... Foi então que o Pequeno Príncipe resolveu perder-se. Procurou um jardim que fosse suficientemente grande e belo ao mesmo tempo. Depois afundou-se no calor dos cheiros e das cores. Sem se preocupar com o caminho de volta.
31 de março de 2015
26 de março de 2015
CoMpReEnSã0
Quando a andorinha encontra o pardal pergunta-lhe porque razão deixou de cantar tanto. O eterno cantor, de lágrima no peito, responde que a vida nem sempre o deixa livre. Então a andorinha disse que adoraria ter uma casa bonita.
25 de março de 2015
ÚnIc0m0mEnTo
Assim, aos pedaços se pode renascer
Do fundo de um cansaço ou embriaguez
Por dentro de nós, em tudo o mais ser
É verdade: só se vive uma vez...
Podemos cantar o quanto ainda somos
Na dança que o corpo tem, que o sangue fez
Por dentro de nós, em tudo o mais pomos
É verdade: só se vive uma vez...
Rasgamos o tempo de inventar a vida
Procura-se a alma na sua mais bela nudez
Por dentro de nós, na pele endurecida
É verdade: só se vive uma vez...
Nessa única passagem em nossa defesa
Vamos dizendo tão bem, talvez
Que também temos a certeza
Que da mesma maneira, só se morre uma vez...
Desenho "roubado" ao António Procópio
24 de março de 2015
hH
Que da vida pouco sobra... Seguramente o tempo que se fez ou os amores. O mar das lágrimas nas dores e as palavras todas de circunstância agora. O orvalho e o sol posto. Talvez se lembre um verso ou outro. Na reexistência forte da eternidade.
23 de março de 2015
rEgReSs0
Como se o tempo fosse a dança
Por onde se inventam todas as histórias...
Como se tudo fossem apenas memórias
embebidas em tecidos de dor e esperança
Como se o tempo fosse o grito
Feito mar a cada nova passagem...
Como se tudo fosse sempre viagem
Que de mim resta este poema aflito
Como se o tempo fosse o amor
Do nosso amor eterno e forte...
Como se o meu corpo soubesse matar a morte
E eu, pobre amante, a madrugada em todo o seu esplendor
Por onde se inventam todas as histórias...
Como se tudo fossem apenas memórias
embebidas em tecidos de dor e esperança
Como se o tempo fosse o grito
Feito mar a cada nova passagem...
Como se tudo fosse sempre viagem
Que de mim resta este poema aflito
Como se o tempo fosse o amor
Do nosso amor eterno e forte...
Como se o meu corpo soubesse matar a morte
E eu, pobre amante, a madrugada em todo o seu esplendor
16 de março de 2015
eMsAuDaDe
Hoje vou adormecer na saudade
Aconchegar-me nos silêncios da tua voz ausente
E depois, por entre os lençóis de um amor ainda quente
Adormecer as luzes que se apagam na cidade
Aconchegar-me nos silêncios da tua voz ausente
E depois, por entre os lençóis de um amor ainda quente
Adormecer as luzes que se apagam na cidade
Nos sonhos, das flores encantadas do nosso amor
Percorrer cada verso que se cantou e ouviu
E depois, nestes lençóis a chamar o frio
Sossegar o meu coração, sorrindo à dor
Percorrer cada verso que se cantou e ouviu
E depois, nestes lençóis a chamar o frio
Sossegar o meu coração, sorrindo à dor
10 de março de 2015
mEuJaRdIm
Abre o meu sorriso em silêncio. Acorda estes olhos perdidos e turvos de vazios. Ancora o meu coração junto ao teu respirar e adormece-me os pés, demasiadamente frios...
Aperta-me e afaga-me todos os versos de amor. Pode ser numa respiração eterna e funda? Assim cada passo meu será maior que a minha dor moribunda...
Volta. Atinge-me a liberdade e o ser! Liberta-me das correntes de mim. Para que todos os dias me possa enconstar a ti e chamar-te "meu jardim"...
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oTeMp0
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A minha calçada é um manto frio Que me cobre de inquietação Foge-me dos pés, em forte arrepio Curva-se-me em lágrima e canção A minha calça...
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