quarta-feira, 25 de julho de 2012

Férias!!!! e NÓS?

É minha gente, correria, correria, correria. A amizade está forte, mas nossos encontros tem sido por celular!

A gente até tira dúvidas e ensina desse jeito. Porquê? Férias! Crianças em casa! Na maior euforia do mundo (para o desespero das mães!).

Daí encontrei esta matéria que não pude deixar de pensar na gente, tá bom, eu não tenho crianças mais, mas eu estou de férias tb e todo mundo acha que tenho q fazer coisas pra eles... e eu? Cara...! Dá um tempo! Enfim... Lá vai a matéria:







Férias escolares não precisam ser uma tortura para pais nem entediante para os filhos



  • Deixar a criança passar férias com avós ou outros parentes é enriquecedor e aumenta laços familiares
    Deixar a criança passar férias com avós ou outros parentes é enriquecedor e aumenta laços familiares
  • Há cerca de três gerações, a participação feminina no mercado de trabalho não era tão maciça. As mulheres ficavam mais tempo em casa, o que permitia que as férias escolares transcorressem sem atropelos, mesmo sem nenhuma viagem na programação. Havia, ainda, mais segurança para deixar as crianças se divertirem na rua. Hoje, com pai e mãe trabalhando, é difícil lidar com mais de dois meses sem aulas por ano, ainda mais quando os pais não conseguem conciliar as duas agendas profissionais. Onde deixar as crianças? Há programação extra na escola? Ela é suficiente para entretê-los? Será que a avó, que já quebrou tantos galhos, vai reclamar dessa vez?

DICAS IMPORTANTES 

- Férias não são indicadas para o início de cursos, mesmo que eles facilitam a rotina dos pais. É tempo de divertimento. Sobrecarregar uma criança nessa fase prejudica o aprendizado no retorno à escola.


- Nas férias, seja mais flexível, em especial com tarefas e horários de acordar e dormir.


- É um erro achar que duas crianças vão se dar bem só por terem a mesma idade ou serem do mesmo sexo. Pense nisso antes de combinar de deixar a criança na casa de um amigo que tem filhos, pois falta de empatia ou brigas podem acontecer. 


- Respeite o temperamento de seu filho antes de inscrevê-lo em determinadas atividades de férias.  Uma criança introvertida ou enjoada para comer pode ter problemas em um acampamento, assim como quem prefere brincadeiras mais calmas vai penar em um campeonato de futebol ou de dança.


- Os pais devem deixar todos os seus números de telefone –e os de alguém próximo– com os cuidadores e com os filhos. Crianças de cinco anos são capazes de fazer um telefonema e até de mandar SMS.


O estilo de vida dos casais mudou e o recesso escolar se transformou em um grande problema. UOL Comportamento conversou com especialistas e ouviu várias mães –afinal, boa parte das decisões ou perrengues que envolvem os filhos costumam ser da alçada feminina, pois elas ainda são as mais envolvidas nessas tarefas– para propor algumas soluções pertinentes, principalmente para quem vive nas grandes cidades.


Antes de adotar qualquer medida, porém, a psicóloga Denise Pará Diniz, coordenadora do setor de gerenciamento de estresse e qualidade de vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que é fundamental partilhar os planos com as crianças, para que elas também possam planejar as próprias férias.
"O ideal é encontrar uma alternativa que satisfaça todo mundo, não só os pais. A criança também deve ficar feliz, assim como a rotina de um possível cuidador não deve sofrer maiores contratempos", afirma.


A psicóloga diz, ainda, que, seja qual for a solução, também é importante deixar claro para os filhos que os pais gostariam de estar por perto, mas que precisam trabalhar para proporcionar-lhes mais conforto e porque sua carreira lhe traz satisfação.


"Aproveite esse momento para estimular a autonomia deles. Telefone durante o dia para saber como vão as coisas, mas não de maneira obsessiva, e, sobretudo, não se culpe. Tente compensar com qualidade de tempo ou com um passeio especial no fim de semana", declara Denise.

Depoimentos: o que os pais fazem?

  • Arquivo pessoal
    Ana Paula Mestieri e o filho João Pedro


"A escola do João Pedro oferece uma programação de férias bem bacana, mas optei por não inscrevê-lo por dois motivos: primeiro, porque sai caro; e segundo porque tenho dó de deixá-lo no mesmo local onde ele vai todos os dias. Férias têm que ter sabor de férias, e como nem eu nem meu marido podemos nos dar ao luxo de acompanhar o calendário escolar, o jeito é deixá-lo sob os cuidados da minha mãe, que mora em Cássia, no sudoeste de Minas Gerais. Como a distância é longa, cerca de 400km da capital, fica muito complicado ir visitá-lo aos fins de semana, então o João Pedro passa uns 20 dias seguidos por lá nessa época, e às vezes até no início do ano, desde que tinha dois anos de idade. Ele adora, porque é uma cidadezinha pequena com praça, coreto, árvores, e ele tem a chance de ver bichos, brincar na fazenda, ficar sujo o dia inteiro, tomar banho de mangueira... Nós é que morremos de saudade, mas ao mesmo tempo aproveitamos esse período para sair com nossos amigos e namorar."
Ana Paula Mestieri, 37 anos, assessora de imprensa, é mãe de João Pedro, de 5

