terça-feira, dezembro 26, 2006
Os melhores do ano segundo minha petulante opinião
Tá. Então só pra mudar um pouquinho a cara do blog, lanço alguns top 5 aleatórios desse ano. Evitarei política. Por favor, participem no espaço de comentários. Atualização agora só ano que vem. E que a viagem pra Cabo Frio seja do carvalho.
As 5 melhores bandas que descobri em 2006
1-Clap your hands say yeah (escute The Skin of my yellow country teeth, Details of War e Over and over again)
2- Arctic Monkeys
3- Art Brut (Emily Kane, Rusted guns of Milan e My Little Brother)
4- Racounteurs (Steady as she goes... nunca imaginei que o Jack White poderia fazer uma banda tão boa quanto o White Stripes. Longa vida às duas!)
5- Antony and the Johnsons (escute tudo que puder... é sem dúvida a coisa mais maravilhosa que ouvi em muito tempo... destaque para "Man is the baby, Hope theres someone, What cand I do e Hitler in my heart)
Os 5 melhores filmes que eu assisti de novo e pude dizer "caralho, esse realmente é uma das melhores coisas que já vi na vida)
-Brilho eterno de uma mente sem lembranças
-Brilho eterno de uma mente sem lembranças
-Brilho eterno de uma mente sem lembranças (sim, três vezes... é o melhor filme que já vi na vida)
-Peixe Grande (Tim Burton é o cara)
-Incompreendidos (descobrindo como é bom ver Truffault)
As 5 coisas que me alegraram bastante, mas não mudaram minha vida
-O PSDB se lascou disputa pela presidência
-Saber o quanto o som do Jorge Ben é genial e eu ignorava. Viva o Shareaza! \o/
-O Youtube
-Ver um time brasileiro ganhar o Mundial do Clubes bravamente, apesar de ter eliminado o meu na final da Libertadores.
-Pinochet ter sofrido bastante e agora ter ido perturbar o Diabo.
As 5 amizades que surgiram e se consolidaram bastante esse ano
Nah. Essas é melhor guardar pra mim. Assim ninguém fica ressentido ou ressentida, já que alguns freqüentam esse espaço.
Os 5 cds que ouvi esse ano pela primeira vez
1- Cordel do Fogo Encantado - Transfiguração
2- Itamar Assumpção - Pretobras
3- Tim Maia - Racional
4- Bob Dylan - Modern Times
5-Racounteurs - Broken boys soldiers
Os 5 livros que li esse ano, ou talvez tenha sido no fim do ano passado e eu estou confundindo
1-O Processo (Kafka - o melhor e mais perturbador)
2- A cor da magia (Terry Pratchett - o fino humor britânico)
3- A louca da casa (Rosa Monteiro - aumentou minha vontade de escrever...)
4- Dublinenses (James Joyce)
5- Antologia do Pasquim (um livro gigante que demorarei bastante tempo lendo, apreciando... uma maravilha encadernada que recapitula as 150 primeiras edições desse jornal maravilhoso que marcou a história do humor e da forma de se contar coisas no Brasil)
As 5 palavras mais legais que falei nesse ano
-Realejo
-Melífluo
-Tergiversar
-Subterfúgio
-Réquiem
Os 5 melhores DVDs e/ou boxes que comprei esse ano
1- A vida de Brian - Monty Python
2- Apocalypse Now Redux
3- Box com Superman 1, 2 e 3
4- Batman Begins
5 - Buster Keaton - Vol.1
menção honrosa ao "O cálice Sagrado" também do Monty Python, que espero comprar em janeiro... ah, o consumismo desenfreado!
As 5 melhores idéias, causas ou apenas frases de de efeito que mudaram minha vida
Uma causa: "O dia da consciência canhota" (nós canhotos nos uniremos contra o preconceito motor que tanto é despejado contra nós... falta só definir o dia)
Uma idéia: Ganhar muito dinheiro honesto com jornalismo e boas idéias (só não achei quem torne isso viável economicamente)
Três frases (porra, deixa eu fazer assim nas coxas pq não aguento mais essas listas) :
"E o bambu?", "Remember, remember the fifth of november" (V de Vingança) e "Good night, Good luck".
Caso eu lembre de mais alguma coisa, prometo atualizar ou fazer um novo post. Aviso que isso é bem improvável... mas acompanharei os esperados comentários. E mandem parabéns pra mim dia 2 de janeiro. Estarei longe, bronzeado e feliz... . Good night and Good luck.
