31 outubro 2010

Para o Bem Comum


No seu artigo de hoje no Jornal de Notícias, Zita Seabra refere a criação pela ACEGE, Associação de Empresários e Gestores Cristãos, do Fundo Bem Comum, um fundo que visa promover e apoiar projectos empresariais de desempregados ou pré-reformados com mais de 40 anos.


Para ler tudo faça clic aqui. Esta iniciativa surge da sociedade e não da máquina do Estado correspondendo à ideia do PR de que os problemas nacionais são de todos os portugueses e ninguém deve abster-se de dar o seu contributo. Se a ideia surge com uma referência religiosa, será de bom senso que outras iniciativas se sigam, não apenas para ajudar quem precisa, mas também para eliminar os «vendilhões do templo», os que querem explorar o povo em nome da democracia, que não cumprem, e que impunemente sugam o dinheiro público para um enriquecimento ilegítimo, imoral e contra toda a ética.

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26 outubro 2010

ainda ontem saltei o muro de Berlim



Dói-me a morte


nesta réstia de vida que desconheço


onde os rostos desfocados


se reproduzem na cal,


em papéis impressos num registo qualquer


onde habita o medo,



ainda ontem saltei o muro de Berlim



A paisagem decompõe-se


e outro muro mais alto se levanta


nesta terra improdutiva,


onde os ossos são visíveis a olho nu.



Levem-me este corpo


onde a vida pernoita, em limos incendiados


tolhida no último fio de tinta,



ainda ontem saltei o muro de Berlim





Conceição Bernardino

Jantar e Fado para conquistar a ONU

Sem rodeios e conforme todos já se aperceberam o nosso país, está à beira da falência e tudo porque a má governação, má gestão, corrupção e vaidade grassam na esfera política portuguesa!
           Pena que os portugueses, aínda que alertados não tenham acreditado, o motivo? A falta de cultura política, décadas de atraso educacional e uma alheação completa para o exercício pleno da cidadania, contribuiram sem dúvida para a iliteracia política.
           Infelizmente os políticos que nos têm governado, são da mais vergonhosa estirpe que a sociedade formou e conseguiram ludibriar os portugueses todos estes anos. Lamentavelmente, nem agora têm coragem para vir contar ao povo, o real estado da economia, limitam-se a sobranceiramente a impor as suas regras como sempre e sobretudo em lugar de diminuir a pobreza com políticas de distribuição de riqueza mais justas, criação de oportunidades, vêm sim aumentar todas as variáveis que empobrecem um país, quem paga a factura é o povo e a classe média em geral.
           Os cortes nos salários dos portugueses, não acompanham de forma alguma, cortes nas mordomias e despesismo inutil dos senhores políticos, mesmo após anunciar o PEC III, foram nomeados gestores para emprezas públicas com vencimentos escandalosos, e continua-se a esbanjar dinheiro, pretende-se aumentar a idade da reforma dos cidadãos, mas não se colocaram os políticos em pé de igualdade. Taxam-se à taxa máxima 23% bens essênciais, como leite enriquecido em cálcio e vitaminas, sumos de fruta, margarinas, óleos alimentares etc.  e pergunto eu, porque o vinho se mantém a 13%? É lamentável, e incompreensível como não só não foram capazes de prever esta situação, como pertendem aínda agravar mais com a imposição de medidas económicamente incorrectas de estagnação completa da economia, na medida em que o consumo interno cairá, gerando um aumento do desemprego, acompanhado de um aumento exponencial da pobreza, da miséria  e fome.
           Portugal não conseguirá nunca com este tipo de acções gerar riqueza e criar empregos, quer dizer que não conseguirá estancar a dívida externa e este é sómente o principio do fim da nossa economia.
           O que propunha? Corte de todas as pensões milionárias acumuladas, criação de um teto máximo para pensões e reformas até 6000 Euros. Definição do Salário máximo nacional para o sector público, com equiparação ao Salário do Presidente da República. Fim de todas as mordomias para políticos, a exemplo do que já se faz na Suécia, idade da reforma igual para todos os cidadãos, mantendo as excepções nas profissões de elevado desgaste, por ex: mineiros. Renegociação dos submarinos, pois o governo português foi ludibriado no negócio. Fim das Parcerias Público/Privadas com nacionalização das respectivas empresas, regulamentação e responsabilização criminal dos políticos em actos de manifesta má gestão, a exemplo do que se faz no sector privado. Aqui ficam alguns exemplos de como Portugal poderia vir a recuperar.
           É inadmissível o rol de escandalos que tem vindo a público de milhões de euros em festas, patrocinios e até a aquisição de um desportivo topo de gama com o erário público.
           A última que soube hoje, segundo notícia do Correio da Manhã, "No âmbito da candidatura a um lugar no Conselho de Segurança da ONU, Portugal – que concorreu contra o Canadá e a Alemanha – organizou, em Nova Iorque, um jantar de gala para cerca de cem embaixadores. Ban Ki-moon, secretário-geral da organização, foi o convidado de honra.
          A festa teve lugar no dia 14, terça-feira, no luxuoso Metropolitan Club. A fadista portuguesa Cuca Roseta actuou durante quarenta minutos.
          O jantar, que foi antecedido por um brinde com champanhe, teve na ementa vinhos brancos e tintos portugueses para acompanhar uma entrada de lagosta e o prato principal de borrego. De sobremesa houve sorvete de limão e manga.
          Segundo Miguel Capucho, empresário da fadista Cuca Roseta, "o evento foi uma operação de charme organizada por Portugal, nomeadamente pelo embaixador da missão junto da ONU, José Filipe Moraes Cabral, para angariar votos na candidatura a um lugar no Conselho de Segurança da organização".
          Ao que o Correio da Manhã apurou, a referida operação de charme custou 31 mil euros (310 euros por pessoa), pagos pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pelo Turismo de Portugal."
in Correio da Manhã, Jantar e Fado para Conquistar ONU


