quarta-feira, maio 30, 2012

Vencedores do Passatempo Contos do Nosso Tempo

Bom dia a todos:) Aqui ficam os nomes dos felizes contemplados do sorteio do Passatempo Contos do Nosso Tempo :

1) CRISTINA MARIA LOPES DA SILVA

2) PEDRO CIPRIANO

Parabéns aos vencedores que vão receber um exemplar da colectânea de contos Contos do Nosso Tempo com dedicatória. Todos os vencedores serão contactados por email. Obrigada a todos pela participação
 
Respostas:
 a) Qual o nome dos protagonistas do conto " A mulher que não queria parar de viver" da autoria de Daniela Pereira? Luísa e Apolo

b) Uma das personagens principais desta história é representada por um animal.Que animal é esse?
Gato
 

sexta-feira, maio 25, 2012

Passatempo Contos do Nosso Tempo









Sorteio de 2 exemplares da colectânea de contos " Contos do Nosso Tempo".
Serão sorteados 2 exemplares do livro, entre todos os participantes do passatempo que realizarem a reserva do livro através do meu email até ás 23h30 do dia 29 de Maio.O resultado deste passatempo será anunciado no dia 30 de Maio, Quarta-Feira.

Como podes participar?

1-  Faz a tua encomenda até às 23h30 do dia 29 de Maio através do email "ielapausas@gmail.com".Deixa nesse email, os teus dados pessoais: Nome completo e morada para envio do teu exemplar.

2- Responde correctamente neste blog às seguintes questões:

a) Qual o nome dos protagonistas do conto " A mulher que não queria parar de viver" da autoria de Daniela Pereira?

b) Uma das personagens principais desta história é representada por um animal.Que animal é esse?


p.s: As respostas podem ser encontradas através da leitura do pequeno excerto do conto,presente neste post.Todas as respostas devem ser postadas com o nome completo do participante

Nota: Entre todas as pessoas que participarem no passatempo e reservarem o livro neste passatempo até às 23h30 do dia 29 de Maio,serão sorteados dois exemplares que serão enviados gratuitamente aos vencedores. Não há obrigatoriedade de compra, deixo isso à consciência de cada um,já que a ideia do passatempo é premiar pessoas que tenham interesse em conhecer realmente o livro.


Excerto do conto de Daniela Pereira : "A mulher que não queria parar de viver" 


- É um desperdício morrer, por medo, da morte. Quando morremos não há mais nada para sentir medo. É o fim da linha! O fim de todas as dores...de todas as dúvidas...
“Apolo parecia divertir-se com a confusão que criava nas ideias de Luísa. Era como se quisesse julgá-la de alguma coisa. Talvez de um erro, por ela cometido. Ficamos a pensar se tinha sido, mesmo, a primeira vez que Luísa e Apolo se cruzaram pela vida fora. A reencarnação é um universo, ainda com tanto por explorar. Quem teria sido Apolo, noutras vidas? E Luísa? Quantas vidas, já poderá ter no seu currículo ? Mas vamos regressar, ao Parque da Cidade e, aos passos dos nossos novos amigos...”
- Sim, realmente, vendo a questão por esse prisma. Não devíamos ter medo da morte. É até um pouco ridículo ter um sentimento assim perante, algo tão grandioso. - Concluiu Luísa, admirada com as suas próprias ideias.
- Como gato, tenho 9 vidas. Deves saber isso... - informou Apolo.
- É um mito conhecido. Os gatos são animais místicos e ligados ao sobrenatural.
- Isso não interessa para nada. Eu sei que tenho 9 vidas porque já perdi algumas. Vou contar-te a minha história.
Dito isto, Apolo, regressou novamente ao chão. Esticou as patas e retomou o passo com Luísa.
- Olha, pouco antes de ter nascido... eu fui abandonado. Fui abandonado, num caixote do lixo, e fiquei por lá, durante dias e noites a fio. Quando fui encontrado, estava gelado e, quase não respirava. Julgo que morri, para depois renascer, nos braços de uma senhora que me acolheu com imenso carinho. Dois anos depois, a doce senhora que me deu casa e comida faleceu. Então, os filhos dela, atiraram-me para o meio da rua. Andei semanas, a deambular pelas ruas,... a comer restos que ia encontrando. Até que um dia, sofri uma distração. Quando atravessava a rua fui colhido por um carro que me jogou para uma valeta. Aí, morri de novo, sabes? Estava muito ferido e perdi a consciência. Depois, só senti um imenso vazio que me sugou para dentro de um buraco negro. Ouvi a minha mãe miar. Senti o cheiro do seu leite quente e o calor do seu pêlo fofinho. Naquele momento, achei a morte muito reconfortante...confesso. "