PS: Um post com os 5 melhores vídeos do Youtube seria uma boa pedida, né? Quem sabe...
domingo, dezembro 24, 2006
sobre as incríveis conversas de natal que eu não tive
-Mamãe, porque a gente não vai à igreja na noite de natal?
-Não sei, filho. Você quer ir?
-Eu? Nem a pau!
-Mas, meu filho, você tem só 4 anos... é importante ter Deus, ter Jesus no coração.
-Pra que, mãe?
-Pra ser uma pessoa melhor, pra ele te proteger...
-Mas o crescimento de cada ser humano não tem a ver com o auto-conhecimento? Não é preciso que nossos valores intrínsecos sejam corretos e incorruptíveis? Se tivermos tudo isso, pra que Deus, mãe?
-Filho!! Não fala isso! Hoje é natal! Dia que Jesus nasceu pra salvar a humanidade.
-Mas ele conseguiu salvar a humanidade, mãe? O mundo não está assolado em vício, corrupção, ódio e guerras?
-Mas é dia de trocar presente, dia de Papai Noel, enfeites...
Ah, sim... consumismo desenfreado. Disso eu gosto, mamãe. Feliz natal.
-É. Acho que sim. Feliz.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
ficha cadastral
-Nome?
-Eu sou você. Eu sou todo mundo. Não queira de mim apenas uma definição do eu.
Vamos entender, vamos ser o todo.
-Sexo?
-Eu acredito que o sexo seja algo libertário... pra que tanto pudor por uma coisa tão boa?
-Idade?
-Contemporânea.
-Filiação?
-Ahn?
-Religião?
-Ô meu pai. Eu sô Framengo, meu pai.
-Altura?
-Gostaria de estar a nível do mar, mas cá estou no alto dessa entediante serra.
-Peso?
-Tenho alguns da viagem que fizemos pra Argentina, mas sobrou bem pouco.
-Na bundinha?
-Não. Na bundinha nada.
terça-feira, dezembro 19, 2006
sobre apostos e lobos
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Dona Maria está cansada
Parece que chegou alguém. Vão ligar a luz de novo. Porque não me deixam aqui quieta? Eu nem consigo mandar ninguém embora. Nem consigo dizer nada. Porque minha língua tá tão pesada? Será que é a Ilza e os meninos que estão lá na sala?
“Bença, vó!”
“mmm”
Eu quase não consigo abrir os olhos, meu Deus. Porque eu não consigo responder? Termina logo com isso, meu Deus. Osso e pele. Pele quase morta, meu Deus. Será que o Raul ligou? Eu não tenho fome. Tá um cheirinho bom de café. Não quero essa papa. Me deixa aqui quieta, eu já disse. Me deixa ir embora, meu Deus.
terça-feira, dezembro 12, 2006
rsrsrs
Evaldo Rubens decidiu escrever seu primeiro romance. Ele pretende abordar seus conflitos mais íntimos de forma lírica e intensa. Vai tratar dos dissabores, das distopias, das disfunções, dos disparates. Evaldo Rubens já tem uma clara idéia do que não quer escrever. Ele senta na frente do computador, monta uma setlist baseada em Bowie, Jorge Ben e Johnny Cash, abre o MSN e vê toda a criatividade que brotava escorrendo pelo bytes fétidos de sua insípida banda larga light.
Em meio a orkuts infundamentados e notícias repetidas de webjornais, uma ou outra janelinha colorida estala na tela de Evaldo Rubens. Papos e mais papos desviam a atenção do pobre homem. Coisas engraçadas e infames são ditas. Como resposta, sempre um insípido “rs”. E o protagonista dessa história, larga a mão de seu romance e resolve questionar uma amiga acerca daquela estranha sigla como resposta a seus comentários espirituosos.
-Porque diabos as pessoas agora riem “rs”?
-Ah, é um riso mais contido... uma sigla pra “risos”
-Tá. E o “rsrsrs” é mais animado?
-Claro!
-Mas como se pronuncia essa risada? “ris” ou “érre-ésse”?
-rs...
-Quando você está papeando com alguém na vida real, você diz “risos” ou “risadas” quando acha algo engraçado?
-kkkkkkkkkkkkkkkkkk.
-isso é uma risada também, certo?
-Hahahaha. Sim!
-Bom, tivemos um avanço.
E Rubens Evaldo volta a pensar em seu maldito romance. Ele percebe que a idéia já se foi e que isso é coisa pra outro dia. rs
***
(risos livremente inspirados em duas amigas de garbo e elegância)
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Evaldo Rubens.