BOAS SOLUÇÕES PARA PAIS MUITO OCUPADOS

Pedir socorro aos parentes próximos que têm disponibilidade é sempre uma boa opção, para a psicóloga Suzy Camacho. "Além de os pais ficarem tranquilos, porque confiam nas pessoas, é uma chance de as crianças estreitarem laços familiares". Mas certifique-se de que os parentes estão realmente dispostos a ficar com a criança;
Se há parentes que moram em outra cidade, em especial numa casa com crianças mais ou menos da mesma idade, mandar os filhos passarem uns dias com eles pode ser uma experiência enriquecedora. Eles terão a chance de sair da rotina e conhecer coisas novas --seja outra cidade, um bairro novo, a rotina da outra casa;
Caso não seja possível levar a criança para a casa de parentes com crianças, convide-os para passar uma temporada com vocês. Embora haja uma certa alteração na rotina da família, seu filho estará na companhia de gente querida e se divertindo;
De acordo com Suzy Camacho, autora do livro "Guia Prático dos Pais" (Ed. Paulinas), as brasileiras aos poucos começam a adotar um esquema que é sucesso entre as francesas: o rodízio de mães. Numa semana, as que não trabalham fora ou têm maior flexibilidade de horário cuidam dos filhos das ocupadas que, na semana seguinte, adaptam a rotina para retribuir o favor;
Algumas escolas, principalmente as particulares, incorporaram ao calendário escolar uma programação especial de férias, e não costumam fechar suas portas durante o mês de julho –somente durante as festas de fim de ano. Embora seja um custo extra, nem sempre barato, é uma alternativa segura para quem não tem outra opção;
"Se a escola não contar com recreação de férias, pergunte na secretaria se alguma funcionária teria interesse em cuidar de seu filho", diz a pediatra Renata Waksman, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. É uma forma confiável de contratar uma babá temporária, que dispensa uma fase de adaptação muito complexa, já que a criança provavelmente a conhece;
Acampamentos podem se transformar em lembranças de férias inesquecíveis, desde que a criança tenha mais de cinco anos, idade em que já se comunica bem e tem uma certa autonomia;
Condomínios grandes, em geral, oferecem boa infra-estrutura de lazer que é potencializada com atividades de férias. Bem supervisionadas e organizadas, são uma excelente ideia. Se o seu condomínio não tem, proponha aos vizinhos;
Contratar uma babá temporária é uma ideia que funciona desde que os pais tomem certos cuidados. O primeiro, óbvio, é pedir referências. Sentir afinidade com a pessoa é importante, assim como pedir que ela comece a trabalhar antes de as férias começaram, para que seu filho vá se acostumando. Mesmo no caso de crianças maiores, colocar uma pessoa estranha para tomar conta delas de uma hora para outra pode surtir efeitos desagradáveis. "Os pais devem instruí-la a promover atividades e brincadeiras, em vez de apelar  para a TV", fala a pediatra Renata Waksman.
Negociar com o chefe também é uma boa. Em vez de acumular folgas para estender o período de férias, tente tirá-las agora. “Nem precisa ser de uma vez. Imagine tirar duas sextas-feiras. O fim de semana prolongado permite viagens curtas e um tempo a mais com os filhos", diz a psicóloga Suzy Camacho. Outras sugestões são trabalhar no esquema home office ou levar a criança para o escritório, uma vez por semana. Nesse caso, sempre com um kit –lápis de cor, caderno, revistinhas, joguinhos eletrônicos– para entretê-la. Se pai e mãe conseguirem esses combinados, mesmo que em momentos alternados, as crianças vão se distrair.
Se os pais são separados e não conseguem dividir as férias –um fica com a criança nas de verão o outro nas de inverno– o ideal é assumirem juntos a responsabilidade de decidir como vão lidar com as demandas, caso estejam trabalhando. É momento de deixar as prováveis diferenças de lado e pensar, a dois, no bem-estar do filho, de preferência com uma certa antecedência para evitar atritos desnecessários.

sábado, 17 de março de 2012

Significados...

Oi amigas!

Um pouco de papo vai bem né?! Então vou contar um pouco da imagem que colocamos como "favicon" aquele quadradinho lá na aba superior no endereço do blog. Como tudo o que fazemos tentamos colocar um motivo, um objetivo, esta figura representa a Bandeira da Paz.

Encontrei um texto explicativo bem interessante e que se fecha falando do papel feminino na humanidade.

Dê uma olhada, é bem instrutivo.



