De socas nos pés

Dos Países Baixos para o mundo...

Por falar em filmes...

quarta-feira, junho 29, 2005
Quando é que o Nanni Moretti apresenta o seu novo filme? A Europa em crise precisa de um filme de Moretti. Sabe-se, pelos vários órgãos de informação que o realizador está a preparar um filme. Uma crítica a Berlusconi. Será, talvez, o primeiro filme em que Moretti não aparece em frente às câmaras.

Aguardo impacientemente!
Andiamo Moretti, veloce!

terça-feira, junho 28, 2005

Grande filme, grande banda-sonora. Aconselho. Não percam. Não sei como o irá chamar em Portugal, mas este filme é conhecido por Unleashed ou Danny the Dog, com música dos fabulosos Massive Attack. A não perder! Posted by Hello

1979

segunda-feira, junho 27, 2005
Smashing Pumpkins no meu iPod. É muito bom voltar a (re) ouvir o melhor album dos anos noventa: Mellon Collie and the Infinite Sadness.

O Homem que diz Adeus

domingo, junho 26, 2005
Um adeus à chegada

Todos os dias e todos as noites há um homem em Lisboa que transforma o adeus num olá. Um homem para quem as ruas do Restelo e a Praça do Duque de Saldanha não são em nada diferentes de um escritório com as suas memórias e rotinas. Acenar e soprar beijinhos a quem passa são, aos 74 anos, os maiores prazeres da sua vida. «Talvez seja esta a minha missão na Terra», diz aquele a quem a cidade e os automóveis que a atravessam baptizaram de Homem do Adeus. por JOÃO NASCIMENTO, in A Capital

