empurrados pela força do vento.
As janelas fechadas
para o céu...de tempestade.
A chuva penetra,
atravessa as paredes e a verdade
como palavras atiradas
sobre o desejoso papel,
ultrapassam sentidos...
E no fim de tarde
as folhas molhadas
desenham poesia...à granel
e em rítmos desinibidos
pintam paisagens caladas...
após sopros atrevidos
(re)tocados com um pincel
silêncio pelas calçadas.