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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Brasil, Um País do Futuro?

      Desde muito nova escuto essa afirmação. Brasil é um dos países que se encontra no chamado BRIC, composto por países emergentes com grande potencial de crescimento. Analisando a evolução como um todo no nosso país nas últimas décadas, há uma resposta positiva em vários setores, porém, ainda há uma ausência de base para suportar esse crescimento. Entre diversos fatores que devem ser trabalhados com maior dedicação em um futuro próximo, o que mais me preocupa é a educação.
     Com o crescimento industrial e tecnológico que já está ocorrendo, há necessidade de mão de obra adequada para o mercado de trabalho e pesquisas científicas. Claro que houve mudanças. Hoje, por exemplo, é muito mais fácil conseguir se formar do que há uma década, porém, qual a qualidade desse ensino? Para começar, analisaremos o ensino apresentado para as nossas crianças e adolescentes. Em 2009, segundo o IBGE ( Institudo Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de  86,9% dos estudantes com 4 anos ou mais cursam o ensino básico na rede pública, isso representa cerca de quase 31 milhões de pessoas, logo,  mais de 3/4 dos estudantes brasileiros dependem diretamente do ensino público.
     Sabe-se que a rede pública de ensino enfrenta diversos problemas, entre eles, má infra-estrutura, desvalorização salarial, dificuldade burocrática em conseguir recursos financeiros para investimento nos colégios e, até mesmo, desrespeito e insegurança nas escolas. Cada dificuldade dessa afeta de forma negativa a qualidade do ensino desses estudantes.
      Particularmente, sempre estudei e estudo na rede pública, embora ainda nova, sempre percebi que o ensino cobrado e apresentado em sala de aula era pouco quando comparado a minha capacidade de aprender. Tive aulas com professores ótimos que muito me ajudaram a passar no vestibular, porém, tive aula também com professores desmotivados que não viam necessidade de se atualizar em relação a própria matéria e cobrar dos alunos que aprendessem. Como estudante de uma rede pública da periferia do Distrito Federal, ouvi de colegas de classe, durante o meu ensino médio, que não havia necessidade nenhuma de estudar, pois, quando se formassem, iriam trabalhar, e pouco importava se eles sabiam resolver uma equação do segundo grau, ou não. Infelizmente, não são todos os estudantes que correm atrás do ensino de qualidade por conta própria, a maioria se acomoda e até demonstram satisfação quando não há obrigação de estudar para conseguir o diploma vendo supletivos como vantajosos, formas de conseguir um diploma em pouco tempo, sem necessidade de muito esforço.
     Quando analisamos os dados do ensino superior brasileiro, percebemos uma mudança drástica. A grande maioria, cerca de 76,3% dos estudantes do ensino superior, segundo IBGE-2009, está cursando em faculdades particulares. Embora o número de formandos no ensino superior tenha aumentado muito, a qualidade, em média, de ensino ainda está baixa. A poucas faculdades que priorizam a qualidade, e a  maioria dessas, possuem preços altos. Para a maioria dos estudantes que não conseguem entrar na universidade pública e não possuem renda suficiente para pagar uma boa faculdade particular, acabam optando por cursar o ensino superior em uma faculdade mais barata, porém, com ensino mais fraco. O meu irmão que também foi de colégios públicos, não teve o mesmo empenho em estudar no colegial. Como a maioria dos meus colegas, sempre pensou que não haveria consequências sérias em não estudar quando criança, e ao chegar ao ensino médio, constatou uma grande dificuldade em acompanhar ensino apresentado devido a falta de conhecimentos básicos do ensino fundamental. Por fim, com atraso, ele concluiu o ensino médio e entrou em uma faculdade particular que cabia no bolso dele. Nesse semestre ele irá formar, porém, já declarou que não irá trabalhar na área porque não se sente preparado. Disse-me, em uma conversa informal, que pouco aprendeu na faculdade e não domina o suficiente para buscar emprego na área dele, de tecnologia. A faculdade em questão, embora apresente mensalidades baixas, foi obrigada pelo MEC à não abrir mais vagas por ter apresentado média inferior a 2 pontos no exame ICG ( Índice Geral de Curso), por três anos consecutivos. O complicado é que faculdades com baixa qualidade e baixos preços são comuns, e casos semelhantes ao dele também, o que faz aumentar a quantidade de formados no país, porém, diminuir a qualidade deles.
      O impacto negativo desse ensino no país afeta diversas áreas. É evidente que há inúmeras pessoas que fazem da oportunidade de estudar em uma faculdade, mesmo que esta não seja muito qualificada, uma ótima qualificação para o mercado de trabalho, mas infelizmente, esses estudantes são a minoria.
      Com todos esses fatos, o que me preocupa é a ausência cada vez maior de mão de obra qualificada para empregos ligados especialmente nas áreas tecnológicas. Um país com potencial para crescer que já está se desenvolvendo, precisa contratar estrangeiros para trabalhar no país, mesmo com tantos brasileiros precisando de empregos. Um país é formado pela massa pensante, pelos trabalhadores, pelos grandes grupos sociais. Esta é a base do Brasil. Não há como sustentar um grande país sem investimentos na sua base. O que me entristece é que essa situação está na frente de todos, não precisa procurar muito para perceber isso, porém, ainda não vejo a preocupação do país como um todo, governo e população, resultando em atitudes efetivas. Particularmente, torço muito por esse país que possui a maioria da sua população composta por pessoas humildes, alegres e trabalhadoras e confio no potencial do mesmo, mas acredito que não é suficiente esperar que o Brasil seja um país do futuro, é preciso fazer o Brasil ser um país do futuro. 
- Thai Braga