A BANDEIRA DA PAZ E CULTURA

A Bandeira da Paz, como é bem conhecida, é o símbolo do Pacto de Röerich. Esse grande ideal humanitário estabelece, na área das realizações culturais da humanidade, uma proteção semelhante a da Cruz Vermelho no alívio do sofrimento físico do homem, conforme o estabelecido nos Artigos I e II do Pacto de Paz: (vide Pacto Röerich).
Madonna Oriflamma1932. Tempera on canvas  
As instituições educacionais, artísticas e científicas, as missões artísticas e científicas, o pessoal, a propriedade e coleções de tais instituições e missões serão consideradas neutras e, como tais, serão protegidas e respeitadas pelos beligerantes. A proteção e o respeito serão devidos às instituições e missões acima mencionadas, em todos os lugares sujeitos à soberania das Altas partes Contratantes, sem nenhuma discriminação quanto à lealdade ao Estado por parte de qualquer instituição ou missão, em particular. As instituições, coleções e missões assim registradas, poderão apresentar uma bandeira própria que lhes darão direito à proteção especial e respeito por parte dos beligerantes, dos governos e pessoas de todas as altas partes contratantes.
O desenho da Bandeira da Paz apresenta três esferas rodeadas por um círculo em cor vermelha escura sobre um fundo branco. Das muitas interpretações nacionais e individuais deste símbolo, as mais usuais são, talvez, as da Religião, Arte e Ciência como aspectos da Cultura que é o círculo que as está envolvendo; ou as realizações da humanidade, no passado, presente e futuro, guardadas dentro do círculo da eternidade. Estas duas interpretações são igualmente boas, pois representam uma síntese de vida que é um preceito verdadeiro e justo de governo.                                                                               
                                         

  BANDEIRA DO SÍMBOLO DA PAZ
Este símbolo da tríade, que pode ser encontrado em todo o mundo, pode ter vários significados. Alguns o interpretam como o símbolo do passado, do presente e do futuro, encerrado no anel da eternidade; outros consideram que se refere à religião, ciência e arte, reunidas dentro do círculo da Cultura. Mas não importa qual seja a interpretação, o próprio símbolo é de caráter universal. O mais velho dos símbolos hindus, Chintamani, o signo da felicidade, é composto por este símbolo e podemos achá-lo no Templo do Céu, em Pequim. Aparece nos três tesouros do Tibete; no peito do Cristo, no quadro bem conhecido de Memling; na Madonna de Estrasburgo; nos Escudos dos Cruzados e nos Brazões dos Templários. Pode ser visto nas lâminas das famosas espadas caucasianas conhecidas como “Gurda”.
Aparece como um símbolo em vários sistemas filosóficos. Pode ser encontrado nas imagens de Gessar Khan e Ridgen Djapo, na “Tamga” de Timurlane e no Brazão dos Papas. Pode ser visto nos trabalhos de antigos pintores espanhóis e no de Ticiano, e no antigo ícone de São Nicolau, em Bari, e no de São Sérgio e da Santíssima Trindade.