***
Ah, "Happy Feet" é do caralho!
quinta-feira, dezembro 07, 2006
avazer euq ueta o
Naquela tarde modorrenta de abril, Luís Alberto ajoelhou-se diante do cruzeiro. Rezou. Contemplou o altar da bela igreja. Rezou de novo. E então, Luís Alberto agradeceu aos céus por ser um ateu convicto.
terça-feira, dezembro 05, 2006
triste ironia
até os intestinos do pobre infeliz passaram a produzir apenas água.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
planeta água
tomou água
cresceu água
pensou água
viveu água
aprendeu água
sorriu água
transou água
dormiu água
Luís Alberto sonhou água
e acordou todo mijado
terça-feira, novembro 28, 2006
inconstitucionalissimamente
Uma folha de super promoção está jogada dentro do carrinho que eu pego para fazer compras. Conforme ando com ele, percebo que a maldita roda traseira está raspando, mas já não vale mais a pena voltar e trocar de carrinho. Logo no primeiro corredor, um agradável senhor com sua não menos agradável filhinha bloqueiam toda a passagem com o carrinho (ainda não achei sinônimo para essa palavra). Peço licença e sou ignorado. Finalmente, quando sou notado, ele pergunta: “Ah, quer passar?”. “Não, imbecil. Quero contemplar uma mula como você fazendo suas malditas compras”, penso, mas logo digo: “Sim, por favor”. E prossigo. Vejo vários refrigerantes em promoção. Penso friamente e escolho o mais caro. Azeitonas, salgadinhos, Sucrilhos de brigadeiro (que me trará complicação na boca do caixa), limão, queijo e pizza de frigideira. Mais três ou quatro diletos cidadãos congestionariam os corredores estrategicamente conforme eu passava com o carcomido carrinho.
Prossegui feliz desviando de velhinhas imprudentes, crianças inconseqüentes, mães negligentes, homens reticentes e uma ou outra crente. Esqueci de mencionar, mas meu pai estava comigo. Como sempre ele se diverte na sessão de horti-frutti e enche vários daqueles sacos plásticos. Não dá nó em nenhum e nem pesa. Vou pacientemente até a tia da balança. Quatro vezes. A cada nova ida, meu prezado progenitor aparecia com mais dois sacos de qualquer legume detestável.
Chego, finalmente, até a fila do caixa. Caixa rápido. Sete ou oito pessoas na minha frente. Uma delas é uma mocinha razoavelmente mais ou menos. Ela olha para mim. Olho de volta. Percebo que meu cadarço está desamarrado. Seria por isso que me observa com aquela olhar tão febril? Todo aquele flerte, misturado ao cheiro de mercado e sons de apitos indicando a que caixa se dirigir, me deixam alegremente entediado. Caixa 14. Ela sorri e vai rebolantemente até lá. Olho resignadamente mais uma vez. Já é minha vez. Na hora de dar aquela conferida básica na nota fiscal, percebo que o preço dos Sucrilhos estava errado. Eba, motivo pra encrenca. Reclamo, cito direito do consumidor, resmungo e relevo. Esqueço da moça mais ou menos, deixo a diferença indevida do caixa pra lá e vou embora. Penso penitentemente em quantas vezes usei o sufixo “mente” nesse texto. Com preguiça de contar, encerro assim de repentemente e sem chegar a nenhum finalmente.
quinta-feira, novembro 23, 2006
Desculpa atrapalhar a viagem de vocês
Os dois bancos altos do ônibus estão ocupados. Quase todos os outros também estão. As pessoas sentam-se próximas ao corredor, para evitar o Sol ardido da manhã e para evitar a companhia de um desconhecido num ônibus ainda não muito cheio. Procuro um lugar e só encontro o mais deprimente de todos: o banco de trás do mais alto do ônibus, aquele que é do mesmo tamanho e, ao mesmo tempo, menor que todos os outros. Eu sou menor quando estou ali. No Discman ouço The Who, bocejo e me sinto estranhamente infeliz. Acredito sinceramente que uma moça bonita passou pelo corredor e sentou-se mais ao fundo do ônibus. Falta coragem e sobra preguiça para confirmar essa desconfiança. O homem da bala passa por baixo da catraca, pede desculpa por atrapalhar a viagem e oferece a todos “as deliciosas balas de goma, três por um real, quem conhece sabe que é de qualidade, eu vou tá deixando na mão dos senhores passageiros, quem puder me ajudar eu agradeço e quem não puder eu agradeço da mesma forma, uma boa viagem a todos e que Deus abençoe”. Ele vai embora com algumas moedas na mão. Eu continuo na árdua tarefa de rabiscar alguma coisa numa folha de rascunho: letras tortas, idéias irrelevantes, conceitos equivocados, tudo o que faria um bom jornalista que escreve em ônibus e não quer utilizar mais de um longuíssimo parágrafo. Escrever ou ler em um veículo me deixa ridiculamente enjoado e isso me chateia ainda mais. O ônibus está chegando no maldito local, mas não preciso puxar a cordinha já que ali é o terminal. Isso também me chateia um pouco. Quando vou descer do veículo comprovo que estava assustadoramente enganado quanto a possível presença da mulher bonita da condução. Mas agora já estou de volta ao mundo real e preciso pegar logo o metrô. Talvez esteja plenamente feliz novamente. Talvez nem tanto assim.
