Os que imploram sempre golpeiam,
há a tradição e os ímpetos do medo,
palavras que se desarticulam,
estranhas sintaxes.
Os piedosos são os que impõem,
trazem deuses e frutos permitidos,
as imagens das sombras,
os sentidos da hipocrisia.
Nos cálculos da cegueira,
a mudez e a recusa,
os olhos apagados,
o frio dos ventos vazios.
A dor não mais é o que faz gritar,
mas o que silencia a voz contrária,
a desesperança dos supliciados,
as razões de uma alma adversária.
domingo, 29 de novembro de 2009
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Um comentário:
Tanta coisa nos domina e nos faz silenciar. A quem interessa nossos silêncios? Quem conhece a verdade?
Perguntas que não calam...
Bjs.
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