Não sou nada apologista de falar de outros assuntos que não o Benfica neste blog, mas hoje senti que estava no planeta errado ao ouvir algumas considerações da transmissão TVI do Braga-Porto. Felizmente só apanhei a parte final (imagino a ramboia dos outros 70 minutos...).
Apanho o resumo e vejo o quê ? O típico "penalty para o Porto", um gajo salta para o ar na área adversária e deixa-se cair. Depois de não terem feito um único golo legal na última jornada e mesmo assim terem vencido, ao ver isto achei que o polvo estava vivo da silva e a esbracejar. Mas adiante.
O artista de televisão e variedades chamado Manuel Queiroz - que hoje voltou a ultrapassar toda e qualquer regra de ética e imparcialidade - choramingou e vibrou sem qualquer sentido nos últimos 20 minutos que acompanhei porquê afinal ?? O resumo avança e vejo 2 expulsões óbvias e claras dos portistas (deve-lhes fazer comichão que cumpram as regras com os jogadores deles...). Também não foi por aqui, digo eu...
Surge o penalty do Braga. Também acho que não há nada, terá sido por aqui ?
Nos entretantos vejo o «Genial, Presidente, genial» a ser agarrado por meio mundo numa tentativa de intimidar (quiçá agredir) o árbitro e - pasme-se - afastar violentamente um agente de autoridade com uma prepotência e arrogância assustadoras (o Jesus apanhou quanto de castigo depois daquilo em Guimarães ??).
E para isto ser um filme à Porto, faltava o semi-blackout à CS e o somos Porto (ou suemos perto). Quando perdem, as conferências portistas batem recordes mínimos de duração, e quando no mundo paralelo onde vivem, se acham prejudicados, dão uma de Pinto da Costa no Estabelecimento Prisional de Évora: dizer uma frase comezinha ignorando o contraditório. E a realidade. O Sporting é que está em blackout, mas afinal é o Porto.
E por falar em presidentes condenados por corrupção, assistimos a mais uma visão surreal de Pinto da Costa (e não, não me refiro ao acentuado bronze carioca em pleno Janeiro) que participou ele numa flash-interview (para dizer pão). «É tudo nosso!» - terá gritado em surdina Manuel Queiroz.
Manuel Queiroz, Guilherme Aguiar e o jornal OJOGO e o seu tribunal. No último Domingo esperava a capa chapa 5 da casa: Tribunal unânime, 3 golos ilegais do Porto. Mas não, o tribunal só é unânime em inverdades e disparates, do género: Tribunal unânime, falta de Maxi no golo do Benfica que dá vitória frente ao Nacional.
Isto até era cómico se fosse pura invenção, um gajo ria-se, amanhã acordava e tudo não havia passado de uma sitcom humorística. Mas não, "isto" é o futebol português. Um futebol que passou todo este mês numa orquestração suja e paranóica acerca de um putativo benefício dos árbitros ao Benfica (que me lembre houve sim um erro que nos beneficiou - em Dezembro - frente ao Gil Vicente). Semana após semana, todos os painéis de análise desportiva seguiam a cartilha de pressionar a arbitragem para prejudicar o Benfica. À medida que a campanha se acalorava, o Benfica respondia no campo com exibições imaculadas e portentosas (bendito Janeiro!!), o que não só tornava os intérpretes do 'andor azul' ridículos como os enfurecia significativamente mais.
Se há coisa que os corruptos são bons (vocês sabem do que é que eu estou a falar...) é em imaginar campanhas anti-Benfica. Foi contra o David Luiz, foi contra o Javi Garcia, foi contra o Maxi (como antes foi contra o JVP, o Aimar ou o Saviola) e nos últimos tempos a histeria resumia-se às arbitragens benfiquistas.
Nas palavras desta noite de Pinto da Costa - "quem tiver vergonha que a tenha, quem não tiver que não a tenha" (Oh! a ironia!! ; acredito que seja mesmo o motto que PdC tem na mesinha de cabeceira e que lhe faz esboçar um sorriso sempre que a lê) - ninguém na Comunicação Social tem vergonha porque se passou olimpicamente pelos 2 jogos mais escandalosos desta época, o Porto-Rio Ave (2 penaltys perdoados ao Porto e um par de vermelhos) e o Penafiel-Porto (o único golo legal é dos penafidelenses).
