JamAis sentiremos a saudade neste jardim
Há uma temPestade feita de lágrimas a apodrecer os caminhos
Por isso, chegados mais uma vez ao fim
Encontram-se os pedaços de todos os carinhos
Que das noites ficam memórias e gritos
Que dos dias, abraços aflitoS
E dentro do meu peito,
Um sonho desfeito...
Jamais mancharei os meus dedos a cantar
As ilusões que se inventam como crianças
Porque o tempo é apenas mais um lugar
Onde morrem as nuvens e as esperanças
Que das noites nada mais sobra
Que dos dias, um lençol que se desdobra
E dentro da minha voz
Se desatam os nós...
Jamais o amor é uma janela escancarada
Entre as telas de sorrisos e inquietações
Nos poemas das ondas da madrugada
Nas marés que rompem todas as canções
Onde o silêncio é sempre tanto
Dor, explosão e manto
Que das noites eclodiu sem saber
Que dos dias se deixou ir e prender
E dentro, assim, demasiadamente
Me fica este calar eternamente...
Jamais outro tempo, outra falésia, outro passo
Serei estátua no vazio que agora invento:
Beijo seco, feito nó que desfaço
De encontro a mim, de encontro ao vento
Na ruína de uma tela sem cheiro
No sabor de um coração nunca inteiro
Que das noites, mentira e crueldade
Que dos dias, puro entornar da verdade
E dentro, outra vez
Procuro a ternura que me desfez...
Há uma temPestade feita de lágrimas a apodrecer os caminhos
Por isso, chegados mais uma vez ao fim
Encontram-se os pedaços de todos os carinhos
Que das noites ficam memórias e gritos
Que dos dias, abraços aflitoS
E dentro do meu peito,
Um sonho desfeito...
Jamais mancharei os meus dedos a cantar
As ilusões que se inventam como crianças
Porque o tempo é apenas mais um lugar
Onde morrem as nuvens e as esperanças
Que das noites nada mais sobra
Que dos dias, um lençol que se desdobra
E dentro da minha voz
Se desatam os nós...
Jamais o amor é uma janela escancarada
Entre as telas de sorrisos e inquietações
Nos poemas das ondas da madrugada
Nas marés que rompem todas as canções
Onde o silêncio é sempre tanto
Dor, explosão e manto
Que das noites eclodiu sem saber
Que dos dias se deixou ir e prender
E dentro, assim, demasiadamente
Me fica este calar eternamente...
Jamais outro tempo, outra falésia, outro passo
Serei estátua no vazio que agora invento:
Beijo seco, feito nó que desfaço
De encontro a mim, de encontro ao vento
Na ruína de uma tela sem cheiro
No sabor de um coração nunca inteiro
Que das noites, mentira e crueldade
Que dos dias, puro entornar da verdade
E dentro, outra vez
Procuro a ternura que me desfez...