 Pode ser encontrado no Brazão da cidade de Samarcanda, em antiguidades Etíopes e Coptas, nas rochas da Mongólia, em anéis tibetanos, nos ornamentos de peito de Lahul, Ladak e em todos os países do Himalaia, e na cerâmica da era neolítica.
É visível nas bandeiras budistas. O mesmo símbolo é marcado em cavalos mongóis. Nada, então, poderia ser mais apropriado para reunir todas as raças do que este símbolo que não é um mero ornamento, mas um símbolo que carrega com ele um profundo significado.
Existiu por imensuráveis períodos de tempo e pode ser encontrado pelo mundo todo. Ninguém, portanto, pode pretender que pertença a qualquer seita específica, confusão ou tradição, e ele representa a evolução da consciência em todas as suas variadas fases.
Quando se trata de defender os tesouros do mundo, não poderia ter sido selecionado um símbolo melhor, pois ele é universal, de antiguidade ilimitada e carrega com ele um significado que deveria encontrar um eco em cada coração.
Helena Röerich escreveu, no livro “Cartas de Helena Röerich”, Volume I, Tomo II:
A nobre idéia da Bandeira da Paz deve gradualmente tomar a vida e, como diz um escritor, “Cada cientista, cada criador, cada professor, cada estudante, cada um que pensar sobre o significado da História, deve apressar-se em responder à convocação de Nicholas K. Röerich, que ergue a Bandeira da Paz por sobre todo o mundo. É claro que esta paz é também luta. Mas não é uma luta pelo bem-estar pessoal, mas sim uma defesa contra as forças obscuras, que estão atacando os tesouros do espírito...” Não são os estatutos que importam, e sim a vontade individual dos trabalhadores culturais.
Eles não estão unidos ainda, mas precisam fundir-se numa corrente, num rio que flui, engrossando-se ao desaguar no grande oceano de idéias...
A idéia de defender as criações do gênio humano é tão bela e tão essencial que é imperativo pô-la em prática o mais cedo possível. Pense quantos anos terão transcorrido antes que a consciência das massas esteja preparada para respeitar o que a Bandeira se propõe, mas o tempo não espera. Na Espanha foi recentemente destruída uma igreja antiga, juntamente com as pinturas de alguns dos melhores mestres. É longa a lista dos inestimáveis tesouros que têm sido destruídos. Está na hora de pôr cobro a este vandalismo.
INFORMAÇÕES SOBRE A PINTURA – MADONA ORIFLAMA – 1932
Na iconologia de Röerich, as mulheres são propagadoras e guardiães da cultura e beleza universal, as que levantarão a Bandeira da Paz. “Mulheres, realmente vocês tecerão e desdobrarão a Bandeira da Paz”, escreveu ele. “Destemidamente vocês ascenderão para defender o aperfeiçoamento da vida. Vocês acenderão um belo fogo em cada lar que criar e o sustentará. Vocês dirão a primeira palavra sobre beleza. Vocês pronunciarão a palavra sagrada CULTURA”. Indubitavelmente a imagem que Röerich tem da mulher foi inspirada e influenciada por Helena Röerich, que devotou muitos dos seus escritos ao papel destinado às mulheres na Nova Era.
Numa carta escrita para um amigo em 1937 ela expressou com muita eloqüência a sua visão sobre este papel: “As mulheres devem acreditar que elas possuem toda a força e, no momento em que elas se despojarem dos condicionamentos impostos pela velha era no que concerne a sua aparente subjugação legal e inferioridade mental e se ocupar com uma educação diversificada, ela criará em cooperação com o homem, um mundo novo e melhor. Verdadeiramente é essencial que a própria mulher conteste a declaração desmerecida, indigna e de profunda ignorância sobre a sua receptividade passiva e conseqüentemente sua inabilidade para criar independentemente. Mas no cosmo interno não há elemento passivo. Na corrente da criação cada manifestação ocorre por turnos, se tornam relativamente ativo ou passivo, doador ou receptor. O Cosmos afirma a grandiosidade do Princípio criativo da mulher. A mulher é a personificação da natureza, e é a natureza que ensina ao homem e não o homem que ensina a natureza. Portanto, que toda a mulher acredite na excelência de sua origem e que elas se esforcem pela aquisição do conhecimento. Onde há conhecimento existe poder.
Nas lendas antigas eram atribuídas às mulheres os papeis de guardiães do conhecimento sagrado. Então, que elas também se lembrem de Eva a sua ancestral que foi difamada e caluniada e, que novamente dêem ouvidos a voz da intuição, não apenas comendo o fruto do conhecimento do bem e do mal, mas também plantem quantas árvores forem possíveis que produzam o fruto do conhecimento; e como outrora, quando ela privou Adão do seu estúpido e sem sentido estado de graça, deverá conduzi-lo para uma nova visão ainda mais vasta e ampla e para a majestosa batalha com o caos da ignorância pelos direitos divinos da mulher.
A Madona Oriflama (1932), segurando a Bandeira da Paz, o trabalho que Röerich escolheu para representar o Pacto da Paz, está pintada com uma auréola dourada, vestida em um robe de veludo de cor púrpura e sentada em uma almofada. Os três círculos do símbolo da bandeira são repetidos no adereço da cabeça. Ela é uma descendente direta da Rainha do Paraíso e da Mãe do mundo. Em cada lado dela estão duas janelas estreitas e arqueadas através das quais pode ser vista uma paisagem salientada por pequenas torres e pináculos de uma velha cidade européia, à maneira das pinturas renascentistas. Esta alusão visual ao Renascimento pode ser um atributo simbólico ao florescimento do humanismo e cultura que caracterizaram este período dentro da Era Cristã.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Preparando o aniversário do Clube!

É pessoal! Está chegando o aniversário de um aninho do Clube das Mulheres Arteiras!


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Que satisfação, isso significa uma grande amizade, que restabelece e anima a gente pra vida. Tenho certeza que todos sabem do que estou falando. Sabe aquele dia de TPM blaster? Ou aquele em que os calores da menopausa te enlouquecem? Então. Nada melhor do que um encontro com os amigos do coração. É assim que o Clube funciona. A gente produz, troca ideias e técnicas, mas acima de tudo, a gente troca emoções, conversa e ri! Não dizem que rir é o melhor remédio? Então...

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Mas este post tem um motivo. Pra gente e preparar para o aniversário que é dia 15 de abril - data do primeiro encontro no ano passado, vamos fazer o tão pensado e falado sorteio. Todos poderão participar.
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No próximo post colocaremos as diretrizes para quem quiser participar.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Encontro 1/2012

Quer dizer, encontro 1 para trabalhar, porque tivemos vários cafés... e muitos papinhos daqueles tudo de bom!

Na verdade, trabalhar assim seria uma benção se pudéssemos tê-lo todo dia, muita produção, sinceridade, compreensão, alegria, cumplicidade etc, etc. As pessoas, no trabalho, estão sempre competindo e isso destrói o momento de labor. Seria muito mais saudável se a pessoas soubessem dividir e crescer juntas...