Que podemos nós fazer quando parece que caiu tudo num caldeirão de dietilamida de ácido lisérgico ? Fazer o que fizemos esta noite em Moreira de Cónegos: jogar muita futabole e ganhar os jogos sem espinhas (e a baliza inviolada desde o ano passado).
Janeiro para Jesus e o Benfica tem sido demolidor, espero que assim se mantenha na próxima jornada do Campeonato em Paços de Ferreira e já agora, que Abril/Maio de 2015 sejam tão felizes como foram os de 2014. Estamos no bom caminho. Contra tudo e contra todos.
P.S. - se vos dissesse que o Benfica vendeu um tipo por 15,75M que jogou 31 minutos na equipa principal, vocês achavam que também eu havia caído no caldeirão. Se esse tipo se chamar Bernardo Silva...o absurdo passa a tristeza. Financeiramente é um grande negócio, é inegável, mas desportivamente, Bernardo Silva é a maior pérola da formação encarnada e custa vê-lo crescer longe de nós, ainda mais sendo ele um acérrimo benfiquista. O Benfica continuará a vencer com ou sem Bernardo, mas fica um amargo de boca por não o vermos quinzenalmente a iluminar o Estádio da Luz. Até já Bernardo Silva, E PLURIBUS UNUM
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
domingo, 27 de abril de 2014
Para a próxima jogamos com 9...
...que isto de bater em mortos está a perder a piada.
Voltámos a defrontar o Porto, desta vez no Dragão, pouco tempo depois do baile da 2ª mão da Taça de Portugal, mas a consequência foi igual: Benfica na final. Entrámos muito bem no jogo, soltinhos, a jogar sem complexos perante um Porto menor e desconexo. Nós, com os suplentes dávamos cartas perante o melhor 11 adversário.
Depois de bons 15 minutos, onde podíamos e devíamos ter marcado (pequenos ressaltos e passes fracos impediram maior perigo), o Porto consegui chegar-se à frente e foi dominando o jogo até ao intervalo. E dominou muito mais depois da expulsão (exagerada ?) do central Steven Vitória (desastrado até ali).
Foi na primeira parte que o Porto teve as melhores chances de golo (uma incrível de Jackson sem ninguém na baliza), pois na segunda foram mais atabalhoados. Sobrevivemos na primeira parte, onde o Porto poderia estar em vantagem mas mostrámos união e sacrifício.
Na segunda parte, Jesus reuniu as tropas e a equipa (com 10) foi irrepreensível defensivamente. Não houve sufoco, não houve perigo de golo e mesmo fisicamente (nós jogámos a alta rotação na quinta-feira enquanto eles estavam...no sofá, a ver-nos jogar) não se notou grande superioridade.
O Benfica parecia um muro de 3 metros e eles uma criança a olhar, sem ideia nenhuma de como ultrapassar aquele obstáculo. Ainda conseguimos um contra-ataque perigosíssimo que Ivan Cavaleiro (exausto) desperdiçou.
Tenho que destacar 3 gigantes hoje (além dos benfiquistas no Estádio, que logo no primeiro minuto cantavam «Campeões, Campeões, nós somos Campeões»; ou ainda quando brindaram os rivais com «Olé's», mesmo jogando com 10, LINDO!):
OBLAK: terá feito o melhor jogo com a camisola do Benfica, simplesmente perfeito! A forma tranquila como ele dominou o espaço aéreo foi impressionante. E fá-lo sempre bem, com a maior tranquilidade do Mundo. Ainda teve tempo para parar um dos penaltys com uma grande defesa.
ANDRÉ ALMEIDA: correu quilómetros, lutou com uma raça à Benfica e ainda teve tempo para puxar pelos adeptos. Quaresma terá pesadelos com ele, chegou a mudar de flanco tal era a fibra intransponível do nosso André. Já no jogo com a Juventus, quando entrou, fartou-se de correr para ajudar a equipa. Com meninos com a raça, querer e ambição deste André...o futuro do Benfica está garantido.