fontes: Dados do IBGE 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Reflexão

        Como muitos sabem, ando com problemas para manter o blog atualizado. Confesso que adoro esse espaço, principalmente porque escrever e comentar em posts de outros blogs faz com que eu reflita sobre temas diversos e ajuda a conhecer outras pessoas, cada um com sua forma de escrita, seus temas prediletos e sua forma de pensar.
       Inicialmente, andei tendo dificuldades com horários. Estou na fase de graduação, e como muitos sabem, não é nada simples. A faculdade me cansa, rouba minhas noites e tempos livres e, quando consigo um tempo para escrever, quem disse que consigo?
       Ah, para ser mais sincera, escrever escrever eu consigo, o problema é que sou um pouco crítica quando a autora sou eu e acabo apagando os posts logo após digitá-los, ás vezes, antes mesmo de concluir. Então, visito blogs parceiros, vejo textos excelentes, assuntos que tenho o que dizer, mas, quando volto a digitar um post, torno a apagar em seguida.
       Buscando temas, fico pulando de assunto em assunto, colecionando títulos de posts na minha caixa de rascunhos e ocasionando em uma desatualização cada vez menor. Talvez você pense: "Não está conseguindo escrever? Então, não escreva", mas não é tão simples, o blog é uma ferramenta interessante, como dito anteriormente, para manter as nossas mentes abertas para assuntos diferentes do nosso cotidiano e acredito que é uma ferramenta que me faz sentir melhor. Encontro por aqui pessoas que querem debater sobre política, literatura, filmes, tecnologia, psicologia, entre outros, assuntos que não são debatidos com frequencia no meu dia a dia offline.
       Então, se quero escrever e considero o Clave de Lua um blog capaz de me proporcionar conhecimento e reflexão através de posts de minha autoria e de outros, então, por que não escrevo?
       Acredito que essa compulsão em apagar posts antes de publicá-los seja devido a expectativa pessoal e cobrança de agradar os leitores e, nesse ponto, acaba perdendo todo o sentido de ter feito o Clave com o Tom, já que a idéia inicial era fazer um blog nosso onde compartilhariamos assuntos que quisermos e quando quisermos. Refletindo sobre esses fatos cheguei a conclusão de que não apagarei mais posts, mesmo que eu os considere não tão bons, afinal, caso alguém não goste dos textos, há sempre a possibilidade de não lê-los. Em resumo, pretendo escrever mais no Clave, porém, sem tanta preocupação. Caso possuem sugestões, dicas, comentários construtivos, esses serão sempre bem-vindos em qualquer post. 
Um grande abraço, Thai Braga.