Bom, aí vai uma amostra dos nossos experimentos...

Voltaremos em breve!





Bom carnaval e um ótimo feriado!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Planejamento!!!!

Estamos preparando o nosso planejamento enquanto curtimos as férias (das crianças...).

Fizemos nossa lista dos próximos estudos e depois abriremos turmas externas para workshops de preparação. Explicaremos em breve...

Estamos planejando também o sorteio, não esquecemos! Tão logo retornemos esse será nosso primeiro post!

Até lá!!!!!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Que tal um lanchinho

 Férias escolares é tempo de muito trabalho para a mães... já passei por isso... ô trabalho pesado! A gente não vê a hora das aulas começarem...

Com essa, nossas reuniões estão ficando de lado, afinal, primeiro a família, sempre! Mas logo, logo estaremos de volta inventando e produzindo.

Enquanto isso... que tal um lanchinho?



domingo, 1 de janeiro de 2012

Feliz 2012!!!!

Quanta coisa aconteceu nesse ano que acabou... quanta correria, quanta aflição, mas quanta alegria e quanto aprendizado! E as amizades então? Grandes amizades iniciaram em 2011, e a isso agradecemos.

Para 2012 esperamos, pois temos a capacidade inigualável de ter esperança, que essas amizades floresçam e se multipliquem, trazendo com elas muita sinceridade e acima de tudo o apoio que só os amigos podem proporcionar, apoio do tipo que se pode gritar pelo telefone: SOS, e a trupe sai em disparada com os ouvidos preparados e um conselho na ponta da língua para acalmar aquele que chamou... é isso, simples assim!

Bom, vamos então brindar à este novo ano, às antigas e novas amizades e esperar dias melhores. Nem sempre o que pensamos ser o melhor é realmente o melhor, então vamos ter paciência... difícil tarefa!

Muita prosperidade meninas! Vamos em busca do sucesso!!!!


Ah, e como não poderia deixar de ser, muitos paninhos, e agulhas e linhas e ....


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Maneiras de guardar, ou melhor, "esconder" paninhos em casa...

Este vídeo foi indicado por uma de nossas amigas no FB, vale mesmo assistir.

Dedicado a todas que se viciaram nos paninhos. Aprenda como escondê-los do marido...


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Você já colocou uma marca na sua produção?



A criação da marca no artesanato 

por Cibele Bótter do Mala Zala Atelier




Muita gente acha que marketing é um bicho de sete cabeças, coisa de grandes empresas e que pouco ou quase nada se aplica na área do artesanato, mas isso não é verdade. Ainda mais nos dias atuais, em que aquela imagem de que artesanato é coisa de vovó ficou para trás. Hoje as artesãs e artesãos são pessoas jovens, antenadas, que usam e abusam da internet, querem um diferencial e principalmente, profissionalizam o seu trabalho.


Mesmo que de forma inconsciente, nós utilizamos o marketing o tempo todo, desde antes de iniciarmos o negócio até o pós venda. Por isso, é muito importante aprendermos um pouco mais sobre esta ciência e utilizarmos todas as suas ferramentas a nosso favor.


Geralmente, começamos a desenvolver nossa atividade no artesanato de forma muito tímida, testando as técnicas, fazendo um produto aqui outro ali, presenteando os amigos e a família e depois vendendo.


Quando “nos encontramos” em uma atividade e ela começa a engrenar, percebemos a necessidade de nos profissionalizarmos. É neste momento que percebemos que aquele cantinho na mesa de jantar já não é mais suficiente para trabalharmos e que as pessoas começam a nos pedir um cartão de visita, perguntam se temos um site e por aí vai.


Pronto, chegou o momento em que precisamos desenvolver a nossa marca, que é a representação simbólica daquilo que nós fazemos. A marca deve transmitir o conceito da atividade que realizamos.


E por onde começar? Pensando na atividade do artesanato, resumi em dois principais pontos: o nome e o logotipo.
Ex.:


Escolha do nome: este é o primeiro passo e um dos mais importantes para a criação de uma marca. No artesanato, as pessoas tendem a seguir três caminhos distintos para escolha do nome:


1. Nome próprio: é uma opção bastante utilizada, seja ela entre sócios ou apenas uma pessoa. Ex: Fulana de tal Patchwork, Irmãs Beltrana Design, Sicrana e Cia Crochê, F&B Pintura em tecido etc. É uma opção muito bacana, porém alguns cuidados devem ser tomados: nomes iguais ou parecidos com o seu e nomes/sobrenomes muito difíceis de escrever. O primeiro por motivos óbvios pode gerar confusão e dificuldade para o cliente encontrar e/ou diferenciar. Se você descobrir uma marca já existente parecida com a que você vai criar, tente acrescentar palavras para diferenciá-la. O segundo pode ser de difícil memorização e consequentemente as pessoas terão dificuldade em escrever e/ou achar na internet, entrar no site etc. Por isso, muito cuidado com as escolhas.