Conheci o Homem do Adeus numa noite mansa e em quase tudo semelhante às outras noites de Lisboa. O meu olhar espalhara-se nos carros e nas montras e foi quando não o procurava que o encontrei. Vestia casaco e calças pretas e uma camisa vermelha apertada até ao último botão, isto apesar do calor de savana que há dias invadia a capital. Os óculos tão grossos nas lentes quanto nos aros salientavam-lhe a finura do rosto e o branco do cabelo - um nada comprido e penteado para trás - dava-lhe um ar de motorista de descapotável num filme italiano. Perguntei: «Tem horas?». Pergunta absurda eu sei, mas a verdade é que não me lembrei de nada mais exuberante para meter conversa com alguém de quem nunca me aproximara. Alguém que durante anos me parecera apenas existir a uma distância segura. Respondeu--me: «Não, mas passa pouco da meia-noite». Como resposta à resposta dele esbocei um ligeiro sorriso e depois disse: «Olhe, chamo-me João Nascimento e a razão porque estou aqui de bloco e caneta nas mãos é porque...». A buzina de um carro que rasgava o Saldanha em direcção à rotunda do Marquês de Pombal não me deixou terminar a frase. Ao volante alguém nos acenava. Uma rapariga, bonita até. O Homem do Adeus retribuiu o aceno com outro bem mais enérgico e com um beijinho soprado. «Alguém conhecido?»: perguntei. «Agora sim»: respondeu, sem desviar os olhos dos carros que passavam. Entre alguns veículos, outro que buzinava e outro ainda e assim constantemente. E de súbito uma explosão de rapazes aos pulos e aos gritos dentro de um Fiat Uno. Alguém desce a janela e ouve- -se em toda a extensão do largo: «Olá velhadas». E só então o Homem do Adeus olha directamente para mim e num franzir de sobrancelhas que me pareceu próprio de um amigo de sempre disse em tom cúmplice: «Malcriados». Ao perceber que alguma coisa tinha mudado avancei: «Não me quer contar a história da sua vida? Não o quero aborrecer, mas a única razão porque estou aqui é para o ouvir contá-la». Ao que o Homem do Adeus me respondeu sem receios ou suspeitas entre buzinadelas e acenos de mão: «Sabe porque faço isto? Faço isto porque não tenho mulher e não tenho filhos e custa-me entrar cedo numa casa vazia. Não gosto do barulho da chave na porta. Gosto é do convívio, das pessoas». Explicou-me então, entre cumprimentos e assobios de buzina, que fazer adeus a quem passa de carro é um trabalho em nada diferente de outro trabalho qualquer. Tem os seus horários, as suas obrigações e o seu salário. «Faço isto todos os dias, a não ser que esteja doente. Mais ou menos cinco horas por dia. Mais coisa menos coisa. Duas horas e meia de tarde, no Restelo, onde moram alguns dos meus irmãos e eu às vezes almoço, e outras duas horas e meia de noite, aqui no Saldanha. Ou aqui mesmo ao pé dos centros comerciais ou um bocado mais a baixo, mas sempre nesta zona. No Restelo não faço sempre o mesmo horário, mas o mais habitual é entre as seis e as oito e meia da tarde. Há noite sou mais cumpridor, normalmente estou aqui da meia-noite às duas e meia da madrugada». «Mesmo no Inverno, quando chove?»: perguntei. «Mesmo quando chove»: respondeu. «Tenho muita disciplina»: explicou. «Isto não é fácil. Tudo isto obedece a horários. Tenho de me arranjar para vir para aqui. Às vezes tenho de me lavar e pentear e jantar à pressa, nem imagina. Vivo em Benfica e isto ainda é um bocadinho longe. E no Inverno é complicado passar cinco horas em pé, ainda mais na minha idade. Duas e meia no Restelo e outras duas e meia aqui, como acho que já lhe tinha dito. Sai um bocadinho do pêlo estar assim exposto aos elementos, mas agasalho-me e pronto é aguentar». «E porque não desiste?»: perguntei. «É o meu remédio para o silêncio e para as insónias. É que eu não gosto de comprimidos, não gosto de calmantes nem dessas coisas. Comunicar faz- -me bem. As pessoas fazem-me sentir alegre. Gosto do ar livre, percebe? Se calhar é alguma missão que tenho. A gente sabe lá». Olhei para o Homem do Adeus e confesso que não vi um louco ou uma criatura extravagante, antes um empregado de escritório. Um homem decente e cumpridor, incapaz de dar uma falta não justificada, incapaz de chegar tarde à repartição de um lugar qualquer. A olhar para o relógio preocupado com o autocarro que não vem. A esgueirar-se entre os outros passageiros para sair na paragem do costume e depois de alguns passos corridos sobre as pedras gastas da calçada velha a chegar finalmente ao edifício onde trabalha vai para nove anos. Um lugar bastante despojado de elementos decorativos como são as molduras ou os vasos pequeninos em cima de secretárias que não existem rodeadas de paredes que não há. O cacarejo de uma buzina desperta-me dos meus pensamentos. «Amigo»: grita alguém do interior de um carro onde viaja um casal de meia-idade e um miúdo. «Os meus queridos»: diz-me ele. «Os meus queridos»: repete. O Homem do Adeus tem 74 anos e confidenciou-me que a razão porque não tem problemas em revelar a idade é porque a idade é um segredo próprio das senhoras guardarem nas caixinhas de música e não os homens. Os pais divorciaram-se era um menino de 13 anos e ainda hoje não recuperou do desgosto. Deixou de comer durante dias e desinteressou-se dos estudos para sempre. «Tornei-me um cábula»: recorda, embora não pareça dar importância ao que está a dizer. Entre irmãos e irmãs contam-se-lhe quatro de pai e de mãe e três só de pai, fruto de um segundo casamento. Empenhado em que o seu menino voltasse a interessar-se pelos estudos, o pai manda-o para Londres. Talvez fora do país a nostalgia que invadira o coração da criança acabe por desaparecer. Quem sabe? «O grande sonho do meu pai era que eu me formasse em Direito, mas isso não aconteceu. Tive três anos em Londres a aprender inglês. Também frequentei um curso de Filosofia. Gostava daquilo, mas não durou muito», conta, sem que por um segundo deixe de corresponder com acenos, beijinhos e sorrisos breves aos cumprimentos dos seus «queridos». Os avós eram ricos, riqueza que passou para os pais e para os netos. «Nasci na nobreza, não é isso. Na burguesia, acho que é assim que se diz. Negócios, comércio, está a ver. Era um menino de bem, pode dizer-se assim». No entanto, apesar de viver num ambiente financeiramente desafogado, o desinteresse que começara a demonstrar pelos estudos não tardou a estender-se a todo o género de obrigações até se transformar num obstáculo aos objectivos que a família lhe traçara. «Puseram-me a trabalhar numa casa de revestimentos. Uma coisa nossa e com muitos trabalhadores, que ficava ali para a Duque de Palmela.. Nunca me dei bem com aquilo. Não sei, tantas contas, tanta coisa, acabei por ter de trespassar a casa». Aos falhanços nos negócios somou-se um progressivo afastamento do convívio com quase todos os irmãos, em grande medida - conta - por questões relacionadas com partilhas de bens a quando da morte do pai. Durante os vinte cinco anos que se seguiram a mãe foi a sua maior companhia. Uma casa apalaçada junto à maternidade Alfredo da Costa era o seu refúgio, o sítio que lembra com mais saudade. «Eu e a minha mãe éramos muitos unidos, muito próximos. Ela morreu há nove anos e há nove anos que estou sozinho». Quatro anos passados sobre a morte da mãe saiu um dia para a rua e fez adeus a um carro que passava, cinco anos depois continua a fazê-lo todos os dias e todas as noites. «Quando acena a quem passa está a dizer adeus ou a dizer olá?»: perguntei. «É curioso que me diga isso, porque quando eu faço adeus às pessoas a verdade é que as estou a chamar. Se calhar sou o homem do olá»: respondeu. «Sabe que lhe chamam o Homem do Adeus, não sabe?»: perguntei. «O homem que vê Deus?»: respondeu. Eu não disse nada. Ele distraiu-se então com os carros e por uns segundos esqueceu-me. Não como se esquece a carteira ou o telemóvel numa mesa de restaurante, antes como se a conversa nunca tivesse começado. Foi então que reparei que na mão esquerda segurava um maço de cigarros de marca Dun Hill. Um objecto distinto junto a um casaco que já vivera melhores dias. «Fuma muito?»: perguntei. «Não, muito pouco. Mas estou sempre com o maço na mão. É uma distracção que tenho. E depois fica bem se estou a falar com alguém puxar de um cigarro para fazer ambiente, percebe? Bem, fumo o meu cigarrinho de vez em quando. Sei que faz mal, mas que quer? São manias».


