quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Diferentes formas de ler


(Imagem tirada da net)


Sempre gostei de ler obras literárias no seu formato tradicional:  em livro.
Gosto de manusear livros, gosto do cheiro dos novos e dos velhos, de sentir a textura das suas páginas e de usar marcadores de páginas (que colecciono) adquiridos ao longo dos anos. Tenho sempre um livro no carro na eventualidade de ser obrigada a interromper o meu percurso e ficar numa situação em que  tenha que  esperar por alguém ou por alguma coisa.
No dia em que o tráfego intenso me apanhou de surpresa, a música dos CDs ou da rádio não foram suficientes para dissipar o tédio que sentia. Então pensei: Ah! se eu pudesse ler enquanto não saio desta confusão! ...
Tive, naquele preciso momento, uma ideia brilhante! Um livro falante! Um livro narrado ou seja um áudio-livro! Fui à biblioteca e adquiri alguns, dois deles de Isabel Allende que já tinha obtido em livro. “Leio” enquanto estou no carro e até mesmo em casa quando estou a fazer alguma outra tarefa que não requeira a minha total atenção. Já “li” dois livros em quase duas semanas apesar de toda esta azáfama natalícia. Quando regressar ao trabalho para a semana, o entusiasmo, que normalmente sinto todas as manhãs ao pensar no trajecto que tenho que seguir até ao local de trabalho, vai ser sentido com muito mais intensidade ... E quando a temperatura me incentivar a marchas aceleradas, estou a imaginar-me a palmilhar quilómetros e quilómetros diariamente...
Devo acrescentar que tenho a intenção de continuar a manter uma boa relação com os livros tradicionais! : )

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Vegetação resiliente



A superfície deste rio está congelada!
Que tipo de vegetação sobrevive a temperaturas tão baixas?




Não são apenas
 os seres de maiores dimensões que são os mais fortes ou os mais resistentes...


Parece que as folhas também se enrolam para se protegerem contra o frio...


Os “botões” de penugem branca abriram-se para receber a luz intensa do sol reflectida pela neve sem se preocuparem com os UVs!


Planta chuveiro?


Este “ser”, de aspecto frágil e parecendo estar pronto para o Halloween, continua em pé, não obstante a temperatura que rondava os -6° C





terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Primeiro dia de inverno

O inverno começou hoje.
E porque o dia estava radiante, iluminado por um sol intensamente brilhante mas enganador, senti necessidade de aproveitar a beleza deste dia.
O que é que nos atrai num dia como este? A mim são os horizontes a perder de vista, mar, lago ou lagoa, patos, gansos ...
Para aqui me dirigi e eis o que vi...

Hoje achei por bem evitar marchas aceleradas.




A natureza optou pela lei da transparência.


O governo municipal preocupa-se com o bem estar dos seus cidadãos. Proporciona-nos pontes, locais propícios para as nossas marchas, para admirarmos as aves que gostam de ser admiradas...



Fotografei à distância para não incomodar...


Teria perdido alguma coisa?



Estas criaturas não terão frio nas patinhas?! ...

É tão agradável sentarmo-nos aqui e sentir o sol de inverno no rosto...


Nem tudo o que parece é!...



(imagem tirada da net)




Tal como a maioria das pessoas, não tenho paciência para conduzir em ruas muito movimentadas e em hora de ponta, mas ontem aconteceu. A lentidão era de desafiar a paciência de um santo ou de uma santa!
A certa altura, vejo esta rua à minha direita sem tráfego. Ainda tenho tempo para passar para a faixa da direita e entro na dita rua. Um ou dois minutos depois deparo-me com um cruzamento. Olho para a esquerda: rua de sentido único, de oeste para leste; olho para a direita: rua de sentido único: de leste para oeste; olho em frente: rua sem saída!
O que me pareceu um oportuno atalho, não foi...
                                             

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Manuel Alegre

... outro poema de Natal.


                          NATAL

Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.
Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.
Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva
acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.
Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.
Manuel Alegre

Feliz Natal a Todos !!!!...

Que o milagre do Natal sacie o vosso coração de felicidade!



História Antiga
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.

Miguel Torga

Bem hajam! : )



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Viajar



(A caminho das Montanhas Dolomitas, Itália)

Viajar é correr mundo,
voar mais alto que os pássaros
ou pisar o chão da terra
ou as ondas do mar alto...
É ver bichos de muitas cores e feitios,
montanhas,
rios,
e ribeiras
e pessoas
e lugares.
Conhecer e descobrir,
inventar e duvidar
sabendo cada vez mais,
sem nunca pensar que basta
o mundo que se conhece.
E alargá-lo com amor
dentro de nós e dos outros.