Ex.:


2. Nome relacionado com a atividade: também é muito comum de se ver. Ex: a pessoa trabalha com tecido e usa no nome da marca as palavras: fio, tecido, pano, trapo, patchwork etc. Ou de forma mais genérica, utilizando palavras como: Arte, Art, Artesanato, Mimo, Acessório, Craft, Ateliê, Design. O legal aqui é a associação imediata com aquilo que a pessoa faz. Se a pessoa faz sabonetes artesanais e a sua marca chama “Bolinha de Sabão”, a associação é rápida e natural. O cuidado nestes casos é o mesmo do item acima com relação a nomes já existentes iguais ou muito similares. Isso pode gerar confusão no cliente e prejudicar ambas as marcas. No caso do uso de nomes mais genéricos, a associação não chega a ser imediata, exemplo, se a pessoa usa apenas o nome Ateliê Fulana de Tal, de início não sabemos qual a sua atividade, mas o uso do logotipo pode ajudar. É muito usado também quando a pessoa realiza mais de uma técnica de artesanato. Se quiser especificar mais, coloque junto ao nome da marca a atividade, ex: Ateliê Fulana de Tal – Arte em EVA. Em todos os casos, seja criativo e pesquise antes, caso encontre similares, inove.


Ex:




3. Nomes diferentes: aqui entram os nomes que não remetem à atividade ou nomes originais, “inventados”. É o menos usual dos três tipos e o que requer mais cuidados. Deve-se evitar o uso de nomes numa atividade que remeta à outra. Utilizando o mesmo exemplo já citado: se a pessoa faz mosaicos e a sua marca chama “Bolinha de Sabão” vai soar estranho e não será eficaz. Tudo bem se uma pessoa faz lembrancinhas e sua marca chama “Camomila”, porque em princípio o nome não tem a ver com a atividade, mas o conjunto todo (cores, logotipo, slogan etc) pode remeter num segundo momento. Posso também usar como exemplo a minha própria marca “Mala Zala”. O nome por si só não remete ao que eu faço, mas eu acrescentei minha atividade em toda a minha comunicação e ficou “Patch e afins”. A atividade não precisa necessariamente estar no nome, pode ser um complemento que será usado na sua comunicação (site, cartão de visita, etiqueta etc). Quando a marca começar a ficar bem conhecida, a atividade ficará subentendida.
Ex.:


Dicas para todos os casos: nomes em inglês estão em alta e dão um ar moderno ao artesanato, mas não abuse. Cuidado com nomes de marca que restrinjam o seu leque de possibilidades, ex.: Ateliê Fulana de tal baby – é super bacana, mas se no futuro você começar a vender itens de decoração para casa, ficará estranho, portanto pense no que você quer focar. Para uma rápida e assertiva associação, eu sugiro sempre colocar a atividade junto ao nome da marca, fazendo parte dela ou apenas complementando-a.


E antes de se decidir, pesquise muito. Faça uma busca no Google, converse com seus amigos e família e se achar necessário, busque ajuda de um profissional da área.


Logotipo: depois de escolhido o nome, é a vez do logotipo. E esta palavrinha dá medo em muitas pessoas. Como no caso do nome, ele deve transmitir o conceito da marca.


A maioria não sabe criar logotipos e não quer recorrer a profissionais da área. Neste caso, o que fazer?


Um logotipo pode ser feito inteiramente de texto. Usar e abusar das fontes é um bom caminho. Existem inúmeros sites de fontes gratuitos na internet, então é bacana dedicar um tempo para escolha de uma fonte diferente. Brinque com o tamanho, disposição, forma.


Escolha quais as cores que você quer que represente a sua marca e anote bem o nome/código delas, assim todos os seus materiais ficarão padronizados.


Se desejar que seu logo tenha uma imagem, o ideal é criar uma exclusiva para ele, que seja original. Caso isso seja um pouco difícil, recorra aos bancos de imagens da internet. Alguns são pagos e outros não, mas às vezes, compensa pagar pela imagem e ter o direito de utilizá-la para sempre. Nada de salvar imagens da internet em baixa qualidade e se apropriar de desenhos de marcas já existentes. Se você seguir este caminho de logo com imagem, tente ser bem específico, por exemplo: você quer usar o desenho de um pássaro em seu logo, então busque um desenho específico, que combine com a fonte que você já escolheu, com as cores pré-definidas, com o conceito da sua marca. Não é porque você usará um desenho já existente, que pode ser qualquer desenho.


A simplicidade também é extremamente importante. Seja simples. Pense que este logotipo que você está criando será utilizado na sua papelaria, no seu site, na fachada da sua loja do Elo7 e até na etiqueta do seu produto, então ele deve ser simples e não complicado ou confuso, com muitas informações. Faça um teste: certifique-se que seu projeto de logo é visualmente agradável e interessante em diversas escalas.