O homem que diz Adeus, ou, simplesmente o Homem do Adeus. Hoje saiu, em A Capital, uma reportagem sobre esta figura de Lisboa. E como Lisboa precisa destas pessoas. Posted by Hello

FG no Expresso Emprego

sábado, junho 25, 2005
Ok. Para os amigos menos atentos e que não compram o Expresso. Aqui vai uma dica:
http://expressoemprego.clix.pt/

Vá, gozem à vontade...
Como é a música? "Emigrante português...."


Fim-de-semana, sinónimo de descanso, pés na relva e não fazer nenhum... Posted by Hello


Estilo Tuga na elaboração de um barbaque Posted by Hello


Barbaque no meu jardim. Favor reparar na bandeira portuguesa em cima do escadote... Posted by Hello


Vista geral de um pedaço do Westerpark, a cerca de 5 minutos a pé de minha casa Posted by Hello


Jantar ás 21h no Westerpark Posted by Hello


Eu e o James nos canais do Jordaan (e sol, claro) Posted by Hello


Tiago e a Rosa sob o sol de Amsterdam Posted by Hello

A chuva voltou

E pronto, acabou, uma semana com temperaturas a roçar os 30 graus, muito sol e a sensação de estar em Lisboa (mas com miúdas mais giras) acabou hoje.
Chuva, chuva, chuva.

Já me estava a esquecer que estou na Holanda...

sexta-feira, junho 24, 2005

Eu, na minha casa de Amesterdão, em cima do meu lindo "fatboy"! Finalmente! Posted by Hello

Muito interessante:

In Two Lively Districts In Lisbon, Every Night Is a Block Party By PAVIA ROSATI Published: May 8, 2005
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LISBON has no idea how cool it is. The city lives in the shadow of Europe's superstar capitals, unaware of its own modern charms. It is not uncommon to hear people talk about surviving dictatorship, the earthquake of 1755 and the loss of empire as though these were recent concerns, not events that happened some 30, 250 and 400 years ago.
The city's potential is most evident in Chiado and Bairro Alto, the lively adjoining neighborhoods whose narrow streets are lined with an ever-increasing array of bars, boutiques and restaurants. Things are booming; construction just might be the preferred pastime of the locals.
The areas flank Rua da Misericórdia, the thoroughfare that changes names several times (Rua do Alecrim, Rua de São Pedro de Alcântara) on the route uphill from the River Tagus. Pack comfortable shoes; the hills and the cobblestones make this a town of vigorous walking.
Chiado and Bairro Alto meet at Praça Luís de Camões, site of the new Bairro Alto Hotel, 8 Praça Luís de Camões, (351-21) 340 8288. The décor at the 55-room boutique property, scheduled to open this month, is a restrained mix of old and new: plasma TV's sit on the walls between wainscoting and paintings of the birds of Lisbon; dark wood desks double as sleek vanities. The rooms on the fourth floor have narrow balconies that overlook the square below. The roof deck has stunning river views. A ground-floor bar opens onto the bustling street outside, and a D.J. will spin in the lobby on weekends. A design hotel basic in other cities, house D.J.'s are still considered a novelty here. For better or for worse. A special summer package good from June 15 through August for $989 includes three nights with breakfast, one dinner a person, airport transfers and a walking tour of the Bairro Alto district.
Largo do Chiado, across Rua da Misericórdia, is home to some of Lisbon's oldest and fanciest shops. Heiresses could outfit their trousseau from the china and porcelain at Vista Alegre, 20 Largo do Chiado, (351-21) 346 1401, and the bedding and linens at Paris em Lisboa, 77 Rua Garrett, (351-21) 346 8885. Should they need a restorative coffee in between, they can stop at Café a Brasileira, 120 Rua Garrett, (351-21) 346 9541, a favorite meeting place for writers and social butterflies since the 18th century. It's crowded, overpriced, historic, charming.
Back to shopping, which may be what Chiado does best -- at least during the daylight hours. Hipsters score the jeans du moment at Gardénia, 54 Rua Garrett, (351-21) 342 1207, a narrow boutique with a high vaulted ceiling.
Lisbon's most interesting retail space, Yorn, 105-115 Rua Nova do Almada, (351-21) 092 7016, is an industrial emporium with a staircase-cum-runway that connects three floors of cafes, Internet terminals, a hair salon, a record store, Diesel and Vodafone boutiques, and men's and women's fashions by designers like Wearplay, Custo and Susana Pinheiro. Rulys, 89-101 Rua Nova do Almada, (351-21) 342 0017, a cool Portuguese chain, sells trendy, lower-priced clothing and accessories for men and women. Osklen, 9 Rua do Carmo, (351-21) 325 8844, along the pedestrian zone, carries blithe, breezy and beach-ready casual wear from Brazil.
Two shops along Calçada do Sacramento offer a glance back in time. Manuscrito Histórico, No. 50, (351-21) 346 4283, a one-room shop beneath an arched ceiling, is a trove of manuscripts, prints and beautifully bound first editions. You'll find an excellent selection of ceramics (arguably Lisbon's best import) at Viúva Lamego, No. 29, (351-21) 346 9692.
A stained-glass ceiling, rotating art exhibits and bagels are the main attractions at the recently opened Café Vertigo, 4 Travessa do Carmo, (351-21) 343 3112, a favorite spot of the young literary set. Lisbon's pretty boys find one another at Heróis, 14 Calçada do Sacramento, (351-21) 342 0077, a sleek two-floor bar and restaurant with the requisite chartreuse, white and wenge wood touches. The trendy (but unpretentious) crowd is dining on Calçada do Duque at Paladar, No. 43, (351-21) 342 3097, which serves Mediterranean specialties in a dark and seductive dining room, and at the cozy and buzzing Café Buenos Aires, at No. 31, (351-21) 342 0739.
Neighboring Bairro Alto is anything but obvious. By day, the cobblestone streets are so sleepy with hanging laundry and elderly residents meeting for coffee that the many cool boutiques almost seem out of place. But this is what the quiet side of trendy looks like.
Aleksandar Protich, 112 Rua da Rosa, (351-93) 633 7795, is a converted butcher shop where dresses and sweaters hang from meat hooks. Sneakers Delight, 30-32 Rua do Norte, (351-21) 347 9976, has gallerylike displays of hard-to-score limited-edition Nikes, Pumas, Adidas and other cult kicks. No Kidding, 40-42 Rua do Norte, (351-21) 342 1801, a cute and colorful children's shop, has a play area filled with large blocks for arranging and climbing. Vintage gets a proper treatment at A Outra Face da Lua, 86 Rua do Norte, (351-21) 343 1631, which has a zany mural made of old ties, as well as a relaxing cafe at the entrance.
By night, Bairro Alto is an altogether different scene. Diners have to knock for entry at Olivier, 35 Rua do Teixeira, (351-21) 342 1024, a low-ceiling restaurant with dark-wood paneling that serves impossibly creamy scrambled eggs and caviar, succulent sausage wrapped in cabbage, and chocolate cake with a molten center that alone could justify another Portuguese vacation. Lisboa à Noite, 69 Rua das Gáveas, (351-21) 346 8557, serves traditional cuisine in a modern space lined with large-scale photographs of the city at night. The menu includes seafood and meat dishes as well as porco preto, a succulent black pork found only on the Iberian peninsula.
Other current favorites include the elegant Pap' Açorda, 57 Rua da Atalaia, (351-21) 346 4811, and Sul, 13 Rua do Norte, (351-21) 346 2449, a cozy steakhouse. Those tempted by all the fado restaurants lining the streets might not be surprised to learn that locals leave these places to the tourists.
For one of the best meals in Lisbon, take a quick cab ride to Mezzaluna, 16 Rua Artilharia Um, (351-21) 387 9944, in Rato, a neighborhood just north of Bairro Alto. Michael Guerrieri, a vibrant Neopolitan chef who grew up on Long Island, prepares Italian food that's at once innovative and unpretentious. He serves cod with warm strips of radicchio and a purée of carrot and ginger, and makes an excellent goat-cheese appetizer with eggplant on a bed of chopped tomatoes. Everything is impossibly fresh, and dishes are as much a treat for the eyes as the stomach. A favorite spot for local politicians and social butterflies alike, Mezzaluna just completed a huge renovation and redecoration this spring. Make this one of your first stops, because you'll want to come back.
Around midnight, Bairro Alto becomes a giant block party. Bars serve drinks in plastic cups, the better to encourage patrons to spill onto the streets outside. Every corner is its own scene, though the crowd is consistently lively and flirty no matter where you stop. The energy is sky-high, and the Lisbon night is just beginning. There may be no better place on the planet to be young and bold -- if only in spirit.

