Tenho uma amiguinha de infância que trabalha numa loja em Cascais, e sempre que lá vou (à loja e à localidade), pomos a conversa em dia.
Quando lá fui esta semana, recebeu-me com a frase: “estava a ver que nunca mais aparecias, tenho uma surpresa para ti!”. E o que era? O namorado dela (que também foi nosso amiguinho de infância) encontrou em sua casa umas fotos de uma festa de anos que tinha dado, quando tínhamos mais ou menos cinco anos.
E fiquei tão feliz por ver umas fotos que nem sabia que existiam, e que fazem parte da minha infância… estavam lá todos: a Martinha, a Rita, o Calé, o Pedro Silva, o Pedro Paredes (que era o aniversariante), o Pedro “pinguinhas”, a Cláudia, eu, e mais uns que ninguém sabe quem são.
Vou fazer cópias das fotos todas esta semana e lá vou eu comprar mais uma moldura, para pôr este achado na sala.
Um diário das minhas peripécias com o F., o Francisco, a Benedita, os amigos, a família e os estranhos. Ou como disse uma amiga minha o blog das aventuras da R. Espero que se divirtam a ler... tanto como eu a escrever.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
Sofá para sogras
Parece que andam aí umas sogras a precisar de descansar um bocadinho. E julgando pelas histórias que oiço, um sofá de cactos é pouco. Já diz o ditado “entre marido e mulher, não se mete a colher” mas certas e determinadas mães insistem em usar o faqueiro completo!
No meu caso particular o sofá que oferecia à minha sogrinha era mais de penas. Não tenho razão de queixa, pelo contrário.
No meu caso particular o sofá que oferecia à minha sogrinha era mais de penas. Não tenho razão de queixa, pelo contrário.
Reflexo
Nos últimos 4, 5 dias tenho estado com pessoas que dão algumas respostas e têm algumas reacções que poderia ser eu… e vejo que não gosto e/ou não fazem sentido.
Só percebo mesmo quando passo pelo mesmo, a explicarem-me não vou lá (mais umas arestas a limar).
É que é mesmo estranho eu pensar “estou-me a ver a dizer aquilo…” e ainda por cimo não gosto. Olhar ao espelho é uma tarefa muito complicada.
Só percebo mesmo quando passo pelo mesmo, a explicarem-me não vou lá (mais umas arestas a limar).
É que é mesmo estranho eu pensar “estou-me a ver a dizer aquilo…” e ainda por cimo não gosto. Olhar ao espelho é uma tarefa muito complicada.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
28º
O fim-de-semana prolongado não podia ser melhor, bom tempo, primeiro dia de praia (foi no Guincho e estava fabuloso, nem uma ponta de vento), o mar estava perigoso, e por isso o mergulho tão desejado foi mais ao lado, numa piscina à noite.
Caminhadas no paredão, gelados no Santini… enfim boa vida.
Nota: Porque o mar estava perigoso, e não havia nadadores-salvadores, ninguém arriscava muito a entrar no mar… excepto um grupo de turistas espanhóis, cerca de 20, que foram todos à água, super divertidos a serem enrolados pelo mar… Déjà vu?
Caminhadas no paredão, gelados no Santini… enfim boa vida.
Nota: Porque o mar estava perigoso, e não havia nadadores-salvadores, ninguém arriscava muito a entrar no mar… excepto um grupo de turistas espanhóis, cerca de 20, que foram todos à água, super divertidos a serem enrolados pelo mar… Déjà vu?
Está a gravar
Fui ver o tão falado filme de terror REC, e claro que tive o tempo todo encolhida na cadeira com as mãos abertas à frente da cara. Apanhei três valentes sustos.
Nunca estive numa sala de cinema tão silenciosa.
Nota: para os mais assustadiços é melhor não verem a apresentação toda até ao fim.
Nunca estive numa sala de cinema tão silenciosa.
Nota: para os mais assustadiços é melhor não verem a apresentação toda até ao fim.
domingo, 27 de abril de 2008
Lembram-se?
Não vou cair no cliché de dizer "no meu tempo é que era bom" mas tinhamos coisas bem giras, como jogar ao limão ou à bota Botilde. Acho que a piada mesmo é que passávamos mais tempo ao ar livre e com os amigos do que os miúdos de agora.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Cinema alternativo
Começa hoje o Festival IndieLisboa 2008, “um local privilegiado para a descoberta de novos autores e tendências do cinema mundial que integra uma competição de longas e curtas-metragens de novos realizadores” e acaba dia 4 de Maio.
Para quem não sabe, os bilhetes estão à venda na bilheteira Central do Fórum Lisboae também no Cinema São Jorge, Cinema Londres e Teatro Maria Matos para sessões nos respectivos locais.
Nunca fui a este festival e estou a pensar seriamente ir este ano. Aqui fica uma sugestão para o fim-de-semana alargado.
Para quem estiver interessado este é o site: http://www.indielisboa.com/.
Para quem não sabe, os bilhetes estão à venda na bilheteira Central do Fórum Lisboae também no Cinema São Jorge, Cinema Londres e Teatro Maria Matos para sessões nos respectivos locais.
Nunca fui a este festival e estou a pensar seriamente ir este ano. Aqui fica uma sugestão para o fim-de-semana alargado.
