quinta-feira, janeiro 13, 2022

Gratidão

É impossível agradecer tudo quanto António Peres, Tito, Manuel Pinto e Rodrigues deram ao Vitória ao longo das suas carreiras e depois delas. 
Mas é sempre tempo de lhes fazer sentir o quanto o clube os estima e o orgulho que tem em tê-los na família vitoriana. 
E por isso ontem no final da tertúlia a direcção do Vitória e a Comissão do Centenário ofereceram-lhes estas medalhas comemorativas dos 100 anos do clube como forma de testemunhar uma vez mais essa gratidão e esse orgulho.
Depois Falamos.

Tertúlia

António Peres, Tito, Manuel Pinto e Rodrigues. 
Quatro lendas vitorianas que ontem ao longo de mais de duas horas encantaram todos quantos tiveram o privilégio de os ouvir a falarem dos seus tempos de jogadores com a nossa camisola. 
No salão nobre do Convívio respirou-se a essência do que o nosso clube tem de melhor. 
Os protagonistas que ajudaram a escrever páginas brilhantes da nossa História.
Depois Falamos.

Portugueses

Já sabemos que não atenua a derrota e que é apenas uma curiosidade.
Mas não deixa de merecer que se releve o facto de em Barcelos o Vitória ter iniciado o jogo com dez portugueses no onze inicial.
O resultado não foi o que todos queríamos mas o caminho é este. 
E admira-me (será que admira?) que a comunicação social sempre tão defensora, pelo menos nas palavras, do futebol português não tenha reparado nisto. 
Porque anos atrás quando um dia iniciamos com onze não europeus um jogo da Liga Europa recordo bem o arraial de críticas que foram feitas. 
Agora , pelo menos que tenha visto, não disseram nada. 
Talvez porque os seus queridos clubes não conseguem fazer o mesmo.
Depois Falamos.

segunda-feira, janeiro 10, 2022

Injusto

Este jogo teve um resultado injusto.
Injusto para o Gil Vicente porque o 3-2 final não traduz, nem de perto nem de longe, a supremacia gilista em jogo jogado e em oportunidades de golo criadas ao longo de setenta minutos em que o Vitória foi fraco a defender, inconstante a construir e completamente nulo a atacar.
Depois nos vinte minutos finais já se viu um Vitória algo melhor, especialmente depois das entradas de Nélson da Luz e de Edwards, mas o prejuízo já era demasiado grande não foi possível trazer de Barcelos um ponto que seria injusto mas daria jeito.
É certo que o Vitória se apresentou para este jogo bastante desfalcado com as ausências dos pontas de lança Estupiñan e Bruno Duarte (e nem com os pontas de lança da B pôde contar porque Herculano está lesionado e Iuri Tavares com o mesmo problema dos da primeira equipa), de Rochinha e dos três jogadores que estão na CAN (Mumin, Sacko e Alfa Semedo) e que são dos mais utilizados do plantel, o que obrigou Pepa a convocar vários jogadores da B mas nem isso pode explicar tão pálida exibição e alguns equívocos de que a colocação de André Almeida na zona de  ponta de lança não foi seguramente dos menores.
Uma equipa perdida , sem fio de jogo, tremendo por todo o lado quando o Gil acelerava o jogo, perdendo bolas com a inocência que se admite nos sub 15 mas não em seniores e absolutamente incapaz de criar um lance ofensivo que incomodasse minimamente a dendesiva adversária.
Pensava-se que nos Açores se tinha batido no fundo em termos de falta de qualidade exibicional mas na prmeira parte de hoje ainda foi pior!
Ao intervalo Pepa não mexeu, quiçá esperando que a prelecção ao intervalo mudasse alguma coisa, mas o Vitória regressou como tinha saído e por isso não admirou que a equipa da casa continuasse a mandar no jogo e chegasse ao segundo golo num lance quase caricato em que a defesa do Vitória foi de uma inocência a toda a prova.
E então, sim, Pepa mexeu.
Retirando os amarelados Tiago Silva e André André e um Quaresma que não tinha para quem centrar e dando entrada a Edwards ( estranhamente ficou no banco num jogo em que a nossa capacidade ofensiva estava diminuida pelas ausêsncias atrás referidas) , a Janvier e a Nélson da Luz.
E a equipa melhorou qualquer coisa.
Nélson da Luz pouco depois de entrar fez o primeiro remate a sério do Vitória e viria a marcar aos 79 minutos, num lance em que misturou força, rapidez e técnica obtendo um golo de belo efeito, projectado a equipa para um quarto de hora final de inconformismo e disputa do resultado.
Edwards faria o segundo golo , de grande penalidade depois de falta cometida sobre si próprio, mas já era tarde para mais e o árbitro manuel Oliveira encarregou-se de garantir isso mostrando ao inglês um segundo amarelo completamente absurdo.
Tempo ainda de jogarem mais dois jovens da B, Gui e Luís Esteves, mas o jogo já não dava para mais e o Vitória desperdiçou a oportunidade de subir ao quinto lugar no término de uma primeira volta em que ficou abaixo das expectativas.
Realce positivo neste jogo apenas para uma boa estreia de Nélson da Luz e mais uma exibição de "São" Varela que evitou uma goleada com três ou quatro muito boas defesas numa equipa que esteve individual e colectivamente muito abaixo do que pode.
Esperemos que janeiro traga boas novidades porque são bem precisas.
O árbitro Manuel Oliveira fez uma arbitragem caseira e esteve muito mal na expulsão de Edwards e no amarelo a Borevkovic, bem como na tolerância às inumeras faltas do gilista Pedrinho, mas seria ridiculo atribuir-lhe qualquer tipo de responsabilidade na derrota.
Aí a culpa é toda do Vitória.
Depois Falamos