****
A passagem de ônibus vai subir e meus leitores de garbo e elegância pensarão "que texto de pooooooooooobre". Paciência, Iracema. Paciência.
terça-feira, novembro 21, 2006
o poema
preencho o espaço para senha
mesmo que idéia alguma eu tenha
prossigo nesse calvário
na verdade nem é tormento
já que gosto de blogar [e mais ainda comentar]
deveria ter constrangimento
por tão pouco esse espaço atualizar?
decidi o que escrever, será coisa da moda
a idéia logo se esvai e a estrofe perde a métrica
é foda.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Só...
-Ahn...
-A paz interior encontra-se no topo daquela frondosa árvore.
-Uia!
-A felicidade está naquela delicada flor perto do topo da imponente montanha.
-E o que têm naquelas ervinhas verdejantes entre o topo da frondosa árvore e da imponente montanha?
-Uh, esqueci, ó...
terça-feira, novembro 14, 2006
o salvador está entre nós
“E Deus resolveu dar uma nova chance para a humanidade mandando seu outro rebento para nos salvar. Deu-lhe pele negra e um mirrado corpo, distribuído em um metro e sessenta e nove de altura, suor, timidez, humildade e garra. Decidiu, então, que ele passaria a utilizar a triunfante camisa 7 de um glorioso time do Morumbi. Desde esse dia, o diminuto salvador finalmente seria reconhecido por todos (inclusive os infíéis). Conquistaria o mundo em 2005. Em 2006 arrebataria um país. Tornaria-se deus dos ateus, dos descrentes, de quase todos os tricolores paulistas. E tomaria a bola, sem fazer falta, de todo aquele que não fizesse a devida reverência. E então um dia seu contrato estaria prestes à terminar. E isso deixaria todos os tricampeões mundiais particularmente bem zangados.”
***
Quem diria que um dia eu me tornaria um rapaz assim religioso, não é mesmo, minha gente?
segunda-feira, novembro 13, 2006
pensamentos grudados debaixo da carteira com chiclete
Cair não é ruim. O problema é que tem sempre o intransigente chão para esculhambar tudo. O porre também não é mau. O que chateia é aquela ressaca insolente. O Orkut também não é tão ruim assim. O que estraga são os spams e os grandes babacas. A inveja também não é... não, peraí... a inveja é uma merda mesmo.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Ao Sr. Rodrigo F Souza
Vª Sª tem chegado atrasado constantemente sem justificativa que nos satisfaça; já foi advertido verbalmente e ainda permanece em seus constantes atrasos; sirva a presente para adverti-lo de que em caso de se repetirem esses atrasos e/ou faltas injustificadas, lhe será aplicada uma suspensão de 02 (dois) dias.
Pedimos sua colaboração e o ciente na cópia desta.
(assinado em cruz, pusquê num sei iscrevê. Arnesto.)
terça-feira, novembro 07, 2006
Pedra desgraçada...
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho puta que pariu
tropecei na pedra puta que pariu
Fodi meu dedão no meio do caminho
Puta que pariu
segunda-feira, novembro 06, 2006
significação
-Vai, Carlos! Ser gauche na vida.
-Ser o que?
-Gauche! Não conhece Drummond?
-O do avião?
-Não. Esse é outro.
-Ah. E ele é goxi?
-É. Essa é um palavra em francês que significa algo bem significativo.
-Entendo.
-Mesmo?
-Claro.
-Então vai ser gauche na vida, Carlos!
-Mas meu nome é Alberto!!
sexta-feira, novembro 03, 2006
just a perfect day
(...)(lou reed)
Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
you just keep me hanging on
***
A chuva não pára no dia dos mortos. Os zumbis andam felizes pela longa avenida em suas sombrias mortalhas no dia dos mortos. Irritantes poças d'água estão por toda a calçada no dia dos mortos. A chuva diminui e logo aumenta no dia dos mortos. E nós comemos vírgula hambúrguer e batata frita.