32 graus em Amesterdão!

32 graus em Amesterdão. Mais um pouco de calor e os holandeses começam a estalar com o calor. Eles dão chuva para o fds, mas eu não acredito, pois quero ir para a praia

A não perder...

quinta-feira, junho 23, 2005
Abre, dia 30 de Junho, o primeiro Salão Internacional Erótico de Lisboa. A não perder!!! Juro que tenho um pouco de inveja em não poder ir, mas com o Red Light District a 10 minutos de minha casa.....estou sempre a par das novidades dessa grande industria que é a porno!


A consultar:
http://www.salaoerotico.com/

O blogue mais chato do Verão

Como os holandeses da Wanadoo não decidiram ainda colocar internet na minha nova casa. Vá-se lá saber porquê, já que sempre que ligo para o helpdesk as razões mudam, estou a escrever para o meu blogue sem colocar imagens.

Ainda me arrisco a ganhar o título de Bloque mais chato da Primavera/Verão de 2005...

Acho que o Governo Português deveria começar a exportar técnicos informáticos para a Holanda. Está visto que estes gajos percebem pouco disto...

É já a seguir...

É já a seguir.É que é já a seguir....

Pronto, aconteceu, estar longe da pátria tem destas coisas. O primeiro dizer publicitário que perco. Ainda sou do tempo do Falam, falam, falam....mas não dizem nada...

É assim mesmo!

quarta-feira, junho 22, 2005
Acho muito bem que o façam. Devia ser assim todos os anos, até que o Sócrates tivesse a coragem, tal como o Zapatero de o fazer.

O casamento civil entre pessoas do mesmo sexo é a reivindicação política da marcha do orgulho lésbico, gay, bissexual e transgénero (LGBT) que no sábado se vai realizar na Avenida da Liberdade em Lisboa.