Para quem estiver interessado este é o site: http://www.indielisboa.com/.
Sonhar alto
Não sei porquê mas ultimamente ando a sonhar alto… até comecei a jogar no Euromilhões (algo que tinha feita uma ou duas vezes na vida). Estas imagens (como a que ilustra este texto) perseguem-me.
Uma vez descobri um blog em que a autora, distribuía fotos de locais paradisíacos em vários posts e dizia, passo a citar “hoje acordei aqui”.
A princípio pensei “deve ser podre de rica” mas depois vi que era muita imaginação, andava a sonhar alto. Como eu.
Uma vez descobri um blog em que a autora, distribuía fotos de locais paradisíacos em vários posts e dizia, passo a citar “hoje acordei aqui”.
A princípio pensei “deve ser podre de rica” mas depois vi que era muita imaginação, andava a sonhar alto. Como eu.
Adoptados Vs comprados
A minha família e a do F. têm algumas coisas em comum, uma delas é o amor pelos animais (soa piroso, mas é mesmo assim) em especial pelos cães. E tanto de um lado, como do outro, vários tios e primos têm cães (também há um gato). A diferença é que na minha família são todos adoptados (sem excepção) e na família do F. são quase todos comprados (houve um que foi oferecido). Faz-me muita confusão comprar um animal de estimação quando existem tantos abandonados nos canis. Não consigo perceber, e por muito boa que possa ser a razão, para mim não é opção.
E porque é que isto veio à conversa? Porque o M. vai ter mais um cão de presente. Dia 8 de Maio faz 15 anos, e vai receber nada mais nada menos que um Border Collie, um dos cães mais inteligentes, o típico cão que se vê em provas de agility. Tenho as minhas dúvidas que o M. tenha pedalada para este cão. A ver vamos.
Ah! Não digam a ninguém, é surpresa.
E porque é que isto veio à conversa? Porque o M. vai ter mais um cão de presente. Dia 8 de Maio faz 15 anos, e vai receber nada mais nada menos que um Border Collie, um dos cães mais inteligentes, o típico cão que se vê em provas de agility. Tenho as minhas dúvidas que o M. tenha pedalada para este cão. A ver vamos.
Ah! Não digam a ninguém, é surpresa.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Números privados e desconhecidos (ai que medo!)
Ainda não percebi porque é que muita gente não atende o telemóvel quando o número é privado ou desconhecido… como é que faziam antes quando só existia o telefone fixo?
E ainda… o que é que temem? Se for alguém que não interessa, desliga-se o telefone e pronto, problema resolvido.
Se tivessem uma certa pessoa como primo, eu até compreendia, porque de vez em quando prega-me umas boas partidas, e eu nunca reconheço a voz. Ainda no domingo ligou-me de um número que eu não conhecia, e atendi, disse que tinha que pagar uma multa por excesso de velocidade (já estava a fazer contas à vida) e só quando ele disse que o carro estava registado no meu nome é que “o apanhei em falso”. Enfim…acabámos o telefonema às gargalhadas…
E ainda… o que é que temem? Se for alguém que não interessa, desliga-se o telefone e pronto, problema resolvido.
Se tivessem uma certa pessoa como primo, eu até compreendia, porque de vez em quando prega-me umas boas partidas, e eu nunca reconheço a voz. Ainda no domingo ligou-me de um número que eu não conhecia, e atendi, disse que tinha que pagar uma multa por excesso de velocidade (já estava a fazer contas à vida) e só quando ele disse que o carro estava registado no meu nome é que “o apanhei em falso”. Enfim…acabámos o telefonema às gargalhadas…
domingo, 20 de abril de 2008
Noite de trovoada
Ontem estávamos a dormir lindamente, e de repente o Gaudí começa a ganir e a raspar com a pata na porta do nosso quarto. Achámos estranho porque ele nunca faz isso, e sabe que a única divisória da casa onde não pode entrar é no quarto. Nem vale a pena tentar.
Começou a ladrar com medo, ficámos preocupados, e levantámo-nos para ver o que se passava. Estava super nervoso, ladrava alto e bom som, e tinha o corpo a tremer.
Pensei que fosse um ladrão*… Fiquei com medo também. Fui ouvir à porta, sem acender a luz. Nada. Não o conseguíamos acalmar e não estávamos a perceber o que é que nos queria comunicar.
O F. foi com ele à rua, por via das dúvidas. Enquanto o F. descia no elevador, fui para a janela, ver se se passava alguma coisa lá fora. Nada. Quando virei as costas para ir à sala, vi um clarão.
O Gaudí estava a avisar-nos da trovoada (liguei para o telemóvel do F. a informar).
Preferia que não me tivesse acordado por causa disso… Voltámos a deitar-nos, e como estava tão irrequieto e nervoso, deixámos excepcionalmente dormir no nosso quarto. A pensar que íamos ter uma noite descansada… mas não… avisou-nos mais duas vezes, mais ou menos às 4 e 6 da manhã, não fôssemos nós perder a trovoada.
