terça-feira, 28 de junho de 2011
Andreia no fim de semana...
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Vamos festejar - Dia de São João
Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se.
Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:
- Como poderei saber do nascimento do garoto?
- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa.
Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho.
Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…
E, por falar nisso, também gostaria de contar porque existem essas bombas para alegrar os festejos de São João.
Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar.
Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai.
A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer.
No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse.
Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer:
- João!
Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar.
Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha…
Foi então que inventaram as bombinhas de fazer barulho, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.
São João - 24 de junho
São João é um santo muito comemorado no mês de junho. Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.
No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.
Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são "para acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arredondada.
O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.
O responsável pelo mastro, que é chamado de "capitão" deve, juntamente com o "alferes da bandeira", responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.
Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.
O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada.
A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Papo Cabeça - Feriado de Corpus Christi
Ao instituir a Eucaristia, Jesus estabelece uma nova aliança com a humanidade, comunicando-lhe sua própria vida. Através de sua entrega na cruz, Ele se coloca como único mediador entre Deus e a humanidade e supera a prática do sacrifício ritual. Por isso, indica-nos o serviço como condição para nossa participação no povo da Nova Aliança.
(Fonte)
Corpus Christi: o que significa?
Como sabemos em que dia vai ser Corpus Christi? Bem, com o domingo da Solenidade de Pentecostes, ou do Espírito Santo termina o Tempo Pascal, ou seja, o período em que comemoramos a Ressurreição (Páscoa) de Jesus. Após o domingo de pentecostes vem o domingo da Solenidade da Santíssima Trindade e na quinta-feira, após o domingo da Santíssima Trindade, acontece a comemoração de Corpus Christi ou do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Para que a Santa Hóstia seja adorada de uma forma visível pelos fiéis - pois é o próprio Jesus Vivo em Corpo e Sangue, Alma e Divindade - a Igreja a coloca dentro de um ostensório (veja a figura acima) e a leva em procissão pelas ruas das cidades. É por isso que acontece a procissão de Corpus Christi, onde se dá um destaque especial à Eucaristia.
Abaixo colocamos um artigo bem interessante para ajudar na nossa formação espiritual. Também oferecemos a você um vídeo da Procissão de Corpus Christi acontecida na Oratório de São Francisco de Sales, em Saint Louis, Missouri, Estados Unidos, no ano passado.
"Qual é o significado da festa de Corpus Christi?
(Texto de Fr. Evaldo César de Sousa, C.Ss.R. Fonte: www.redemptor.com.br)
Na quinta-feira, após a solenidade da Santíssima Trindade, a Igreja celebra devotamente a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, festa comumente chamada de Corpus Christi. A motivação litúrgica para tal festa é, indubitavelmente, o louvor merecido à Eucaristia, fonte de vida da Igreja. Desde o princípio de sua história, a Igreja devota à Eucaristia um zelo especial, pois reconhece neste sinal sacramental o próprio Jesus, que continua presente, vivo e atuante em meio às comunidades cristãs. Celebrar Corpus Christi significa fazer memória solene da entrega que Jesus fez de sua própria carne e sangue, para a vida da Igreja, e comprometer-nos com a missão de levar esta Boa Nova para todas as pessoas.Na origem da festa de Corpus Christi estão presentes dados de diversas significações. Na Idade Média, o costume que invadiu a liturgia católica de celebrar a missa com as costas voltadas para o povo, foi criando certo mistério em torno da Ceia Eucarística. Todos queriam saber o que acontecia no altar, entre o padre e a hóstia. Para evitar interpretações de ordem mágica e sobrenatural da liturgia, a Igreja foi introduzindo o costume de elevar as partículas consagradas para que os fiéis pudessem olhá-la. Este gesto foi testemunhado pela primeira vez em Paris, no ano de 1200.
