Duas amigas.

Almoço no “La Cubana” – restaurante pequeno, de estilo retro, na Rocensvalles Village em Toronto.

Razão do encontro: celebrar o final do ano; conversar.

Tópicos de conversa: preço do combustível (em Toronto a 91,9 cêntimos/litro); Rússia, Província de Alberta, árabes; família; viagem de familiares; Ted Talks; debate/análise dos livros que ambas estão a ler neste momento e outros temas de menor importância!

Pormenores do almoço:

Bocaditos: camarões grelhados com molho de coco (apenas 4 no pratinho!) e mexilhões com molho de coco, cujo molho foi obrigatoriamente bebido/comido com uma colher.

(retirado da net)

Pratos principais:

Eu - carne de porco das mais tenras que tenho comido com molho à base de goiaba, acompanhada de arroz com feijão preto e banana-da-terra frita. Tenho que lá voltar!

Guava BBQ Beef Short Rib

Amiga - peixe frito, salada de beterraba, arroz com feijão preto. 

Provei um bocadinho de peixe. Também estava muito bom. A considerar para a próxima vez.

Grilled fish, pineapple salsa

E agora, os meus votos sinceros de uma boa passagem de ano e que 2015 vos proporcione muitas refeições deliciosas com a família e amigos, com saúde e paz nos vossos corações.

Happy New Year!

: )

Admiro-os pela sua pronúncia , sofisticada aos meus ouvidos, e porque inventaram em 1895 uma refeição que combina pequeno-almoço e almoço.

Refiro-me aos britânicos e ao brunch ao qual os americanos aderiram a partir de 1930 e provavelmente também os canadianos. Esta refeição é muito popular neste país essencialmente na região a sul do Ontário.

Se não considerarmos o consumo por vezes excessivo de alimentos, haverá melhor refeição que esta?! : )

Um brunch de domingo feito em casa.

Este prato denota alguma moderação! : )

Cartão-presente

(Prendas de Natal!)

Foi a Blockbuster – uma companhia de grande sucesso mas que não resistiu à influência da internet – que inventou o cartão-presente de plástico em 1994.

A rede Starbucks viria a adquirir o seu próprio cartão-presente em 2001. Em 2012, 1.500 cartões eram vendidos por minuto nos Estados Unidos e no Canadá. Este ano já venderam mais de 450 milhões de cartões que somam $16 mil milhões (de dólares)!! Info tirada da net.

Recordo-me de quando este tipo de prenda era considerada impessoal. Mas os dados ali estão… gostamos de receber este tipo de prenda impessoal. Eu gosto!

É muito cómodo passar por um Tim Hortons, pedir um café, um donut, uma sandes ou chili (sabem-no fazer muito bem!) sem sair do carro num dia de grande tempestade ou num dia de muito calor… ou noutro dia qualquer!!! Apresenta-se o cartão e voilá!

Hoje em dia poucos serão os estabelecimentos que não têm cartões-presente.

Um doce presente de Natal!

Que será? Alguém adivinha?!

Surprise!!

(Evidentemente que a caixinha estava cheia quando a abri pela primeira vez…)

Um bom fim de semana para todos!

: )

Pedacinhos da Árvore de Natal

Segundo reza a história, a tradição da árvore de Natal teve origem na Alemanha no século XVI e foram os imigrantes alemães que a trouxeram para o continente americano.

Nos meus tempos de criança não havia Árvore de Natal em casa dos meus pais. Havia o presépio e o sapatinho à chaminé. Também era o Menino Jesus que nos trazia as prendas e não o Pai Natal. Não me recordo se deixávamos ou não um copo de leite e bolachas para o Menino se recuperar do cansaço de descer e subir tantas chaminés. O Pai Natal, esse, sim, alimentei-o muito bem anos mais tarde!

As crianças americanas/canadianas acham muito estranho que tivesse sido “Baby Jesus” a distribuir as prendas em tempos remotos... Sendo tão pequenino como poderia pegar num saco tão pesado?!

Olhar para um pinheiro assim – se concedermos a nós próprios momentos de contemplação – sentimos uma sensação de paz e bem estar. Mais do que noutra altura do ano, pensamos em paz e alegria, harmonia e esperança. E quando o pinheiro é desmontado e os objetos decorativos regressam às suas respetivas caixas, sente-se um sentimento de vazio como se quisessemos que o momento durasse mais algum tempo ou para sempre. Talvez por isso, tenha na sala um trenó decorado o ano inteiro!

Agora vamos descansar...

Que suspiros!....

Estes outros suspiros tinham acabado de sair do forno.