O F. estava a desesperar, e deixou-o dormir em cima da cama, aos nossos pés. Nem assim parou. Foi uma noite descansada…
*Há uns anos atrás a cadela que uma tia minha tem, fartou-se de ladrar a avisar que estavam a roubar a bicicleta do meu primo, que estava mesmo à porta de casa, dentro do prédio, e a minha tia não ligou. E só mais tarde percebeu porque é que a Maggie ficara desvairada. Ainda hoje, sempre que entra um estranho no prédio, ela ladra alto e bom som, e a minha tia tem que abrir a porta, para mostrar à Maggie que já viu que não há problema… senão ela não se cala.
Falta só um pormenor interessante… a cadela é uma Pitt Bull red nose, e se os ladrões soubessem a surpresa que ladrava do outro lado da porta… se calhar tinham pensado duas vezes. É só um palpite.
Começou a ladrar com medo, ficámos preocupados, e levantámo-nos para ver o que se passava. Estava super nervoso, ladrava alto e bom som, e tinha o corpo a tremer.
Pensei que fosse um ladrão*… Fiquei com medo também. Fui ouvir à porta, sem acender a luz. Nada. Não o conseguíamos acalmar e não estávamos a perceber o que é que nos queria comunicar.
O F. foi com ele à rua, por via das dúvidas. Enquanto o F. descia no elevador, fui para a janela, ver se se passava alguma coisa lá fora. Nada. Quando virei as costas para ir à sala, vi um clarão.
O Gaudí estava a avisar-nos da trovoada (liguei para o telemóvel do F. a informar).
Preferia que não me tivesse acordado por causa disso… Voltámos a deitar-nos, e como estava tão irrequieto e nervoso, deixámos excepcionalmente dormir no nosso quarto. A pensar que íamos ter uma noite descansada… mas não… avisou-nos mais duas vezes, mais ou menos às 4 e 6 da manhã, não fôssemos nós perder a trovoada.
O F. estava a desesperar, e deixou-o dormir em cima da cama, aos nossos pés. Nem assim parou. Foi uma noite descansada…
*Há uns anos atrás a cadela que uma tia minha tem, fartou-se de ladrar a avisar que estavam a roubar a bicicleta do meu primo, que estava mesmo à porta de casa, dentro do prédio, e a minha tia não ligou. E só mais tarde percebeu porque é que a Maggie ficara desvairada. Ainda hoje, sempre que entra um estranho no prédio, ela ladra alto e bom som, e a minha tia tem que abrir a porta, para mostrar à Maggie que já viu que não há problema… senão ela não se cala.
Falta só um pormenor interessante… a cadela é uma Pitt Bull red nose, e se os ladrões soubessem a surpresa que ladrava do outro lado da porta… se calhar tinham pensado duas vezes. É só um palpite.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Um skate para o Papa
Cabe na cabeça de alguém oferecer um skate ao Papa? Esta foi a ideia de um clube de "skaters" que está integrado na arquidiocese de Nova Iorque. E o presente vai ser oferecido durante a visita de Bento XVI aos EUA.
Gostava mesmo de saber o que é que o senhor vai dizer quando receber o presente, talvez um “estava mesmo a precisar?”. É de facto o presente ideal.
Esta história obriga-me a contar outra que se passou há muitos, muitos anos atrás… o F. ia comprar um presente de anos ao pai, e pediu-me sugestões. Dei três hipóteses.
Eu: “Podias dar um perfume”
F.: “O meu pai perdeu o olfacto na guerra”
Eu: “Então porque é que não ofereces um after-shave e um bálsamo?”
F.: “O meu pai não faz a barba”
Eu: “Ok, só se for aqueles conjuntos de cachecol e luvas!”
F.: “O meu pai está sempre com calor, é muito raro vestir uma camisola…”
Não me lembro o que é que ofereceu, mas sei que não foi nenhuma das minhas hipóteses. De certeza.
Gostava mesmo de saber o que é que o senhor vai dizer quando receber o presente, talvez um “estava mesmo a precisar?”. É de facto o presente ideal.
Esta história obriga-me a contar outra que se passou há muitos, muitos anos atrás… o F. ia comprar um presente de anos ao pai, e pediu-me sugestões. Dei três hipóteses.
Eu: “Podias dar um perfume”
F.: “O meu pai perdeu o olfacto na guerra”
Eu: “Então porque é que não ofereces um after-shave e um bálsamo?”
F.: “O meu pai não faz a barba”
Eu: “Ok, só se for aqueles conjuntos de cachecol e luvas!”
F.: “O meu pai está sempre com calor, é muito raro vestir uma camisola…”
Não me lembro o que é que ofereceu, mas sei que não foi nenhuma das minhas hipóteses. De certeza.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Parteleira de sonho
Cair das escadas
Para além da boa música dos Massive Attack, da senhora do videoclip apanhar uma bebedeira das grandes, o objectivo deste post é que andem com o vídeo para a frente, até aos 5 minutos. A partir daqui, a cena da rapariga a cair das escadas retrata na perfeição um dos meus maiores medos, cair nas escadas, e rebolar sem parar…
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Fabrico próprio
Bola de Berlim, Xadrez, Bolo de Arroz, Pastel de Nata ou Pirâmide esta é uma amostra da lista de bolos portugueses que podemos encontrar no livro made in Portugal “Fabrico Próprio” ou então no site fabricoproprio.net.
Depois da visita ao site cheguei à conclusão que conheço 90% dos bolos portugueses mas não sei nem metade dos nomes. O que normalmente digo numa pastelaria é "queria um destes sff"... mas acho que vou começar a pedir pelos nomes para ver se os empregados percebem alguma coisa...
