domingo, 30 de setembro de 2018

TO Strong


O Humber Bay Park tem uma nova escultura feita com troncos para substituir as que vos tinha mostrado no ano passado que foram destruídas pelos ventos fortes do inverno.

TO Strong – Toronto Forte 

No primeiro "O" vê-se o sinal da paz

Uma jovem está a preparar-se para fazer o pino (headstand)

Um (one)... 




Dois...



Três!...



Um pino perfeito pr’á fotografia!!
A perfect headstand ... she is ready to be photographed!

sábado, 29 de setembro de 2018

Hoje ao entardecer


(click)


Humber Bay Park

Com os meus desejos de um excelente domingo para todos vós!

: )

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Sauble Beach






Sauble Beach, no Lago Huron, a uma distância de quase 220 km de Toronto e com uma extensão de 11 kms e areia fina, é uma das praias mais conhecidas no Ontário.

Encontrámo-la deserta como era de esperar.

No verão é assim:

saublebeachcottagerentals.ca


Os pores-do-sol aqui são considerados “os pores-do-sol mais deslumbrantes do mundo”.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Poemas (1)


Se 



Se és capaz de manter tua calma, quando,

todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.

De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.

Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!


A poesia não é o meu forte. Não posso dizer que adoro poesia, porque não é verdade. Mas há poemas perante os quais não posso ficar indiferente... 

“Se” é um deles... um poema que li pela primeira vez talvez na minha adolescência ou início da idade adulta...



Rudyard Kipling (1865-1936) não necessita de apresentação, mas, de qualquer forma, vou apresentá-lo. Inglês nascido na Índia, laureado com o Nobel de Literatura em 1907.






Quem não se recorda de “O livro da selva”, “O segundo livro da selva” e “O homem que queria ser rei”?

quarta-feira, 26 de setembro de 2018


As tábuas de madeira deixaram de ser apenas para cortar alimentos.

Também servem para ir à mesa. 





O queijo foi comprado no mercado de agricultores. “Estilo Português” como estava indicado na embalagem.

A taça de vidro tem salada de quinoa com pepinos, beterraba e grãos.

As mini-quiches são de espinafres.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Politics is really a very nasty and dirty business!



Quando penso que nada me vai surpreender quando vejo as notícias sobre o caos que Trump promove, surpreendo-me por ainda ficar surpreendida.

O juiz escolhido pelo homem da Casa Branca para o Supremo Tribunal – um cargo para toda a vida!! - diz que era virgem ao longo dos anos que passou na escola secundária e durante os anos de faculdade... para se defender quanto às alegações de conduta sexual inadequada. 

Uma afirmação para todo o mundo ouvir! Inibições?! Não existem.

Não existem quaisquer reservas nem quaisquer exclusões sobre os temas abordados nos meios de comunicação social. É este o mundo em que vivemos. Transparência? Só quando convem!

Parece que ainda há pessoas que acreditam que Bret Kavanaugh tivesse sido sempre um “coroinha” – “altar boy” – como dizem os brasileiros.

We will see what happens… uma das frases repetidas até à exaustão pelo homem da Casa Branca.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018


Aproximei-me e as gaivotas debandaram.






Enquanto continuava a minha caminhada e me afastava, elas regressavam ao seu lugar no areal.





Estavam a demonstrar um comportamento territorial... Não as culpo, agora que os humanos não estão a invadir o espaço que pensam ser delas...

domingo, 23 de setembro de 2018




Triciclo motorizado com duas rodas dianteiras - CAN-AM spyder, versão RS-S fabricado pela empresa canadiana Bombardier.

Este triciclo até eu conduziria numa cidade pequena com pouco movimento ...

sábado, 22 de setembro de 2018


Hoje vou focar apenas em alguns pormenores de Southampton

A mini-biblioteca ao fundo da Hight St, em frente ao lago;



Nestes bancos (benches) com a folha de ácer (maple leaf) pintada podemos contemplar o Lago Huron e o pôr-do-sol.


Os meus ténis ( running shoes) também foram um pormenor neste dia







Atrás dos bancos encontra-se o maior mastro da região dos Grandes Lagos com 41 metros de altura, com uma bandeira que mede 7,6 m por 15,2 m;


 Boca de incêndio que dá nas vistas



Folhas de ácer pintadas no passeio



Uma porta diferente das que vejo no local onde moro




Bed & Breakfast (uma construção  com quase cem anos) onde pernoitei. Quando alguém perguntou à simpática proprietária porque lhe tinham dado o nome de The Southampton Inn, ela respondeu que era um nome fácil de recordar. Achei-a ainda mais simpática quando – sem eu lhe pedir – me deu uma suite em vez do quarto que tinha reservado!

