terça-feira, 29 de julho de 2014

HABILIDADES NÃO-COGNITIVAS

O que são competências não-cognitivas?

Especialistas dizem quais aspectos da personalidade são decisivos para o sucesso escolar e individual do seu filho


Qual é a fórmula para que alunos tenham sucesso em suas vidas? Durante muito tempo, inteligência, capacidade de resolver problemas e raciocínio lógico foram as respostas para essa pergunta. Até por isso, todas as avaliações educacionais atuais visam medir essas competências, conhecidas como cognitivas, por estarem ligadas ao conhecimento. Exemplo máximo é o PISA, organizado pela OCDE e que compara o desempenho de estudantes de 65 economias mundiais em Leitura, Matemática e Ciências.
Mas um novo elemento foi recentemente adicionado à equação do sucesso individual dos alunos. Diversas pesquisas mostraram que não basta dominar Português e Matemática, por exemplo, se o indivíduo não souber se relacionar com os outros, não for determinado e não conseguir controlar suas emoções, entre outras características da personalidade. São as competências não-cognitivas ou socioemocionais, como chamam os educadores: autonomia, estabilidade emocional, sociabilidade, capacidade de superar fracassos, curiosidade, perseverança…
TecnologiaEspecial Habilidades não-cognitivas
Entenda o que são habilidades não-cognitivas e como estimular competências como sociabilidade, trabalho em equipe e a dedicação do seu filho.
"Não há uma lista fechada de quais são essas competências, mas os pesquisadores descobriram que para as pessoas serem felizes e terem uma carreira bem-sucedida, esse tipo de habilidade importa tanto quanto o saber fazer coisas", explicou Daniel Santos, economista e consultor do Instituto Ayrton Senna (IAS), que organizou em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) o primeiro teste em escala para a avaliação dessas habilidades não-cognitivas.
"Queremos que essa primeira avaliação nos ajude a compreender como cada um desses fatores impacta a aprendizagem dos estudantes", afirma Mozart Ramos Neves, diretor de inovação do Instituto. Os resultados da avaliação, aplicada em 55 mil alunos da rede estadual do Rio de Janeiro, serão divulgados em março de 2014. A OCDE, que também coordena o PISA, tem interesse em fazer um estudo longitudinal das competências não-cognitivas em diferentes países, isto é, o intuito é acompanhar grupos de alunos ao longo do tempo para entender como a escola pode favorecer o desenvolvimento das habilidades não-cognitivas e como isso altera a aprendizagem.
Habilidades que ajudam na aprendizagem
O que as pesquisas estão descobrindo agora, pais e professores já sabiam há tempos. Sem esforço, organização, dedicação e boa sociabilidade, mesmo um aluno inteligentíssimo terá dificuldades em ter uma vida estudantil e profissional bem sucedida. Por outro lado, um aluno com alguma dificuldade de aprendizagem pode compensar com perseverança, disciplina e maturidade emocional para dar a volta por cima. "Esses traços do caráter e da personalidade dos alunos fazem toda a diferença para que não só aprendam mais, mas também para que não desistam dos estudos e de seus sonhos", explica Santos.
E a melhor parte é que essas características não são talentos natos, mas podem ser aprendidas em qualquer momento da vida. "As pessoas têm predisposições, há crianças que são mais expansivas e outras mais retraídas, por exemplo. No entanto, é a interação com as pessoas de sua convivência que vai estimular ou não sua sociabilidade", explica a professora de Psicologia Clínica e do Desenvolvimento da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) Alessandra Turini Bolsoni Silva.
Apesar de a vivência escolar mostrar a importância dessas habilidades no dia a dia, os especialistas avaliam que é necessário haver um programa intencional e estruturado em forma de política pública para que haja resultados positivos em todas as escolas.
A princípio, a ideia de colocar mais temas a serem trabalhados em sala pelos professores parece desfocar a busca por uma educação de qualidade. Até porque neste quesito ainda estamos bem atrasados. Só lembrar que, no PISA 2012, ficamos em 58º lugar dentre os 65 participantes. Porém, as pesquisas deixaram claro que o desenvolvimento das habilidades não-cognitivas colaboram diretamente para uma boa aprendizagem dos alunos. "Integrar as não-cognitivas talvez seja um caminho para alavancar o sucesso escolar dessas crianças", diz Mozart Neves.
Depois de um extenso estudo bibliográfico, o Instituto Ayrton Senna em parceria com a OCDE, agrupou seis habilidades não-cognitivas mais importantes para serem avaliadas. Confira quais são:

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/sao-competencias-nao-cognitivas-777484.shtml?utm_source=redesabril_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_educar

9 contribuições da neurociência para a Educação de seu filho

Especialistas dão dicas de como pais podem ajudar a desenvolver plenamente o potencial do cérebro de seu filho

  1. http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/contribuicoes-neurociencia-educacao-791927.shtml
    Não há receita para educar os filhos, mas a Ciência tem apontado caminhos para a difícil tarefa de fazer com que os pequenos tenham uma vida plena, saudável e bem-sucedida. Nas últimas décadas, o estudo do cérebro trouxe várias contribuições para o trabalho de pais e de professores.

    Conhecer como funciona o cérebro não é pouca coisa. Esse órgão de 1,5 kg comanda nosso desenvolvimento físico, social, emocional, linguístico e cognitivo. Personalidade, emoção, linguagem, memória, pensamento... Está tudo lá. E a chamada neurociência já descobriu alguns mecanismos que contribuem para o desenvolvimento saudável do cérebro. "Ao revelar essa coreografia cerebral, a neurociência nos mostra a melhor forma de interferir", diz Elvira Souza Lima, pós-doutorada pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e pesquisadora em desenvolvimento humano, com formação em Neurociência, Psicologia, Antropologia e Música. 

    Um desenvolvimento cerebral saudável, dizem os especialistas, precisa de estímulo e proteção. "As experiências no começo da vida formam a base para todo o desenvolvimento posterior", explica diretor do Centro para o Desenvolvimento Infantil de Harvard, nos Estados Unidos, Jack Shonkoff, que defende a importância da interação das crianças com a família e a proteção contra o chamado estresse tóxico. "Precisamos assegurar ambientes acolhedores, estáveis e estimulantes para as crianças", afirma .

    Nota: as falas de Elvira Souza Lima foram coletadas durante o XVII Seminário de Educação Infantil, organizado pelo Centro de Estudos do Colégio Santa Maria, em São Paulo, enquanto as de Jack Shonkoff foram proferidas durante o Seminário Interativo pela Primeira Infância, na Câmara Municipal de São Paulo. 

    Veja algumas contribuições que a neurociência trouxe para a Educação:

segunda-feira, 28 de julho de 2014


ALGUMAS DICAS PARA EDUCAR O SEU BEBÉ
Ler artigo completo em:
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/dicas-educar-seu-bebe-426417.shtml?utm_source=redesabril_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_educar