Testem os vossos conhecimentos, é obrigatório fazerem uma visita a este site.
Depois da visita ao site cheguei à conclusão que conheço 90% dos bolos portugueses mas não sei nem metade dos nomes. O que normalmente digo numa pastelaria é "queria um destes sff"... mas acho que vou começar a pedir pelos nomes para ver se os empregados percebem alguma coisa...
Testem os vossos conhecimentos, é obrigatório fazerem uma visita a este site.
Jantar de miúdas II
“Apple Strudel ao domicílio” disse a C. no intercomunicador do meu prédio e assim começou mais um jantar só de raparigas lá em casa. Desta vez foram a C., a A., a M. e a S., e porque não havia rapazes tivemos uma refeição vegetariana, até o Strudel era de maça!
A grande particularidade deste encontro é que foi possível reunir cinco meninas sem filhos, o que nos dias que correm é uma raridade. E assim deu para diversificar a conversa. Aleluia!
A A. descobriu que os jogos de computador evoluíram, a C. falou dos seus traumas, a M. relatou a noite antes do seu primeiro dia de trabalho, a S. da sua procura de nova casa e eu desta vez não embrulhei o Struddel em alumínio.
O jantar foi uma risota, deu para falar de mil coisas, descobrir que Latvia é Letónia, testar os nossos conhecimentos dos bolos portugueses (já alguém comeu uma orelha? Diz que é muito bom), ouvir as Jangos e para que conste na Acta, não se diz a “mulher das fotocópias” mas a “Senhora das fotocópias”.
Adorei o jantar, passou a correr.
Temos que fazer mais jantares lá em casa.
A grande particularidade deste encontro é que foi possível reunir cinco meninas sem filhos, o que nos dias que correm é uma raridade. E assim deu para diversificar a conversa. Aleluia!
A A. descobriu que os jogos de computador evoluíram, a C. falou dos seus traumas, a M. relatou a noite antes do seu primeiro dia de trabalho, a S. da sua procura de nova casa e eu desta vez não embrulhei o Struddel em alumínio.
O jantar foi uma risota, deu para falar de mil coisas, descobrir que Latvia é Letónia, testar os nossos conhecimentos dos bolos portugueses (já alguém comeu uma orelha? Diz que é muito bom), ouvir as Jangos e para que conste na Acta, não se diz a “mulher das fotocópias” mas a “Senhora das fotocópias”.
Adorei o jantar, passou a correr.
Temos que fazer mais jantares lá em casa.
terça-feira, 15 de abril de 2008
A foto que fica a faltar III
Eu e o F. tínhamos acabado de chegar a Amesterdão, era a primeira ronda à cidade na companhia da M. e do T. Quando acabámos de percorrer a Rua Augusta do sitio, e estávamos ao pé da passadeira à espera que o sinal ficasse verde… passa um casal de homosexuais sado-maso. Estavam os dois vestidos de couro preto, tronco nu com umas correntes e fitas de couro penduradas. Um castigava o outro. Sempre em andamento.
O castigado passou por nós de mãos atadas atrás das costas, que eram puxadas pelo dominador da situação, que ia de chicote na mão e tudo. Iam os dois muito concentrados no que iam a fazer. E não ligaram nada às centenas de pessoas que ali estavam, e que olhavam.
Era o F. que estava com a máquina fotográfica, pronta a disparar mas fomos tão apanhados de surpresa… ficámos sem reacção… achámos melhor não tirar a foto. O casal podia não reagir bem à fotografia.
Se isto tivesse acontecido uns dias depois de lá estarmos tínhamos tirado a foto de certeza mas como não estávamos ambientados à cidade e seus costumes…
O castigado passou por nós de mãos atadas atrás das costas, que eram puxadas pelo dominador da situação, que ia de chicote na mão e tudo. Iam os dois muito concentrados no que iam a fazer. E não ligaram nada às centenas de pessoas que ali estavam, e que olhavam.
Era o F. que estava com a máquina fotográfica, pronta a disparar mas fomos tão apanhados de surpresa… ficámos sem reacção… achámos melhor não tirar a foto. O casal podia não reagir bem à fotografia.
Se isto tivesse acontecido uns dias depois de lá estarmos tínhamos tirado a foto de certeza mas como não estávamos ambientados à cidade e seus costumes…
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Cruz-Quebrada Open
E agora durante uma semana tenho que atravessar a zona do Estoril Open, com o meu pony, por entre Mercedes, BMWs, quilos de tias e tios... Já para não falar no trânsito, carros mal estacionados e pessoas que passeiam com muita calma no meio da estrada.
Porque é que não fazem o Estoril Open no Estoril? Era só uma ideia…
Porque é que não fazem o Estoril Open no Estoril? Era só uma ideia…
A foto que fica a faltar II
A primeira viagem que fiz na minha vida foi para Londres, foi a viagem de finalistas do secundário. E não poderia ter sido melhor.
Corremos tudo de uma ponta à outra. Num fim-de-semana prolongado, deu para fazer tudo, e ver tudo de fio a pavio: Oxford Street, Regent Street, Covent Garden, Abadia de Westminster, Big Ben, o Museu de Cera Madame Tussaud, o Museu Britânico, a Tower Bridge, a Torre de Londres, Museu de História Natural e ainda passar pelo Hyde Parque. E é aqui neste jardim, que tudo acontece.
