...minha escrita até pode ser autodidata,
mas está bem longe de ser autobiográfica...

terça-feira, 26 de julho de 2011

céU...


E quando ele partiu, ela sentiu tanta dor que mal podia respirar, ela viu um filme inteiro passar diante de si e as lágrimas eram tantas que seus olhos já não podiam mais suportar.
Diante daquele mármore frio, de frente a tantas verdades ela rezou para que tudo fosse mentira.
Mesmo em meio de tanto sofrimento ela pediu a graça de perceber as miudezas que pudessem alegrar seu peito tão cansado, porque quando uma pessoa vê aos poucos a vida ir embora, se vê na necessidade e na obrigação de buscar um fio, ainda que tênue, para se segurar.
Foi assim que ela encontrou uma razão para continuar, entendeu que aquele homem havia lhe deixado uma grande lição, ela aprendeu a não desistir por qualquer coisa.
Aquele grande homem olhou nos olhos da morte sem medo, lutou até a última batalha, e ela que até o fim esteve a seu lado, modificou de vez seu coração, decidiu que não esperaria mais as 'grandes coisas' para ser feliz.


“Pai o Baile agora é lá no céu!”



Maria Rita

quinta-feira, 21 de julho de 2011

docE...


Escondo-me atrás de um sorriso irônico só pra ter o prazer de ser uma eterna desobediente da tristeza.

Sou dessa gente que mesmo descrente dá um jeito de plantar sementes de fé por aí.
E quando o bicho pega meu bem, me embrenho na ‘mata escura’ porque é lá que enxergo melhor.
Minha acidez não é ácida, é doce, mas nem todo mundo sabe disso!



“Disfarço o melhor em mim porque não acho inteligente
deixar-lo evidente pra qualquer um,
deixo o bom para os bons.”



Maria Rita

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fernanda Mello - Crônicas Digitais : Encontros&Desencontros




Quem se cuida da pele pra dentro fica mais bonito da pele pra fora!

Maria Rita


segunda-feira, 11 de julho de 2011

combinadO!


Escolhi sorrir,

pelo simples fato de ser o melhor à fazer!


"Não importa o quanto às vezes seja difícil,
O quanto às vezes eu me atrapalhe,
O quanto às vezes eu seja a densa nuvem que esconde o meu próprio sol,
Quantas vezes seja preciso recomeçar:
-Combinei comigo não desistir de mim."
[Ana Jácomo]



Maria Rita


domingo, 3 de julho de 2011

moldurA...


Costumo falar que escrever é pintar com letras a tela da nossa existência, mas às vezes deixo algumas telas vazias, para ver se no branco da minha poesia consigo dizer o que minhas palavras não foram capazes de explicar.





Maria Rita

segunda-feira, 27 de junho de 2011

veRsos...



Ah se todas as pessoas soubessem quanto das nossas emoções colocamos em nossos versos, talvez assim entendessem melhor o ouro contido neles.

Maria Rita


quinta-feira, 23 de junho de 2011

améM...



Vou me jogar nos braços da espontaneidade e deixá-la ditar as regras, pois que não me deixando padecer de tédio me sirva de remédio para fazer as pazes entre a boa e a má moça que existem em mim.
É uma falta de sacanagem sem igual essa história de “normal” que sei lá quem definiu ser a forma exata de quem vive acima do bem e do mal.
Mostre-me as tuas arestas que eu te direi sem pressa que em nome da tua normalidade perdes-te sem dúvida muitas das tuas verdades.
Hoje vivo assim, livre, leve, loira e descompassada!
Calma seu moço este é só o meu jeito de compor a minha melodia, de trazer no olhar a minha sinfonia e de fazer aflorar da pele esse sentir que não tem fim.
Que Deus não permita que me seja tirado este tal dom para a poesia, já pensou que triste seria olhar para os dias e ver somente...dias?

Maria Rita

terça-feira, 14 de junho de 2011

fáciL...


Não é o quê
É comoNão é ondeÉ quemNão é alguémÉ vocêQue simplesmenteFacilmenteVisivelmenteMe derrete nas entrelinhas


E nada me poderia ser mais ‘irritante’.



Maria Rita

domingo, 5 de junho de 2011

maturIDADE...


Cercada por este vento frio que invade as minhas toscas inspirações, retirei temporariamente os medos que me oprimem o peito, calei a boca de velhos pensamentos para simplesmente saborear uma boa sopa de queijos.