Contos do Nosso Tempo é uma deliciosa colectânea com contos surpreendentes escritos por 21 autores da actualidade. Histórias actuais, idealizadas com os pés bem assentes na realidade dos nossos dias, mas sem nunca perder aquela pitada de imaginação que um conto promove nos nossos pensamentos.Nesta obra vão poder encontrar variados mundos e diversas sensações,porque quem conta um conto... conta com o coração*







Autores:

Cecília Vilas Boas

Maria Fernanda da Silva Ascenção da Rocha


Ana Maria Domingues


Maria Cristina Monteiro Correia

João Carlos Sousa Silva


Álvaro José Ferreira Gomes

Vítor Manuel Alves Fernandes


Humberto David Costa Oliveira


Ana Paula Simões e Silva Fonseca da Luz


Carlos Alberto Alves Vilela


Sérgio Sá Marques


Catarina Janeiro Coelho


Daniela Gomes Pereira


Miguel Jorge Azevedo de Almeida


Emílio Gouveia Miranda


Maria Eugénia Ferreira da Ponte


João Pedro de Sousa Duarte


António Baptista de Oliveira


Rúben Alexandre Rosa de Brito


Maria Helena Almeida Lopes


Carlos Filipe de Sousa Almeida




Encomendas do livro "Contos do Nosso Tempo" com dedicatória da autora deste blog e co-autora desta obra,Daniela Pereira:

Dados:

Titulo da obra: Contos do Nosso Tempo
Editora: Esfera do Caos
Preço por encomenda: 15 euros + 2 euros para portes de envio
Pagamento por transferência bancária ( entrega entre 1 a 4 dias )

sábado, maio 19, 2012

A beleza não tem grades nem muros de vidro...



O sol criou o dia e a lua morreu de inveja e criou os poetas...
O mar cuspiu as ondas e o rio irmão descansou as pedras nas margens.
A rosa vermelha inventou a paixão e o mal-me-quer chorou de incerteza...
O cravo vestiu de liberdade as armas e a voz do povo matou uma guerra.
A borboleta pintou um arco-íris nas asas e o vento comprou-lhe um mundo de pouca cor.
A dor inundou as almas e o coração pariu o amor.


Daniela G. Pereira
Direitos de Autor Reservados

terça-feira, maio 08, 2012

Gostava de amar-te as palavras como amo as curvas do teu pescoço

 

Gostava de amar-te as palavras como amo as curvas do teu pescoço. Seria uma forma de tornar insensível o principio da tua dor. Mas compreendes, se eu te disser que o doce que expeles da tua boca, tem muito a desejar. É como o mel que prendem as abelhas por ciúme das pétalas das flores. Por isso, quando falas... não falas, apenas reclamas. Reclamas com a chuva, reclamas com a direcção imprópria do vento e até com o canto das aves,só porque ele nada te diz. Gostamos das mesmas coisas, mas olhando bem de frente... tu e eu não gostamos de nada que seja impossível de alcançar. Basta que esperes,para eu dar corda ao relógio e o milagre para nós acontece. Ouvi um dia dizer que os silêncios mal contados, são como nuvens pretas que o vento esqueceu de empurrar e por isso teimam em ficar suspensas na quietude do dia, mesmo que ele te pareça enraivecido e amargurado. Não importa, são pormenores que ao mundo não interessa mudar. Mas eu gostava certamente de me apaixonar pelos teus gestos mais nobres mas perdi algures a etiqueta da compra da tua bondade. Por isso,quando falas...para mim e para o resto da humanidade, tu não falas, apenas aumentas a capacidade de silenciar as palavras normais que não dizes. Ai,como o teu silêncio me encanta com a voz mais profunda! Gostava de amar-te as palavras de um modo intimo e pessoal, mas apenas amo as curvas invulgares abandonadas no  teu longo pescoço....

Daniela Pereira
Direitos de Autor Reservados