O grupo, dos que puderam ir à viagem, era composto por cerca de 15 pessoas, e andávamos sempre com a máquina fotográfica pronta a disparar. Reparámos que neste famoso parque estavam a passar muitos senhores já de uma certa idade, muito arranjados (até pedi para tirar foto com um deles, porque era típico british). Reparámos mas não ligámos muito.
Conforme fomos andando, começamos a ver um grande aglomerado, e houve alguém que perguntou a um polícia que estava por perto, o que é que se passava. Polícia que informou que era um evento anual, que era sempre celebrado naquele dia, e a Rainha-mãe comparecia sempre. Mal tivemos tempo para digerir esta informação…e o carro real já se estava a aproximar. Estávamos todos a postos. Todos tirámos uma fotografia assim que o carro passou a escassos metros de nós.
Na altura ainda não existiam as máquinas digitais…por isso tivemos que esperar pela revelação em Portugal.
Resultado: ninguém conseguiu tirar uma foto onde a Rainha-mãe aparecesse! Ou o carro ainda estava muito atrás, ou já tinha avançado muito… ou no meu caso um polícia pôs-se à frente. Juro que atrás daquele senhor está a Rainha-mãe com um sorriso amarelo, a fazer adeus.
Corremos tudo de uma ponta à outra. Num fim-de-semana prolongado, deu para fazer tudo, e ver tudo de fio a pavio: Oxford Street, Regent Street, Covent Garden, Abadia de Westminster, Big Ben, o Museu de Cera Madame Tussaud, o Museu Britânico, a Tower Bridge, a Torre de Londres, Museu de História Natural e ainda passar pelo Hyde Parque. E é aqui neste jardim, que tudo acontece.
O grupo, dos que puderam ir à viagem, era composto por cerca de 15 pessoas, e andávamos sempre com a máquina fotográfica pronta a disparar. Reparámos que neste famoso parque estavam a passar muitos senhores já de uma certa idade, muito arranjados (até pedi para tirar foto com um deles, porque era típico british). Reparámos mas não ligámos muito.
Conforme fomos andando, começamos a ver um grande aglomerado, e houve alguém que perguntou a um polícia que estava por perto, o que é que se passava. Polícia que informou que era um evento anual, que era sempre celebrado naquele dia, e a Rainha-mãe comparecia sempre. Mal tivemos tempo para digerir esta informação…e o carro real já se estava a aproximar. Estávamos todos a postos. Todos tirámos uma fotografia assim que o carro passou a escassos metros de nós.
Na altura ainda não existiam as máquinas digitais…por isso tivemos que esperar pela revelação em Portugal.
Resultado: ninguém conseguiu tirar uma foto onde a Rainha-mãe aparecesse! Ou o carro ainda estava muito atrás, ou já tinha avançado muito… ou no meu caso um polícia pôs-se à frente. Juro que atrás daquele senhor está a Rainha-mãe com um sorriso amarelo, a fazer adeus.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Oferecer presentes
Ontem fui comprar o presente da P. com a M. e com a A.
Primeiro apontamento: foi um bocado estranho porque já não vou às compras com amigas há muitos anos, excepção feita com a M. em Amesterdão, e achei piada. Normalmente vou sozinha ou com a minha mãe, das duas uma.
E porque fomos comprar um presente para outra pessoa, lembrei-me de um “debate” que tive com o F. sobre oferecer presentes. Disse-lhe que quando ofereço um presente, tenho em conta o gosto dessa pessoa e não o meu, ou seja, compro porque é o estilo dessa pessoa, e não o meu.
Até aqui tudo bem.
Mas claro que o F. tem sempre que ganhar… e então perguntou-me: “Tendo em conta a tua premissa, eras capaz de oferecer um presente que achavas horrível, mas que sabias que a pessoa que o recebia ia adorar?”.
Engoli um sapinho, e dei-lhe razão. Não era capaz. Tentaria “arranjar uma coisa melhor”…
Primeiro apontamento: foi um bocado estranho porque já não vou às compras com amigas há muitos anos, excepção feita com a M. em Amesterdão, e achei piada. Normalmente vou sozinha ou com a minha mãe, das duas uma.
E porque fomos comprar um presente para outra pessoa, lembrei-me de um “debate” que tive com o F. sobre oferecer presentes. Disse-lhe que quando ofereço um presente, tenho em conta o gosto dessa pessoa e não o meu, ou seja, compro porque é o estilo dessa pessoa, e não o meu.
Até aqui tudo bem.
Mas claro que o F. tem sempre que ganhar… e então perguntou-me: “Tendo em conta a tua premissa, eras capaz de oferecer um presente que achavas horrível, mas que sabias que a pessoa que o recebia ia adorar?”.
Engoli um sapinho, e dei-lhe razão. Não era capaz. Tentaria “arranjar uma coisa melhor”…
quinta-feira, 10 de abril de 2008
A foto que fica a faltar I
Existem fotos que por uma razão ou por outra não consegui tirar, e que nunca mais vou ter uma segunda oportunidade para guardar “aquele momento” tão particular. Infelizmente a minha lista já é um pouco extensa, mas as fotos que mais pena tenho de não ter tirado são três.