Entretanto, foram as visões de uma freira agostiniana, chamada Juliana, que historicamente deram início ao movimento de valorização da exposição do Santíssimo Sacramento. Em 1209, na diocese de Liége, na Bélgica, essa religiosa começa ter visões eucarísticas, que se vão suceder por um período de quase trinta anos. Nas suas visões ela via um disco lunar com uma grande mancha negra no centro. Esta lacuna foi entendida como a ausência de uma festa que celebrasse festivamente o sacramento da Eucaristia.
Quando as idéias de Juliana chegaram ao bispo, ele acabou por acatá-las, e em 1246, na sua diocese, celebra-se pela primeira vez uma festa do Corpo de Cristo. Seja coincidência ou providência, o bispo de Juliana vem a tornar-se o Papa Urbano IV, que estende a festa de Corpus Christi para toda Igreja, no ano de 1264.Mas a difusão desta festa litúrgica só será completa no pontificado de Clemente V, que reafirma sua significação no Concilio de Viena (1311-1313). Alguns anos depois, em 1317, o Papa João XXII confirma o costume de fazer uma procissão, pelas vias da cidade, com o Corpo Eucarístico de Jesus, costume testemunhado desde 1274 em algumas dioceses da Alemanha.
O Concílio de Trento (1545-1563) vai insistir na exposição pública da Eucaristia, tornando obrigatória a procissão pelas ruas da cidade. Este gesto, além de manifestar publicamente a fé no Cristo Eucarístico, era uma forma de lutar contra a tese protestante, que negava a presença real de Cristo na hóstia consagrada.
Atualmente a Igreja conserva a festa de Corpus Christi como momento litúrgico e devocional do Povo de Deus. O Código de Direito Canônico confirma a validade das exposições publicas da Eucaristia e diz que principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, haja procissão pelas vias públicas (cân. 944).
Santo Tomás de Aquino, o chamado doutor angélico, destacava três aspectos teológicos centrais do sacramento da Eucaristia. Primeiro, a Eucaristia faz o memorial de Jesus Cristo, que passou no meio dos homens fazendo o bem (passado). Depois, a Eucaristia celebra a unidade fundamental entre Cristo com sua Igreja e com todos os homens de boa vontade (presente). Enfim, a Eucaristia prefigura nossa união definitiva e plena com Cristo, no Reino dos Céus (futuro).A Igreja, ao celebrar este mistério, revive estas três dimensões do sacramento. Por isso envolve com muita solenidade a festa do Corpo de Cristo. Não raro, o dia de Corpus Christi é um dia de liturgia solene e participada por um número considerável de fiéis (sobretudo nos lugares onde este dia é feriado). As leituras evangélicas deste dia lembram-nos a promessa da Eucaristia como Pão do Céu (Jo 6, 51-59 - ano A), a última Ceia e a instituição da Eucaristia (Mc 14, 12-16.22-26 - ano B) e a multiplicação dos pães para os famintos (Lc 9,11b-17 - ano C).
Porém, precisamos destacar que muito mais do que uma festa litúrgica, a Solenidade de Corpus Christi assume um caráter devocional popular. O momento ápice da festa é certamente a procissão pelas ruas da cidade, momento em que os fiéis podem pedir as bênçãos de Jesus Eucarístico para suas casas e famílias. O costume de enfeitar as ruas com tapetes de serragem, flores e outros materiais, formando um mosaico multicor, ainda é muito comum em vários lugares. Algumas cidades tornam-se atração turística neste dia, devido à beleza e expressividade de seus tapetes. Ainda é possível encontrar cristãos que enfeitam suas casas com altares ornamentados para saudar o Santíssimo, que passa por aquela rua.A procissão de Corpus Christi conheceu seu apogeu no período barroco. O estilo da procissão adotado no Brasil veio de Portugal, e carrega um estilo popular muito característico. Geralmente a festa termina com uma concentração em algum ambiente público, onde é dada a solene bênção do Santíssimo. Nos ambientes urbanos, apesar das dificuldades estruturais, as comunidades continuam expressando sua fé Eucarística, adaptando ao contexto urbano a visibilidade pública da Eucaristia. O importante é valorizar este momento afetivo da vida dos fiéis."