Alves Redol

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dia de frio…


Enquanto uma amiga minha da blogosfera tem um “Dia de rosas...” e tira fotos maravilhosas do mar, eu tenho um dia de frio e tiro fotos de árvores despidas que, mesmo assim, não perdem o seu ar imponente, sobressaindo na brancura do relvado de um parque onde vejo meia dúzia de pessoas vestidas a rigor... como se fossem para o Pólo Norte. É que os verdadeiros “joggers” continuam “jogging” em qualquer estação do ano! : )






terça-feira, 14 de dezembro de 2010

As saudades continuam…





Depois de apreciar a beleza destas paisagens da linda vila de Óbidos...




de deambular pelas ruelas onde a Rainha Santa Isabel desfrutou prazerosos passeios acompanhada pelas suas aias...


e depois de visitar igrejas e capelas ...






demos um saltinho até aqui, onde nos deliciámos com um excelente jantar de peixe grelhado! : )

? : )


domingo, 12 de dezembro de 2010

Recordando...(4)

Vi dois filmes este fim de semana: “O turista” e “O Discurso do Rei” – este último a não perder!
“O turista” com Angelina Jolie e Johnny Depp. Não tinha altas expectativas e portanto não fiquei decepcionada...  O objectivo principal – desta vez! – era ver Johnny Depp e Veneza durante quase duas horas... Um bom motivo para sair de casa num dia de chuva.
Veneza é uma das cidades que conheço que mais me tocou emocional, espiritual e culturalmente... Como não me sinto apta a fazer qualquer descrição neste momento, deixo-vos  aqui algumas imagens ...








Se alguém quiser compartilhar comigo as suas fotos de Veneza, eu agradeço! : )

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Grupo dos Sete – Parte II

Apesar da profunda amizade que unia estes pintores canadianos, anos antes de o Grupo dos Sete ter sido formado, e das muitas aventuras e experiências que viveram juntos nos locais mais remotos e selvagens do território canadiano, eles conseguiram definir e manter o seu estilo e a sua individualidade artística.
Quando a Primeira Grande Guerra Mundial eclodiu em 1914, os pintores dispersaram-se. A crise económica que logo se fez sentir afectou quase todos; alguns tiveram que procurar outras fontes de rendimento para sustentar as suas famílias. Tom Thomson, por exemplo, começou a trabalhar como guia no Parque Algonquin (na província do Ontário). Em Julho de 1917 acontece uma tragédia. Thomson – que viria a ser considerado um dos maiores pintores canadianos  -  morre num acidente de canoagem apesar de ser um exímio canoista. Ainda não tinha 40 anos.
A.Y. Jackson quando teve conhecimento da morte do seu grande amigo, escreveu:
“Sem o Tom, o norte do país parece uma região desprovida de arbustos e de rochas. Ele era o guia, o intérprete e nós os convidados...”
Após o fim da guerra, alguns dos pintores começaram a reunir-se de novo, a viajar pelas exuberantes regiões do noroeste do Ontário até chegarem a Algoma, uma área de terreno acidentado, sulcado por rios, salpicado por lagos e espectaculares cataratas, com florestas densas e de uma beleza deslumbrante. Esta seria uma das fontes de inspiração de inúmeros quadros com os quais fariam a sua primeira exposição como  Grupo dos Sete” - em 1920.
Com o tempo alguns seguiram outros destinos para se inspirarem noutras paragens – Montanhas Rochosas da Colombia Britânica, Províncias Marítimas, Quebeque, Ártico.  O Grupo dos Sete acabaria por se dissolver em 1931. Em 1933 formar-se-ia o Grupo de Pintores Canadianos com um grupo mais alargado de artistas. Mas é o Grupo dos Sete que ainda hoje é conhecido como o grupo de pintores que “mais nos sensibilizou pela paixão, pelo entusiasmo com que pintaram a natureza selvagem canadiana que tanto amaram.”
As obras de arte do Grupo dos Sete e de Tom Thomson já foram exibidas nas maiores galerias de arte do mundo: Glasgow, Edimburgo, Aberdeen, Londres, Washington, Munique, Bona e Hamburgo, Leninegrado, Kiev, Moscovo, Oslo, Dublin...
“The Edge of the Maple Wood” por A.Y. Jackson
A natureza desperta para uma nova estação.
“In the Northland” por Tom Thomson.
A bétula caída parece querer guiar o nosso olhar para a outra margem do lago.

