terça-feira, 18 de dezembro de 2012

pindura 2013

o calendário mais bonito do brasil está de volta - desta vez, pelo selo beleléu.
assino a edição e o projeto gráfico, como no ano passado.
o lançamento em brasília é nesse domingo, mas já dá pra comprar pelo site: pindura.tumblr.com

domingo, 13 de dezembro
a partir das 16h
espaço laje
708 sul bloco A casa 47

evento no facebook









segunda-feira, 19 de novembro de 2012

exercício de viagem

Sentar-se num(a)
( ) bar
( ) padaria
( ) calçada
( ) praça
( ) escada

de frente para
( ) a rua
( ) as montanhas
( ) o mar
( ) o jardim
( ) a cidade

pedir um(a)
( ) cerveja
( ) drinque
( ) café
( ) chá

e observar o tempo passar.

é opcional acender um cigarro.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

lançamentos em brasília


Eu e Carranza estamos indo pra Brasília, neste fim de semana, para o lançamento dos livros
SE A VIDA FOSSE COMO A INTERNET e MONSTROS da Beleléu!

Os amigos da Samba nos recebem na Laje, para uma tarde certamente agradável e de bom gosto.
E tem mais! Levarei alguns exemplares do Livro-Poster Canção, e do novíssimo zine do dinossauro.
Não temos máquina de cartão, levem dinheiro!

Sábado, 10 de Novembro
na Laje (708 sul, Bloco A, Casa 47)
a partir das 16h

evento no facebook



quarta-feira, 31 de outubro de 2012

animador

estou animando vinhetas para a próxima temporada do casseta e planeta - pela toscographics, de allan sieber -, que estreia no dia 2 de novembro, após o globo repórter. cenários de tiago elcerdo.












quarta-feira, 24 de outubro de 2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

exposição em niterói

IMAGENS E PALAVRAS
de 16 a 21 de outubro

quadrinhos, ilustração e desenho de humor na aliança francesa de niterói





coquetel de abertura na quinta-feira, 18 de outubro às 19h
rua lopes trovão 55, 2º andar

arruda
bruno drummond
tiago elcerdo
igor machado
lorena kaz
lya alves
mario alberto
pablo carranza
pedro de luna
plinio fuentes
meton joffily
renato alarcão
stêvz

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

enquanto isso



// amanhã tem lançamento/exposição do livro-pôster canção, projeto que participei, no rio:

Abertura 25/09, das 18:00 às 22:00
Exposição de 26/09 a 05/10, das 10:00 às 19:00

Homegrown | Rua Maria Quitéria, 68 - Ipanema





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// estreiou no dia 20 de setembro o programa tosco tv, em que dublei um dos personagens e animei a abertura (junto com o chapa elcerdo)

Toda quinta-feira, às 23:45
No Canal Brasil





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de volta ao trabalho! em breve tem mais novidade.




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

vai fácil



detalhe da minha história para o derradeiro Mesinha de Cabeceira #23, da associação portuguesa Chili Com Carne, previsto para outubro. foi mal a demora, Farrajota!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

enfim, uma crítica elevada


Fundada nas exóticas selvas brasileiras no dia de finados de 2010, a banda Chapamamba vem desenvolvendo, desde então, um trabalho musical curioso: através de sua instrumentação reduzida, e talvez por causa dela, arranjos incomuns sustentam as canções das influências mais diversas, explorando a aparente limitação de ordem numeral. A banda extrapola as suas restrições, buscando caminhos pouco usuais e soluções criativas na música, sem perder a pegada convencional ou enveredar demais em experimentalismos herméticos. A formação binária multiplica-se ainda nas vozes, por vezes transformando o duo em um quarteto ritmo-harmonia-melodias vocais. Mas apesar do evidente refinamento e cuidado harmônico empregado pela dupla, sua formação reduzida guitarra/bateria e timbres distorcidos remetem basicamente ao rock primitivo, ao blues de garagem, aos one-man-bands e à filosofia e estética punk do faça-você-mesmo. E é ao vivo, cara a cara, que a presença musical dos rapazes pode ser claramente percebida em todo o seu significado. Chapamamba preenche a lacuna do underground audível ao mainstream inaudível, traduzindo-se numa autêntica banda de post-hoc, na acepção mais pura do termo.


Zanzi Frånvarande, crítico musical
WORLD MUSIK MAGAZINE
Bulgária, junho de 2012







sexta-feira, 17 de agosto de 2012

as aventuras do homem redundante





As Aventuras do Homem Redundante
foi uma série que fiz para o blog da SAMBA, em 12 partes.
Clique na imagem para ver todas.

domingo, 12 de agosto de 2012

exposição

Nesta segunda começa a exposição OS NOVOS DOS QUADRINHOS BRASILEIROS, no Teatro
Oi Casa Grande, em que participarei com dois originais em guardanapo.