JARDEL: já várias vezes mostrou ser um guerreiro, esta época inclusive jogou 80 minutos com a cabeça "rachada", mostrando bem o profissionalão que é. Hoje, chegou a braçadeira de capitão (depois da saída de Amorim) e foi um gesto merecidíssimo. O Jardel é uma pessoa humilde e muito trabalhadora, que "não faz ondas" e prefere aplicar-se ainda mais, é um dos grandes vencedores desta noite. Depois, como se tudo o que já havia feito fosse pouco, ainda se chegou à frente e bateu uma das penalidades de forma certeira. Se a exibição e a penalidade já eram de grande nível, Jardel ainda decidiu dar show na flash-interview (mais uma vez, a decisão de ser ele a falar, pareceu-me uma decisão acertada). Primeiro colocou o Porto na ordem dizendo que o adversário não devia, não podia (!!) estar triste porque os seus atletas e dirigentes sempre desvalorizaram a competição. E terminou com um gesto enorme, dedicando a vitória ao companheiro Steven Vitória, que havia tido uma tarde desastrada. GIGANTE Jardel!!
O Benfica pode terminar 13/14 como a melhor época da sua História, para mim. Eu sei que uma Champions é uma Champions, mas por exemplo, nunca vencemos 3 competições numa época, e que me desculpe o Rio Ave, mas a coisa não será nada fácil para que eles nos impeçam de o fazer. Se eventualmente juntarmos a LE, passam a ser 4 competições numa única época e isso, esperemos que não irrepetível, é algo mítico!
Se a tudo isso juntarmos o, provavelmente, fim da época mais difícil de sempre (em Maio último), as façanhas de 13/14 ganham estatuto Legendário. Oxalá estes heróis mantenham a mesma competência e atitude, o mesmo desejo e raça para escreverem o seu nome a letras de ouro num dos poucos emblemas míticos do Mundo do futebol.
P.S. - Manuel Queiroz. Adoro-te pá. Os risinhos nervosos sempre que havia um comentário ou decisão contrária ao Porto foram alimento para a minha Alma. Quando chegaste ao desplante de dizer que, para ti, cartão vermelho só se for mesmo grave (depois de duas lambadas do Danilo nas costas do Garay) fui ao êxtase da alegria. Tu, o gajo que ao ver James Rodriguez dar um murro num gajo do Feirense em Aveiro disseste que o cartão vermelho era exagerado. Épico. Como o jogo. E como épica foi a azia daquele gajo que apresenta o MaisFutebol, o Cláudia Lopes (olhava para ela e lia-se na sua cara o que estava a pensar: Terra, engole-me.).
P.P.S. - a palavra 'épico' não pode ser usada em vão por um benfiquista, porque para o nosso Benfica nunca há impossíveis, mas começo a precisar de um dicionário novo para conseguir adjectivar a época actual. Que o sonho continue, que o Karma não deixe o "trabalho" a meio.
Voltámos a defrontar o Porto, desta vez no Dragão, pouco tempo depois do baile da 2ª mão da Taça de Portugal, mas a consequência foi igual: Benfica na final. Entrámos muito bem no jogo, soltinhos, a jogar sem complexos perante um Porto menor e desconexo. Nós, com os suplentes dávamos cartas perante o melhor 11 adversário.
Depois de bons 15 minutos, onde podíamos e devíamos ter marcado (pequenos ressaltos e passes fracos impediram maior perigo), o Porto consegui chegar-se à frente e foi dominando o jogo até ao intervalo. E dominou muito mais depois da expulsão (exagerada ?) do central Steven Vitória (desastrado até ali).
Foi na primeira parte que o Porto teve as melhores chances de golo (uma incrível de Jackson sem ninguém na baliza), pois na segunda foram mais atabalhoados. Sobrevivemos na primeira parte, onde o Porto poderia estar em vantagem mas mostrámos união e sacrifício.
Na segunda parte, Jesus reuniu as tropas e a equipa (com 10) foi irrepreensível defensivamente. Não houve sufoco, não houve perigo de golo e mesmo fisicamente (nós jogámos a alta rotação na quinta-feira enquanto eles estavam...no sofá, a ver-nos jogar) não se notou grande superioridade.
O Benfica parecia um muro de 3 metros e eles uma criança a olhar, sem ideia nenhuma de como ultrapassar aquele obstáculo. Ainda conseguimos um contra-ataque perigosíssimo que Ivan Cavaleiro (exausto) desperdiçou.
Tenho que destacar 3 gigantes hoje (além dos benfiquistas no Estádio, que logo no primeiro minuto cantavam «Campeões, Campeões, nós somos Campeões»; ou ainda quando brindaram os rivais com «Olé's», mesmo jogando com 10, LINDO!):
OBLAK: terá feito o melhor jogo com a camisola do Benfica, simplesmente perfeito! A forma tranquila como ele dominou o espaço aéreo foi impressionante. E fá-lo sempre bem, com a maior tranquilidade do Mundo. Ainda teve tempo para parar um dos penaltys com uma grande defesa.