Fica localizada na rua principal a poucos passos da praia. 




Merece esta publicidade gratuita!

Gostaria que me dessem a vossa opinião / I would like to have your opinion



Apesar destas não serem as melhores fotos de um pôr-do-sol (as da Florida eram mais bonitas, recordam-se?), quero ampliar, imprimir e emoldurar uma destas porque foram tiradas em Southampton.

(I want to enlarge, print and frame one of these pictures.  Which one would you suggest?)

Qual delas sugerem?

1

2

3


Muito obrigada!/ Thank you!

: )



sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Pegadas na areia/Footprints in the sand

Havia apenas uma pessoa a andar no areal da praia de Southampton nesta manhã de setembro.

Eu!


Os poucos passeantes que vi preferiram o passadiço (boardwalk).

Estas são as minhas pegadas. : )





Sempre que vejo pegadas na areia recordo-me deste lindo e emocionante poema que vi pela primeira vez no consultório da minha médica há muitos anos e que nunca mais esqueci.


Tanto quanto me parece foi há relativamente pouco tempo que foi confirmado quem era o autor deste poema. 

Uns diziam ter sido Mary Stevenson, americana, que o escreveu em 1939 quando tinha 14 anos de idade. Outros alegavam que a autora era Margaret Fishback Powers, canadiana, e  que foi escrito em 1964.

Acabei de ler que a autora é Margaret F. Powers. Não posso confirmar se a fonte é fidedigna.

Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho


Sonhei que estava a andar na praia com o Senhor
e no céu passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava,
percebi que eram deixados dois pares
de pegadas na areia:
um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida
passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia,
e notei que muitas vezes,
no caminho da minha vida,
havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu
nos momentos mais difíceis
e angustiantes da minha vida.
Isso aborreceu-me deveras
e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que,
tendo eu resolvido te seguir,
tu andarias sempre comigo,
em todo o caminho?
Contudo, notei que durante
as maiores tribulações do meu viver,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que nas horas
em que eu mais necessitava de ti,
tu me deixaste sozinho.

O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho.
Jamais te deixaria nas horas
de prova e de sofrimento.
Quando viste na areia,
apenas um par de pegadas,
eram as minhas.
Foi exatamente aí,
que te carreguei nos braços.


Footprints in the sand
One night I had a dream…
I dreamed I was walking along the beach with the Lord, and
Across the sky flashed scenes from my life.
 For each scene I noticed two sets of footprints in the sand; One belonged to me, and the other to the Lord. When the last scene of my life flashed before us, I looked back at the footprints in the sand. I noticed that many times along the path of my life, there was only one set of footprints.
I also noticed that it happened at the very lowest
and saddest times in my life
This really bothered me, and I questioned the Lord about it.
“Lord, you said that once I decided to follow you,
You would walk with me all the way;
But I have noticed that during the
most troublesome times in my life,
There is only one set of footprints.
I don’t understand why in times when I
needed you the most, you should leave me.
The Lord replied, “My precious, precious
child. I love you, and I would never,
never leave you during your times of
trial and suffering.
When you saw only one set of footprints,
It was then that I carried you.
 (As duas versões foram copiadas da net)

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A bad hair day


Um “bad hair day” – que tanto pode ser um “dia em que nada corre bem” como um “dia em que não se consegue fazer nada do cabelo” -  afeta qualquer criatura!

Até as gaivotas sofreram uma indignidade destas!!

Na praia de Port Elgin:







No Lago Huron



quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Em Southampton




Para que não haja dúvidas, confirmo que o propósito de tirar esta foto foi para vos mostrar as particularidades interessantes desta casa.

: )

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

De que lado soprava o vento naquele dia em Kleinburg?



(clicar)



O animal de que mais me recordo nos cataventos em Portugal é o galo.

“O galo era considerado o profeta do tempo.”

Quando era criança passeava pela praia com cataventos de papel que havia sempre à venda. Os cataventos eram tão importantes como as baldes e as pás.



Na Idade Média os cataventos eram símbolos de nobreza. Apenas os ricos e poderosos tinham direito de possui-los.

Suponho que os plebeus eram mais práticos. Em vez de sair à rua e olhar para as chaminés dos nobres ou para os campanários para saber de que lado o vento soprava, molhavam um dedo na boca, levantavam a mão com o dedo espetado e logo ficavam a saber a direção do vento!

De todos os adágios que conheço sobre o vento o que mais gosto é “Palavras leva-os o vento”.   Continua atual!!

Querem compartilhar connosco outros adágios que envolvam o vento?! : )

domingo, 16 de setembro de 2018