                  de 13 de agosto a 13 de dezembro
                  Teatro Oi Casa Grande
                  Rua Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

entre sem bater

um dia ainda hei de ter
um escritório comercial
com meu nome na porta
e uma plaquinha em cima da mesa
confirmando o cargo magistral:

doutor
gerente
diretor
excelentíssimo
detetive particular
em letras garrafais

apenas para deixar os outros esperando

na sala de espera,
nada de leituras rápidas, leves, fáceis
pelo contrário:
as obras completas de dante
a ilíada e odisséia de homero
todos os volumes da enciclopédia barsa
traduzidos para o russo

terei uma secretária velha
ríspida e desagradável
para servir chá de cadeira
sem açúcar
aos convidados

o relógio enorme da parede
será previamente modificado
para passar as horas
os minutos e os segundos
ao contrário

e quando enfim chegar a hora
da consulta agendada
com os pobres pacientes,
qual nada

infelizmente estarei de saída
para o horário de almoço


terça-feira, 10 de julho de 2012

A Moldura

A MOLDURA é a coisa mais importante na arte. (...) Porque, sem ela não se pode saber aonde termina a arte e começa o MUNDO REAL. Você precisa colocá-la numa caixa, senão:
- Que merda é aquela na parede?
Se John Cage, por exemplo, dissesse:
- Vou beber suco de cenoura, com este microfone de lapela na garganta, e essa é minha composição.
O barulho, então, se qualifica como SUA COMPOSIÇÃO, porque ele pôs a moldura em volta e disse isso.
- Pegue ou Jogue fora, eu agora desejo que isto seja MÚSICA.
Além daí é uma questão de gôsto. Sem a moldura anunciada é só um cara engolindo suco de cenoura.

O QUE É MÚSICA? Qualquer coisa pode ser música, mas não se torna música até que alguém deseje que ela seja música, e o ouvinte decida percebê-la como MÚSICA.
A maioria das pessoas não consegue lidar com essa abstração - ou não quer. Elas dizem: "Me dê a canção. Será que eu gosto dessa canção? Ela sôa como alguma outra canção que eu gosto? Quanto mais familiar ela for, mais eu gostarei dela. Está ouvindo estas três notas aqui? Essas são as notas que eu consigo cantar junto. Eu gosto muito, muito mesmo dessas notas.

Me dê a batida. Nada chique demais. Me dê uma boa batida - algo pra que eu possa dançar. Tem que ser BOOM-BAP, BOOM-BOOM-BAP (tun-tis, tun-dun-dun,tis?). E se não for eu vou detestar muito, muito mesmo. Me dê isso tudo neste instante - depois, me escreva outras canções como essa - de novo, de novo e de novo, porque eu ME AMARRO MESMO em música."

Alguém com senso de ritmo pode entrar em uma fábrica e ouvir o barulho das máquinas como composição. Se expandirmos esse conceito incluindo luz, comportamento, fatores climáticos, fases da lua, qualquer coisa (seja um ritmo que pode ser ouvido ou um ritmo que é percebido, como uma mudança de cor durante certo tempo - ou uma estação do ano), pode ser consumida como música.
Se pode ser concebida como música, pode ser executada como músicae apresentada para um público de uma forma em que ELES a percebam como música: - Olha só pra isto. Já viu algo assim antes? Eu construí isto pra você. O que você quer dizer com "Que diabo é isso?" É um maldito ÉTUDE, panaca.


TRFZB (c) 1989. Capítulo 8: Tudo Sobre Música (PDF aqui)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

previsões

Me convidaram para fazer uma tira sobre FUTURO para a Revista da Cultura deste mês.
Acabei fazendo duas, esta foi a que não entrou.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

Let's All Be Composers!

A composer is a guy who goes around forcing his will on unsuspecting air molecules, often with the assistance of unsuspecting musicians. Want to be a composer? You don't even have to be able to write it down. The stuff that gets written down is only a recipe, remember? -- like the stuff in Ronnie Williams's MACHA book. If you can think design, you can execute design -- it's only a bunch of air molecules, who's gonna check up on you?

JUST FOLLOW THESE SIMPLE INSTRUCTIONS: 
[1] Declare your intention to create a 'composition.' 
[2] Start a piece at some time. 
[3] Cause something to happen over a period of time (it doesn't matter what happens in your 'time hole' -- we have critics to tell us whether it's any good or not, so we won't worry about that part). 
[4] End the piece at some time (or keep it going, telling the audience it is a 'work in progress'). 
[5] Get a part-time job so you can continue to do stuff like this.


The Real Frank Zappa Book, 1989 (PDF aqui)

terça-feira, 26 de junho de 2012

do baú

No fim de 2010 tive uma ideia com o Lyra, para uma história curta sobre uma das mais icônicas figuras brasíleiras. Discordamos um pouco sobre a abordagem e a coisa não foi pra frente. Ela pedia um desenho um pouco mais realista, então terminei o roteiro e mostrei para alguns colegas, mas ninguém se empolgou o suficiente. Talvez a história seja rasa demais, mas a minha ideia era essa, que nada ficasse muito claro (a dubiedade sendo um aspecto fundamental no clima do roteiro) ou fosse muito a fundo nos dilemas dos personagens, pelo menos num primeiro momento. Dependendo do resultado, poderia servir como uma introdução para uma história maior. Enfim, desisti de ver isso pronto algum dia, então achei melhor botar logo aqui, antes que o patrão empacote ou vá mesmo parar num asilo (bate na madeira). Fica aí como curiosidade, usem a imaginação.