(Foto 1) Quando fiz dezoito anos depois do jantar de comemoração, fui com os amigos e primos resistentes sair para uma discoteca, o Alcântara. Como faço anos em Outubro… o tempo nunca está muito bom. Mas naquela noite choveu bastante, mesmo.
Quando estávamos dentro do Alcântara, começámos a sentir que havia água no chão, numa quantidade considerável. De repente a música parou, acenderam as luzes e disseram que tínhamos que sair, porque a discoteca estava a ficar inundada. (Recordo que a discoteca não está ao nível do chão, o edifício está mais elevado).
Quando chegámos à porta, a rua estava completamente inundada, os carros estacionados tinham água até ao tejadilho. E nós todos a descermos as escadinhas do Alcântara, e a entrar num rio de água castanha. Muito agradável. Mas a situação era cómica e merecia uma fotografia.
A minha prima S. tinha uma máquina fotográfica no carro, mas como ela estava tão preocupada com o carro, que também poderia estar estragado… não tive lata para dizer para tiramos uma foto.
A sorte é que existem muitas testemunhas… porque ninguém acreditava nos nossos relatos. Não houve quase fotos do sucedido na imprensa. Só houve o rescaldo. Esta foto ficou-me atravessada.
(Foto 1) Quando fiz dezoito anos depois do jantar de comemoração, fui com os amigos e primos resistentes sair para uma discoteca, o Alcântara. Como faço anos em Outubro… o tempo nunca está muito bom. Mas naquela noite choveu bastante, mesmo.
Quando estávamos dentro do Alcântara, começámos a sentir que havia água no chão, numa quantidade considerável. De repente a música parou, acenderam as luzes e disseram que tínhamos que sair, porque a discoteca estava a ficar inundada. (Recordo que a discoteca não está ao nível do chão, o edifício está mais elevado).
Quando chegámos à porta, a rua estava completamente inundada, os carros estacionados tinham água até ao tejadilho. E nós todos a descermos as escadinhas do Alcântara, e a entrar num rio de água castanha. Muito agradável. Mas a situação era cómica e merecia uma fotografia.
A minha prima S. tinha uma máquina fotográfica no carro, mas como ela estava tão preocupada com o carro, que também poderia estar estragado… não tive lata para dizer para tiramos uma foto.
A sorte é que existem muitas testemunhas… porque ninguém acreditava nos nossos relatos. Não houve quase fotos do sucedido na imprensa. Só houve o rescaldo. Esta foto ficou-me atravessada.
Taxistas e mecânicos
Pelo título já se está mesmo a ver que este post não vai ser simpático. Não sei, é só um palpite.
Taxistas e mecânicos são duas profissões que estão associadas à aldrabice. É um facto incontornável, e por norma quando nos referimos a estes sectores as frases começam por “conheço um de confiança” ou “por acaso nunca fui enganado”. E o factor que tem em comum, é o “extra”, ou seja, há sempre umas peças extra para pôr no carro… e o taxista tem sempre que dar umas voltas extra, para contornar o trânsito, claro!
Ora bem, ontem estava no Saldanha e tive que apanhar um táxi para ir para Algés. Depois de eu dizer para onde queria ir, fez-me uma pergunta que me irrita bastante: “qual o caminho que quer fazer?”, vê-se mesmo que é para ver se escolhemos o caminho mais longo, para ver se percebemos alguma coisa de Lisboa. Respondi, o que respondo sempre: “o que for mais rápido”.
Conclusão, o taxista começou a dizer que era melhor ir pela Duque de Loulé, porque pela Fontes Pereira de Melo estava muito complicado blá, blá, blá… Disse pode ser. Começo a ver, que pelo percurso que estava a fazer que íamos descer a Av. Da Liberdade e fazer a estrada paralela às docas. Acabei por evitar a aldrabice e dizer-lhe o caminho todo, ponto por ponto.
Quanto aos mecânicos não tenho muitas experiências, nem boas nem más, porque vou ao mecânico de confiança do pai do F. Mas da vez que risquei o carro à padeira, tive que lidar com outro mecânico, e tive a perfeita noção que o valor que me cobrou pelo arranjo, podia ser aquele, como outro qualquer. Como não percebia, e não percebo, nada do assunto não pude rebater, ou pedir explicações, porque ia ficar na mesma.
Taxistas e mecânicos são duas profissões que estão associadas à aldrabice. É um facto incontornável, e por norma quando nos referimos a estes sectores as frases começam por “conheço um de confiança” ou “por acaso nunca fui enganado”. E o factor que tem em comum, é o “extra”, ou seja, há sempre umas peças extra para pôr no carro… e o taxista tem sempre que dar umas voltas extra, para contornar o trânsito, claro!
Ora bem, ontem estava no Saldanha e tive que apanhar um táxi para ir para Algés. Depois de eu dizer para onde queria ir, fez-me uma pergunta que me irrita bastante: “qual o caminho que quer fazer?”, vê-se mesmo que é para ver se escolhemos o caminho mais longo, para ver se percebemos alguma coisa de Lisboa. Respondi, o que respondo sempre: “o que for mais rápido”.