“Mount Lefroy” por L. Harris
“A realização da verdade espiritual e do conhecimento”. Para Harris “o branco simbolizava a verdade; o azul, a fé; e o amarelo, o conhecimento divino.”



“Mountain Portage” por F.Varley
O pintor, que preferia pintar pessoas do que pintar árvores, combinou, neste quadro, formas humanas e paisagem.

“The pool” por Tom Thomson
Cores indiscutivelmente deslumbrantes...

A Galeria de Arte do Ontário, em Toronto, tem em exibição permanente um número considerável de quadros do Grupo dos Sete mas é a Galeria de Arte Canadiana McMichael em Kleinburg (a cerca de 35 km de Toronto) que contém mais de 6.000 obras de arte do Grupo dos Sete, de Tom Thomson e dos seus contemporâneos.
(Todas as imagens foram retiradas do google.)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Conto

Copiado do 4R – Quarta República com prévia autorização do autor a quem agradeço profundamente.
"Correr

Assim que acordava, e depois de se lavar e tomar o pequeno-almoço, o menino queria correr, correr muito, porque as suas pernas, irrequietas, o obrigavam. Uma maravilha, saltar, andar atrás do cão e jogar à bola. E foi por causa desta que tudo aconteceu. A bola, ao fugir para o meio da estrada, começou a rolar a toda a velocidade. Com medo de a perder não se apercebeu do carro e foi atropelado.
Não se recorda de nada, apenas da bola a rolar pela rua. Deitado na cama do hospital via os pais, muitos familiares, médicos, enfermeiras, uma multidão cheia de sorrisos. Não sentia dores. Cuidavam dele, brincavam, contavam histórias, ofereciam-lhe prendas, livros, lápis, muitas coisas com as quais iria brincar durante longos dias em que teria de permanecer deitado.
E, num desses longos dias, no hospital, pediu uma bola ao pai. – Uma bola? Mas não podes jogar aqui. – Não faz mal! É só para dormir comigo. Depois quando for para casa vou brincar no quintal. Vou correr atrás dela e não vou para a estrada.
Mas o menino não sabia que ia poder correr, nem jogar à bola. O acidente tinha-lhe provocado uma lesão na medula, onde nascem os nervos que fazem movimentar os músculos. No sítio onde ocorreu a lesão nasciam os nervos que iam para as pernas. Os nervos são uma espécie de fios elétricos e se estiverem cortados não podem levar a energia aos músculos. Foi o que lhe aconteceu. Depois de lhe terem explicado, perguntou, com muita naturalidade: - Porque é não pedem a um eletricista para colar os fios? Tiveram de lhe dizer que era muito complicado. Talvez um dia seja possível, mas até lá tinha de fazer muito exercício. Muito. E aprender a usar a cadeira de rodas. Ao princípio achou piada, mas ao fim de algum tempo começou a impacientar-se. Queria correr, sentia necessidade em correr, mas não podia. Era ajudado de todas as formas, mas estar preso à cadeira, embora tivesse aprendido a utilizá-la, incomodava-o.
À medida que crescia, sentia a falta da liberdade. Era o momento em que acariciava a bola e a lançava contra a parede. Nunca largou a bola, nem a bola o deixou. Sempre juntos, umas vezes ficava ao fundo da cama, entre dois pés adormecidos, outras, ao seu lado, no chão do quarto, no quintal ou ao seu colo quando ia na cadeira.
Aprendeu a não pronunciar a palavra correr e substituiu-a por rolar. Pedia que o ajudassem a rolar para a rua, para o parque, para a escola, para tudo o que era sítio. Fazia-o com alguma satisfação, e por vezes com velocidade excessiva, o que era perfeitamente compreensível. Os próprios colegas quase que chegavam a bulhar entre si para poderem conduzi-lo, rolando, rolando. Mas quando estava só, e via-os à distância, sentia uma estranha sensação de privação da liberdade. Olhava então em redor e, pouco a pouco, começou a ver a “correria” do mundo envolvente, das nuvens, do sol, das imagens, dos sons, da luminosidade, do frio, do calor, das sombras, dos silêncios, das gritarias, dos animais, de todo um formigueiro permanente, que armazenava no seu pensamento em gavetas aveludadas construídas para esse fim. Quando começou a ter muitas gavetas, algumas já cheias de preciosidades, frutos da sua visão, olfato, audição e toques repetidos, retirava algumas dessas imagens, sons e sensações táteis e construía novos quadros, novos pensamentos e emoções que não sabia que existiam ou que podiam nascer dentro de si. E, assim, com o tempo, passou a escrever coisas lindas, a desenhar coisas novas e até a musicalizar a sua curta mas já intensa vida. Sentia-se diferente, uma espécie de prazer profundo idêntico ao que sentia quando era mais pequeno, quando pronunciava o verbo correr e o conjugava na primeira pessoa, sempre atrás da sua bola. Bola essa que lhe fazia, silenciosamente, companhia. Sempre que pensava na sua forma de viver o mundo, acariciava sem se aperceber a sua velha bola.
Crescia à mesma velocidade que os seus amigos, não nas pernas, simbolicamente adormecidas, mas nos seus pensamentos. As obras nasciam umas atrás das outras para sua satisfação e alegria dos amigos e familiares. Todas elas eram novas formas de liberdade que só alguém na sua situação poderia atingir. Mas ao partilhar as suas emoções e pensamentos contribuía para a libertação dos que pensam que só pelo facto de poderem correr são livres. Reaprendeu a utilizar o verbo correr, conjugando-o em todas as pessoas. Corria no seu pensamento e fazia correr o pensamento dos outros.
Quando conseguiu substituir a liberdade que teve em tempos de correr pelo correr da liberdade de pensar, tornou-se livre e deu liberdade a todos os outros, os quais sem a sua ajuda nunca teriam sido verdadeiramente livres.
E a bola, adormecida como um cachorro, aos seus pés, bem sabe que é verdade. Mas não sabe dizer, ou não quer!"
Por Salvador Massano Cardoso