Embora de vários tamanhos, feitios e tonalidades, enrolados ou hirtos, os picos caracterizaram cada suspiro. Gostei que eles - os picos - tivessem exibido a sua criatividade.

O problema surgiu quando quis descolar os doces do papel de alumínio…

Não fotografei o resultado final.

Eaton Centre

As renas continuam a decorar este centro comercial, que já foi considerado um dos maiores do país.

As vitrines atraem pessoas de todas as idades na Queen St.

Na Front St. 

Um restaurante com ambiente... 

Quando lá fui almoçar com a minha filha há uns dois anos  não houve a dança do ventre. Apenas à hora do jantar.

(fotos da internet)

Passar aqui a noite da Consoada não seria a mesma coisa…

De 1845 a 1899 albergou a Câmara Municipal e a cadeia.

Hoje é o St. Lawrence Market – um marco da cidade – que, em 2012, foi considerado o melhor mercado de produtos alimentares pela National Geographic.

Apenas uma amostra da doçaria canadiana... onde se pode ver também os internacionalmente famosos pastéis de nata!!! 

Ir a este mercado, no coração de Toronto é, só por si, um passeio agradabilíssimo!!

Não se pode sair do St. Lawrence Market sem degustar isto e aquilo e almoçar
num ambiente destituído de formalidades mas rico em cheiros e sabores.

(A degustação de produtos alimentares é uma excelente estratégia de marketing muito popular nos nossos supermercados, mercados e lojas da especialidade.

Uma estratégia que tem a minha incondicional aprovação muito embora o valor das compras aumente consideravelmente. : ))

Os passeios também são reparadores e o de hoje foi particularmente refrescante...

Nathan Phillips Square e a Câmara Municipal ao fundo.

Nathan Phillips foi o primeiro presidente da Câmara - entre 1955 e 1962 - da comunidade judaica.

O edifício da Câmara foi concebido por um arquiteto finlandês, Viljo Revell.

Sei esquiar (sem nunca ter chegado aos Olímpicos) mas nunca calcei patins.

Uma das mais belas composições de Vivaldi – na minha opinião!

Boas Festas para todos! 

: )

A minha sopa de pedra

A semelhança entre a minha sopa e a sopa de pedra que a Graça do  “picosderoseirabrava” fez no outro dia começa e acaba no nome.

Enquanto que a dela foi uma sopa “a preceito” com todos os ingredientes a que tinha direito e provavelmente até a pedra lá estava no fundo da panela, a minha tem apenas cherovia, batata, cebola, alho, chouriço, carne de vaca com osso, feijão branco e bok choy (couve chinesa).

As gargalhadas aumentam a produção de endorfinas, melhoram a qualidade do sono, e, consequentemente, aumentam a sensação de bem estar...mas nem por isso adormeci mais rapidamente... 

Submeti-me a uma polissonografia, ou seja, autorizei que me colocassem sensores em diferentes partes do corpo que iriam registrar várias atividades ao longo da noite. Estava interessada no estudo do meu sono.

Um estudo que está a ser recomendado com frequência pelos médicos de família, nos últimos anos, segundo me disseram.

Depois de ter os sensores nos seus devidos lugares, a técnica dá-me instruções para fazer determinados exercícios: feche os olhos e mantenha-os fechados durante 30 segundos; olhe para cima e para baixo; da esquerda para a direita; movimente os dedos dos pés; inale e contenha a respiração durante 10 segundos, etc., etc... e depois diz-me: “make a snoring sound twice” – faça o som do ronco duas vezes; fiz... mas só uma vez porque quando tentei uma segunda comecei a rir às gargalhadas. A técnica, por sua vez, não se conteve e começou a rir também. 

Aquela situação ainda demorou alguns minutos. O roncar ficou reduzido a uma vez apenas!  Finalmente, a senhora apaga a luz, deseja-me boa noite e fecha a porta.

Fico no escuro, mas sei que no canto superior esquerdo do quarto se encontram os microfones e as câmaras com sistema infravermelho. De novo as gargalhadas que tento abafar com pouco sucesso. Quanto mais penso que estou a ser observada, mais vontade tenho de rir! 

Sem relógio e sem telemóvel não sei quanto tempo demorei a adormecer... a sonolência tinha-se esvaído...

Um concerto de Natal espetacular!

“As Castanhas de Natal” pela Orquestra Filarmónica de Etobicoke, na igreja Humber Valley United Church. 

“Brilhei” quando, no final, tivemos o “singalong”! Cantei! Apenas as pessoas que ficaram ao meu lado me teriam ouvido... mas ninguém se afastou!

Um fim de semana musical e espiritual para todos!

: )

Caiu neve o dia inteiro hoje e ainda estamos no outono.

