quinta-feira, 26 de junho de 2014



A forma como é gerido o tempo e espaço por parte dos pais e outros adultos significativos, criando limites e possibilidades às crianças, marca a diferença naquilo que as mesmas conseguirão regular e antecipar na realização das tarefas diárias e no comportamento que cada uma destas obriga

http://criancasatortoeadireitos.wordpress.com/2014/06/23/onde-estao-os-meus-sapatos-importancia-das-rotinas-e-organizacao-na-vida-das-criancas/

“Mãe, onde estão os meus sapatos? Já estamos atrasados? Mexeste nos meus cadernos?”, “Já estás despachado? Desligaste a luz da casa de banho? Puseste tudo dentro da mala?”.
No quotidiano dos dias estas são frases de manhãs apressadas que as famílias vivem, numa azáfama atual em que o tempo rege as necessidades de forma impiedosa e em que a nossa capacidade de nos adaptarmos a estas exigências marca muito do nosso bem-estar.
A forma como é gerido o tempo e espaço por parte dos pais e outros adultos significativos, criando limites e possibilidades às crianças, marca a diferença naquilo que as mesmas conseguirão regular e antecipar na realização das tarefas diárias e no comportamento que cada uma destas obriga. Muitas vezes exigimos das crianças respostas comportamentais para as quais não criamos as necessárias condições de sucesso, condições que se relacionam com a forma persistente e estruturada como precisamos de organizar o espaço físico e o tempo da criança. Em média, cada 30 minutos, os pais fazem cerca de 17 pedidos/instruções ou ordens a uma criança, comandos verbais de ações que muitas vezes a criança já está a realizar ou à qual não pode naquele momento corresponder por falta de condições para isso - não está nesse espaço físico, está de momento a fazer outra coisa (que lhe foi pedido ou não), não tem tempo para corresponder às solicitações (pelos horários que pais e criança têm que cumprir), não sabe fazer sozinha o que lhe foi solicitado, entre outras razões.
A importância de organizar o dia de uma criança surge porque esta estruturação dá-lhe uma estabilidade e capacidade de antecipação que permite estabelecer um guião de respostas que a criança dará de forma progressivamente mais natural e que se torna, na maioria das ocasiões, mais eficiente e tranquila. Saber onde está o que precisa, organizar os materiais das suas tarefas, perceber a ordem das transições entre os vários momentos do dia e regular-se pelo tempo das tarefas são alguns passos de um caminho progressivo de autonomia, no qual os adultos têm um papel fundamental pois criam o limite externo ao qual a criança se vai adaptar e moldar na sua forma de funcionar.
A capacidade de estruturar o contexto familiar e permitir à criança que a mesma se possa autonomizar e criar um sistema de rotinas em que melhore o modo como cumpre as tarefas, está dependente da forma como os pais ou outros adultos conseguem manter um conjunto de características importantes:
- Um discurso claro e direto sobre o comportamento pretendido nas tarefas pela qual a criança é responsável;
- Estabelecer objetivos realistas para a etapa de desenvolvimento, características da criança e rotinas dos pais;
- Proporcionar a fase de aprendizagem dessas tarefas com participação ativa nesse processo; - Preparar o contexto para que a criança possa ter sucesso naquilo que lhe é pedido.
Se as rotinas e a organização do contexto familiar proporcionam segurança à criança e suporte aos pais na forma como gerem o comportamento da mesma, isto é tão ou mais verdade quando falamos de crianças com dificuldades específicas no seu curso de desenvolvimento, colocando desafios aos pais que, muitas vezes, a necessidade de ajuda especializada é uma realidade.
Conquistas como saber onde estão os sapatos, quanto tempo falta para sair de casa ou o que se tem que fazer até ir para a cama, pontuam a composição dos dias, dão espaço para crescer e, enfim, “arrumar ideias”.
Luís Fernandes Técnico Superior de Reabilitação Psicomotora.
Dia 26 de junho durante a manhã tivemos no Colégio  espetáculo de teatro interativo para bebés na creche, baseado no livro infantil: Artur, de Oli. A Joana Pavão encantou pequenos e grandes com a sua arte de representar...Obrigada Joana
  

 







Um espectáculo baseado no livro infantil: Artur, de Oli.
Dentro da casca, Piu sentiase salvo mas já estava a ficar muito apertado. Quando nasce, longe da mãe, parte para a descoberta do mundo.
O Pintainho terá de ser criativo, para sobreviver num "mundo novo", dando novos significados aos obstáculos que vai encontrando; ser comunicativo - para poder socializar e terá de procurar afecto num mundo cheio de obstáculos.
Numa viajem que balança entre o entusiasmo da descoberta do desconhecido e a insegurança e procura pela mãe, vamos vivenciar com Piu todas as suas aventuras, sentindo a água da chuva, o sabor das tangerinas e até escutando o barulho dos pássaros.


Vejam outras maravilhas  em www.teatrodobiombo.com

quinta-feira, 19 de junho de 2014


Os bebés do Berçário 2 já tem agora mais tarefas...cuidar das plantas e bichinhos
Pois é, os pais já começaram a trazer plantas em vaso para a sala que tem de ser regadas.
Também têm de dar comida ao peixinho Zé e folhas as caracóis...
E fazem todas estas tarefas com muito gosto, prazer e entusiasmo...acreditem que é verdade.
É pena que estas fotos não permitam ver os sorrisos nos rostos, bem como a alegria do contacto direto com a Natureza...



Sabe-se que a criança constrói a sua vivência a partir de valores advindos de sua família e de grupos que lhe são próximos, adquirindo e desenvolvendo noções

sobre o conceito de natureza e sociedade à medida que interage com o mundo à sua volta, dando-lhe assim sentido e significado"

(http://www.coladaweb.com/pedagogia/ensino-da-natureza--sociedade-na-educacao-infantil)

"S



 

domingo, 1 de junho de 2014


QUE O DIA DA CRIANÇA SEJA COMEMORADO NÃO SÓ COM PRESENTES, ...mas como diz José Morgado..."COM FUTUROS" coerentes, sustentados com valores, com EDUCAÇÃO...e RECORDANDO a razão da comemoração deste dia. 
Sugiro leitura do anexo.



EXPLORAÇÃO ATIVA DE TRÊS ALGUIDARES
Três alguidares que tinham como objetivo ser recipientes para os bebés realizarem várias explorações e descobertas. Por exemplo:
Encaixar, desencaixar, separar, pegar, deixar cair, colocar em várias posições, transportar e servir para receber objetos mais pequenos...enfim...tantas possibilidades.
A J. explorou intensamente os três alguidares. O REGISTO FOTOGRÁFICO foi um excelente auxilio para se perceber várias ações. 
Repare-se ainda nas posições do corpo com o objetivo de melhor explorar os alguidares. 
Fantástico!!!!! São apenas algumas fotos de muitas realizadas durante cerca de 15 minutos. A exploração só acabou porque A J. ouviu falar em ir brincar para a Bebeteca...aí levantou-se e dirigiu-se para a porta.
"A observação é uma forma de ver, escutar, sentir, para além do primeiro olhar rápido……para posteriormente avaliar, registar, refletir, planificar de uma forma intencional e de acordo com o  desenvolvimento da criança e do grupo." (Teresa de Matos)