No meio de Beagá tinha um livro do Duda. Tinha um livro do Duda no meio de Beagá.
O livro “A vida de jornalista como ela é – o melhor do blog de Duda Rangel”, lançado em São Paulo em outubro, vai ganhar uma noite de autógrafos em Belo Horizonte. O encontro será no dia 14 de março, uma quinta-feira, das 19 às 22 horas, na Livraria Mineiriana (Rua Paraíba, 1.419, Savassi).
Meus leitores das Minas Gerais, apareçam! Para comprar este clássico da literatura mundial, para trocar um abraço ou apenas para filar um amendoim, porque, sim, vai ter amendoim. Vou adorar conhecê-los. E não se esqueçam de divulgar aos amigos.
O livro reúne 110 textos dos cerca de 500 produzidos para o blog nos quatro primeiros anos. São contos, crônicas, poesias e paródias, tudo organizado em capítulos temáticos.
Viajo a Minas graças ao pessoal da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Sou muito grato a vocês. Lá, no dia 13 de março, das 14 às 16 horas, participo da IV Secom (Semana de Comunicação) com uma palestra + bate-papo com os alunos. Aproveito para fazer um pequeno lançamento do livro no evento.
E, finalizando o Pão de Queijo Tour 2013, no dia 15 (sexta-feira), terei um bate-papo com os alunos do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), das 9h30 às 11 horas.
Adoraria lançar o livro em outras cidades pelo Brasil. Tomara que, em 2013, alguns destes encontros sejam possíveis. De qualquer forma, aos que estão distantes, o livro segue sendo vendido pela loja no Facebook aqui. E pode pedir dedicatória, combinado?
Muito obrigado, meus queridos!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
O início das aulas numa faculdade de jornalismo
Para o povo do primeiro ano
O contato com a primeira e talvez a mais importante disciplina do curso: Sociologia do Boteco. Calouro precisa confraternizar, conhecer os veteranos. Será que rola gente interessante? Tudo é novidade: as aulas, os desafios, as ilusões. Tudo é uma grande festa: o fim de noite na república, os congressos de comunicação. Tudo é descoberta. Descobrir, por exemplo, que é preciso começar a ler. Pode jornalista que não gosta de ler? Não, não pode. Pintam aqueles caras chatos, mas essenciais: Adorno, Marcuse, McLuhan. E o McDonald´s, claro, para matar a fome.
Para o povo do segundo ano
Porra, ainda faltam três anos (primeiros sinais de ansiedade). Sociologia do Boteco II, uma espécie de módulo avançado. Agora o lance é confraternizar com os novatos, pintar a cara dos novatos, beber a cerveja paga pelos novatos. Reparando bem, a turma está menor. Quem desistiu mesmo? Tempo de promessas: este ano, eu começo a ler jornal sem falta. Tempo das primeiras grandes dúvidas: será que vai rolar aula prática? Começo um estágio ou fico no emprego atual para pagar o curso? Será que esta minha vida pobre de estudante acaba quando eu me formar?
Para o povo do terceiro ano
O bar, claro, para não perder o costume. Não foi metade do curso, falta metade do curso. Caraca, dois anos ainda? Mas a galera já se sente metade jornalista, o que, convenhamos, já é alguma coisa. Este ano, as aulas prometem: vai ter entrevista de verdade, programa de rádio, TV e o escambau. Bem que poderia ter uma disciplina sobre finanças pessoais também, né? Estágio, estágio, estágio. A turma está ainda menor. Será que sobra alguém? Jornalismo é para os fortes.
Para o povo do quarto ano
É o ano da mistureba de sentimentos: angústia, euforia, medo, alívio. Quase não existem mais as confraternizações. Porque é reta final, porque tem TCC, porque tá todo mundo com a cabeça no futuro esquecendo o presente, porque o tempo escassa. A saudade começa a bater. Queria tanto que acabasse e, agora que está acabando, o povo não quer mais que acabe. Saudade dos amigos, das descobertas, das crises, dos trabalhos em grupo, de alguns professores e da Sociologia do Boteco, sem dúvida a mais importante disciplina do curso.
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
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O contato com a primeira e talvez a mais importante disciplina do curso: Sociologia do Boteco. Calouro precisa confraternizar, conhecer os veteranos. Será que rola gente interessante? Tudo é novidade: as aulas, os desafios, as ilusões. Tudo é uma grande festa: o fim de noite na república, os congressos de comunicação. Tudo é descoberta. Descobrir, por exemplo, que é preciso começar a ler. Pode jornalista que não gosta de ler? Não, não pode. Pintam aqueles caras chatos, mas essenciais: Adorno, Marcuse, McLuhan. E o McDonald´s, claro, para matar a fome.