***
E ainda assistimos o engraçadíssimo "The little Miss Sunshine" no cinema.
segunda-feira, outubro 30, 2006
e as arveres somos nozes
Como se faz para saber qual perfil seu blog terá? É preciso de tempo para criar uma identidade pra ele? Deve-se discutir ou apresentar temas polêmicos? Política, futebol, religião, aborto, sexo bizarro na terceira idade... sempre dito de forma divertidamente presunçosa... será esse o caminho que devo trilhar? Já posso começar dizendo “Dá-lhe Tricolor” e “Chupa, PSDB” ou isso não pega bem com meus amigos mais pelegos e/ou corintianos (sem H mesmo)?
***
eu tinha mais coisa pá li contá, mais vô dexá prá uma otra ocasião... não repare a letra, a letra é di minha mulher. Vide verso no endereço, apareça quando pudeeeer... (8)
sexta-feira, outubro 27, 2006
4, 8, 15, 16, 23, 42
quinta-feira, outubro 26, 2006
cinefilia é crime?
terça-feira, outubro 24, 2006
tormentos
Cabimento: Tem coisa (e gente) que não tem nenhum. Caimento: Tem roupa que não tem nenhum. Sofrimento: Tem gente que adora. Acabamento: É o que ainda falta para esse blog. Aprimoramento: Aí então meus textos estarão realmente interessantes.
Momento de reflexão: PUTA QUE PARIU! AAAAAAAAAAAAHHHHHH! (Hermes & Renato)
segunda-feira, outubro 23, 2006
O cu, o Cafu, meu domingo e o Palmeiras
Domingo foi o dia em que vi novamente um brasileiro fazer bonito na Fórmula 1 após anos e anos. Dia que assisti meu glorioso Tricolor Paulista jogar um partidaço contra o Tricolor dos Pampas. Dia em que recebi a visita de um amigo de Salvador e uma de Cabo Frio (Ah, alguém afim de ir pra Cabo Frio no reveillón?). Dia em que comemos muito, muito pão de queijo. Dia em que jogamos Banco Imobiliário e, novamente, terminei em segundo lugar. Então o dia acabou e chegou a segunda-feira.
Me empanturrei de comida mexicana e fui lépido e faceiro para a -teoricamente- derradeira entrevista do programa Futebol.doc sobre a história do Palmeiras. Entrevista marcada com dias de antecedência. Ligo pra confirmar hoje. “Sim, tá marcado pras duas da tarde”. Maravilha! Chego lá e fico sabendo que cancelaram o treino e que a imprensa só será atendida depois das seis horas. Perdi meu dia de gravação e terei de remarcar. Vai tomar no cú!, pensei eu já mais calmo e sereno. Aí me lembrei que cu não se acentua. Passei anos colocando aquele acento agudo nessa palavra monossílabica (não no meu, cretino!). Após muita reflexão e sem a menor idéia de como encerrar esse post, deixo meu recado para essa nossa juventude: Não acentue o cu. Nem o Cafu. E tome cuidado com a assessoria do Palmeiras. Se precisar, mande-os tomar suco de caju. =)
sexta-feira, outubro 20, 2006
evil
quinta-feira, outubro 19, 2006
O Rui tinha razão...
-Pô, Febrônio! Porque você não faz um blog? É mais fácil pra atualizar, vc não precisa ficar botando foto sempre...
-É, Rui. Mas, sei lá... não sei se eu teria a manha de manter a parada sempre atualizada...
Algum tempo após esse diálogo com o digníssimo apresentador Rui Minharro (do elogiado programa Noite Noir do Canal de São Paulo), ele lança um post em seu recente blog que me motivou a criar o meu. Segue um techo:
"Tava pensando ... Blog é coisa de "quem 'SE ACHA' né ?
(...)
Há uma Vaidade de Risco, o sujeito inventa um Blog Pessoal e se atira em falar de si, se mete a tornar públicas as suas idiossincrasias, começa a tecer opiniões sobre os assuntos, cria juízos de valor ... enfim. Torna-se alvo fácil de qualquer um mais modesto e ilustrado que se disponha a achincalhar-lhe os escritos públicos."
Ele ainda deu um desconto para os jornalistas que blogam, mas isso não vem ao caso. Quero blogar pra ajudar a levantar a bandeira da presunção! Também quero aquela coisa pernóstica de ter sempre algo interessante a dizer (mesmo sabendo que, invariavelmente, não tenha -ou talvez tenha). Descobriremos com o tempo.
Quanto ao título do blog... bom, se você não assistiu "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" não vai entender! Nesse caso, peço a gentileza de que saia já daqui e vá ver esse filme genial.