           
        

24 outubro 2010

APOIO AO PRIMEIRO MINISTRO JOSÉ SOCRATES, E TAMBEM AO MEU PRESIDENTE ANIBAL CAVACO SILVA

EU ME RENDO.


ATIRO A TOALHA AO CHÃO.


VENHO AQUI, HOJE, DAR MEU APOIO INCONDICIONAL Á ZÉ SOCRATES E CAVAQUINHO SILVA.


COM RELAÇÃO AO ZÉ SOCRAS, TENS O MEU APOIO PARA SUBIR O GASÓLEO PARA 12 EUROS O LITRO ( SENDO DE IMPOSTOS 10 EUROS ), JÁ HOJE, POR QUE A CRISE É GRAVE.


COM RELAÇÃO AO ANIBAL, A ANGUSTIA DE CAVACO EM RELAÇÃO A NOSSA CRISE, ME PROVOCA PROFUNDA PREOCUPAÇÃO PELA SUA SAÚDE.
LHE RECOMENDO ANIBAL, QUE COMPRE SUPOSITÓRIOS DAS CALDAS DA RAINHA, E QUE TUA QUERIDA ESPOSA OS ENFIE NO DEVIDO LUGAR DE VOSSA EXCELENCIA. NÃO VÁ O ANIBAL TER UM ATAQUE DE LOUCURA E SE SUICIDAR ............ EU IRIA COMEMORAR DURANTE UM ANO COM UM CHURRASCO REGADO A MUITA CERVEJA.

HÁ, JÁ IA ME ESQUECENDO, TENDO EM CONTA O BEM ESTAR DOS HOMENS PORTUGUESES, TE RECOMENDO ZÉ SOCRATES, QUE PROPONHAS UMA LEI NA DIGNÍSSIMA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA, PARA QUE TODOS OS HOMENS PORTUGUESES TENHAM QUE DAR O RABO TRES VEZES POR SEMANA.
É QUE TEMOS TODOS QUE SER IGUAIS Á MINORIA QUE QUE ESTÁ TÃO BEM REPRESENTADA EM VOSSO GOVERNO, E NA DIGNÍSSIMA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA.

TE GARANTO QUE NENHUM HOMEM PORTUGUES VAI CONTESTAR ESTA LEI, PORQUE OS VERDADEIROS HOMENS PORTUGUESES MORRERAM, SOMOS AGORA UM BANDO DE IDIOTAS SEM TOMATES PARA CONTESTAR SEJA O QUE SEJA.


SE AS SCUST´S FOSSEM EM ESPANHA, VERIAMOS O QUE OS ESPANHOIS JÁ TERIAM FEITO........ NÃO HAVERIA NENHUM PORTICO AINDA DE PÉ.

