Para todos, o meu pensamento de há precisamente 1 ano. Um ano depois de tanta coisa passada, reler estas palavras tem um significado muito grande. Boas entradas!
31 de dezembro de 2010
Lo0pInG
27 de dezembro de 2010
p0uSoDaSaUdAdE
26 de dezembro de 2010
mArCaS
Deixa-me gritar no teu corpo como um louco
Cair para dentro do mar
Engolir-me por inteiro
Entre o silêncio e o cantar
Num momento derradeiro
Que de tanto me sabe sempre a pouco...
Deixa-me ser vento, tempestade, folia
Tricotar mantos de sangue e calor
Perder-me assim no tempo que passa
Entre o desejo, a ternura e quem sabe o amor
E na minha pele seca se trespassa
Cada momento inventado e guardado nesse dia...
Deixa-me morrer de ti, de mim, de todo o mundo!
Porque apenas pó, me desfaço pelos caminhos
Cubro-me de aromas e tudo me sabe a este vazio tremendo
Entre cantos, lágrimas e carinhos
Nas chagas de uma saudade onde vou sempre sendo
A memória rouca no meu passo vagabundo...
Cair para dentro do mar
Engolir-me por inteiro
Entre o silêncio e o cantar
Num momento derradeiro
Que de tanto me sabe sempre a pouco...
Deixa-me ser vento, tempestade, folia
Tricotar mantos de sangue e calor
Perder-me assim no tempo que passa
Entre o desejo, a ternura e quem sabe o amor
E na minha pele seca se trespassa
Cada momento inventado e guardado nesse dia...
Deixa-me morrer de ti, de mim, de todo o mundo!
Porque apenas pó, me desfaço pelos caminhos
Cubro-me de aromas e tudo me sabe a este vazio tremendo
Entre cantos, lágrimas e carinhos
Nas chagas de uma saudade onde vou sempre sendo
A memória rouca no meu passo vagabundo...
24 de dezembro de 2010
uToPiAeNaTaL
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Um dia saberemos da utopia,
Afinal uma frescura que corre nas veias
Mesmo que diluída no esquecimento...
Dessa utopia que saberemos um dia
Castelo aberto à cidade sem muros nem ameias
E um pouco de ternura em tanto cinzento!
Um dia abraçaremos a utopia
Câmara da alma e dos corações
Teimosos e perdidos, entre o bem e o mal...
Dessa utopia que abraçaremos um dia
Jardim de amores e inquietações
Que não se esqueçam que, se quisermos, é sempre Natal!
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Um Natal sereno e em paz para todos os que passam por aqui. Os que passam e deixam o seu beijo; os que passam e deixam o seu rasto; os que passam e não deixam nada....
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Um dia saberemos da utopia,
Afinal uma frescura que corre nas veias
Mesmo que diluída no esquecimento...
Dessa utopia que saberemos um dia
Castelo aberto à cidade sem muros nem ameias
E um pouco de ternura em tanto cinzento!
Um dia abraçaremos a utopia
Câmara da alma e dos corações
Teimosos e perdidos, entre o bem e o mal...
Dessa utopia que abraçaremos um dia
Jardim de amores e inquietações
Que não se esqueçam que, se quisermos, é sempre Natal!
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23 de dezembro de 2010
oMeUs0fReR
Este tempo de memórias e marés
Onde tudo dói no meu peito
Em que me desfaço a direito
Adormeço cansado a teus pés
Em lágrimas vivas, ainda quentes...
Tudo o que vês, cantas e sentes
No embalo do meu sofrer
Mãe... por favor... ensina-me a palavra morrer.
Este tempo de sangue e abraços
Onde tudo se pinta no meu leito
Em que renasço de novo e imperfeito
Entre as flores e os passos
Em grito forte, ainda moribundo
Tudo o que sei, são as cores do mundo
Na sabedoria do meu sofrer
Porque tu, mãe... ainda me ensinas a palavra morrer.
Onde tudo dói no meu peito
Em que me desfaço a direito
Adormeço cansado a teus pés
Em lágrimas vivas, ainda quentes...
Tudo o que vês, cantas e sentes
No embalo do meu sofrer
Mãe... por favor... ensina-me a palavra morrer.
Este tempo de sangue e abraços
Onde tudo se pinta no meu leito
Em que renasço de novo e imperfeito
Entre as flores e os passos
Em grito forte, ainda moribundo
Tudo o que sei, são as cores do mundo
Na sabedoria do meu sofrer
Porque tu, mãe... ainda me ensinas a palavra morrer.
20 de dezembro de 2010
nÃoMeDiGaS
Não me digas do rio ou do berço que me acolhe Deixa só o silêncio cantar Que o meu corpo é um caminho que não se escolhe Que o meu sangue leva tanto cansaço como o mar Não me digas das viagens ou dos segredos Deixa o meu punho em fogueira acesa Que a minha voz são poços de lágrimas e medos Que o meu sangue carrega marés de incerteza
Não me digas nada. Olha-me apenas.
Faz das minhas noites madrugadas amenas...
Não me digas nada. Olha-me apenas.
Faz das minhas noites madrugadas amenas...
16 de dezembro de 2010
cAdA
Cada pensamento, uma nova viagem.
As que voltam e as que não.
Cada sopro na noite, um suspiro.
Os que aparecem e os que são.
Cada vontade, vertigem de ser.
As que ficam e as que vão.
Cada abraço, todo o mundo!
Pedaços de carne, sangue e pão.