ANDRÉ ALMEIDA: correu quilómetros, lutou com uma raça à Benfica e ainda teve tempo para puxar pelos adeptos. Quaresma terá pesadelos com ele, chegou a mudar de flanco tal era a fibra intransponível do nosso André. Já no jogo com a Juventus, quando entrou, fartou-se de correr para ajudar a equipa. Com meninos com a raça, querer e ambição deste André...o futuro do Benfica está garantido.
JARDEL: já várias vezes mostrou ser um guerreiro, esta época inclusive jogou 80 minutos com a cabeça "rachada", mostrando bem o profissionalão que é. Hoje, chegou a braçadeira de capitão (depois da saída de Amorim) e foi um gesto merecidíssimo. O Jardel é uma pessoa humilde e muito trabalhadora, que "não faz ondas" e prefere aplicar-se ainda mais, é um dos grandes vencedores desta noite. Depois, como se tudo o que já havia feito fosse pouco, ainda se chegou à frente e bateu uma das penalidades de forma certeira. Se a exibição e a penalidade já eram de grande nível, Jardel ainda decidiu dar show na flash-interview (mais uma vez, a decisão de ser ele a falar, pareceu-me uma decisão acertada). Primeiro colocou o Porto na ordem dizendo que o adversário não devia, não podia (!!) estar triste porque os seus atletas e dirigentes sempre desvalorizaram a competição. E terminou com um gesto enorme, dedicando a vitória ao companheiro Steven Vitória, que havia tido uma tarde desastrada. GIGANTE Jardel!!
O Benfica pode terminar 13/14 como a melhor época da sua História, para mim. Eu sei que uma Champions é uma Champions, mas por exemplo, nunca vencemos 3 competições numa época, e que me desculpe o Rio Ave, mas a coisa não será nada fácil para que eles nos impeçam de o fazer. Se eventualmente juntarmos a LE, passam a ser 4 competições numa única época e isso, esperemos que não irrepetível, é algo mítico!
Se a tudo isso juntarmos o, provavelmente, fim da época mais difícil de sempre (em Maio último), as façanhas de 13/14 ganham estatuto Legendário. Oxalá estes heróis mantenham a mesma competência e atitude, o mesmo desejo e raça para escreverem o seu nome a letras de ouro num dos poucos emblemas míticos do Mundo do futebol.
P.S. - Manuel Queiroz. Adoro-te pá. Os risinhos nervosos sempre que havia um comentário ou decisão contrária ao Porto foram alimento para a minha Alma. Quando chegaste ao desplante de dizer que, para ti, cartão vermelho só se for mesmo grave (depois de duas lambadas do Danilo nas costas do Garay) fui ao êxtase da alegria. Tu, o gajo que ao ver James Rodriguez dar um murro num gajo do Feirense em Aveiro disseste que o cartão vermelho era exagerado. Épico. Como o jogo. E como épica foi a azia daquele gajo que apresenta o MaisFutebol, o Cláudia Lopes (olhava para ela e lia-se na sua cara o que estava a pensar: Terra, engole-me.).
P.P.S. - a palavra 'épico' não pode ser usada em vão por um benfiquista, porque para o nosso Benfica nunca há impossíveis, mas começo a precisar de um dicionário novo para conseguir adjectivar a época actual. Que o sonho continue, que o Karma não deixe o "trabalho" a meio.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Da Pedra À Liderança
Quando o Beira-Mar terminou o seu jogo em Setúbal (sábado), o Benfica entraria em campo duas vezes antes de ambas as equipas se defrontarem em Aveiro. O Benfica recebeu e "despachou" o Paços de Ferreira com 3 golos sem resposta e depois deslocou-se à Pedreira.
Meia-final da Taça da Liga, em casa de um Braga que via esta competição como a derradeira oportunidade de conquistar um título (desde a Intertoto de 08/09). Se por norma jogar em Braga nos dias de hoje é tremendamente difícil, nestas condições e com a exigente série de jogos do Benfica, mais complicado se tornava.