MAS COM SOMOS UM POVO DE BANANAS, EM QUE NOS ENTRETEMOS COM:

- FADO
- FÁTIMA
- FUTEBOL
- NOVELAS IMBECIS TIPO MORANGOS COM AÇUCAR

AUMENTA MAIS OS IMPOSTOS ZÉ SOCRAS, ESTICA A CORDA ATÉ ARREBENTA-LA, NÃO TENHAS MEDO, O ZÉ POVINHO É MANSO, E NEM COM AS ORELHAS DE BURRO QUE TEM, ABANAM AS MOSCAS QUE OS COMEM VIVOS.

NÓS PORTUGUESES MERECEMOS TUDO ISTO, E MUITO MAIS DO QUE AI VEM, POVO MACAMBÚZIO ..........................................

RAMIRO LOPES ANDRADE
AQUI DA ARGÉLIA

22 outubro 2010

Amizade à custa do orçamento

A Super Jurista



Mafalda Coelho Moreira nasceu em 20 de Janeiro de 1983, é licenciada em Direito, de fresca data – tem de ser! - e,
segundo o Correio da Manhã, no ano passado auferiu rendimentos pouco superiores a 1.000 euros mensais.


Mas as dificuldades acabaram, pelo menos por agora: em 6 de Maio, foi nomeada para o gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Tavares Vasques, a fim de realizar consultas e estudos de natureza técnico-jurídica, pelo período de um ano, renovável sucessiva e automaticamente por iguais períodos de tempo, com a remuneração mensal de 4.088 euros, à qual acresce o IVA à taxa em vigor. Segundo o jornal i, é mais do dobro do vencimento de muitos juristas do Ministério mas - diz o governante - justifica-se, dada a necessidade de “dar resposta atempada ao elevado volume de trabalho”. A jovem licenciada deve ser uma verdadeira locomotiva jurídica!
Já teve página no Facebook, mas eclipsou-se. Porque terá sido?

In C.M. - Numa altura em que o Governo pede contenção, esta nomeação está a gerar desconforto entre os funcionários das Finanças, em particular entre os juristas que auferem um salário médio de dois mil euros. Relativamente a Mafalda Coelho Moreira, o CM sabe que, em 2008, apresentou um rendimento de 18 mil euros (cerca de 1300 euros por mês). Em 2009, a advogada trabalhou para a empresa KPMG & Associados, onde recebeu cerca de nove mil euros. Trabalhou ainda para a sociedade Telles de Abreu e Associados, por um rendimento anual de perto de seis mil euros. No total, em 2009, Mafalda Coelho Moreira auferiu quase 15 mil euros (pouco acima de mil euros por mês).

A senhora é sobrinha de Rui Moreira, da AIP
PAI: Luis Miguel Carvalho de Araújo Moreira1 n. 27 Fev 1962
MAE: Sofia Teresa Roussin Salazar Coelho1 n. 14 Mai 1963

Parece não ter havido concurso público. O currículo não parece ser brilhante. Apesar da crise e de se falar na necessidade do corte das despesas, continua a protecção das amigos do bando. Admissões por mera amizade, com salários de alto nível, superiores aos de muitos altos funcionários em fim de carreira!!! Algo está muito errado neste rectângulo.

Recebido por e-mail de remetente identificado

21 outubro 2010

Pedir desculpa a Portugal


O líder do maior partido da oposição disse que “O país inteiro sabe quem devia estar a pedir desculpa a Portugal”. Ora, se o País inteiro sabe, eu também tenho obrigação de saber e penso que quem deve pedir desculpa são os políticos que têm feito parte dos Governos, da AR, das autarquias e os que ocuparam e ocupam cargos por nomeação política sem concurso público. Foram esses os predadores do dinheiro público e das potencialidades de desenvolvimento de Portugal.

E para fazer uma referência a dados mais actuais, o caso é mais grave para aqueles que, de Janeiro a Setembro (nos primeiros nove meses do ano) aumentaram o défice do Estado em 208 milhões de euros. E no mesmo período aumentaram a despesa pública em dois por cento, segundo o relatório de execução orçamental divulgado pelo Ministério das Finanças. E isto apesar de estarmos em crise.

Por tudo isto, não há motivo para espanto de termos chegado à actual crise e, mantendo-se a mesma estratégia de gestão de pessoal político, iremos ter agravamentos imprevisíveis, principalmente porque a Justiça, além de se mostrar lenta e pouco activa, não foca a sua atenção nos crimes contra o Estado, contra os interesses nacionais, deixando os políticos à solta com inteira imunidade e impunidade, para fazerem os abusos que vierem às suas mentes perturbadas.

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19 outubro 2010

Uma pequena teoria, que talvez nunca tenham pensado.

