Historial
O lugar de MOUTA, situado na margem esquerda do lendário rio Tejo, foi em tempos remotos um dos muitos lugares que pertenceu ao antigo concelho de Ribatejo, compreendido entre a região do rio de Coina, e a Ribeira das Enguias, a Oriente. Não se sabe quem fundou o Lugar de MOUTA, o que se sabe é que o Lugar já existia logo após a nacionalidade portuguesa. A etimologia do Lugar deriva da palavra MOUTA que segundo a sua semântica significa uma zona encovada, com altos e baixos, cheia de matagal, de árvores de várias espécies e formada por vegetação rasteira; tal facto, estará na origem da designação do Lugar de MOUTA, nome que mudou mais tarde para MOITA DO RIBATEJO e por o Concelho de Ribatejo se ter extinguido já há muito (Séc. XV), o nome caiu em desuso, ficando somente o topónimo de MOITA, nome que ainda hoje se mantêm. O documento mais antigo e actualmente conhecido, que alude ao Lugar de MOUTA, encontra-se referido nos Benefícios e Ofícios da Vila de Alhos Vedros da Apresentação da Ordem, dado na Era de 1274, por doação de D. Sancho II e confirmado por D. Afonso III, Conde de Bolonha, em 1293, (1) consta dos registos do Livro do Tombo de Aldeia Galega, Alcochete e Alhos Vedros, salvaguardados no Arquivo Nacional Torre do Tombo, Ordem de Santiago, Convento de Palmela.
O lugar de MOUTA, situado na margem esquerda do lendário rio Tejo, foi em tempos remotos um dos muitos lugares que pertenceu ao antigo concelho de Ribatejo, compreendido entre a região do rio de Coina, e a Ribeira das Enguias, a Oriente. Não se sabe quem fundou o Lugar de MOUTA, o que se sabe é que o Lugar já existia logo após a nacionalidade portuguesa. A etimologia do Lugar deriva da palavra MOUTA que segundo a sua semântica significa uma zona encovada, com altos e baixos, cheia de matagal, de árvores de várias espécies e formada por vegetação rasteira; tal facto, estará na origem da designação do Lugar de MOUTA, nome que mudou mais tarde para MOITA DO RIBATEJO e por o Concelho de Ribatejo se ter extinguido já há muito (Séc. XV), o nome caiu em desuso, ficando somente o topónimo de MOITA, nome que ainda hoje se mantêm. O documento mais antigo e actualmente conhecido, que alude ao Lugar de MOUTA, encontra-se referido nos Benefícios e Ofícios da Vila de Alhos Vedros da Apresentação da Ordem, dado na Era de 1274, por doação de D. Sancho II e confirmado por D. Afonso III, Conde de Bolonha, em 1293, (1) consta dos registos do Livro do Tombo de Aldeia Galega, Alcochete e Alhos Vedros, salvaguardados no Arquivo Nacional Torre do Tombo, Ordem de Santiago, Convento de Palmela.
O LUGAR DE MOUTA, cresceu e desenvolveu-se com a capacidade técnica dos pescadores (faina da pesca), dos marítimos (no transporte de pessoas e bens) e dos salineiros (com a marnotagem); deste modo desenvolveram-se as primeiras populações que se fixaram neste local. Porém nos períodos que não coincidiam com o amanho das salinas, da lavoura e da pesca, as populações desempenhavam um papel importante, desbravando as moitas de arbustos e transformando-as em combustível: o carvão. As primeiras casas, rústicas choupanas colmadas, ergueram-se onde outrora só existiam moitas de arbustos, que depois se foram transformando em habitações regulares.
Na muralha junto ao tabuleiro do Cais da Moita, está uma lápide, consideramos de um grande valor histórico que representa para a vila da Moita:
EM UTILIDADE PÚBLICA POR ARBÍTRIO DO SENADO DESTA VILA DA MOUTA À CUSTA DOS DONOS DOS BARCOS E NAVEGANTES DELES TEM PRÍNCIPIO EM 4 DE AGOSTO DE 1722 E FINDO EM 5 DE FEVEREIRO DE 1723. Aqui se efectuaram, desde tempos imemoriais, os embarques para Lisboa de mercadorias e viajantes, de tal forma que a frota fluvial chegou a ser considerável; e em terra eram os carros e as carretas que transportavam os imensos produtos para o cais da Moita, com destino a Lisboa e a outras localidades.
As Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem em 28 de Setembro de 1826 e as Tradicionais corridas de Toiros, tiveram o seu início em 8 de Setembro de 1734. Inigualáveis festejos de tradições arreigadas no espírito dos portugueses as quais estão classificadas pelos forasteiros como a RAINHA DAS FESTAS PORTUGUESAS.
A Implantação da República na Vila da Moita:
A BANDEIRA REPÚBLICANA FOI HASTEADA NO EDIFÍCIO MUNICIPAL DO CONCELHO DA MOITA, NO DIA 4 DE OUTUBRO DE 1910, PELAS QUATRO E MEIA DA MANHÃ NO MEIO DO MAIOR REGOZIJO DO POVO.
Como Referência à primeira Junta da Paróquia, funcionou até à extinção da monarquia. Depois com a implantação da República, ainda se manteve até 1916, nas instalações da Fábrica da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem.
No dia 4 de Outubro, a partir das 21:30h, a Praça da República, na Moita, vai ser palco para uma reconstituição histórica do dia 4 de Outubro de 1910, na Moita.
Esta iniciativa integrada no âmbito das Comemorações do Centenário da Revolução Republicana no concelho, que evoca um facto importante, por vezes desconhecido, da história local, uma vez que o hastear da bandeira republicana no edifício municipal, na Moita, decorreu em antecipação à proclamação da República na capital, a 5 de Outubro de 1910.
Esta iniciativa integrada no âmbito das Comemorações do Centenário da Revolução Republicana no concelho, que evoca um facto importante, por vezes desconhecido, da história local, uma vez que o hastear da bandeira republicana no edifício municipal, na Moita, decorreu em antecipação à proclamação da República na capital, a 5 de Outubro de 1910.
Esta reconstituição histórica, organizada pela Câmara Municipal da Moita, conta com a parceria dos Ranchos Folclóricos do concelho, da Escola Técnica Profissional da Moita, da Associação de Romeiros da Tradição Moitense e da Banda Musical do Rosário.
De salientar que, devido à realização da reconstituição histórica, o trânsito estará encerrado e o estacionamento interdito, no dia 4 de Outubro, a partir das 21:00h, na Rua Miguel Bombarda e na Praça da República, na Moita.
De salientar que, devido à realização da reconstituição histórica, o trânsito estará encerrado e o estacionamento interdito, no dia 4 de Outubro, a partir das 21:00h, na Rua Miguel Bombarda e na Praça da República, na Moita.