Cusquice telefónica!!

Aproveitando a dica deixada no post anterior, deixem-me tentar contrariar a ideia que lá foi deixada no sentido de os SMS's evitarem uma série de constrangimentos, em detrimento das chamadas telefónicas! Ser-se discreto e não se meter na vida alheia é uma grande virtude, mas difícil de alcançar! Quem nunca sentiu ou lançou um indiscreto olhar para o telemóvel alheio, enquanto se escreve ou recebe um SMS que atire o primeiro comentário!! Apesar de desde de pequeninos nos ensinarem que é feio cuscar o que a nós não diz respeito ou pertence, estou convencida de que poucos são os que nunca contorceram o pescoço para desviaram o olhar à distância para o visor do telemóvel de um estranho... tal como nos jornais, onde como quem não quer a coisa devoramos as letras gordas do jornal vizinho! O caricato da situação é que, quando não levamos um merecido raspanete por metermos o nariz onde não somos chamados, em vez de sermos nós a corar pelo censurável comportamento, é a própria vítima da nossa cusquice que fica constrangida por ter sido apanhada em flagrante, especialmente quando se trata de uma mensagem do foro amoroso a transbordar de lamechice que era suposto não sair da privacidade de cada um! Zelemos pelo bem-estar do nosso pescoço e evitemos o exagerado tom rosado das maçãs do rosto do sujeito ao lado, quando apanhado nestes preparos ou, então, sejamos apenas mais discretos!

Benditos SMS's!

À semelhança do que já AQUI havia dito a respeito do comportamento de alguém aquando da interrupção de um programa televisivo para um bloco informativo de última hora, idêntica reacção acontece ao telefone ou telemóvel! Tal como ali, se por qualquer razão tiverem de interromper uma conversa por terem de atender uma chamada, logo verão que, em determinadas circunstâncias, despertarão na pessoa com quem até então falavam uma súbita necessidade de, ainda no decurso da chamada, se inteirar sobre o telefonema no sentido de querer saber o que se passa! Esperar pelo fim da chamada para saciar a curiosidade tornar-se-à humanamente impossível, caso formulem ao telefone perguntas pausadas como: "O quê?"... Quem?"... ou "Quando?!" Ou, então, caso repitam expressões monosilábicas, como "Hmm...", "Sim..." ou "Pois!" De imediato, por mais que tentem ignorar a pessoa com quem conversavam antes da chamada ou lhe gesticulem para que aguarde pelo seu fim, ela não parará de vos chatear durante toda a chamada "sussurrando" insistentemente perguntas, chegando a revoltar-se por não obter respostas da vossa parte! O interessante é que toda aquela curiosidade, entusiasmo e excitação parece desvanecer-se com o final da conversa telefónica...

Adeus FMI?!

Legítima ou não, o mais provável é a pergunta da Srª D. Mina conhecer resposta negativa...

...Porém, com ou sem FMI, a verdade é que estou de volta já a partir de amanhã e como tal, preparem-se!

Ditado pela crise!

As pessoas mais velhas e, por conseguinte, com uma vivência maior, sempre incutiram nos mais novos a sua sabedoria através de sábios ditados populares, muitos deles bem verdadeiros. Sucede que, nos tempos de correm, alguns deles estão, a meu ver, algo desactualizados, como aquele segundo o qual "não há fome que não acabe em fartura", já que, apesar da crise, "não há fome que não acabe em... factura"!!

Achas que sabes estacionar?

Para uns, estacionar um automóvel é uma operação que conseguem realizar num simples piscar de olhos, enquanto outros ficam com os nervos em franja quando se deparam com o momento de o fazer. Um estudo recente demonstrou isso mesmo dando a conhecer que cerca de um terço dos condutores admite que não consegue estacionar o seu automóvel à primeira, precisando de mais do que uma tentativa para o imobilizar paralelamente às demais viaturas. Invariavelmente, o grau de dificuldade de realização desta operação tem levado a que a primeira categoria de condutores abandonem o carro de qualquer maneira na via pública. Por diversas vezes, já me confrontei com estacionamentos de alguns artistas que, tendo lugar disponível para o fazer em local próprio, preferem deixar a viatura em segunda fila... mas exactamente ao lado desse lugar vago, na faixa de rodagem, obstando à fluidez do trânsito! Por que o fazem?! A primeira resposta que me surge, e talvez a mais óbvia, prende-se com a falta de habilidade para estacionar, conjugada com a preguiça generalizada. Mas,  se assim é, mesmo admitindo que o fazem por poucos minutos, porque não deixam eles desimpedido o lugar para quem desesperadamente procura por um?! Nos dias de hoje, em vez de “chapéus”, Vasco Santana diria que o que mais há é carros, embora eu vá mais longe ao ponto de afirmar que o que mais há é “camelos” que tiraram a carta de condução por correspondência... ou então, porque a tiraram, no verdadeiro sentido da palavra, a alguém!!

Disaster Chef...