(fonte: http://www.bispadobauru.org.br, disponível em: Canto da Paz)
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395). (Fonte)
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Projetinhos prontos depois do encontro
domingo, 19 de junho de 2011
Arteiras de máquinas novas!!!!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Para refletir - família
O ciclo vital da família
A família é um sistema que se modifica no tempo, um sistema vivo. Seu processo evolutivo consiste num avanço progressivo até novos estágios de desenvolvimento e crescimento. Isso se dá na recuperação do tempo, na integração do novo com o velho, do horizonte futuro com o presente e a experiência passada.
O stress vivido nas fases evolutivas do ciclo vital se cruza com os legados transgeracionais e com as causas externas. Este processo, que se desenvolve numa dinâmica temporal, é de grande complexidade: quando uma geração está chegando à velhice, a outra está vivendo o ninho vazio, a terceira o ser adulto e a escolha de seus pares e a quarta o inédito de ser o novo membro da família. Atitudes, crenças e mitos transmitidos de uma geração à outra exigem compromissos de lealdade que se entrecruzam, somando-se às diferenças de cultura do casal/pais. (...)
(CASTILHO, Tai. Painel: Família e Relacionamento de Gerações. Congresso Internacional Co-Educação de Gerações. SESC São Paulo, outubro de 2003. Disponível em: www.sescsp.org.br, acesso em jun 2011)
Sétimo Encontro das Arteiras
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Clube!!!
domingo, 12 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Sexto Encontro das Arteiras
Já a Andréia, a mocinha que detesta os pontos invisíveis, trabalhou pra burro, foi e voltou, fez e desfez e também ficou com tarefinhas para terminar... ela está fazendo uma Xícara porta Chá e Letras - bem grandes - de decoração... ah! e também desvendou os segredos de sua máquina de costura - uma belezura de deliciosa, macia e com a costura bem silenciosa... cheia de pontinhos bonitinhos... acho que ela vai costurar a noite toda!
Para a massa:
1 e 1/4 de xícara de farinha de trigo 1/2 colher (chá) de sal 3 colheres (sopa) de manteiga gelada 3 colheres (sopa) de água gelada
Para o recheio:
2 xícaras (chá) de ricota passada por peneira 2 xícaras de folhas de espinafre 1 xícara de creme de leite 100 gr queijo parmesão ralado Folhas de manjericão picadas Sal e pimenta do reino a gosto, alho amassadinho 2 ovos grandes e azeite
- Em uma tigela, coloque a farinha de trigo, abra um buraco no meio e acrescente o sal e a manteiga cortada em cubos
- Misture com as pontas dos dedos até obter uma farofa grossa
- Gradativamente, acrescente a água gelada amassando delicadamente sem manusear muito (se precisar coloque mais água)
- Faça uma bola de massa, embrulhe com filme plástico e leve ao refrigerador por 30 minutos
- Em uma panela pequena, coloque um fio de azeite, alho amassadinho e cebola picadinha para dourar
- Acrescentar as folhas de espinafre lavadas e bem picadinhas no fogo baixo até murchar
- Coloque tudo em uma tigela e acrescente a ricota, o creme de leite, o queijo ralado metade
- Misture bem e tempere com o manjericão picado, sal e a pimenta a gosto
- Por último, adicione os ovos ligeiramente batidos
- Reserve
- Abra a massa entre 2 plásticos
- Forre o fundo de uma forma apropriada para quiche
- Coloque o fundo da forma no lugar
- Faça rolinhos com o restante da massa e aperte nas laterais da forma até revesti- la totalmente
- Fure a massa com um garfo, despeje dentro o recheio reservado e polvilhe com o parmesão
- Leve ao forno pré - aquecido por cerca de 40 minutos ou até obter uma bonita cor dourada
- Sirva quente ou fria
Para refletir - ainda sobre o estresse
Leitura - Eliminando o Estresse
Resumo do livro ELIMINANDO O ESTRESSENeste livro, Brian Weiss utiliza toda a sua experiência como médico para oferecer ajuda às pessoas que sofrem os efeitos físicos e psicológicos do estresse.