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Grupo dos Sete – Parte I

No início do século XX, quando Toronto vivia uma época de grande expansão comercial, um grupo de artistas, mais interessados nas regiões selvagens do que no que se passava na cidade, uniram-se e formaram o Grupo dos Sete em 1920. Este grupo de pintores canadianos, essencialmente paisagísticos, procuraram a sua inspiração na natureza selvagem canadiana, muito embora esta paisagem fosse considerada, por outros pintores, impossível de representar ou não suficientemente interessante para ser pintada. Contudo, foi o Grupo dos Sete que melhor captou o esplendor e a grandeza do Canadá.
Os membros originais do Grupo dos Sete - Franklin Carmichael, Lawren Harris, A.Y. Jackson, Frank Johnston, Arthur Lismer, J.E.H. MacDonald e Federico Varley – esforçaram-se por se libertar das tradições artísticas de Inglaterra e do resto da Europa, tal como os escritores e os poetas desta época, e procuraram criar um estilo único que representasse a identidade canadiana.
Um outro grande pintor, Tom Thomson,  exerceu uma grande influência neste grupo devido ao seu extraordinário talento artístico e enorme entusiasmo pelas regiões do norte,  embora nunca tivesse sido membro oficial do Grupo dos Sete, pois faleceu três anos antes de este ter sido criado.    
“A September Gale”, Georgian Bay, de Arthur Lismer – Ao cortar o topo da árvore fustigada pelo vento, o pintor faz-nos sentir que estamos muito perto dela.
“The Jack Pine” de Tom Thomson – A árvore, iluminada por um sol poente,
destaca-se pelo seu porte majestoso e tranquilo.
“The Solemn Land” de J.E.H. MacDonald – O pintor tenta expressar o clima sombrio da região; parece que tudo está parado nesta pintura, até as nuvens suspensas parecem imóveis.
“Autumn Hillside” de Franklin Carmichael - Representa o ciclo da vida, as quatro estações do ano.

(todas as imagens foram retiradas do google)



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

As cores primaveris ...

... que encontrei na pequena estufa fria que adorna o parque.

De onde teria vindo este burrito simpático?





Ave-do-paraíso


E a mais bela é...

Simples mas de uma cor vibrante!




 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Desfrutando as últimas semanas de Outono...

Talvez o vento tivesse varrido as folhas secas...

Os patinhos não apareceram hoje...

Parece que passou por aqui um furacão…


O vento decidiu soprar com mais força...

Sentemo-nos…