A sexta marcha nacional do orgulho LGBT foi apresentada esta quarta-feira em Lisboa pela Associação ILGA Portugal e pelo Clube Safo na presença dos dois «madrinhos» escolhidos para a iniciativa, os escritores Inês Pedrosa e Rui Zink.
Além da marcha, foi igualmente apresentado o nono Arraial Pride, integrado no programa das Festas de Lisboa, que decorrerá no Parque do Calhau, em Monsanto, onde a organização do evento espera ver cerca de 10 mil visitantes.
A marcha, que conta também com as organizações Não Te Prives e Panteras Rosa, pretende chamar a atenção da sociedade para a proibição do casamento civil por duas pessoas do mesmo sexo.

«Pessoas que têm os mesmos deveres devem ter os mesmos direitos», disse Rui Zink, ironizando: «se os gays e lésbicas deixarem de pagar impostos, então acho bem que não possam casar-se».

Rui Zink criticou igualmente a impossibilidade de os casais homossexuais em Portugal não poderem adoptar crianças, referindo que o principal é que os casais tenham condições económicas, afectivas e psicológicas para as tratarem, o que não acontece por vezes em casais heterossexuais.

Em oposição, Rui Zink referiu que não deixou de ter confiança nas instituições públicas quanto ao tratamento das crianças apesar dos «escândalos» como o da Casa Pia.
Também Inês Pedrosa se referiu ao direito de casamento entre «duas pessoas que se amam» do mesmo sexo, lamentando que, tal como na questão do aborto, Portugal esteja também aqui atrás de países como a Espanha.

«Esta reivindicação (casamento civil) é legítima» acrescentou a escritora, apelando a todos os que «acham justas as reivindicações» dos homossexuais a participarem na marcha e no arraial de sábado.
Os dois escritores sublinharam que o direito ao casamento entre duas pessoas do mesmo sexo é o «direito à normalidade», afirmando que o casamento não tem só como objectivo a reprodução.
Ambos realçaram que a situação em Portugal não se compadece com a Constituição Portuguesa que proíbe a discriminação com base na orientação sexual

Bons exemplos de Portugal

terça-feira, junho 21, 2005
Para o resto da Europa perceber que nós somos um povo ecologista. Quem alguma vez esteve numa praia da Holanda, em pleno Verão sabe do que estou a falar. Praias sujas, as pessoas com poucos cuidados, garrafas no chão, etc.
E esta notícia vem comprovar a nossa veia Verde (salvo seja).

Portugal liderou redução de emissão de gases com efeito de estufa

Portugal foi o Estado-membro da União Europeia a «Quinze» que em 2003 mais reduziu a emissão de gases com efeito de estufa, contrariando a tendência europeia de subida, revela um documento divulgado esta terça-feira pela Comissão Europeia.

Segundo os dados do relatório anual da Agência Europeia do Ambiente, Portugal e Irlanda foram os únicos países da Europa a 15 que reduziram a emissão de dióxido de carbono e outros gases com efeito de estufa relativamente a 2002, emitindo respectivamente menos 4,5 e 1,8 milhões de toneladas (menos 5,3 e 2,6%).

Os restantes 13 países registaram subidas, contribuindo para um aumento de 1,3% no conjunto da UE, correspondentes a mais 53,3 toneladas de gases emitidos que no ano anterior, números que o comissário europeu com a pasta do Ambiente, Stavros Dimas, considerou hoje «decepcionantes».
in Lusa

Trapalhoni

sexta-feira, junho 17, 2005
Alguém avisa o Trapattoni que Estugarda não fica na Itália?

O homem saíu de Portugal a dizer que sentia falta de Itália e que não queria ir para outro local, ora, segundo a última vez que vi o Atlas, Estugarda é na Alemanha...o homem está a ficar senil.

Eu é que não gostava de ser adepto do Estugarda...

"Giovanni Trapattoni deixou o Benfica, mas afinal o treinador italiano não vai regressar a Itália. Trap é o novo treinador do Estugarda até 2007, de acordo com uma notícia veiculada pelo site oficial da Bundesliga" in Mais Futebol

Sol,Sol, Sol

Previsão do tempo para este fim-de-semana em Amesterdão, e província da Noord Holland:

Sábado 28 graus, Domingo 30 ou mais, e muito, muito sol.