De forma clara e acessível, o autor explica como o estresse se instala em nossa vida e apresenta as últimas descobertas da ciência sobre o mal do século XXI. Aliando o conhecimento e as técnicas da medicina convencional aos princ ípios holísticos da medicina alternativa, Brian Weiss nos ensina a cuidar do corpo e da alma de forma conjunta para promovermos uma transformação profunda em nossa saúde.
Simples, informativo e extremamente útil, este livro mostra o que devemos fazer para evitar que a tensão e a ansiedade atrapalhem nossas atividades diárias. Além disso, apresenta uma poderosa técnica de relaxamento que nos ajuda a atingir um estado de equilíbrio saudável entre a mente, o corpo e o mundo à nossa volta.
Autor: Brian L. Weiss
Fonte: sinopsedolivro.com
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Próximo Encontro do Clube
Filhos: amor e limites
O Significado de Limites na educação das crianças
LIMITE: Eis aqui um assunto que permite várias ponderações, pois afeta deste o ponto de vista cultural, social, financeiro até o emocional. Tão difícil e tão fácil. Tão pessoal e tão abrangente. Como lidar com esta questão?
Os limites tem a função de ensinar à criança o que é e o que não é permitido. Sobretudo, tem também a função de dar proteção e segurança. A função protetora dos limites não se restringem apenas aos limites colocados com o objetivo de evitar situações de perigo ou risco (“Cuidado com a panela, o fogo está aceso!”). Abrange algo bem mais amplo, tal como proteger a criança contra o excesso de sentimento de culpa ou remorso, quando percebe que na realidade nos atacou, nos machucou ou destruiu alguma coisa importante para nós. Por isso, é necessário impedir os ataques físicos da criança, embora se possam reconhecer seus sentimentos (“Sei que você está com muita raiva de mim, mas não vou deixar você me dar um soco”). Quando a criança sente raiva ou ódio com muita intensidade, fica difícil, na maioria das vezes frear-se sozinha. Precisa de nossa ajuda no sentido de canalizar a expressão desses sentimentos, de modo não destrutivo. E essa ajuda significa firmeza e a segurança de limites bem colocados. Com muita freqüência a criança testa a consistência e a firmeza dos limites, usando várias manobras que variam desde o franco desafio até a sedução.
Em torno do 1º ano, as crianças não tem controle interno de espécie alguma, por isso, o impulso e a tentação são fortes demais e ela não consegue aceitar e respeitar os limites. Pouco a pouco, vai aumentando a capacidade de controlar os impulsos e resistir às tentações e, concomitantemente, fica maior a possibilidade de internalizar os limites.
Vemos, por exemplo, a criança entrar na fase em que diz para ela mesma “não”, para logo em seguida mexer na planta, ou então dar uma olhadinha de curiosidade e de desafio para os pais, para logo depois pegar na planta. Posteriormente, quando há um amiguinho por perto que também quer mexer na planta, a criança atua como um verdadeiro censor que proíbe autoritariamente: “não, na planta não!”, para logo depois ela mesma mexer. Há o período em que, na presença dos pais, a criança já consegue controlar-se, mas o censor interno não é muito fidedigno e basta apenas que os pais virem as costas para que o controle pare de funcionar. Finalmente, a internalização se consolida melhor, e a criança pode mais facilmente resistir a tentação de mexer onde não pode.
Surpreendentemente, limite também é uma demonstração de amor, e a criança percebe esse particular. É como se ela pensasse “se sou cuidada sou amada”. Essa sensação é que dá segurança à criança e propicia seu desenvolvimento.
Fonte: Angela Clara - Psicologa Especialista em educação e comportamento infantil.