Poema,
Morte,
Amor,
Palavras da eternidade que se fazem ao chão!
E a terra floresce ao abrigo desta canção.
O peito abre num sorriso de mão em mão.
As memórias de tanto, agarradas ao coração...
13 de dezembro de 2010
pEl0tEmPo
Pelo tempo que foi, o tempo que vem
Um abraço sempre bom e um copo de vinho
Cada minuto que passa se refaz também
Nas flores que plantamos pelo caminho
Pelo tempo que foi, o tempo outra vez
Um beijo, uma pele, uma canção
Maré feita em nós que em nós se fez
Nas flores que deixamos pintar o chão
Pelo tempo que foi, o tempo sempre assim
Sussurros, lágrimas, luta... apenas o olhar
Como quem ama e rega o seu jardim
Transformando todo o tempo em mar!
12 de dezembro de 2010
11 de dezembro de 2010
nAdA
Há dias em que tudo parece não existir. Em que o que fica nem sequer esteve...
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Não me peças uma onda
Porque na tempestade, o vazio
Risco-me da história,
Dos recantos da memória
E desfaço-me no frio...
Não me peças nada
Porque o tempo, a morte
Atrevo-me a desejar,
Partir e nunca mais voltar
Quem sabe, um gesto que me reconforte...
Não me peças. Prende-me. Abraça-me só!
Rompo em lágrimas e terror
Longe de mais, sem ti, apenas migalha
Que se estende por onde calha
E se desinventa no amor...
9 de dezembro de 2010
mArÉdEsEr
8 de dezembro de 2010
p0rQuE
Porque da hora da partida nasceste outra vez
A roupa, o sonho, o mesmo cheiro
Regresso-me a ti na fonte que em mim se fez
Rio e sangue que me corre no ventre por inteiro
Porque o toque ficou sem cor no tempo de ficar
Rente demais às lágrimas com que te choro
Amanheço-me nas noites de tanto em mim gritar
Os silêncios que na tua boca ainda demoro
Porque tudo se foi assim?
Sem aviso, sem perdão?
E de tudo o que ainda tenho em mim
Minha mãe, a força da tua mão!
Porque nada é a fonte seca de tudo?
Esta dor, este desespero que grito agora...
E de nada me serve o canto assim mudo
Tão rouco que está... esta demora!
A roupa, o sonho, o mesmo cheiro
Regresso-me a ti na fonte que em mim se fez
Rio e sangue que me corre no ventre por inteiro
Porque o toque ficou sem cor no tempo de ficar
Rente demais às lágrimas com que te choro
Amanheço-me nas noites de tanto em mim gritar
Os silêncios que na tua boca ainda demoro
Porque tudo se foi assim?
Sem aviso, sem perdão?
E de tudo o que ainda tenho em mim
Minha mãe, a força da tua mão!
Porque nada é a fonte seca de tudo?
Esta dor, este desespero que grito agora...
E de nada me serve o canto assim mudo
Tão rouco que está... esta demora!
5 de dezembro de 2010
pRoCuRa-Me
Procura-me na onda que abraça
No vento que trespassa
E fica tatuado.
E o olhar levanta-se,
Atira a sua lágrima de alegria
Cobrindo todo o areal:
Fica e passa...
Na onda que abraça!
Procura-me no azul que beija
Em tudo o que se deseja
E nasce a cada hora.
E a pele ferve-se,
Faz-se poema outra vez e sempre
Inquietando o areal:
Falta e sobeja...
Na onda que beija!
Procura-me no silêncio que canta
No corpo que luta e se levanta
E se lava nas águas loucas.
E o tempo é meu,
Volta na ponta dos meus dedos
serpenteando o areal:
A vida é tanta...
No silêncio que canta!
No vento que trespassa
E fica tatuado.
E o olhar levanta-se,
Atira a sua lágrima de alegria
Cobrindo todo o areal:
Fica e passa...
Na onda que abraça!
Procura-me no azul que beija
Em tudo o que se deseja
E nasce a cada hora.
E a pele ferve-se,
Faz-se poema outra vez e sempre
Inquietando o areal:
Falta e sobeja...
Na onda que beija!
Procura-me no silêncio que canta
No corpo que luta e se levanta
E se lava nas águas loucas.
E o tempo é meu,
Volta na ponta dos meus dedos
serpenteando o areal:
A vida é tanta...
No silêncio que canta!
3 de dezembro de 2010
nÃoSeIdAeSpErA
Não sei da espera. Do turbilhão que o tempo desagua no meu peito. Nas ondas entre o sonho sonhado e o sonho desfeito. No luar, calma da noite em nós. No fogo que ao rasgar este rio transforma a fonte na foz e tudo se faz mar. Cada pedaço da luz que ao cantar adormece desassossegado. Calor e pele por todo o lado. Solidão que grita em demasia. A cama vazia... Os lugares nunca mais regressam e é isso que explode e desespera. E eu, não sei da espera...
1 de dezembro de 2010
dEiXaReI
Deixarei na terra as pegadas das vigílias e das mãos. As flores saberão de cor os cânticos com que chorei à passagem. Por isso, nunca me deixo os sonhos vãos. Nem no perfume agre dos cansaços, nem na voz que me ferve à passagem.Deixarei na praia todos os meus amores e poemas feitos trovões. As ondas, o sargaço, o estrondo das rochas com que te pintei... E é por isso, minha mãe, que nunca se calarão as canções. Porque em tudo por onde passo fica tudo o que deixarei!
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oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...