"Depois de uma semana intensa de trabalho, com pouco tempo para os filhos, é difícil não ceder aos apelos infantis. A saudade se mistura à culpa e tudo o que os pais querem é ser amados por suas crianças. Nessa hora, o perigo é recompensar os filhos realizando todos os desejos e dizendo sempre "sim". É preferível fazer um esforço para encontrar mais tempo para desfrutar da família e manter-se firme no papel de educador. Não vale mudar as regras só porque ficou longe das crianças por tempo demais.
Mas existem motivos nobres para flexibilizar a disciplina em casa. Use suas antenas superpoderosas de mãe para detectar se, em determinado período, seu filho precisa de mais atenção por algum motivo. Se ele dorme sempre no próprio quarto, mas em uma determinada noite mostra-se assustado ou ansioso para pegar no sono sozinho, ofereça aconchego em sua cama sem medo de quebrar a regra. "Os limites não são mais importantes do que o filho. E as crianças têm nuances, singularidades e são diferentes entre si. É preciso compreendê-las a cada momento e, se for o caso, abrir exceções em nome do bem-estar delas", pondera Vera Ferrari.
Para entender mais estratégias como essas e aprender outras, os pais podem investir em leituras específicas. O pediatra norte-americano Harvey Karp, por exemplo, procura ajudar os desesperados pais de filhos a partir de 2 anos. Autor do best seller "O Bebê Mais Feliz do Pedaço" (Planeta), entre outros, Karp é professor da Escola de Medicina da Universidade de Santa Mônica, na Califórnia, e costuma comparar as crianças a pequenos "homens das cavernas". E as razões são evidentes: apesar de muito espertas e inteligentes, elas ainda não adquiriram domínio verbal e costumam expressar as emoções com as armas que conhecem.
Outros títulos para aperfeiçoar suas habilidades de educadora são "Como Não Ser Uma Mãe Perfeita" (Publifolha), de Libby Purves, que reúne diversão e informação para ensinar a lidar com os principais problemas de cada fase sem stress desnecessário; "Pais Que Educam: Uma Aventura Inesquecível" (Gente), de Ceres Alves de Araújo, que esclarece dúvidas sobre o desenvolvimento infantil, do nascimento até a adolescência; e "A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas" (Editora Malone), de Tracy Hogg e Melinda Blau, que reúne técnicas surpreendentes e simples para facilitar o dia-a-dia dos pais de primeira viagem. Confira a seguir algumas dicas pinçadas destes livros."

quarta-feira, 23 de julho de 2014


A LEITURA ESTIMULA O VOCABULÁRIO...

Os primeiros anos de vida são muito importantes para o desenvolvimento das habilidades linguísticas e quanto mais cedo as crianças são expostas à leitura, melhores competências elas apresentam no processo de alfabetização...
Através de estudos voltados às competências linguísticas e o desenvolvimento cerebral, a nova recomendação da APP (Academia Americana de Pediatria) é que médicos orientem os pais (ou familiares) a lerem em voz alta para os bebês, estimulando assim: a linguagem, o desenvolvimento da alfabetização e o fortalecimento das relações afetivas entre eles. E esta mesma orientação deverá ser seguida pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).



6 segredos das crianças que quase nunca ficam doentes
http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2013/04/6-segredos-das-criancas-que-quase-nunca-ficam-doentes.html

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Exploração ativa de baldes azuis, pás brancas e ancinhos cor de laranja
Primeiro olhar de espanto (o que é isto?), depois (vamos lá pegar e mexer devagarinho) e de seguida ( pronto já sentimos o peso, as extremidades do ancinho, já sabemos que podemos colocar dentro, retirar, voltar a colocar...)
Aprendemos mais um bocadinho...sim porque efetivamente explorámos ativamente, e sentimos algumas propriedades destes materiais.












domingo, 6 de julho de 2014

OS BEBÉS BRINCAM COM TINTAS...USANDO TODO O CORPO EXPLORANDO COM MÃOS, PÉS, JOELHOS, PÉS, COTOVELOS...E ATÉ HOUVE OPORTUNIDADE DE PROVAR...(claro... são tintas não tóxicas)
FOI A PRIMEIRA VEZ PARA ESTES BEBÉS...e foi para mim, como se fosse a primeira vez porque cada vez que esta situação ocorre, é sempre um momento único.
Gostava que vissem os rostos, as expressões e as emoções destes 6 bebés...
Mais um momento maravilhoso...
Os bebés e as crianças pequenas adoram mexer, explorar, experimentar e claro, colocar tudo na boca. 
Podem brincar, explorar, misturar, criar, sujar e pintar sem preocupações e com muita diversão.