quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Pensamentos fumejantes

Queridos fumadores, achei que era deveras importante reflectir um bocadinho sobre a questão do tabaco. Podemos pensar que é um acto muito normal, divertido, ou até banal da nossa vida.

Contudo, fumar é um acto de pura irresponsabilidade, egoísmo e de auto-destruição. Ao fumarmos estamos a matar as pessoas a nossa volta, o planeta, e nós próprios. Será que temos direito em fazermos tal coisa?

Não será que estamos a sofrer de um egoísmo enorme, em que apenas nos vemos a nós e não aos outros? Além de mais, porquê fumar?

Concordo que possa fazer bem, que nos acalme os nervos, ou que seja como um escudo para a infelicidade, mas isto tudo ocorre a pequeno prazo, porque depois quando estiverem a morrer num hospital com cancro do pulmão, ou da língua, com problemas vasculares que nos levem a ataques cardíacos ou enfartes, talvez o antigo alivio de fumar um cigarro não tenha valido assim tanto a pena.

Debato-me como pode haver alguém que justifique a liberdade própria, como legitimidade para fumar, se ao fumar está a quebrar a liberdade do outro.

Deparo-me com situações em que o vício é enorme e a dificuldade de deixá-lo é ainda maior. Contudo existem outros casos, como adolescentes que fumam para impressionar alguém ou algum grupo de amigos.

Porquê? Precisamos de nos matar para mostrar a alguém quem somos? Não me parece!

Eu digo a quem pode, que o deixe, e aqueles que realmente estão viciados, peçam ajuda, pois o tabaco é uma via que tem um único sentido, a morte.

Muito obrigado por lerem estas palavras e peço a todos os amigos que não fumem e os que fumam que deixem. Beijos