domingo, janeiro 09, 2022

Migrações

Positano, Itália


 

Farol da Barra, Brasil

Debates

Tenho acompanhado com o natural interesse de quem gosta de política, vai votar a 30 de janeiro e não se olvida dos seus deveres de cidadania, os debates entre os líderes de partidos com assento parlamentar naquela que é uma quase maratona televisiva.
E sobre esses debates, não os vi todos mas boa parte deles, deixarei por agora cinco notas.
1) Para registar a enorme falta de respeito e de ética política de António Costa face aos seus opositores. Debata com quem debater, de André Ventura a Rui Tavares passando por Jerónimo de Sousa, passa mais tempo a falar do PSD (que está ausente, não se pode defender e não cabe aos líderes dos outros partidos defende-lo) do que a confrontar as suas propostas com as dos seus opositores.
É feio, é desleal, é um truque indigno para alguém que é primeiro ministro de um país. 
Admira-me que nenhum deles tenha criticado essa postura mas essas não são contas do meu rosário. Apenas registo.
2) Os moderadores tem sido muito fracos e nos debates em que Costa participa são de uma subserviência confrangedora. 
Do faccioso e amigo do "patrão", João Adelino Faria, cuja moderação no debate entre Costa e Ventura deve constar de qualquer manual de péssimo jornalismo e completa ausência de isenção à convencida Clara de Sousa que se acha a personalidade mais importante em cada debate que modera tem sido todo um chorrilho de erros e má moderação acompanhada pelos restantes pivots. Não acredito que RTP, SIC e TVI não tenham melhores jornalistas porque tem de certeza.
Mas estes é que dão jeito. E jeitos!
3) Pior mesmo que os moderadores só os comentadores que fazem a análise posterior dos debates.
Para os quais, debates, só há vinte e cinco minutos para cada um mas depois para os enxofráveis programas de comentários há horas e horas em todos os canais.
Onde uma horda de cartilheiros  do PS e do BE, na sua esmagadora maioria, fazem dos telespectadores estúpidos, deturpam o que foi dito pelos debatentes, transformam derrotados em vencedores e ao sabor dos seus preconceitos e convicções ideológicas aldrabam por completo a realidade que acaba de ser vista.
Fazem lembrar o VAR, nos jogos de futebol entre os filhos do "sistema" (SLB/FCP/SCP) e os enteados (restantes clubes), quando  procura nos bastidores corrigir aquilo que no terreno de jogo  desagrada aos patrões. 
Um asco de gente!
4) De uma forma geral nos debates entre líderes de partidos de centro e de direita ( PSD, CDS, Chega, IL)  e os líderes de partidos de esquerda (PS, PCP, BE ,PAN e Livre) os de centro e de direita tem estado melhor. O que não deixa de ser uma novidade.
Esperemos que a excepção não seja naquele debate em que menos convém que isso aconteça...
5) Da prestação dos líderes direi que os melhores, em cada campo político, tem sido até agora André Ventura e Rui Tavares e os piores Cotrim de Figueiredo e Catarina Martins.
Esta última tem sido mesmo a mais fraca de todos os nove.
Mas ainda há jogo para jogar em termos de debates.
Depois Falamos.

sábado, janeiro 08, 2022

Tertúlia

No âmbito das comemorações do Centenário do Vitória vai a comissão organizadora, dentro do programa previsto, levar a cabo a primeira de várias tertúlias em que será dada voz a vários antigos atletas, técnicos e dirigentes do clube que nos tragam as suas histórias e experiências ao serviço do Vitória quer no futebol quer nas modalidades.
A primeira será na próxima quarta feira e dará voz a quatro lendas do clube.
O grande "capitão" António Peres, provavelmente o mais carismático "capitao" de toda a História do clube, o goleador Tito que é ainda hoje o homem que mais golos marcou com a camisola do clube, Manuel Pinto um dos melhores centrais da nossa História e Rodrigues um guarda redes que marcou toda uma época com a nossa camisola.
Em suma uma excelente oportunidade de ver e ouvir quatro dos maiores jogadores de sempre do clube.
Deppis Falamos.

Ronda, Espanha

Titanic 1912