Também estamos em estado de alerta.

O “Sandy” vai afetar-nos. Estão previstos ventos fortes entre a 1h00 e as 4h00 da madrugada de terça, com rajadas até 100 km/h.

Alguns bairros da cidade já estão sem energia elétrica.

Continuam a aconselhar-nos para mantermos as lanternas perto de nós, velas, água engarrafada, abrelatas manuais - encontrei um que tinha guardado “just in case”..., alimentos enlatados e outros que não necessitam de ser cozinhados.

O “Sandy” é a notícia do dia que faz ofuscar todas as outras... aqui e nos EUA.

Perto de casa...

Não vou estar muito presente na blogosfera - durante duas ou três semanas -  devido a muito trabalho e a prazos a cumprir. Nos intervalos – e para “destressar” – darei sempre uma espreitadela. Este é um hábito a que não quero abdicar.

Bem hajam! 

Gratidão

Vários estudos têm sido feitos sobre a gratidão e os benefícios físicos e psicológicos que este sentimento nos traz.

A prática da gratidão, expressa com honestidade, faz com que nos sintamos mais felizes e pode melhorar a nossa saúde.

A esta conclusão chegou um professor de psicologia, Robert Emmons, da Universidade da Califórnia.

Diz ele que “a gratidão não deve ser uma reação, mas um estado de espírito.” Concordo.

Todas as religiões realçam a gratidão como um grande sentimento.... mas há sempre estudiosos que estão mais interessados em factos científicos.

Associo o sentimento da gratidão a uma grande amiga, cuja vida não tem sido fácil ultimamente e que vai atravessar mais um desafio esta semana. Quando ouve alguém a lamentar-se por qualquer razão, o seu comentário é: Count your blessings. Esse comentário já me foi dirigido e foi bastante benéfico. Por muito difícil que a vida seja, há sempre motivos para nos sentirmos gratos.

Façamos este exercício, agora mesmo... : )

Num dia chuvoso e cinzento nem sempre apetece sair de casa. Foi assim no domingo passado. O dia indicava, claramente, que o verão tinha terminado por uma temporada. Viva o outono!, parecia dizer.

Está bem! Vamos viver a linda estação outonal que tanto nos oferece: maçãs,  romãs,  castanhas e folhas de cores exuberantes, as mais resilientes ainda abraçadas aos galhos das árvores, outras arrancadas pela força do vento, formando um belo manto em redor dos troncos e que as crianças gostam de juntar para fazer os famosos montes de folhas secas onde saltam e se rebolam.

Como já não salto em montes de folhas secas – e neste dia estavam todas molhadas e frias – pensei em sopa. Uma sopa de inverno, daquelas que nos aquecem o corpo e a alma!

Queria fazer uma diferente. Consultei um livro de receitas com 400 sopas para qualquer gosto e para qualquer etnia. 

Vi a foto de uma que me atraiu. Li. Tinha todos os ingredientes em casa com a exceção do gengibre.

Pode parecer uma sopa portuguesa à primeira vista. Mas não é.

Esta tem o nome de harira que é muito popular entre os islamitas que a consomem, tradicionalmente, ao fim de um dia de jejum no mês do Ramadão.

A diferença entre esta sopa e uma sopa portuguesa tem a ver com os condimentos.  Entre outros, destacam-se a canela, a pimenta de caiena e a curcuma. Faltou o gengibre.

Modéstia à parte, ficou ótima!

Recebi mais um convite para o lançamento do novo livro de José Rodrigues dos Santos.

“A apresentação está a cargo de Medina Carreira.

A cerimónia irá decorrer no próximo sábado, 20 de Outubro, como habitualmente na Sociedade de Geografia (ao lado do Coliseu, aos Restauradores, em Lisboa). Podem trazer familiares e amigos.

A sessão está marcada para as 17h00, e só haverá 5 minutos de tolerância. A ideia é respeitar os que chegam a horas, não os que chegam tarde.

Um abraço,

José Rodrigues dos Santos"

Gostei da tolerância de apenas 5 minutos. Já é altura de se valorizar a pontualidade.

Bom fim de semana para todos!

Hoje não tenho tempo para publicar qualquer post (que valha a pena!)ou fotos.

Estou ocupada.

Comecei ontem a ler “O Planalto e a Estepe” de Pepetela, que fui levantar na biblioteca, e estou ansiosa por continuar a leitura deste surpreendente livro. Ainda tenho umas duas horas livres. 

Até amanhã!

: )

As cores da cidade…

9/10/12

Fiquei a conhecer a existência e a estória de Frida Kahlo (1907-1954) através do filme “Frida” de 2002. Impressionei-me com a sua vida complicada e o sofrimento que a acompanhou sempre e que tão perturbadoramente exprimiu nos seus auto-retratos.

Apaixonou-se e casou duas vezes com Diego Rivera, pintor e revolucionário, com quem acabaria por ter um relacionamento forte, apaixonado mas muito tempestuoso.

Quando lhe perguntaram por que pintava tantos auto-retratos, respondeu: “Porque eu sou o assunto que conheço melhor.” 

Este mês e até janeiro, teremos a oportunidade de ver uma nova exibição na Galeria de Arte do Ontário: “Frida & Diego: Paixão, Política e Pintura”.

Um dos quadros que faz parte da exposição, segundo informação que recebi.

O estilo característico de Frida não me agradaria à primeira, se não conhecesse um pouco da vida da pintora. A curiosidade transformou-se em apreço.  Apreço e admiração pela sua resiliência, a sua força de vontade de superar tantas adversidades, tantos obstáculos e tristezas. Digamos que foi um gosto adquirido.

Vale a pena conhecer a obra desta mulher, considerada uma das mais icónicas pintoras do século XX.

O verde ainda predominava há pouco mais de duas semanas. Confirmarei as cores outonais que dão outro tipo de beleza à mesma paisagem... assim que a minha Samsung chegar!

Um belíssimo fim de semana para todos!

: )