Conclusão, o taxista começou a dizer que era melhor ir pela Duque de Loulé, porque pela Fontes Pereira de Melo estava muito complicado blá, blá, blá… Disse pode ser. Começo a ver, que pelo percurso que estava a fazer que íamos descer a Av. Da Liberdade e fazer a estrada paralela às docas. Acabei por evitar a aldrabice e dizer-lhe o caminho todo, ponto por ponto.
Quanto aos mecânicos não tenho muitas experiências, nem boas nem más, porque vou ao mecânico de confiança do pai do F. Mas da vez que risquei o carro à padeira, tive que lidar com outro mecânico, e tive a perfeita noção que o valor que me cobrou pelo arranjo, podia ser aquele, como outro qualquer. Como não percebia, e não percebo, nada do assunto não pude rebater, ou pedir explicações, porque ia ficar na mesma.
Os amigos de Brian
Os amigos de Brian, ou em inglês “What about Brian”, é uma série que comecei a ver por acaso, e que dá no canal “mov” da TV cabo. Retrata um grupo de amigos, que tem todos 30 e poucos anos, são todos comprometidos (dependendo do episódio que se está a ver), menos o Brian, o solteiro de serviço.
Quando estou a ver a série, assisto a diálogos que poderia ser eu a falar com o F. ou com os meus amigos. É muito estranho…
Acho que é uma série que tem tudo a ver com a nossa geração, já que estamos mais perto dos 30, do que dos 20.
Quando estou a ver a série, assisto a diálogos que poderia ser eu a falar com o F. ou com os meus amigos. É muito estranho…
Acho que é uma série que tem tudo a ver com a nossa geração, já que estamos mais perto dos 30, do que dos 20.
domingo, 6 de abril de 2008
O café do regresso
Os meus amigos M. e T. regressaram definitivamente de Amesterdão (há alguns dias), e para comemorar o grupo todo reuniu-se na casa da J. para um café, que foi muito calmo para o que eu tinha idealizado, e muito curto também.
A recente estadia definitiva da dupla M&T só vai parecer normal, quando começarmos a fazer coisas normais… como ir andar de bicicleta até ao Guincho, ir tomar café lá em casa sem stress ou pôr a conversa em dia. Até lá, e porque não há pressa, continuam os dois de férias.
Neste café também foi muito bom voltar a rever todos (expressão mais que gasta, e significa que nos vemos de ano a ano), mas principalmente a P. que está com uma barriga cada vez maior (daqui a um mês, já temos mais um bebé no grupo).
A recente estadia definitiva da dupla M&T só vai parecer normal, quando começarmos a fazer coisas normais… como ir andar de bicicleta até ao Guincho, ir tomar café lá em casa sem stress ou pôr a conversa em dia. Até lá, e porque não há pressa, continuam os dois de férias.
Neste café também foi muito bom voltar a rever todos (expressão mais que gasta, e significa que nos vemos de ano a ano), mas principalmente a P. que está com uma barriga cada vez maior (daqui a um mês, já temos mais um bebé no grupo).
Queria uma multa por favor
Uma das muitas histórias no jantar de anos da M.
O padrasto do P. ia muito bem (“vão sempre muito bem a qualquer lado”) na estrada, quando decide fazer uma ultrapassagem, numa parte da estrada que tinha traço continuo. Por azar, estava um polícia por perto (é sempre assim) e mandou parar o carro do tal senhor mais à frente.
E o polícia pergunta: “viu o que fez?”
O padrasto: “vi”
Polícia: “Sabia que o traço contínuo é um muro?”
Padrasto: “Não me diga que risquei o carro todo!”
É mesmo a pedir para ser multado. Se eu fosse o polícia passava-lhe a multa mais pesada possível. Quer ser engraçado, vai para o circo.
E o senhor não foi multado! O que resulta é fazer piadas à “malucos do riso”. Já não há polícias como antigamente.
O padrasto do P. ia muito bem (“vão sempre muito bem a qualquer lado”) na estrada, quando decide fazer uma ultrapassagem, numa parte da estrada que tinha traço continuo. Por azar, estava um polícia por perto (é sempre assim) e mandou parar o carro do tal senhor mais à frente.
E o polícia pergunta: “viu o que fez?”
O padrasto: “vi”
Polícia: “Sabia que o traço contínuo é um muro?”
Padrasto: “Não me diga que risquei o carro todo!”
É mesmo a pedir para ser multado. Se eu fosse o polícia passava-lhe a multa mais pesada possível. Quer ser engraçado, vai para o circo.
E o senhor não foi multado! O que resulta é fazer piadas à “malucos do riso”. Já não há polícias como antigamente.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Palavras proibidas
Lá em casa existem duas expressões proibidas “zen” e “pode ser”.
E porquê?
Experimentem ter como resposta “zen” a qualquer coisa que digam, principalmente quando estão irritados.
Ou então após uma pergunta, que por norma é feita com entusiasmo, a resposta é “pode ser”. Acho que dá para perceber a razão da censura doméstica nos dois casos.
Ontem, no meio de uma conversa o F. pronunciou a expressão proibida “pode ser” e eu por acaso nem tinha reparado… e antes que eu desse o alarme, ele disse “vá, podes dizer zen”. Tipo castigo.
E porquê?
Experimentem ter como resposta “zen” a qualquer coisa que digam, principalmente quando estão irritados.