Várias alterações no nosso 11 não nos retiraram competitividade (a maior surpresa terá sido mesmo a titularidade de Roderick a..."trinco"). Logo no início da partida, um contra-ataque fulminante do Benfica terminou - com grande estrondo - na barra da baliza bracarense. Rodrigo foi o autor dessa jogada e remate. Quando vi Cardozo e Martins isolados, ao lado de Rodrigo, nessa jogada, tive um déjà-vu de Nou Camp, quando o prodígio brasileiro falhou um lance similar quando tinha Nolito isolado ao seu lado.
O Braga equilibrou a luta e de realçar apenas uma oportunidade (com 3 remates) superiormente negada por Artur e um offside escandalosamente marcado a Urreta (com grande probabilidade de fazer golo).
No segundo tempo, com Aimar e Martins, a nossa posse de bola melhorou e houve mais critério no passe. Pelo menos até à área adversária, onde várias vezes faltou uma tomada de decisão adequada para "acabar com o jogo" e a eliminatória. Adivinhava-se o golo benfiquista e o Braga recuava cada vez mais. Numa dessas investidas, Gaitán foi mesmo derrubado dentro da área. Faltavam 10 minutos para o fim da partida. O árbitro Marco Ferreira - que, sejamos justos, tem feito boas arbitragens - fechou os olhos e cedeu canto. Fica a sensação de o jogo terminar como começou, com um Benfica "em cima" do adversário. Talvez no prolongamento a nossa vitória se materializasse.
Curiosamente o Benfica termina a partida fisicamente mais forte que o Braga (que tinha mais 24h de descanso e um calendário bem mais leve) e tanto Roderick (que andou perdido nalguns momentos, tendo sido inclusivé amarelado) como Martins e Aimar foram mais que suficientes para se superiorizar ao meio-campo adversário. Tal como no jogo frente ao Paços, fica a sensação que o nosso centro do terreno joga melhor com Martins e/ou Aimar. Os passes de ruptura são mais frequentes e o carrocel do meio-campo tem outra nota artística.
Era Taça da Liga e não havia prolongamento. Seguiram-se os pontapés da marca de grande penalidade. Artur fez uma assombrosa defesa no primeiro penalty e deu vantagem ao Benfica, o mais complicado parecia feito. Luisão, Roderick e Gaitán trataram de desfazer esse sonho falhando as suas penalidades. A 5ª vitória na Taça da Liga ficava afastada, numa competição onde contabilizamos uma única derrota em 6 edições (31 de Outubro de 2007, 2-1 em Setúbal).
Seguiu-se o Beira-Mar em Aveiro, para aquela que é a competição prioritária: o Campeonato Nacional. Num estádio vestido de vermelho, o Benfica entrou forte e aos 30 segundos Lima desperdiçava um golo feito com um gesto técnico deficiente. A bola não estava alta demais nem baixa demais, Lima tinha tudo para fazer golo (e nem precisava de fazer um chapéu..) mas rematou mal e perdeu-se ali uma flagrante ocasião.
Os primeiros 15 minutos foram de boa qualidade e culminaram com o golo de Cardozo (numa penalidade tão indiscutível como ridículas foram as discussões de quem a questionou). Daí para a frente o Beira-Mar agigantou-se e num misto de entrega e sacrifício chegava ao intervalo com mais ataques, mais posse e mais remates que o Benfica.
No segundo o tempo, esta ideia não se alterou muito e apesar de duas boas ocasiões (remate de Lima e falhanço de Cardozo na pequena área!!) desperdiçadas, o Beira-Mar criou muitos problemas e demonstrou que dificilmente descerá de divisão (é último classificado actualmente).
Neste jogos (como noutros desta época) vimos pouca nota artística e um Jesus mais pragmático. Ele parece ter aprendido como é difícil ser-se campeão no futebol português e que o espectáculo em forma de golos não garante, por si só, o escudo nas camisolas encarnadas.
O jogo de Braga foi o terceiro (primeiro a nível nacional) desta época em que o Benfica não marcou (depois do duplo duelo com o Barcelona) mas a verdade é que nesta época, o Benfica apenas contabiliza 2 derrotas: Spartak e Barcelona.
Espera-se que as derrotas europeias tenham terminado por aí (o Bordéus é já a seguir) e que as derrotas a nível doméstico sejam mesmo algo desconhecido neste final de época.
Meia-final da Taça da Liga, em casa de um Braga que via esta competição como a derradeira oportunidade de conquistar um título (desde a Intertoto de 08/09). Se por norma jogar em Braga nos dias de hoje é tremendamente difícil, nestas condições e com a exigente série de jogos do Benfica, mais complicado se tornava.