Para o povo do segundo ano
Porra, ainda faltam três anos (primeiros sinais de ansiedade). Sociologia do Boteco II, uma espécie de módulo avançado. Agora o lance é confraternizar com os novatos, pintar a cara dos novatos, beber a cerveja paga pelos novatos. Reparando bem, a turma está menor. Quem desistiu mesmo? Tempo de promessas: este ano, eu começo a ler jornal sem falta. Tempo das primeiras grandes dúvidas: será que vai rolar aula prática? Começo um estágio ou fico no emprego atual para pagar o curso? Será que esta minha vida pobre de estudante acaba quando eu me formar?
Para o povo do terceiro ano
O bar, claro, para não perder o costume. Não foi metade do curso, falta metade do curso. Caraca, dois anos ainda? Mas a galera já se sente metade jornalista, o que, convenhamos, já é alguma coisa. Este ano, as aulas prometem: vai ter entrevista de verdade, programa de rádio, TV e o escambau. Bem que poderia ter uma disciplina sobre finanças pessoais também, né? Estágio, estágio, estágio. A turma está ainda menor. Será que sobra alguém? Jornalismo é para os fortes.
Para o povo do quarto ano
É o ano da mistureba de sentimentos: angústia, euforia, medo, alívio. Quase não existem mais as confraternizações. Porque é reta final, porque tem TCC, porque tá todo mundo com a cabeça no futuro esquecendo o presente, porque o tempo escassa. A saudade começa a bater. Queria tanto que acabasse e, agora que está acabando, o povo não quer mais que acabe. Saudade dos amigos, das descobertas, das crises, dos trabalhos em grupo, de alguns professores e da Sociologia do Boteco, sem dúvida a mais importante disciplina do curso.
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Expediente
Se existe alguém que lê expediente de revista ou jornal, esse alguém é o próprio jornalista.
Tem o frila que visita bancas e livrarias bacanas à caça de contatos, contatos, contatos. É o tipo que anota tudo, mas não compra nada. Alguns preferem as bibliotecas. Os mais tecnológicos vasculham expedientes pela internet.
Tem o jornalista na cola de algum conhecido. Por onde anda o Wally? Gente curiosa em saber se um antigo colega de faculdade já virou editor-chefe. Nosso mundinho é tão pequeno quanto o nosso salário. Ainda mais numa época de redações anoréxicas.
Tem o assessor que rala para atualizar seus mailings. Com o entra-e-sai nas publicações, essas listas vendidas por aí envelhecem mais rápido do que o iPhone. Na hora de entupir com releases a caixa postal dos pauteiros, o mailing caseiro é mais confiável.
E tem, claro, o jornalista que saboreia o expediente da própria publicação. Ah, os focas. Ficam lá curtindo o nome estampado num pedaço de papel, sorriso besta na cara que diz sou jornalista de verdade, não tá vendo aqui, não?
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Tem o jornalista na cola de algum conhecido. Por onde anda o Wally? Gente curiosa em saber se um antigo colega de faculdade já virou editor-chefe. Nosso mundinho é tão pequeno quanto o nosso salário. Ainda mais numa época de redações anoréxicas.
Tem o assessor que rala para atualizar seus mailings. Com o entra-e-sai nas publicações, essas listas vendidas por aí envelhecem mais rápido do que o iPhone. Na hora de entupir com releases a caixa postal dos pauteiros, o mailing caseiro é mais confiável.
E tem, claro, o jornalista que saboreia o expediente da própria publicação. Ah, os focas. Ficam lá curtindo o nome estampado num pedaço de papel, sorriso besta na cara que diz sou jornalista de verdade, não tá vendo aqui, não?
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Pequena declaração de amor ao Jornalismo
Quer amor mais verdadeiro do que o meu por você? Um amor sem interesses financeiros, sem golpes do baú. Assim, simples: amor.
É o tal amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na pobreza e na pobreza, por todos os dias da minha vida.
Você pode ser meio safado, meio sem-vergonha, mente de vez em quando porque eu sei, mas não te troco por nada. Nem mesmo por um concurso público todo bonitão e sarado.
Sem você, minha vida seria monótona. Careta. Sem graça.
Saiba, meu amor, que por mais que eu te diga ofensas, por mais que diga que bebi pra cacete no dia do vestibular que prestei pra você, isso tudo é bobagem. As nossas brigas sempre acabam em beijos, abraços e matérias especiais.
Você é a minha comédia e a minha tragédia romântica, a minha união instável registrada em cartório. Jô, meu lindo, você é a tampa da minha caneta. A pilha que faltava no meu gravador.