Parada nos semáforos com um limpa-neve quase ao meu lado.

17h00 - Neve acumulada desde a madrugada. 

Quero passar o inverno na Flórida!

Uma postagem pouco interessante.

Preferi usar o advérbio “pouco” em vez de “nada” pois este último soaria muito desolador.

Nestes  últimos meses, optei por escolher outro percurso de regresso a casa. É mais direto e não há demasiado trânsito à hora em que saio do local de trabalho, se sair mesmo na hora!

Tem, porém, um inconveniente. O inconveniente de uma pastelaria portuguesa que se chama Caldense. Uma rede de 10 pastelarias espalhadas pela Grande Toronto, com bastante sucesso desde os anos 60. 

Foi lá que descobri, na semana passada, umas broas de batata doce absolutamente divinais! Um adjetivo que me parece ser muito usado na gastronomia!

Hoje, mais uma vez, chegava-me o aroma das broas mesmo através das janelas do carro que se encontravam fechadas. Quando “it feels like” 9 graus negativos, as janelas devem estar mesmo bem fechadas!

Entrei, esperei na bicha e quando estava a pagar, o meu olhar desvia-se para o tabuleiro do pão de alho onde se encontram duas – apenas duas – “coisas” redondas que me despertam o interesse. O que são? Estou a ver que a senhora não vem aqui com frequência. São empadas de galinha.Empadas de galinha?! Só tem aquelas duas? Por favor, coloque-as num saquinho.

A empregada que me atendeu acabou, a meu pedido, por perguntar à colega se fabricam as empadas todos os dias. Que sim, mas que habitualmente se vendem todas pela manhã. Teve sorte em haver ainda duas!

Considero as empadas de galinha como guloseimas. Guloseimas que não dispenso quando estou em Portugal. É que, quando estamos a viver noutro país e não nos deslocamos com assiduidade ao país de origem, sentimos saudades de muita coisa, essencialmente “pratos tradicionais”.

Quando chego, familiares e amigos já sabem que os meus interesses gastronómicos vão incidir sobre: empadas de galinha, caracóis, sardinhas assadas, feijoada de lingueirão e outras, requeijão, pão tipo caseiro, açorda de marisco e muitas conquilhas e amêijoas.

E se os meus amigos e amigas estivessem fora de Portugal por muito tempo, de que prato tradicional (ou não) sentiriam saudades?! : ) 

O meu dentista é um senhor muito simpático e tem uns olhos muito bonitos.

Quando ontem o fui visitar – uma consulta não agendada e num dia com pouca voz– perguntou-me, depois do exame, se poderia fazer uma sugestão. Disse-lhe que não era necessário.

Fiz uma pequena pausa. Foi a minha vez de lhe perguntar, com um sorriso: Quanto é que custa uma coroa hoje em dia?! E com um sorriso me respondeu: cerca de mil dólares!

Ok! Let's do it!  (o seguro paga cinquenta por cento)

Quando saí, o meu dentista simpático e de olhos bonitos ofereceu-me esta pointsettia. *

*(Devo acrescentar que, nesta época, todos os pacientes saem do seu consultório  com uma flor de Natal!)

Nunca tinha ouvido falar de Patrick Modiano antes de ter sido galardoado com o prémio Nobel de Literatura.

Em outubro, fiz a requisição deste livro em francês por não haver ainda tradução em inglês. Fui levantá-lo anteontem. Esperei dois meses por ele!  Muitas pessoas se tinham antecipado a mim naquele dia.

Nem sempre conheço os escritores que ganham o ambicionado prémio. Mas não sou só eu! A ministra da cultura – francesa! – não só admitiu (durante uma entrevista televisiva) que não lia um livro há dois anos (o que não é o meu caso!!!) mas deu a entender que não tinha lido nenhum livro escrito por Patrick Modiano quando não respondeu à pergunta do entrevistador !!

A senhora lá terá outros conhecimentos que não aqueles ligados à literatura! 

Apenas por curiosidade…

Zona a norte do High Park – uma área muito procurada, não só por estar a poucos minutos do coração da cidade, de metropolitano, mas também pelas características arquitetónicas das casas, construídas no final do séc. XIX, princípio do séc. XX, no estilo eduardiano, Tudor e victoriano.

Enquanto que o valor das habitações que vos mostrei no post de 20 de outubro (localizadas a oeste deste parque) podem custar mais de 2 milhões de dólares, estas são "ligeiramente" mais acessíveis: 1 milhão - 1 milhão e meio de dólares.  

(Fotos tiradas num dia de sol. Hoje!

Não vale a pena dizer a que temperatura fiz a minha caminhada! Tornar-me-ia repetitiva. : ))