Apesar de que, são 14:30 da tarde de sexta-feira e não vejo uma ponta de sol. Está tudo cinzento, tudo....

A esperança tuga de ir mostrar as banhas às holandesas de biquini não morre com este tempinho estranho.
Vamos à la playa....
Strand, como eles chamam aqui!
devo ir a este barzitos de praia:

Bloomingdales - http://bloomingdale.id-t.com/2004/
Republiek - www.republiek.tv

Quem alinha?

O arrastão que não existiu

Afinal o arrastão não existiu....que estranho. O que está a acontecer é que os portugueses estão a a ser "arrastados" pela onda racista que corre pela Europa.

Que infelicidade....

Só em Portu...perdão, só na Holanda

quinta-feira, junho 16, 2005
Amanhã os caminhos de ferro holandeses (www.ns.nl) fazem uma greve de um dia inteiro, o que vai fazer parar metade do país que anda de combóio todos os dias. Milhões de pessoas vão ter que ficar em casa porque não tem alternativas viáveis de transportes. E como existe quem trabalhe a mais ou menos 30 quilómetros de casa, muitos serão os que aproveitarão para fazer um fim-de-semana prolongado (ainda para mais quando se adivinham temperaturas na ordem dos 30 graus).

Agora digam-me, se isto fosse em Portugal, não estaria parte da população a dizer: "Incrível, só em Portugal é que se fazem coisas destas, greve à sexta para as pessoas não trabalharem".

Como vêm, caros amigos, até nos países de primeiro mundo isto se passa. Se formos a analisar as coisas, a ideia de país da treta que temos de Portugal, está mais na nossa cabeça (e, na verdade, nas cadeiras de São Bento), do que na realidade.

Força Companheiros
Filipe

Internet na Holanda SUCKS!

Nunca mais direi mal da PT depois das experiências que tenho tido com os servidores holandeses, a KPN e a Wanadoo. Jesus, que atrasos de vida...
Mais de três semanas para fazer o transporte de uma linha de uma cidade para outra. Depois dizem que já está a feita a ligação, uma pessoa chega a casa liga-se e nada. Não sabe se instalou alguma coisa mal, se é a linha que ainda não está disponível, enfim.

Minha rica PT

Venda de automóveis recua na Europa, e sobe em Portugal

quarta-feira, junho 15, 2005
Depois de ler a notícia que se segue, só consigo pensar que Portugal afinal não está em crise, ou que um automóvel é considerado um bem de primeira necessidade no nosso país. Estes governantes têm mesmo que aprender com outros países, que não melhores que o nosso, mas são mais espertos e mais patriótas na forma com os gerem.


Venda de automóveis recua na Europa, e sobe em Portugal em Maio, diz ACEA

As de vendas de automóveis ligeiros de passageiros registam quebra pelo quinto o mês consecutivo no mercado europeu (países da UE+EFTA), com Portugal a registar subida, indicam dados mensais da associação europeia de construtores (ACEA) divulgados esta quarta-feira.
A queda no mercado europeu foi de 1,7% na evolução mensal, com o acumulado dos cinco primeiros meses de 2005 a fixar-se em 2,4%, com um total de cerca de 6,640,8 milhões de unidades matriculadas.
Portugal registou um aumento acumulado de 3% (+3,1% só em Maio), com um total de quase 89 mil automóveis vendidos.
Comparando a evolução dos principais mercados europeus, nota para o aumento mensal de 8,4% registado no mercado francês, e a queda de mais de 27%, registada em Itália. Note-se que este mercado foi penalizado por uma greve dos transportes que fazem as entregas à distribuição.
No conjunto dos países da União Europeia a Quinze membros, a evolução do mercado fica marcada por uma quebra de 1,3%, em Maio e para o acumulado dos primeiros cinco meses de 2005.
Exceptuando a situação da Itália, o Reino Unido e a Holanda foram outros mercados onde se observaram quebras mensais de vendas, enquanto a Espanha registou subida de mais de 7% e a Alemanha cresceu mais de 6%.

Razia

segunda-feira, junho 13, 2005
Vasco Gonçalves, Álvaro Cunhal e Eugénio de Andrade. Portugal está a ficar mais pobre intelectualmente.

O Comunismo morreu com Cunhal?