Como poderão saber, os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas ...diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples e que não exige altos conhecimentos de matemática.
Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.
Se de facto o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira. E porquê? Porque o 13º mês não existe! (Passo a explicar para não dizerem já "duh")

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que um trabalhador ganha 700,00 por mês. Portanto, multiplicando-se esse salário por 12 meses, recebem um total de 8.400,00 por um ano.
700X12 =  8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês. Logo,

8.400,00 + 13º mês =  9.100,00

8.400,00 (salário anual) +  700,00 (13º mês) =  9.100,00 (salário anual mais o 13º mês)

E o trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora vejam bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º ciclo:

Se o trabalhador recebe  700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana  175,00.

700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) =  175,00 (Salário semanal)

Portanto, o ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos  175,00 (salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será  9.100,00. Façam as vossas contas.

175,00(salário semanal) x 52 (número de semanas anuais) =  9.100.00

E como já verificaram, o resultado acima é o mesmo valor do salário anual mais o 13º mês

Então, onde está o 13º mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes, não existe 13º mês nenhum. O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surripiou do salário anual.

Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

Nota: Recebi de pessoa devidamente identificada e com credenciais no assunto em salários.

18 outubro 2010

Atenção às facturas da EDP - importante

Será q é verdade?

Factura da EDP

Lê e reencaminha ao maior n.º de pessoas possível

Já toda a gente reparou na factura DA EDP que recebe em Casa? Contribuição Audiovisual pelo valor de 3.42 Euros???

E porque temos nós, portuguesinhos, de pagar isto??? Eu não pedi nada de Audiovisual... Estou a pagar porquê e para quem???

E para onde vai esse dinheiro???

E mais grave ainda. Porque é que as escadas de condomínios também pagam OS tais chamados euros para OS audiovisuais. Temos televisão quando subimos as escada de Casa?

E outra, porque é que a casota de campo para apoio agrícola , também paga para OS meios audiovisuais? Só neste País. É O que temos e não há outro.

1 milhão de facturas dá mais de 3 milhões de Euros... Onde anda esse dinheiro???

Eu quero saber... E se me disserem que é para a RTP eu exijo a devolução do dinheiro. Afinal pago a TVCabo para ter TV, outros pagam a TVTel, outros a Cabovisão, etc.

......mas há mais, e os contadores agrícolas espalhados por esses campos fora cada um a pagar esse imposto, deve ser para as plantinhas ouvirem música ... e as explorações agropecuárias... é que os animaizinhos parece que produzem melhor leite, ovos, carne... se calhar até se justifica !?


neste país tudo se paga, até as incompetências dos nossos "desgovernantes".




EXISTE UM DOCUMENTO NA EDP QUE VOCÊS PODEM PEDIR E PREENCHER, A NÃO AUTORIZAR QUE A EDP FAÇA ESSA COBRANÇA.
ISTO JÁ EXISTE HÁ MUITO TEMPO, BASTA PREENCHER O DITO DOCUMENTO, N.º DO CONTRIBUINTE E B.I., E JÁ ESTÁ!
NO MÊS SEGUINTE JÁ NÃO VEM O AUDIOVISUAL PARA PAGAR



Vamos a reencaminhar, andamos a ser comidos por parvos e ninguém faz nada...

Reencaminhem por favor

17 outubro 2010

Orçamento ou gestão competente?


Usando da «ética da cidadania» como foi referido aqui, é oportuno desabafar sobre um ponto que parece mais propaganda do que decisão bem estudada e preparada, a de extinguir e reestruturar 50 organismos do Estado. Para já ou se extingue ou se reestrutura um organismo. Claro que a extinção de um obriga a reestruturação de outros que com ele partilham repetições ou convergências de finalidades e procedimentos.

Mas Marques Mendes, num trabalho que merece apreço, referiu aqui e aqui muitos mais institutos, empresas públicas, fundações e outros sorvedouros de dinheiro público, sem outro objectivo do que o de alimentar «boys». Cada um deles exige um estudo sério e isento tendo apenas em vista os interesses nacionais, a lógica e a racionalidade do funcionamento da máquina do Estado que deve ser simples, fácil e económica. Sem tal estudo feito de maneira honesta, a medida anunciada vagamente, provavelmente, não passará de promessa para «enganar» pessoas menos atentas e mais crédulas. 