terça-feira, 19 de junho de 2012

quem não chora não mama

No subsolo de algum lugar insuspeito, no terceiro corredor à esquerda, atrás de uma pesada porta de ferro trancada a sete chaves e guardada pelo circuito de vigilância interna, encontra-se o inestimável e secreto acervo do DEPÓSITO DE LÁGRIMAS DO TELEJORNALISMO NACIONAL. Não que o choro para fins de entretenimento seja exclusividade da categoria, mas todo mundo sabe que uma lágrima colhida in loco, em frente às câmeras – eternizada em seu agridoce frescor – trata-se de bem valiosíssimo.

Minuciosamente catalogadas, não se deve jamais misturar os casos de menor potencial traumático, como derrotas de times, com – estes sim – os parentes de vítimas de acidentes fatais, criminosos arrependidos e famílias desalojadas em terremotos e enchentes. Embora as lágrimas de dor apresentem uma composição especial – constituídas do próprio sabor da tragédia humana, segundo os especialistas –, as amostras em casos de reencontros familiares (saudade, surpresa, alegria) e flashbacks de parentes falecidos (saudade, nostalgia) também têm o seu lugar no ambiente climatizado, porém na área dos programas vespertinos.

O malandro agente televisivo deve saber conduzir o entrevistado à primeira lágrima (a mais valiosa) sem pressa, é preciso construir o choro como quem induz um rato de laboratório à recompensa. Deve estar sempre em prontidão, com o frasco coletor em mãos (devidamente disfarçado sob o microfone), para colher a lágrima fresca e ainda quente, direto da nascente. A amostra será então conduzida às instalações do DDLDTJN para catalogação e armazenamento, mas, infelizmente, só poderá ser conservada por até três dias – prazo em que deixa de comover até o mais sensível coração de manteiga-mole, e deve ser imediatamente substituída por outra de matéria semelhante ou de maior apelo dramático.

Naturalmente, constam ainda do acervo as lágrimas de crocodilo: reunindo a farta produção da classe política, dos reality shows e da teledramaturgia brasileiras, e que, devido à sua baixa volatilidade – o que é perfeitamente compreensível se levarmos em conta seu aspecto ordinário –, ocupa um galpão de área imensamente maior do que as anteriores.

terça-feira, 12 de junho de 2012

A PERGUNTA SEM RESPOSTA






O vídeo acima é o primeiro de uma série de 6 palestras do célebre Leonard Bernstein (aquele mesmo de West Side Story), ministradas em Harvard em 1973. Entituladas "The Unanswered Question", em referência à obra homônima de Charles Ives (aqui numa paródia/homenagem do velho Zappa), as quase 12 horas de material estão disponíveis na íntegra no YouTube. Extremamente didático, Bernstein faz um paralelo entre música e linguística, em especial nos aspectos em comum com a poesia, sempre exemplificando tudo ao piano, ou por meio de obras clássicas, na regência da Boston Symphony Orchestra. Algumas das questões levantadas por ele (porém numa abordagem mais holística) também podem ser encontradas no excelente O Som e O Sentido: Uma Outra História das Músicas (José Miguel Wisnik, Cia. das Letras, 1989). Infelizmente, os vídeos não estão legendados, mas se trata de uma aula e tanto, puro ouro. E caso Bernstein não responda o PORQUE, certamente explica COMO.


LEONARD BERNSTEIN: THE UNANSWERED QUESTION (1973)

1. Fonologia Musical
2. Sintaxe Musical
3. Semântica Musical
4. Os Deleites e Perigos da Ambiguidade
5. A Crise do Século XX
6. A Poesia da Terra



segunda-feira, 4 de junho de 2012

ESCAMBO DAS ARTES + MONSTER ARTES INTEGRADAS






Inaugurando a agenda de shows do ano, toco nesse fim de semana com o CHAPAMAMBA em Santa Teresa, e no dia 1º de julho em Barra de São João (RJ). De quebra, estaremos com um banquinha de livros da Beleléu e outros quadrinhos independentes. Os dois eventos têm entrada franca.


09 de junho, sábado
das 16 às 21h
ESCAMBO DAS ARTES
Centro Cultural Laurinda Santos Lobo
Rua Monte Alegre, 306
Santa Teresa

shows com as bandas Chapamamba (18h) e Reflézia (19h)
exposição de fotografias, poesia, grafite, moda, e exibição do documentário Condor, de Roberto Mader

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01 de julho, domingo
a partir das 12h
MONSTER - ARTES INTEGRADAS
Espaço 432
Rua Infância, 432
Barra de São João (RJ)

shows com as bandas Chapamamba, Ovazïo, Nem Maçã Nem Pêra, Lê Almeida, A Cidade de Duque de Caxias e Tamarindo
lançamento do livro Câmera Lenta, de Cristiano Onofre
workshop Dinâmicas de Corpo - Sentido e Interferência, com Thomaz Garcia
exposições, intervenções, fórum sobre produção independente e venda de artigos autorais