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É o tal amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na pobreza e na pobreza, por todos os dias da minha vida.
Você pode ser meio safado, meio sem-vergonha, mente de vez em quando porque eu sei, mas não te troco por nada. Nem mesmo por um concurso público todo bonitão e sarado.
Sem você, minha vida seria monótona. Careta. Sem graça.
Saiba, meu amor, que por mais que eu te diga ofensas, por mais que diga que bebi pra cacete no dia do vestibular que prestei pra você, isso tudo é bobagem. As nossas brigas sempre acabam em beijos, abraços e matérias especiais.
Você é a minha comédia e a minha tragédia romântica, a minha união instável registrada em cartório. Jô, meu lindo, você é a tampa da minha caneta. A pilha que faltava no meu gravador.
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Clássicos do axé para jornalistas
Eles voltaram para animar o carnaval da redação.
(versão de Festa, de Ivete Sangalo)
Hoje tem festa bacana
Comida pra se fartar
Carteirinha da Fenaj
Claro que eu vou usar.
Tem prosecco, sim, senhor
Croissant e canapé
Boca é livre, meu amor
Hoje é noite de filé
Vai lá, pra ver...
Repórter sem trabalhar
Só pra comer e beber
O assessor já mandou me chamar
Avisou! Avisou! Avisou! Avisou!
Carteirada na festa
Eu vou dar
Até o segurança
Mandou liberar.
Droga de matéria
(versão de Dança da Manivela, de Asa de Águia)
Eu vou perguntar pra foca, meu amor (meu amor)
Mas que droga de matéria ela entregou (mas que matéria)
Eu vou perguntar pra foca, meu amor (meu amor)
Mas que droga de matéria ela entregou.
Dizendo que aqui tá fraco, lá tá ruim
Muito fraco, muito ruim
Aqui tá fraco, lá tá ruim
Muito fraco, muito ruim.
Muda o leadzinho dela
Limpa os errinhos dela
Corta o pezinho dela
Reescreve mais um pouquinho.
Que vida louca
(versão de Levada louca, de Ivete Sangalo)
Rale, rale, rale
Trabalhe sem bico de choro
Cheque, cheque, cheque
Até o furo nascer.
Que vida louca
Que vida louca
Que vida louca
De levar.
Pauteira
(versão de Sorte Grande ou Poeira, de Ivete Sangalo)
Pauteira
Pauteira
Pauteira
Liga pra pauteira!
Cheque especial
(versão de Água Mineral, de Carlinhos Brown)
Pagou o aluguel? Não!
Tá sem grana? Tô!
Olha, olha, olha, olha o cheque especial
Cheque especial
Cheque especial
Cheque especial
Com juro espacial
Depois você se dá mal.
Pescoceition
(versão de Rebolation, de Parangolé)
Enche a cara de café que vai começar...
O pescoceition, tion, o pescoceition
O pescoceition, tion, o pescoceition.
Frila
(versão de Milla, de Netinho)
Ô, frila
Só mais uma noite
Dez laudas pra escrever
Texto pé no saco
Por um fee bem safado
Só no café requentado
No maior baixo-astral.
Já é madrugada
Não consigo acabar
Vejo estrelas caindo
Ouço o galo cantar
Eu e você... e o omeprazol
E o omeprazol.
Salário Ruim Demais
(versão de Ara Ketu Bom Demais, de Araketu)
Nem dá pra te dizer
O salário que eu vou ganhar
Não dá, não dá, não dá, não dá.
Nem dá pra te dizer
O salário que eu vou ganhar
Não dá, não dá, não dá, não dá.
Só sei
Que o rosto enrubesce
Coragem desaparece
Vergonha do cacete é o meu drama
Entendi por que o povo reclama
Pra lixeiro pagam mais
Só sei
Que meu salário é ruim demais.
Ê, ô, ê, ô
Ganho o pisô, ganho o pisô
Ê, ô, ê, ô
Ganho o pisô, ganho o pisô.
Sou jornaleiro
(versão de Sou praieiro, de Jammil e Uma Noites)
Sou guerreiro
Jornaleiro
Jabazeiro
Quero mais o quê?
Sou guerreiro
Jornaleiro
Jabazeiro
Quero mais o quê?
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
10 dicas para uma boa cobertura de carnaval
1. Seja na avenida, num baile de salão ou atrás de um trio elétrico, fuja das perguntas óbvias quando entrevistar um folião. Pelo amor de Deus, nada de “muita alegria?” ou “curtindo o carnaval?” ou ainda “e essa energia tem hora pra acabar?”.