É indispensável avaliar cada serviço, desde as razões da sua criação, aos seus objectivos, a sua integração e interacção com os outros convergentes com as suas finalidades e pensando no estilo que devia ser o do propagandeado «simplex». A simplicidade, com ausência de burocracia e de duplicações e sobreposições desresponsabilizantes, deve ser uma preocupação permanente. Só desta forma se pode contribuir para a redução de custos e para o melhor funcionamento da estrutura administrativa do Estado para bem dos portugueses (todos e não apenas os da oligarquia). 

Não se trata de nada que Sócrates desconheça e já tenha aplicado quando da criação da ASAE, que veio substituir três organismos obsoletos que teoricamente faziam o mesmo, mas que na prática nada faziam por cada um argumentar que eram funções dos outros dois. Foi uma iniciativa muito positiva do Governo e só é pena que tal procedimento não tenha sido aplicado a toda a máquina emperrada do Estado. Pelo contrário foram criados, com a abundância dos cogumelos no Outono, institutos desnecessários que tiveram apenas a finalidade de dar asilo a «boys» que era necessário compensar por favores partidários ((ver aqui)).

Mas tais medidas devem ser bem preparadas e haver coragem para as realizar em função da finalidade desejada. Se realmente se pretende reduzir as despesas, haverá que ter pulso, coragem, em relação aos «boys» anichados nos serviços a extinguir e não a sua mudança de ‘asilo’ ou as «indemnizações» no estilo de notícias referidas a responsável da ERSE ou da PT ou da REN. Se isso não for ponderado, será anulada a boa intenção de reduzir as despesas e aperfeiçoar a máquina absorvedora de recursos e geradora de injustiças e emperramento da vida económica. 

As realidades que foram infectando a máquina do Estado nas décadas recentes leva a ter dúvidas sobre o verdadeiro propósito de concretizar a promessa de «extinção e reestruturação», pois a cumplicidade e conivência traduzida em trocas de favores entre os governantes e os seus «boys», ‘obriga’ a cuidados para que não se zanguem e não contem as verdades em prejuízo dos responsáveis da oligarquia . Diz o ditado que «quando se zangam as comadres descobrem-se as verdades», e parece que estas muitas vezes são demasiado inconvenientes quando saltam para o público.

Por isso, nenhum partido com interesses em ser governo se arrisca a perder as eleições, por ter abandonado um ou mais dos seus «boys», cúmplices ou coniventes. Por esta razão e porque não se vê grande hipóteses de mudarem os políticos, há quem veja vantagem para o país na vinda do Fundo Monetário Internacional (FMI), porque, tendo mais isenção e independência, porque não precisa de conquistar votos e não arrisca perda de eleições, pode tomar a medidas duras de que o País precisa. Há economistas e gestores que consideram vantajosa a vinda de estrangeiros para sanar todos os vícios e manhas que se foram desenvolvendo nas décadas mais recentes. É lógico que políticos e outros parasitas do dinheiro público detestem a vinda do FMI, mas os portugueses que trabalham e produzem têm grande motivos para o desejarem a fim de verem o País limpo das pestes que o arrastaram para a desgraça.

É assunto para se meditar seriamente, com sentido de Estado e realismo, porque as promessas ouvidas agora e que contrariam outras relativamente recentes, não merecem credibilidade pelo facto de os actores a quem compete o seu desempenho já terem demonstrado incapacidade na matéria como se vê pelos resultados do afundamento em que estamos.

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15 outubro 2010

Alguém se candidata a Deputado na Suécia?

Como já referi, várias vezes, os nossos políticos copiam sempre os maus exemplos, em vez de copiar os bons. Na Suécia, e é verdade o que se passa no vídeo, porque já tive oportunidade de ver com os meus próprios olhos, os deputados, e políticos em geral, são isentos de luxos, e de mordomias. Reparem no vídeo, ao min. 1.08, o que diz um cidadão Sueco, consciente do que deve ser o papel dos servidores do povo. Depois, é só tirar as devidas conclusões...

