29 de maio de 2009
nAdAaAsSiNaLaR
26 de maio de 2009
eRaUmAvEz
22 de maio de 2009
vErSoSePr0cIsSã0
Se dos versos fosse prisioneiro
Se da mentira quisesse arder primeiro
20 de maio de 2009
s0m0sNóS
18 de maio de 2009
pUzZlE
Serei eu metade de cada pedaço
15 de maio de 2009
iNvIsÍvElTeMpEsTaDe
Na corrente forte que o olhar não alcança.
Nos sonhos, na esperança.
Todos os cansaços que o meu coração não amansa...
Todos os cansaços feitos silêncios que gritam.
Na memória das canções da ternura.
Nos ventos, água pura
Que em mim se faz cal que perdura...
Todos os cansaços num verso que não cura.
Deixo-me cair nos cansaços de todos os dias.
Nas fontes que os meus passos transformam.
No vómito. No segredo. Na invisível tempestade.
No punho que avança sem medo.
Ser cansaço é ser vida.
Mesmo no lugar mais escondido do mar.
13 de maio de 2009
GaVeTo
11 de maio de 2009
t0d0oPeSoDeMiM
Trago na pele o peso do teu aromaUma revolta do tempo e da memóriaQueria ser ave e flor no ventoUma espécie de momentoQue passa e não fica.Um trilho feito ondaUm pedaço de vida só...Trago nesta pele a tua imagemQue me cega os passos em redorE por isso me canso e me matoPara alcançar uma corrente maior...Queria ser nada. Ou talvez apenas um pequenino póQue se faça e desfaça entre os dedosQue se refaça nos silêncios em grito ou canção.Trago em mim todo o peso de mim.
10 de maio de 2009
eUs0uEu
8 de maio de 2009
7 de maio de 2009
aPeRt0
5 de maio de 2009
aCoRdAr
4 de maio de 2009
uMaNoVaLuZ
3 de maio de 2009
mÃe
De cada vez que sou horizonte
Entrego-me, mãe, ao teu acordar
Como um rio que regressa à fonte
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Nas mãos, o teu silêncio de ninar
No sorriso, um abraço em ponte
Entrego-me, mãe, de novo ao teu olhar
De cada vez que sou horizonte
.
Saliva de palavras por fechar
Seiva de dentro, em verso e monte
Rompes-me, mãe, o corpo no teu acordar
Como um rio que regressa da fonte
2 de maio de 2009
cArReGoArAiVaDaSs0mBrAs
1 de maio de 2009
nUnCaPáReSdEgRiTaR...c0mAgEnTe!
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Sabes que a nossa estrada é um labirinto cheio de canteiros? Espelhos de nós, de mistérios, de sonhos, de poemas e canções onde nos deixamos perder vezes sem conta. E fazemos de conta que é uma estrada para andar e a gente não pára. Porque há ventos e mar. Os que inventamos ao acordar... ao adormecer... ao respirar... ao lutar. Somos viajantes dentro dos destinos! Peregrinos à solta de mãos dadas com o fogo. Saltimbancos mágicos que nos devolvem essa liberdade maluca e os beijos. Todos os beijos e abraços que soubermos dar enquanto houver estrada para andar... Sabes, Jorge. Amo-te. Assim. No encalce de todos os amantes também. Na ponta dos teus dedos que têm o cheiro dos mantos e das janelas. Na tua voz. Na tua história... De onde ilumino as flores e os frutos e os segredos e as solidões e o meu jeito de gostar de chorar... Nesta inquietude de ser maré forte. De tecer todas as malhas do olhar. De nunca querer chegar... Só para dizer que ainda há estrada e que a gente vai continuar... Para voltar a dizer que gosto de ti. Que hei-de cantar (te) até morrer. Encosta-te a mim...
oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...
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A minha calçada é um manto frio Que me cobre de inquietação Foge-me dos pés, em forte arrepio Curva-se-me em lágrima e canção A minha calça...
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Há um silêncio de memórias nos rostos que dormem sobre os lábios que esperam. No aroma dos frutos caídos. Na ternura das palavras. De ti. E...