhança". Marc Augé. Não-lugar. Introdução a uma Antropologia da Sobremodernidade

Aeroporto da ilha do Sal. Cabo-Verde. Março 2006

terça-feira, dezembro 19, 2006

Não-lugar 3

"Mas os não-lugares reais da sobremodernidade, os que tomamos quando entramos numa autoestrada, fazemos compras no supermercado ou esperamos num aeroporto (...), têm a particularidade de se definirem também pelas palavras ou pelos textos que nos propõem ou pelas suas instruções de uso: (...) “tomar a fila da direita”, “proibido fumar” ou “está a entrar em ...” recorrendo ora a ideogramas mais ou menos explícitos e codificados (...) ora à língua natural". Marc Augé, Não-lugares, Introdução a uma Antropologia da Sobremodernidade

Aeroporto da ilha de S.Nicolau. Cabo-Verde. Abril 2006

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Não-lugares 2

"O não-lugar contém em si a seguinte contradição: só conhece indivíduos (clientes, passageiros, utentes, ouvintes), mas estes não são identificados, socializados e localizados (nome, profissão, local de nascimento, local de residência) excepto à entrada e à saída". Marc Augé, Não-lugares, Introdução a uma Antropo0logia da Sobremodernidade




Aeroporto da ilha do Sal. Cabo-Verde. Março 2006

domingo, dezembro 17, 2006

Não-lugar 1

Apesar de serem lugares iguais em todo o mundo e não terem identidade própria, os não-lugares são locais muitas vezes alvo do interesse do viajante e o seu registo é inevitável, devido precisamente ao longo tempo que o viajante tem disponível quando permanece neles e também à carga simbólica de viagem que eles possuem.


Aeroporto de Barcelona. Dezembro 2001

sábado, dezembro 16, 2006

Não-lugar

Contemporaneamente designados “não-lugares”, são espaços sem história e sem identidade, por onde as pessoas passam como meros utentes, sabendo que nunca mais se cruzarão. Salas de espera de aeroportos, bombas de gasolina e restaurantes de estrada, hotéis de passagem, com os quartos, a sua recepção e a sala de estar uniformizados. Paradoxalmente é aqui que um estrangeiro, perdido num país que não conhece, se encontra. A linguagem é universal.


James Jean. Taiwan. 1979