Hei-de arrancar as palavras com os dentes

Hei-de arrancar as palavras com os dentes
Espremê-las, uma a uma com a saliva que me resta
Hei-de suportá-las mesmo que me cortem a língua
E a sirvam aos cães pródigos da benevolência, a ira

Saberei à mesma escrevê-las
Nas flores de Maio, em pleno inverno
Antes do romper da frígida madrugada
Em punhos feitos de mármore escarlate

Hei-de desenhar nos escarros desta liberdade
Os nomes a carvão, onde Auschwitz calou os seus

Hei-de levantar a voz, engolir a palavra em seco
E vomitá-la onde a surdez, a cala, corrupta

09 outubro 2010

PORTUGAL UM BORDEL DE LADRÕES E MARICAS II


Bem, por onde começar ???????
Há já sei ......................... a DÍVIDA EXTERNA DE PORTUGAL !!!!!!!!!!!!!!!!!
Em 30 de setembro 2007, quando comecei por estas andanças da internet, fiz meu primeiro post sobre a divida externa ( http://ramirolopesandrade.blogspot.com/search?updated-min=2007-01-01T00%3A00%3A00Z&updated-max=2008-01-01T00%3A00%3A00Z&max-results=2 ).
Nesta altura ainda não se falava de dívida externa, mas apenas de defict público de 3%.
Passados tres anos, agora estamos no abismo e todos ficam admirados com esta situação de dívida externa.
Mas será que a malta tem memória curta ?????
Vamos relembrar:

- EXPO 98, quanto custou ? Quanto tivemos que nos endividar para construir isto ????
- Independencia de TIMOR, quanto custou, e quanto ainda custa ao contribuinte apoiarmos este país ????
- Perdão da dívida de Moçambique da Barragem de Caoha Bassa, em 1500 mil milhões de euros, se lembram ???
- 500 milhões de euros em aviões de guerra F-16, para a força aérea portuguesa. Se lembram ?????
- dois submarinos novos 1200 mil milhões de euros, se lembram ?????
- 370 tanques de guerra para o exercito portugues, cerca de 400 milhões de euros, se lembram ????
- Doação de 200 milhões de euros á Cabo Verde em 2010, para construirem barragens e torres eolicas com nosso dinheiro, se lembram ????
- Construcção de 10 ESTÁDIOS DE FUTEBOL para o EURO 2004, se lembram ?????
- Perdão da Dívida Externa de Moçambique para com Portugal em 2008 no valor de 250 milhões de euros, se lembram ????
- Em janeiro 2008 perdoamos a Cabo Verde 70 milhões de euros, se lembram ??
- Em julho 2008, perdoamos 22 milhões de euros á São Tomé e Princepe, se lembram ??
- Em julho de 2008, somos fiadores de um CRÉDITO de 50 milhões de euros á São Tomé e Princepe, se lembram ???
- fornecimento de uma foto copiadora para o Municipio de Beja pela módica quantia de 6.572.983,00 EUROS ( SEIS MILHÕES QUINHENTOS E SETENTA DOIS MIL NOVECENTOS E OITENTA TRES EUROS), se lembram ????
- Renovação do licenciamento da Microsof para utilização de software 14.360.063,00 euros ( CATORZE MILHÕES 360 MIL EUROS , E UNS QUEBRADOS ), se lembram ???

NÃO SE LEMBRAM NÃO É ?????
SABEM PORQUE NÓS PORTUGUESES NÃO NOS LEMBRAMOS ???
PORQUE SÓ NOS INTERESSA A MERDA DO FUTEBOL, DO FADO, DE FÁTIMA, E DAS NOVELAS IMBECIS TIPO MORANGOS COM AÇUCAR.
ESTA QUE É A VERDADE .........................

Agora vemos nos jornais que a DGCI fez um jantar de confraternização que custou 160 mil euros, e a malta esta indignada ??????
Nós portugueses adoramos SHOW OFF.
Isto é só o começo, vamos afundar muito ainda.
Há males que vem para bem, pode ser que desta vez corramos com a corja que nos tem desgovernado desde o 25 de abril.

Um abraço a todos, aqui da Argélia.

Ramiro Lopes Andrade

08 outubro 2010

Em Portugal não é assim !!! Somos um País «rico» !!!


Os políticos e gestores públicos portugueses não precisam de tais espartanismos, como se vê das notícias:

PSD questiona "cerca de 150 mil euros" gastos pela ANACOM num jantar
Crise: Deputado esfomeado reivindica jantar na cantina da AR

Seguro e Alegre em sintonia ?

Parece desenhar-se um plano para o futuro próximo do PS.
Vejamos os títulos:

Alegre alerta para risco de recessão com congelamento de salários

António José Seguro: portugueses “estão fartos de fazerem sacrifícios sem ver resultados"

Seguro quer resultados do Governo para justificar sacrifícios

Entretanto o habitualmente palavroso e balofo Francisco Assis, mostra-se prudente e evita colocar em risco a sua posição dentro do partido:

Assis só não fala de Seguro para não “abrir um conflito”

Aguardemos os próximos capítulos da telenovela. Oxalá seja para melhor do País que está exausto e intoxicado com tanta banha de cobra.

Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social - ( 3 )


“Toda a pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.”

(Artigo XXV / Declaração Universal Dos Direitos Humanos )







Estatísticas da Fome

            A Terra é actualmente habitada por cerca de 6,7 mil milhões (bilhões) de pessoas.
"Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo, mil milhões ( bilhão ) de pessoas a passam  fome, 30 mil crianças morrem de fome por dia, 15 milhões por ano, um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 mil milhões de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anémicas e estão abaixo do peso. Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo. A cada dia que passa mais 275 mil pessoas começam a passar fome no mundo."  Márcio Demari ( Planeta de Voluntários )





  
      
         "A partir do primeiro trimestre deste ano, os lucros das empresas dispararam entre vinte a mais de cem por cento ( Financial Times, 10/Agosto/2010, p. 7). Na realidade, os lucros das empresas subiram mais do que antes do início da recessão em 2008 ( Money Morning, 31/Março/2010).
As taxas dos lucros estão a subir em vez de descer, principalmente entre as maiores empresas ( Consensus Economics, 12/Agosto/2010). O acréscimo dos lucros empresariais é consequência directa do agravamento das crises da classe trabalhadora, dos funcionários públicos e privados e das pequenas e médias empresas.
No início da recessão, o grande capital eliminou milhões de postos de trabalho conseguiu recuos dos sindicatos, beneficiou de isenções de impostos, de subsídios e de empréstimos praticamente sem juros dos governos. (...)
          Quando a recessão bateu no fundo temporariamente, os grandes negócios duplicaram a produção com a restante mão-de-obra, intensificando a exploração (maior produção por trabalhador) e reduziram os custos passando para a classe trabalhadora uma fatia muito maior dos encargos com os seguros de saúde e com os benefícios de pensões a aquiescência dos responsáveis milionários dos sindicatos. O resultado é que, embora as receitas tenham diminuído, os lucros subiram e os balancetes melhoraram ( Financial Times, 10/Agosto/2010). Paradoxalmente, os directores-gerais utilizaram o pretexto e a retórica das "crises" oriunda dos jornalistas progressistas para impedir os trabalhadores de exigirem uma fatia maior dos lucros florescentes, ajudados pela reserva cada vez maior de trabalhadores desempregados e sub-empregados como possíveis "substitutos" (amarelos) no caso de acções de protesto. (...) 
Prof. James Petra ( Sociólogo ) in Global Research

          Efectivamente os lucros dos capitalistas estão em crescendo em contrapartida, a miséria e a fome globais aumentam e as metas de desenvolvimento para o milénio  com programa até 2015  nunca mais serão cumpridas e na prática, o que acontece é um agravamento! O que está actualmente a verificar-se é que os detentores do capital, controlam o mundo pelo poder desse mesmo capital, que afinal é quem institui ou destitui governos e por essa via, forjam as respectivas legislações a seu belo prazer de forma a continuarem senhores do mundo para perpectuarem o poder enriquecendo cada vez mais por via da exploração dos trabalhadores. Os políticos, não são mais que serviçais do poder económico!

                                                                        confrontos

   in " No Livro da Vida "

05 outubro 2010

Imaginem...

Imaginem ler o texto, sem interessar que é o seu Autor. Imaginem tudo que nele contém, ser aplicado à risca. Imaginem, o conto de fadas que seria. Imaginem a opinião, vinda séria, isenta e lúcida. Leiam o texto e IMAGINEM, o autor, vem no final.

@Carlos Rocha
Beezz

"Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado. Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos."



Por Mário Crespo

A crise exige líderes válidos

Frei Fernando Ventura faz alertas para a urgência e a seriedade de medidas bem pensadas para enfrentar a cride de forma estratégica, estruturante para garantir um futuro melhor.

04 outubro 2010

Falta de credibilidade gera falta de esperança

Os avanços e recuos, as hesitações, o deixar andar, as medidas avulsas desinseridas de uma orientação estratégica, as inverdades arrogantes para criar ilusões, retiram credibilidade a entidades que deviam estar acima de qualquer suspeita e merecer a confiança e o respeito dos cidadãos.