Ou então após uma pergunta, que por norma é feita com entusiasmo, a resposta é “pode ser”. Acho que dá para perceber a razão da censura doméstica nos dois casos.
Ontem, no meio de uma conversa o F. pronunciou a expressão proibida “pode ser” e eu por acaso nem tinha reparado… e antes que eu desse o alarme, ele disse “vá, podes dizer zen”. Tipo castigo.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Não há coincidências
Ontem em mais um regresso a casa, estava o F. no meio do trânsito caótico de Lisboa, parado num semáforo, a olhar para os carros que estavam também parados na faixa contrária.
E pensou: “olha um carro igual ao meu” (um Pony).
E depois olhou melhor e pensou: “olha uma namorada igual à minha” (era eu).
Quando pensou em apitar, já eu tinha passado.
E pensou: “olha um carro igual ao meu” (um Pony).
E depois olhou melhor e pensou: “olha uma namorada igual à minha” (era eu).
Quando pensou em apitar, já eu tinha passado.
O drama da fita-cola
Passo a citar a notícia que saiu no Público.
“Pais queixaram-se ao MP e pedem afastamento da docente. Professora terá utilizado fita-cola para calar alunos do 3º ano.
Os pais de três alunos do 3º ano do 1º ciclo da escola EB1 do Salgueiral, em Guimarães, processaram a professora de inglês da turma por maus-tratos infantis. Segundo os encarregados de educação, a professora castigou as crianças, com idades entre os sete e os oito anos, sentando-os de frente para a parede e com as bocas tapadas com fita-cola, como castigo pelo mau comportamento”.
Vi hoje a notícia no Público e fiquei escandalizada, mas não pela mesma razão. Qual é o drama de pôr crianças de castigo, a olhar para a parede (um clássico) e com fita-cola na boca?
Aconteceu-me o mesmo quando andava na 3ª ou 4ª classe, e não fiquei traumatizada por isso. Lembro-me que não parava de falar, a professora já me tinha chamado à atenção muitas vezes, e como castigo pôs-me fita-cola na boca. Com o passar do tempo, durante a aula, como não estava a falar…adormeci.
Já não me lembro da reacção dos meus pais ao castigo (tenho que perguntar) mas devem ter rido pela originalidade…
Este episódio deixou-me extremamente traumatizada…e ainda hoje vou ao psicólogo por causa disto… Não há paciência para crianças/pais-flor-de-estufa.
“Pais queixaram-se ao MP e pedem afastamento da docente. Professora terá utilizado fita-cola para calar alunos do 3º ano.
Os pais de três alunos do 3º ano do 1º ciclo da escola EB1 do Salgueiral, em Guimarães, processaram a professora de inglês da turma por maus-tratos infantis. Segundo os encarregados de educação, a professora castigou as crianças, com idades entre os sete e os oito anos, sentando-os de frente para a parede e com as bocas tapadas com fita-cola, como castigo pelo mau comportamento”.
Vi hoje a notícia no Público e fiquei escandalizada, mas não pela mesma razão. Qual é o drama de pôr crianças de castigo, a olhar para a parede (um clássico) e com fita-cola na boca?
Aconteceu-me o mesmo quando andava na 3ª ou 4ª classe, e não fiquei traumatizada por isso. Lembro-me que não parava de falar, a professora já me tinha chamado à atenção muitas vezes, e como castigo pôs-me fita-cola na boca. Com o passar do tempo, durante a aula, como não estava a falar…adormeci.
Já não me lembro da reacção dos meus pais ao castigo (tenho que perguntar) mas devem ter rido pela originalidade…
Este episódio deixou-me extremamente traumatizada…e ainda hoje vou ao psicólogo por causa disto… Não há paciência para crianças/pais-flor-de-estufa.
Vira o disco e toca o mesmo
Oiço esta música vezes sem conta e não me canso.
Quanto ao videoclip não tem nada a ver com nada, este filme dava para qualquer canção e para nenhuma...
O melhor mesmo é ver o videoclip de olhos fechados.
Quanto ao videoclip não tem nada a ver com nada, este filme dava para qualquer canção e para nenhuma...
O melhor mesmo é ver o videoclip de olhos fechados.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Mais uma moeda no porquinho
Ultimamente tem se falado muito nos Media sobre o endividamento das famílias, e por essa razão a partir de agora vou passar a escrever posts sobre os meus truques para poupar dinheiro. Pequenos gestos podem fazer a diferença.
Um dos truques que tenho, para não gastar dinheiro em coisas desnecessárias quando vou ao supermercado só comprar pão e manteiga, é não levar nem carro, nem cesto.
Só tenho duas mãozinhas para levar as coisas que realmente preciso. E assim, se me passar levemente pela cabeça comprar produtos supérfluos, tenho de optar se quero ir a fazer malabarismos até à caixa ou então não.
Até agora tem funcionado.
Um dos truques que tenho, para não gastar dinheiro em coisas desnecessárias quando vou ao supermercado só comprar pão e manteiga, é não levar nem carro, nem cesto.
Só tenho duas mãozinhas para levar as coisas que realmente preciso. E assim, se me passar levemente pela cabeça comprar produtos supérfluos, tenho de optar se quero ir a fazer malabarismos até à caixa ou então não.
Até agora tem funcionado.
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