O processo de criação da marca dá trabalho, não vou mentir. Eu mesma gastei semanas a fio, mesmo sendo da área de publicidade e marketing. O segredo é paciência e persistência. Pedir ajuda, experimentar, testar, recomeçar sempre que necessário. Uma hora, dará certo e quando você olhar para seu nome e logotipo, vai se apaixonar e ter certeza que já deu o primeiro passo para a criação da sua marca.


*********** fonte
Exemplos

Falta de postagens...

 Amigos e amigas, lamentamos a falta de postagens, mas esperamos que em breve possamos regularizar nossos encontros.

Como todos sabem, final de ano é uma correria tremenda, é trabalho, encomendas, provas etc. Então a gente tem que dar um tempo...

Nós temos colocado nossas conversas em dia por telefone, e-mail, celular e facebook...


Tudo bem... vamos ter paciência com nossas obrigações...

Em breve traremos novidades!

domingo, 30 de outubro de 2011

Papo cabeça: Valorização do trabalho artesanal

Um dos problemas que enfrentamos, quando produzimos nossos trabalhos, é a formação do seu preço. Há sempre aquela dúvida se estamos valorizando corretamente nosso trabalho... ou pior, "se vão achar caro demais".

Nessa discussão, encontrei um artigo muito interessante que procura mostrar um caminho a ser percorrido nesse momento, o da determinação do preço, de modo a mantermos nossa qualidade, nossa personalidade e acima de tudo valorizando o trabalho executado.

Mas, antes desse artigo, vamos entender o que é o artesanato e qual é o seu lugar na sociedade, pois muitas vezes, ao ouvir essa palavra já existe uma desvalorização do objeto, no entanto o artesanato traz nele a história evolutiva de cada um de nós, de nossos anseios, de nosso caráter, amores, desamores...


História do Artesanato
 O Artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular.

O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.


Matrioskas, típicas do artesanato da Europa de Leste

História 


Loja de artesanato urbano, no Porto, em Portugal. 

Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesanais. Isso pode ser identificado no período neolítico (6.000 a.c) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. O mesmo pode ser percebido no Brasil no mesmo período. Pesquisas permitiram identificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição Agreste que viveram no sudeste do Piauí em 6000 a.c. 

Historicamente, o artesão, responde por todo o processo de transformação da matéria-prima em produto acabado. Mas antes da fase de transformação o artesão é responsável pela seleção da matéria-prima a ser utilizada e pela concepção, ou projeto do produto a ser executado. 

A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este ensinava em troca de mão-de-obra barata e fiel, recebendo ainda vestimentas, comida e conhecimento. Criaram-se as Corporações de Ofício, organizações que os mestres de cada cidade ou região formavam a fim de defender seus interesses.

Revolução Industrial

Com a Revolução Industrial teóricos do século XIX, como Karl Marx e John Ruskin, e artistas (ver: Romantismo) criticavam a desvalorização do artesanato pela mecanização. Os intelectuais da época consideravam que o artesão tinha uma maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de satisfação e identificação com o produto.

Na tentativa de lidar com as contradições da Revolução Industrial, William Morris funda o grupo de Artes e Ofícios na segunda metade do século XIX. Tentando valorizar o trabalho artesanal e se opondo à mecanização. O artesanato antes da Revolução Industrial era a tarefa mais importante!  
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Formação de preço

Um incentivo à valorização do trabalho artesanal no Brasil

*Artigo escrito por Sabrina Vianna e Daniele Matos, da Matrioska Brazil Acessórios



Infelizmente, aqui no Brasil, muito se observa a desvalorização do trabalho artesanal, tanto pelos consumidores ávidos por preços cada vez mais baixos, quanto pelos vendedores que na hora da formação de seus preços, acabam por baratear demais seus produtos, devido a enorme concorrência.
Mas isso precisa mudar, pois sabemos que o artesanato é algo exclusivo, raro, que demanda grande tempo e dedicação por parte do artesão, ao contrário do que ocorre com os produtos industrializados que são feitos em grande escala, não possuindo a mesma beleza de um produto feito à mão.
Assim, a valorização deve partir primeiro do artesão através da formação de preço, já que é a pessoa mais indicada para definir o quanto foi trabalhoso e custoso para se fazer aquela determinada peça, devendo também deixar de lado a tentação em baixar demais o preço, em decorrência dos outros artesãos que não são conscientes com relação ao valor de seu trabalho.
O que acontece quando um artesão desvaloriza o seu trabalho é um terrível ciclo vicioso, em que o outro artesão que vende peças parecidas também desvaloriza para competir nas vendas e nisso, os consumidores também acabam por pechinchar mais e mais por acreditarem que aquele produto possui pouco valor.
Então, é preciso calcular corretamente as despesas, mão de obra, tempo gasto, lucro pretendido, entre outros elementos para se chegar a um preço justo. E pode ter certeza que os motivos pelos quais farão um consumidor comprar a sua peça serão a beleza, a qualidade e o talento despendido.
Vamos valorizar o trabalho artesanal, as nossas horas de sono perdidas, o tempo gasto com a mão na massa! Sejamos todos artesãos verdadeiramente profissionais!
E é nesse sentido, para auxiliar aos artesãos que têm dúvidas com relação a como colocar preço em seu trabalho e tomando por base uma pesquisa feita através da Internet que deixaremos duas sugestões:

Opção 1: É bem simples essa fórmula, mas pode o preço final ficar um pouco fora do mercado, mas serve para ter uma ideia – Despesas gerais (com material, mão de obra, transporte...) multiplicado por 3 para venda no varejo e multiplicado por 2 ou 2,5 para o atacado.