Várias alterações no nosso 11 não nos retiraram competitividade (a maior surpresa terá sido mesmo a titularidade de Roderick a..."trinco"). Logo no início da partida, um contra-ataque fulminante do Benfica terminou - com grande estrondo - na barra da baliza bracarense. Rodrigo foi o autor dessa jogada e remate. Quando vi Cardozo e Martins isolados, ao lado de Rodrigo, nessa jogada, tive um déjà-vu de Nou Camp, quando o prodígio brasileiro falhou um lance similar quando tinha Nolito isolado ao seu lado.
O Braga equilibrou a luta e de realçar apenas uma oportunidade (com 3 remates) superiormente negada por Artur e um offside escandalosamente marcado a Urreta (com grande probabilidade de fazer golo).
No segundo tempo, com Aimar e Martins, a nossa posse de bola melhorou e houve mais critério no passe. Pelo menos até à área adversária, onde várias vezes faltou uma tomada de decisão adequada para "acabar com o jogo" e a eliminatória. Adivinhava-se o golo benfiquista e o Braga recuava cada vez mais. Numa dessas investidas, Gaitán foi mesmo derrubado dentro da área. Faltavam 10 minutos para o fim da partida. O árbitro Marco Ferreira - que, sejamos justos, tem feito boas arbitragens - fechou os olhos e cedeu canto. Fica a sensação de o jogo terminar como começou, com um Benfica "em cima" do adversário. Talvez no prolongamento a nossa vitória se materializasse.
Curiosamente o Benfica termina a partida fisicamente mais forte que o Braga (que tinha mais 24h de descanso e um calendário bem mais leve) e tanto Roderick (que andou perdido nalguns momentos, tendo sido inclusivé amarelado) como Martins e Aimar foram mais que suficientes para se superiorizar ao meio-campo adversário. Tal como no jogo frente ao Paços, fica a sensação que o nosso centro do terreno joga melhor com Martins e/ou Aimar. Os passes de ruptura são mais frequentes e o carrocel do meio-campo tem outra nota artística.
Era Taça da Liga e não havia prolongamento. Seguiram-se os pontapés da marca de grande penalidade. Artur fez uma assombrosa defesa no primeiro penalty e deu vantagem ao Benfica, o mais complicado parecia feito. Luisão, Roderick e Gaitán trataram de desfazer esse sonho falhando as suas penalidades. A 5ª vitória na Taça da Liga ficava afastada, numa competição onde contabilizamos uma única derrota em 6 edições (31 de Outubro de 2007, 2-1 em Setúbal).
Seguiu-se o Beira-Mar em Aveiro, para aquela que é a competição prioritária: o Campeonato Nacional. Num estádio vestido de vermelho, o Benfica entrou forte e aos 30 segundos Lima desperdiçava um golo feito com um gesto técnico deficiente. A bola não estava alta demais nem baixa demais, Lima tinha tudo para fazer golo (e nem precisava de fazer um chapéu..) mas rematou mal e perdeu-se ali uma flagrante ocasião.
Os primeiros 15 minutos foram de boa qualidade e culminaram com o golo de Cardozo (numa penalidade tão indiscutível como ridículas foram as discussões de quem a questionou). Daí para a frente o Beira-Mar agigantou-se e num misto de entrega e sacrifício chegava ao intervalo com mais ataques, mais posse e mais remates que o Benfica.
No segundo o tempo, esta ideia não se alterou muito e apesar de duas boas ocasiões (remate de Lima e falhanço de Cardozo na pequena área!!) desperdiçadas, o Beira-Mar criou muitos problemas e demonstrou que dificilmente descerá de divisão (é último classificado actualmente).
Neste jogos (como noutros desta época) vimos pouca nota artística e um Jesus mais pragmático. Ele parece ter aprendido como é difícil ser-se campeão no futebol português e que o espectáculo em forma de golos não garante, por si só, o escudo nas camisolas encarnadas.
O jogo de Braga foi o terceiro (primeiro a nível nacional) desta época em que o Benfica não marcou (depois do duplo duelo com o Barcelona) mas a verdade é que nesta época, o Benfica apenas contabiliza 2 derrotas: Spartak e Barcelona.
Espera-se que as derrotas europeias tenham terminado por aí (o Bordéus é já a seguir) e que as derrotas a nível doméstico sejam mesmo algo desconhecido neste final de época.
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