Só daquela geração que cresceu a ouvir dizer que, quando Álvaro Cunhal morresse, o PCP desaparecia do mapa político português. Será que tal irá acontecer? Será que iremos ver o PCP desaparecer à medida que a geração dos "filhos de Cunhal" desaparecerem também.

Como Soarista, Mário, claro está, nunca gostei muito de Álvaro Cunhal. Achei-o demasiado teimoso, obsessivo com a sua missão. No entanto, sempre apreciei que um homem com um perfil público duro e quase intransponível, se dedicasse tanto às artes. À pintura, à escrita. Isso ajudou-me a tentar compreender Cunhal, para além do obsessivo homem político.

No meu entender, é a hora do Bloco de Esquerda ocupar o espaço político do PCP. Paz à sua alma, à do Partido e à de Cunhal.

Dia de Portugal, todos com as cores nacionais

quinta-feira, junho 09, 2005
Amanhã dia de Portugal, dia de celebração de todos os que são portugueses, ou se sentem portugueses, deviamos vestir-nos com as cores nacionais. O verde e vermelho devia estar presente na nossa idumentária. Vamos criar uma moda. Para que os políticos vejam que, apesar da crise e do sofrimento, ser português é ser patriota, é gostar de Portugal, e não aceitar que façam mais porcaria com a nossa linda terra.

Por aqui pela Holanda, eu irei vestir-me de verde e vermelho!
ViVa Portugal

KOEMAN é o homem certo!

Como português, benfiquista, a viver em Amesterdão, não podia estar mais contente com a escolha de Ronald Koeman para o lugar de treinador do Glorioso. Vamos, espero, voltar a ter um Benfica a jogar bom futebol. A escola holandesa, rigorosa, mas bastante criativa é o que o Benfica precisa para chegar, pelo menos, aos quartos de final da Liga dos Campeões e rivalidar o título nacional.

E como eles dizem por aqui Hup, Hup Benfica!

Há notícias dos quais não ficamos orgulhosos...

sexta-feira, junho 03, 2005
E a culpa será de quem? Dos comuns portugueses? Penso que não:

Riqueza média dos portugueses é a mais baixa da Zona Euro
03.06.2005 - 14h01 Lusa


A riqueza média por habitante em Portugal era, em 2004, a mais baixa da Zona Euro e uma das mais baixas entre os 25 membros da União Europeia, ultrapassada mesmo por Chipre e pela Eslovénia.

Dados divulgados hoje pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia, o Eurostat, indicam que a riqueza por habitante produzida em Portugal representava pouco mais de dois terços da média da Zona Euro, isto é, 68 por cento.

O PIB português por habitante em paridade de poder de compra (PPC) era apenas de 73 por cento da média dos 25, ou seja, dois terços da riqueza média produzida pelos países da União Europeia, incluindo já os Estados que aderiram em Maio de 2004.

A riqueza média por habitante em Portugal, medida em PPC, situava-se no 17º lugar da UE. A paridade de poder de compra (PPC) é uma moeda virtual que tem em consideração os níveis de preços domésticos e as taxas de câmbio, permitindo tornar comparáveis alguns indicadores económicos, como o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante.

Portugal estava abaixo da riqueza média de todos os Estados da antiga UE a 15 e ainda de dois Estados do alargamento: Chipre (PIB por habitante em PPC de 82 por cento da média da UE) e Eslovénia (78 por cento).

Em Espanha a riqueza produzida por habitante em 2004 estava praticamente na média da União Europeia (98 por cento).

Com um PIB por habitante em PPC 123 por cento acima da média europeia, o Luxemburgo tinha uma riqueza por habitante que era o triplo da portuguesa e mais de cinco vezes superior à da Letónia.

A Irlanda surgia no ano passado com a segunda maior riqueza média por habitante da União Europeia em PPC (39 por cento acima da média), seguindo-se Dinamarca e Áustria (22 por cento acima), Holanda (mais 20 por cento) e Reino Unido e Bélgica (mais 19 por cento).

quinta-feira, junho 02, 2005

E esta é linda! Linda, linda. Pena o patrocínio.Mas com o escudo de campeão no braço ainda fica mais bonita. Posted by Hello


Linda! A segunda camisola oficial do SL Benfica é muito bonita. Posted by Hello