Regressada após um curto período de férias, vão desculpar-me por dedicar esta primeira publicação ao tema, ainda que apenas a título de pretexto já que o que pretendo dar-vos a conhecer é a faceta culinária do Chef Bloguótico... e verdade seja dita, o rapaz até se safa muito bem! Cozinhar a dois, criando tudo na hora segundo o sabor do dia, é um momento delicioso de convivência, afecto e partilha de experiência e nada melhor do que compartilhar essas descobertas com alguém de quem se gosta muito! Embora já o tivesse constatado antes, durante as nossas férias muitos foram os momentos por nós desfrutados na cozinha, onde confirmei que no que toca à preparação e confecção de qualquer especialidade culinária, mesmo a mais simples, o Bloguótico é um picuinhas do piorio! Segundo ele, existe apenas uma forma correcta de fazer determinada coisa: a dele!... e se me atrever a contrariá-lo, fazendo à minha maneira, logo me responsabiliza pelo insucesso do prato, caso não fique perfeito... mas se ficar, guarda para si os louros, apesar de tudo! Acontece que, se ao Chef incomoda eu não confeccionar as refeições do seu modo, a esta humilde aprendiz na matéria - que já não-o é tanto quanto isso, diz ele - incomoda a quantidade de instrumentos por si utilizados! Para terem uma noção, posso dizer-vos que a qualidade dos seus cozinhados é directamente proporcional à quantidade de louça que suja. Acho incrível como num abrir e fechar de olhos a pedra da bancada da cozinha desaparece para dar lugar a um amontoar de recipientes, talheres, tachos, panelas e afins!... Costuma dizer-se que "quem suja, lava" mas o Chef não é apologista do mote, pois acaba sempre por se esquivar à tarefa, embora sempre "ofereça" ajuda... em tom retórico, doutro modo, a qualidade dos seus cozinhados não seria inversamente proporcional à quantidade de loiça que ele lava!

The return

Tudo o que é bom acaba depressa, menos o “crónica" que voltará ao activo na próxima 2ª feira - tempo suficiente para reorganizar as ideias - embora o Sir Bloguótico apenas dê o ar da sua (des)graça a partir da última semana do mês por razões de força maior. Assim, por enquanto, depois de umas inspiradoras férias, serei apenas eu quem actualizará este blogue!

Give us a break...

Inspirados pela VACA NA LUA, esta foi a forma que encontrámos para vos dar conta que, nos próximos dias, o ''crónica'' estará em pause mode...

... Para que melhor possamos gozar o nosso segundo round das férias! Então, até já! 

É fiel?!

Entre outras coisas, se há algo que eu e o Bloguótico temos em comum é uma certa aptidão para jogos de palavras, sendo por isso uma constante os desafios propostos um ao outro, na sua esmagadora maioria parvos, naturalmente! Numa dessas vezes, a propósito de fidelidade, fui por ele desafiada no sentido de saber se seria capaz de perguntar a alguém se seria fiel, utilizando apenas duas letras na pergunta. Porque não gosto de perder, prevendo que dali só podia sair parvoíce, aceitei o desafio e a minha pergunta não tardou, para espanto dele:

'FL?!'

Dilema crónico!

Com o início do mês de Agosto entrou em vigor a legislação que torna obrigatória a prescrição de receitas médicas por meios electrónicos para a comparticipação do Estado, embora alguns clínicos continuem a passar receitas à mão, ao abrigo de excepções previstas na lei. Embora não duvide que esta medida, na sua plenitude, possa acabar com as receitas imperceptíveis e evitar qualquer doente de tomar um fármaco ou doses erradas, temo que o termo "letra de médico" caia em desuso e eu fique sem saber como designar a MINHA, doravante! Afinal de contas não tenho culpa por a minha mão não conseguir acompanhar a alucinante velocidade do meu humilde pensamento na hora de o passar para o papel! Enfim...

Quem diria?!...

Foi com ENORME surpresa que, depois de recebido um certo comentário a um recente post por parte de uma nova seguidora deste blogue, nos deparamos com um post dela a nós dedicado no respectivo blogue. Alertado pela Sloguótica do mesmo, depois de expressar um longo  "oohhhhhhh", idêntica reacção tive eu quando confrontado com ele!
À JANE, d'Os dias que nunca te direi, o nosso muito obrigado por ISTO... com a garantia de que tudo faremos para não defraldar as expectactivas criadas! :)

Sem peso de consciência!

Talvez ainda influenciado pela sede de protagonismo de que falou no post anterior, ontem o Bloguótico de tudo fez para ser o centro das atenções diante a televisão enquanto se assistia à final do concurso "Peso Pesado"! Embora tivéssemos programado um serão diferente, acabamos por optar por acompanhar a final daquele concurso! Decididos então a passar o serão no sofá, a dada altura do programa, surgem testemunhos de potenciais concorrentes à segunda edição do concurso que despertaram no Bloguótico a veia parvónica que lhe é característica, embora considere que a seriedade do assunto devesse contê-lo um pouco. Porém, tendo em conta que estamos a falar do Sir Bloguótico e porque já conhecemos a peça, acredito que lhe darão o mesmo desconto que eu lhe dei e não levarão a mal se eu transcrever um ou outro desses momentos. Enquanto os referidos testemunhos iam surgindo, o Bloguótico não perdia a oportunidade de os ir comentando um a um de rajada... à sua maneira, de que são exemplo os que se seguem. Emocionada, uma senhora lamentava-se por entrar em lojas e de lá sair sem poder comprar nada e retaliava o Bloguótico: “... já experimentaste levar dinheiro?!” Um rapaz apresentava queixumes por o chamarem insistentemente de "gordo" e sugeria o Bloguótico: “... deixa de pagar as contas e passarão a chamar-te de caloteiro!” Uma outra senhora mostrava o seu desejo de um dia poder vir a ser mãe e atacava o Bloguótico de forma implacável: “... a julgar pela barriga devem-te faltar 2 ou 3 meses”!
Fossem estas maldades proferidas pela boca de outra pessoa e eu não me inibiria de as considerar tremendamente ofensivas e reveladoras de uma completa falta de respeito, mas tendo sido ditas por este menino apenas me soam a sincera e pura parvoíce!!