Só volto quando a lua minguar...
A minha lua flutua
debate-se num céu de carnaval
e vira um pandeiro, no terreiro
e vira tamborim no quintal.
A lua nua em meu olhar
sacode-se enfurecida
circula entre-estrelar
confete do universo e da vida.
O vento liberta o luar,
lapida as noites ranzinzas
em blocos de luz faz sambar
até quarta-feira de cinzas