Se for utilizar vendedor externo, pode-se acrescentar 20% do valor que é a média paga pelos artesãos como comissão.

Ex: Despesas gerais = R$ 7,00 x 3 = 21 + 20%(R$ 4,20) = R$ 25,20
Opção 2: É mais detalhada e por isso dá uma melhor formação de preço – Primeiro, somar as despesas com material do produto, depois pegar o valor e adicionar o custo da mão de obra (o custo da mão de obra deve ser calculado levando em consideração as horas trabalhadas), não esquecer de estipular e adicionar o custo fixo (esse custo fixo eu chamo de luz, embalagem, etiqueta, estacionamento ou ônibus, entre outros que você pode dar um valor fixo para adicionar sempre),acrescentar o lucro pretendido (quanto você pretende ganhar com a venda para sua remuneração e para compra de futuros materiais) e o valor final encontrado será o valor de venda. Se for utilizar vendedor externo, pode-se acrescentar 20% do valor que é a média paga pelos artesãos como comissão.
Ex: Despesas com material (R$ 5,00) + mão de obra (* 2horas = R$4,70) + custo fixo (R$ 2,00) + lucro (R$ 10,00) = R$ 21,70 + 20% (comissão de R$ 4,34) = R$ 26,04
*Foi tomado como base o salário mínimo para calcular a hora.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Encontro #16

Antigamente as mulheres se encarregavam da casa, dos filhos, do marido... e nada mais, agora os tempos são outros, nossas tarefas, ditas femininas, continuam e dobradas, pois a velocidade dos acontecimentos aumentou, mas acrescentamos a elas o trabalho fora de casa e ainda atividades para complementar a renda familiar. 

Se liga marido! Hoje somos muito mais fortes!!!


Interessante é que para os homens tudo continuou como antes, ou melhor, mais tranquilo, pois o que era sua atribuição - prover a família, hoje é complementado pela mulher, mas o restante de suas atividades continuou a mesma, eles continuam chegando em casa, indo para o futebolzinho ou para o chopinho, vai ver o jornal enquanto a gente vai pra cozinha, na maioria das vezes, preparar o lanche ou o jantar, porque os filhotes já estão reclamando de fome, se não for o próprio maridão... que dureza! 

Essa foto me faz lembrar meus
filhos na hora do lanche...
tudo na boquinha...


Sua mãe te preveniu disso? Porque a minha não. E o pior, a minha trabalhava dobrado (e olha que ela tem hoje 87anos!), e ainda assim se sentia culpada quando alguma coisa fugia de seu olhar atento e ficava pra traz... com jornada dupla (sempre teve comércio, e morávamos nos fundos da loja), sete filhos e um marido exigente. Então, eu, comecei minha vida achando que isso era normal. Depois, com o "ralo" do dia a dia é que comecei a pensar... opa! vamos cooperar aí!

Lar, doce lar...

Hoje, na minha casa, tudo é diferente, nossas tarefas são divididas, e vamos levando como podemos.

Com esse quadro, cada vez mais, fica difícil de dar a escapadinha para os nossos encontros - do Clube das Arteiras, é claro! Ô mente...



Nosso Encontro #16 foi meio que a distância, só assim poderíamos conversar e produzir, todas estamos as voltas com nossos afazeres e trabalhos e segundos e terceiros turnos, e família e casa, e chefes, e agregados e um milhão de coisas, ah! e conosco mesmas, afinal também precisamos nos cuidar, coisa que acabamos sempre esquecendo, também temos emoções, necessidades, cansaço, saúde etc... como nosso papel é de prover, as pessoas acabam esquecendo de que também precisamos do apoio e do tempo para um descanso, se não descansamos da maneira correta, descansaremos de forma forçada, tipo adoecendo, tendo uma crise de alergia, de sinusite ou coisa parecida e indo parar num pronto socorro, daí sim, algumas horas pregada numa maca com um soro no braço e uma soneca bem dada! Pronto. Descaso feito! Estou dizendo isso não de forma figurativa, pois foi exatamente o que aconteceu com a amiga Andreia.

Faça com que seu espaço seja possível!

Daí, à distância, produzimos um pouco e conversamos muito. As pessoas não compreendem como esse encontro nos recarrega e nos prepara para produzir! Um momento de respiro, de vida...

Vamos recarregar nossas baterias...

Um VIVA pra todas as mulheres que lutam no dia a dia, sem domingos ou feriados, buscando uma vida melhor e mantendo suas famílias!

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