sábado, 17 de setembro de 2011

Quando Me Amei de Verdade: O Texto

- Charles Chaplin/ Kim McMillen
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!
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Não é de nosso costume, meu e da Thai, colocarmos textos de outras pessoas aqui, mas é que li este numa copiadora, a folha estava pendurada na parede, enquanto esperava meu projeto ser impresso e, poxa, eu realmente fiquei mais animado depois de lê-lo e queria compartilhá-lo com vocês.

Tive a idéia de colocá-lo como introdução e basear-me nele para escrever uma série de textos com temáticas relacionadas a ele. Pois bem, este é o texto introdutório dessa série Quando Me Amei de Verdade...


Abraços!


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Feminismo

Tem uns dias atrás estava vendo um documentário (sim, eu passo meu tempo vendo documentários...) sobre o movimento feminista. Achei muito legal o programa, de forma que resolvi escrever sobre isto aqui. Mas para escrever tive que fazer algumas pesquisas sobre o tema e acabei achando isto aqui.
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A MARCHA DAS VADIAS

Um grupo de cerca de 20 mulheres deu início, de forma tímida, à Marcha das Vadias, na tarde deste sábado na praia de Copacabana, na zona sul do Rio. O ato faz parte de um movimento mundial para denunciar a violência sexual contra mulheres. O grupo vai seguir até o Leme e depois retorna até a rua Hilário de Gouveia, onde funciona a Delegacia de Copacabana (12ª DP).
Com cartazes e faixas com frases de protesto, o grupo, formado em sua maioria por integrantes de entidades feministas, começou a marcha ao lado do posto 4 e ganhou a adesão de turistas e pedestres curiosos.
Uma das reivindicações é que o Estado do Rio tenha uma política específica de proteção a mulher, além da descriminalização do aborto. Segundo Nataraj Trinta, de 28 anos, o Rio não dispõe de uma boa rede de proteção para a população feminina vítima de violência sexual.
- Todos os dias, dez mulheres são estupradas no Estado do Rio e a maioria tem menos de 14 anos.
Nataraj explica que a Marcha das Vadias começou em Toronto, no Canadá, motivada pelos comentários de um policial durante uma palestra sobre violência sexual em que ele afirmou que, para evitar serem vítimas desse tipo de crime, as mulheres deveriam evitar se vestir "como vadias". Desde então, o ato já aconteceu em diversas cidades da Europa e do Brasil.
A expectativa é que o grupo se encontre com outro movimento, o dos bombeiros, que neste sábado fizeram um ato em Copacabana para agradecer  apoio da população e aos parlamentares que conseguiram a anistia civil e criminal aos 429 presos no episódio da ocupação do Quartel Central.



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A primeira impressão que tive quando li o título foi de que não tinham escolhido um bom nome... depois de ler a reportagem toda é que entende-se a ironia.

Mas é preocupante saber que existem pessoas com um pensamento destes. Mesmo que seja um argumento que possa explicar, não é justificável. Enfim, o que quero destacar é que ainda há movimentos de cunho feminista...

O feminismo surgiu nas décadas finais do Século XIX e no início do século seguinte. Tinha, inicialmente, o proposta de defender o direito da mulher ao voto. Tempos depois outras ondas do mesmo movimento chegaram com a famosa idéia de dar direitos iguais, tanto trabalhistas quanto sociais, para homens e mulheres. Mas não venho falar de história, deixo isso para o Leandro, e sim sobre o que achei interessante no documentário.