Há dias na AR, apesar do pano de fundo dever ser a crise que asfixia a maior parte dos portugueses, assistiu-se a troca de «galhardetes» entre líderes políticos, sem conteúdo e com tom e linguagem que têm que ser muito burilados para atingirem o nível das discussões entre vendedeiras de peixe na praça do Bulhão. Ou se esqueceram de que a televisão estava a transmitir em directo ou então têm mesmo falta de chá.

Quanto a este tema, o recente artigo no JN de Honório Novo começa com o seguinte: «Na entrevista à RTP, Sócrates garantiu que em 2011 não serão precisas mais medidas de austeridade; preparemo-nos pois, que o mais certo é vir a caminho o PEC IV! De facto, a confiança na palavra de Sócrates atingiu níveis tão baixos que o melhor é pensar no contrário do que o homem disser.»

Também Nuno Saraiva disse no seu artigo do DN: « A minha avó Luísa, com a sabedoria popular de quem anda por cá há mais de 90 anos, dizia esta semana, a propósito das medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro: "Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo."»

E o ex-Presidente Jorge Sampaio disse: «“Há desenvolvimentos extremamente positivos. Mas temo que cresça o fosso entre os decisores e os cidadãos em geral. Isso é muito mau para a coesão social que o país tem de ter, a única maneira de poder avançar por entre as vicissitudes da globalização. E, por outro lado, uma vida política e democrática ainda muito pouco participada...Estamos a cair num desinteresse e numa modorra que é relativamente difícil. E sobretudo temos de combater a falta de esperança”,

Estas opiniões vêm ao encontro daquilo que ficou escrito no post «Esperança»

Imagem da Net

03 outubro 2010

Finalmente chegamos ao abismo ........................

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Não era de admirar esta situação.
Desde 1995 passamos de uma situação de divida externa do estado Portugues de ZERO, para uma divida externa liquida de 150 mil milhões de euros.
Nossa divida externa bruta ultrapassa os 450 mil milhões de euros.
Somente para esclarecer os mais incautos.
A diferença entre a divida bruta e liquida, representa os créditos que temos de outros países para com Portugal.

A título de exemplo, temos o mais recente e brilhante acto de nosso ZEZINHO SOCRATES, quando é AVALISTA de um emprestimo que o governo de ANGOLA fez, de 500 milhões de euros, para pagar á empresas portuguesas as dívidas que o estado angolano fez em obras de construção civil.
ADVINHEM QUEM VAI PAGAR ESTE EMPRESTIMO DE 500 MILHÕES DE EUROS ??
É ISTO MESMO !!! SOMOS NÓS OS OTÁRIOS DOS CONTRIBUINTES PORTUGUESES.

Este exemplo é para ilustrar o desgoverno que somos levados desde Antonio Guterres, Durão Barroso, e nosso querido e actual Zé Socrates.

Perdoamos 1500 mil milhões de euros á Mocambique da Barragem de Cahorra Bassa.
Este ano doamos á Cabo Verde 200 milhões de euros.
Temos soldados em Timor que nos custam milhões de euros anualmente.
E muitos, e muitos outros exemplos que já referi em muitos posts antigos, é só relerem para se actualizarem do descalabro.

Temos nosso sistema de pensões com casos absurdos como o do Mira Amaral que tem uma reforma de 18000 euros por mês, por ter trabalhado 18 meses como administrador da Caixa Geral de Depósitos. E acumula com a reforma de deputado.

ISTO É UMA AFRONTA PARA MIM CONTRIBUINTE ESCRAVO DESTA CORJA QUE DESGOVERNA NOSSO PORTUGAL.

Exemplos como o acima citado são muitos, e muitos, que não irei aqui referir, pois são de dominio público.

O que mais me causa irritação, é a ausencia de reacção dos Portugueses.

ACORDEM PORRA !!!!!!!!!!!!!!!
DEIXEM DE VER NOVELAS IMBECIS.
DEIXEM DE SE ENTRETER COM A MERDA DO FUTEBOL.
NÃO SEJAM MANIPULADOS PELA RELIGIÃO.


Já não sei o que posso mais dizer.
Eu trabalho fora de Portugal, aqui na Argélia, por em Portugal não haver trabalho digno bem remunerado.
E não vejo alternativa a esta situação nos próximos tempos, é uma pena vermos nosso país se afundar na merda, provocada, não pelos contribuintes que sustentam esta corja, mas por uma minoria que vive a chupar nas tetas inesgotáveis de nossos impostos.

Vamos ver o que vai acontecer, mas prevejo tempos muito dificeis em Portugal.

Um abraço a todos.

Ramiro Lopes Andrade

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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