Janelas, portas de aço,
desencontrados passos,
vielas.
Olhares atentos,
desatentos à vida.
Vento e trilhos
lidam com o tempo.
Segmentos e partidas.
Malas, mulheres, estações.
Passam as horas,
ficam senões.
Corredores e escadas,
para cima, para baixo,
junto a nada.
No céu um faixo,
na morte de um Sol.
Next stop,
Ton Hall.
Um rosto de mulher
balança ao lado,
no outro vagão.
Portas de aço,
vago olhar de chumbo.
Nesta estação
um vagar profundo.
E tudo passa
na fumaça do mundo.
***
Felipe Stefani, Sydney, Outono 2010.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
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