Pensei em o quanto já me preocupei com coisas desnecessárias, o quanto sofri antecipadamente, quantas noites mal dormidas, quantas lágrimas caídas e quantos textos escritos em horas perdidas na busca ensandecida da ‘batida perfeita’.
Em outros tempos nem sentiria o sabor deste maravilhoso caldo quente só para manter o pensamento no que não deu certo, no que não tem mais jeito.
Hoje as coisas mudaram, lido com minhas angustias de forma diferente, o que compete ao amanhã não atrapalha mais o meu hoje, e se for preciso apago meu olhar, choro se tiver que chorar e amanheço em um dia diferente.
[Que diferença!]
Tenho que confessar, gosto pra caralho desse cara chamado ‘Tempo’, me ajudou muito a simplificar as coisas, a ser menos ‘excessos’ e mais ‘silêncios’, a ser mais ‘eu’ e menos ‘você’ para poder viver o ‘nós’, aquele ‘nós’ que toda gente merece ter.
Aprendi a apreciar outros ritmos, saber mesclar lucro com diversão, não ter tanto medo dos meus medos e de fazer jus ao que carrego em meu coração.
E mesmo com tanta coisa pra fazer, muitas coisas para acontecer [ou não], AGORA é a hora do meu caldinho de queijos, de olhar o olhar de quem quer me abraçar, de me enrolar no edredom e pensar: ‘Ai que bom!'
Hoje não erro menos, erro melhor, não tenho menos problemas, tenho mais soluções, hoje até posso escrever um texto como este em alguns poucos minutos e não me perco mais em inúteis divagações.


Hoje dizer ‘dane-se’ não é mais um ato de revolta, meus trinta e poucos anos me ensinaram que é só uma técnica de sobrevivência.



Maria Rita

sexta-feira, 3 de junho de 2011

escolhaS...



Não sei quanto a vocês, mas às vezes as pessoas me cansam, é como sentir uma preguiça muito grande do resto do mundo, chamo isto de ‘síndrome da obviedade’.

Sei que posso parecer arrogante com estas minhas esquisitices, mas é a mais pura verdade, acho certas coisas tão simples, tão evidentes, que me custa acreditar que as pessoas não percebam.
Sei lá, também tenho minhas limitações, fico triste, puta, choro um montão e sei que a vida nos coloca em situações dolorosas o tempo todo [e como sei], porém existem pessoas que simplesmente escolhem o sofrimento.
Acredito que a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional, chega uma hora que temos que reagir, mudar as escolhas, alterar as rotas para obter outros resultados.
Se está gorda, faça um regime!
Se está doente, vá ao médico!
Se não sabe, aprenda!
Se está em crise, busque terapia!
Se está com macumba, procure um Pai de Santo!
Se o namorado não presta, mande-o à merda!
Enfim...
O que mais me intriga é que as pessoas ficam abraçadas com os problemas e não aceitam as soluções, sempre me aparecem com um blábláblá regado a muito vitimismo.
Desculpem-me se estou sendo radical, até acho que estou, mas vou dizer algo que já disse aqui uma vez e não canso de expressar:

Não se iluda, nada muda se você não mudar!


Maria Rita

segunda-feira, 30 de maio de 2011

enFIM...


Não esperei flores e nem poemas de amores

Não esperei declarações e nem letras em forma de canções
Não esperei o telefone tocar e nem ouvir tua voz me chamar
Não esperei?
Sim esperei!
Que ao menos você se lembrasse.


"Mas vamos encarar os fatos, ninguém esquece aquilo que mora na pulsação. A grande verdade é que só esquecemos o que não sentimos."



Maria Rita

quinta-feira, 26 de maio de 2011

tenhO...


Tenho amigos totalmente despropositados, daqueles do tipo que adoram falar a coisa errada na hora certa e vice e versa, e eu adoro rir muito de tudo isso.


Há também aqueles que me dizem o que não quero ouvir, sabem muito bem como abrir a minha armadura de ferro, geralmente são esses os especialistas em ‘me deixar puta da vida’, mas também são os que mais amo.

Os ‘inconvenientes’ são aqueles que simplesmente somem, se dão ao direito de deixar nas mãos do acaso o próximo encontro. O bom é que quando a gente se reencontra, não importa o lugar, nos sentimos na sala de casa, só que com muito mais novidades.

Sem contar os amigos 'sem noção', esses aí amam me matar de vergonha alheia, e o mais engraçado é que nem é de propósito.

Ah nem sei porque resolvi escrever sobre isto, acho que to ficando mole, culpa dessas pessoinhas lindas que resolveram compor comigo a minha história, graças a elas acabo de escrever um dos textos mais mimimi’s deste Blog, mas tudo bem, vou finalizar com uma frase que resume tudo de uma só vez...


PROVAVELMENTE EU SERIA BEM MENOS ‘EU’ SEM ‘VOCÊS’!!!



Maria Rita

domingo, 22 de maio de 2011

22deMAIO...



Quando faço aniversário fico assim,

amuada, com poucas palavras

e muitos sentires.

Fico olhando pra vida com olhos de ontem,
hoje e amanhã,
e vou deixando os afagos virem.

Minha alma se amplia,
e querendo abraçar a todos,
se estica.

Extasiada me lembro que tenho amigos valiosos,
poucas pessoas sabem,
mas sou uma pessoa muito rica.



Maria Rita

segunda-feira, 16 de maio de 2011

[ ]


[Entre duas paredes]


[F]
[U]
[J]
[O]

[Uganda]
[Pasárgada]
[Aruanda]

[V]
[O]
[U]

[Para onde eu não me possa encontrar]


***


“Só preciso de certas doses de silêncios, muitos
ventos e alguns dias de férias de mim.”



Maria Rita

sexta-feira, 13 de maio de 2011

pELE...



Estes ventos levam pra ti o que é daqui,
e a cabeça que pensava que havia esquecido
se rende diante da memória da pele!



Maria Rita