2. Evite os personagens manjados, como o gari que samba feliz; o rapaz que sofre para empurrar o carro alegórico, mas faz isso pelo amor à escola de samba; ou a tiazinha na arquibancada do sambódromo que não perde o pique apesar da chuva.
3. Entrevistar um carnavalesco não é missão fácil. Para se ter uma dimensão da encrenca, esse povo tem o ego maior do que o de nós, jornalistas. Seja cauteloso nas perguntas para não magoá-lo e correr o risco de presenciar um dos maiores pitis de sua vida.
4. Se entrevistar subcelebridades em bailes, na concentração ou em camarotes de cervejaria, cheque o nome da pessoa antes de entrar ao vivo na TV. E tente falar apenas com gente interessante. Não caia na lorota dos “projetos artísticos sigilosos”.
5. Não se revolte se esbarrar numa Carla Perez trabalhando como repórter ao seu lado. Pensamentos ruins como “nosso diploma não vale nada mesmo” ou “poderia ter gastado a grana da faculdade numa lipo” só vão atrapalhar a sua concentração.
6. É fundamental ter cuidados com a voz. Fazer perguntas gritando num local barulhento deixa qualquer um rouco. Neste caso, não é considerada prática antiética levar a boca para bem perto da orelha do entrevistado. Mas sem enfiar a língua, ok?
7. Prepare-se para todo tipo de adversidade – chuva, sol, altos decibéis de música sem parar, cheiro insuportável de mijo nas ruas, cantadas de baixo nível e, claro, piadinhas como “aí, jornalista, trabalhando no carnaval! Se fodeu, hein?”.
8. No dia da apuração do bloco especial, é conveniente trabalhar com protetores de cabeça e maxilar (como os de pugilistas). Apuração é sempre um tumulto de repórteres querendo falar com o presidente da escola campeã ou rebaixada.
9. Se você odeia samba ou axé, cobrir o carnaval ouvindo rock é uma ótima dica. Só não se esqueça de tirar os fones do ouvido na hora de uma entrevista. Uma desintoxicação pós-festa (não ouvir Ivete Sangalo durante a quaresma) também é uma boa.
10. Se você é casado, nada de ficar ligando pra casa a todo o momento pra saber se sua mulher ou seu marido está se comportando. Relaxe! E por que não prestar atenção na diabinha safada ou no bombeiro musculoso à sua frente? Afinal é carnaval.
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2. Evite os personagens manjados, como o gari que samba feliz; o rapaz que sofre para empurrar o carro alegórico, mas faz isso pelo amor à escola de samba; ou a tiazinha na arquibancada do sambódromo que não perde o pique apesar da chuva.
3. Entrevistar um carnavalesco não é missão fácil. Para se ter uma dimensão da encrenca, esse povo tem o ego maior do que o de nós, jornalistas. Seja cauteloso nas perguntas para não magoá-lo e correr o risco de presenciar um dos maiores pitis de sua vida.
4. Se entrevistar subcelebridades em bailes, na concentração ou em camarotes de cervejaria, cheque o nome da pessoa antes de entrar ao vivo na TV. E tente falar apenas com gente interessante. Não caia na lorota dos “projetos artísticos sigilosos”.
5. Não se revolte se esbarrar numa Carla Perez trabalhando como repórter ao seu lado. Pensamentos ruins como “nosso diploma não vale nada mesmo” ou “poderia ter gastado a grana da faculdade numa lipo” só vão atrapalhar a sua concentração.
6. É fundamental ter cuidados com a voz. Fazer perguntas gritando num local barulhento deixa qualquer um rouco. Neste caso, não é considerada prática antiética levar a boca para bem perto da orelha do entrevistado. Mas sem enfiar a língua, ok?
7. Prepare-se para todo tipo de adversidade – chuva, sol, altos decibéis de música sem parar, cheiro insuportável de mijo nas ruas, cantadas de baixo nível e, claro, piadinhas como “aí, jornalista, trabalhando no carnaval! Se fodeu, hein?”.
8. No dia da apuração do bloco especial, é conveniente trabalhar com protetores de cabeça e maxilar (como os de pugilistas). Apuração é sempre um tumulto de repórteres querendo falar com o presidente da escola campeã ou rebaixada.
9. Se você odeia samba ou axé, cobrir o carnaval ouvindo rock é uma ótima dica. Só não se esqueça de tirar os fones do ouvido na hora de uma entrevista. Uma desintoxicação pós-festa (não ouvir Ivete Sangalo durante a quaresma) também é uma boa.
10. Se você é casado, nada de ficar ligando pra casa a todo o momento pra saber se sua mulher ou seu marido está se comportando. Relaxe! E por que não prestar atenção na diabinha safada ou no bombeiro musculoso à sua frente? Afinal é carnaval.
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