Saudade dos tempos de redação
Do café salvador das madrugadas
Das vozes ao telefone misturadas
Das tantas matérias apuradas.
Saudade dos tempos de redação
Do sofrer, tensão, xingamento
Do suspiro após fechamento
Do pedido em vão de aumento.
Saudade dos tempos de redação
Da chegada apressada da rua
Da piada mais tosca e chula
Do sonho com a foca nua.
Saudade dos tempos de redação
Da falta total de rotina
Dos planos pro boteco da esquina
Do rir da própria sina.
Da sina.
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
Mostrando postagens com marcador poema. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador poema. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Saudade (poema do jornalista desempregado)
Marcadores:
desemprego,
jornalista,
Memória,
poema,
Redação
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Poema ao jornalista (versão de Duda Rangel)
Salve, ó grande comunicador
Que o mundo um dia quis mudar
Desde cedo um explorado
Teve o diploma furtado
Seu salário é um reles trocado
Mas não deixa de sonhar.
Não folga em suas batalhas
Vence o pescoção sem esmorecer
Contra o Ricardão precisa lutar
Não tem tempo de dormir e almoçar
Pensa no lead no banheiro ao cagar
E não vê o filho crescer.
Um heróico sobrevivente
Bravo biscateiro, malandro jabazeiro
Com boca-livre de fome não morre
Das contas a pagar foge e corre
Sua paz encontra no porre
E com carteiradas no puteiro.
Ó, ilustre amante das palavras
Contestador, denunciante, anarquista
Defensor da liberdade de expressão
Curioso escravo da informação
Que mesmo na lama não perde o tesão
De ser um apaixonado jornalista.
Que o mundo um dia quis mudar
Desde cedo um explorado
Teve o diploma furtado
Seu salário é um reles trocado
Mas não deixa de sonhar.
Não folga em suas batalhas
Vence o pescoção sem esmorecer
Contra o Ricardão precisa lutar
Não tem tempo de dormir e almoçar
Pensa no lead no banheiro ao cagar
E não vê o filho crescer.
Um heróico sobrevivente
Bravo biscateiro, malandro jabazeiro
Com boca-livre de fome não morre
Das contas a pagar foge e corre
Sua paz encontra no porre
E com carteiradas no puteiro.
Ó, ilustre amante das palavras
Contestador, denunciante, anarquista
Defensor da liberdade de expressão
Curioso escravo da informação
Que mesmo na lama não perde o tesão
De ser um apaixonado jornalista.
Marcadores:
jornalista,
poema
Assinar:
Postagens (Atom)