Doce bárbaro
de Itabira
Verso raro
Duro, ferroso.
Coração maior
que o mundo
ou menor?
Coração-poema
livre?
Não,
sem dimensão...
Caminho
feito
de pedra,
no meio
do caminho.
É José,
agora és
feito
efeito
de palavras...
O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Ponto G
Gira-me a cabeça
Gosto na minha boca
Gentil confusão
Guerreiam os sentidos
Giz tecendo o invisível
Gozo na imensidão...
Gosto na minha boca
Gentil confusão
Guerreiam os sentidos
Giz tecendo o invisível
Gozo na imensidão...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
poema de pele
Madrugada
rimada com escândalo
iluminada
por incenso de sândalo
invadindo meu poema
em verso livre
busca de um sema
tu paginas meu livro
íntimo, lê-me
interpenetra-me
com palavras avulsas
que brotam
da tua pele insandecida
um único suor
tatuando palavras
entre nós dois
um texto: tecido de prazer
embaça nossos olhos
a distância...tão fronteriços
o vento folhea-nos
contando a história
na voz de Sherazade
até o horizonte clarear...
na pele o poema verdade
Bandeira que me perdoe, mas " os corpos se entendem" e as almas também...
rimada com escândalo
iluminada
por incenso de sândalo
invadindo meu poema
em verso livre
busca de um sema
tu paginas meu livro
íntimo, lê-me
interpenetra-me
com palavras avulsas
que brotam
da tua pele insandecida
um único suor
tatuando palavras
entre nós dois
um texto: tecido de prazer
embaça nossos olhos
a distância...tão fronteriços
o vento folhea-nos
contando a história
na voz de Sherazade
até o horizonte clarear...
na pele o poema verdade
Bandeira que me perdoe, mas " os corpos se entendem" e as almas também...
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
O vento é ...fogo.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Resposta controvento
Tua palavra, escorre
pela tela
me alimenta
pela tua janela
teu poema me percorre
me esquenta
Quero te libertar
mas teu desejo (que não morre)
me acorrenta...
Sigo nessa cela
e a paisagem corre
me desinventa
pela tela
me alimenta
pela tua janela
teu poema me percorre
me esquenta
Quero te libertar
mas teu desejo (que não morre)
me acorrenta...
Sigo nessa cela
e a paisagem corre
me desinventa
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Na cochia
Ensaio em mim
e saio ao vivo
tenho medo de nadar
e o mar me atravessa
não tenho endereço
prá me amarrar
só promessa
arremesso-me ao deserto
e vôo arrastando correntes
que (in)ventei
refloresto o ar
e respiro pálida
o vontade de ser
teu desejo
e sair ao vivo
desse ensaio em mim.
Refresco-me no calor
das tuas palavras
densamente suaves
que extravasam entre dedos
abafando gritos ancorados
na garganta
tua explosiva coragem
de ser dentro de mim
me espanta
me enlouquece
me retem
em um tubo
de ensaio
em mim ao vivo
em vidro
Quero-te meu palco
e sem representações
de mim
contigo ensaio
ao vivo
no camarim.
e saio ao vivo
tenho medo de nadar
e o mar me atravessa
não tenho endereço
prá me amarrar
só promessa
arremesso-me ao deserto
e vôo arrastando correntes
que (in)ventei
refloresto o ar
e respiro pálida
o vontade de ser
teu desejo
e sair ao vivo
desse ensaio em mim.
Refresco-me no calor
das tuas palavras
densamente suaves
que extravasam entre dedos
abafando gritos ancorados
na garganta
tua explosiva coragem
de ser dentro de mim
me espanta
me enlouquece
me retem
em um tubo
de ensaio
em mim ao vivo
em vidro
Quero-te meu palco
e sem representações
de mim
contigo ensaio
ao vivo
no camarim.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
meu paço
Encontrei-me sobre passos, com flores murchas embaixo dos braços. Descobri-me desatenta com a vida. Sem saber o que fazer com tanta experiência acumulada, resolvi lançar-me num laboratório existencial e comecei pela instrução mais simples: respeitar meu direito de desenhar meus passos como eu quiser...
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Nobéis
encontrei
quasicristais
entre os versos
dos haicais
na expansão do universo
a aceleração percebida
desacelerou o inverso
retraiu o sentido da vida
quasicristais
entre os versos
dos haicais
na expansão do universo
a aceleração percebida
desacelerou o inverso
retraiu o sentido da vida
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