A palavra feminismo foi cunhada numa época onde imperava o extremo machismo.Revelava-se um certo respeito pelo movimento, no entanto, o que se vê hoje é um certa repúdia pelo termo. Quem não escuta esta palavra e logo pensa em um monte de mulheres numa praça queimando seus sutiãs e reivindicando por direitos? Faça um teste, diga que você é feminista e, muito provavelmente, caso seja mulher, as pessoas vão olhar para você e pensarão imediatamente que você é uma pessoa radical, mal amada e, até mesmo, lésbica. A palavra que simbolizou um movimento de libertação (parcial) da mulher é, hoje, um sinônimo de extremismo feminimo anti tudo que e masculino e considerado como normal. Diz-se que feministas não se casam para não viverem sob o julgo do homem...

E é uma visão distorcida do fato. Há esta estigma sobre os movimentos feministas e sobre as mulheres com ânsia por melhores direitos. Gerou-se um pensamento generalizado sobre um arquétipo da feminista, fruto da luta assídua do passado, que não corresponde, pelo menos em sua totalidade, ao que se vive hoje.

A mulher conquistou um espaço importante e continuará a avançar no que diz respeito a adquirir melhores direitos de igualdade e a sociedade, incluindo as prórpias mulheres, devem parar de desvirtuar a imagem deste movimento com vislumbres de um época que já passou.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Namore uma garota que lê

     Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais.
     Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
     Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.
     Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criado pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.
     Compre para ela outra xícara de café. Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
     É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.
     É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
    Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.
     Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.
     Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.
     Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto.
     Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.
     Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.
     Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito.
     Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.
     Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

     Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.

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Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico
Tradução e adaptação – Gabriela Ventura
Link: Blog Malvadas
Lindo texto, né?

domingo, 24 de julho de 2011

Quantos sorrisos você roubou hoje?

Havia uma criança de cachos no cabelo e olhar ingênuo na garagem esperando uma pessoa passar. Podia ser uma garota, podia ser uma velhinha, quem sabe seria um menino ou então uma grávida. Essa menina esperava ansiosa pela próxima pessoa que passaria na frente da sua casa. A grade a impedia de ver antes da pessoa estar a poucos metros dela e isso aumentava ainda mais a ansiedade. De repente ouviam-se passos e, então, alguém surgia. Como reação a garota olhava nos olhos do pedestre e sorria. Quando não a viam ou fingiam não ver ela dizia em alto bom som um hospitaleiro: “Oi”.
Alguns olhavam, alguns nem ouviam, mas a maioria sorria e respondia um:”Oi”.  Quando essa garota cresceu e conquistou a liberdade de ir na padaria sozinha ela passou de fase na sua brincadeira e começou a desejar bom dia seguido de um sorriso a todos os vizinhos que apareciam no caminho. Praticamente todos respondiam com freqüência e quando um a ignorava havia outro na frente que logo sorria. Passado o tempo nem precisava dizer bom dia, as pessoas diziam bom dia a ela. Essa garota cresceu mais e em um dia comum, enquanto ia a mesma padaria, ela foi parada por um moço que a questionou: “Por que você anda sempre sorrindo?”. Estranhando a pergunta ela sorriu e respondeu que não sabia. Pensando um pouco mais concluiu que a resposta correta adequada seria: "Por que eu não sorriria?"
Já percebeu como a gentileza pode alegrar um dia comum. Ceder um lugar, ajudar nas compras, segurar a porta,  desejar bom dia  ou apenas sorrir para a pessoa conhecida ou não ao seu lado alegrará não somente o dia da pessoa, mas o seu também. Claro que há pessoas que irão fechar a cara, estranhar e até achar que você está paquerando, porém, outras irão apenas sorrir também. Não há motivos para não ser gentil. Experimente. Caso prefira, comece com pessoas que você conheça. Simples gestos podem provocar uma reação muito gratificante. E então, quantos sorrisos você roubou hoje?
Às vezes, quando ando entre as quadras,  deparo-me com uma criança na porta de casa dizendo um gentil oi para as diversas pessoas que passam na sua porta. Quando encontro uma criança assim eu logo retribuo e lembro dessa garota que fazia a mesma coisa, e lembro de mim.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Homossexualidade

     É comum ouvir pessoas dizendo que o mundo está muito moderno, pois a aceitação da homossexualidade está crescendo significativamente conforme o tempo passa. Irônico ligar essa aceitação a modernidade quando lembramos que sociedades antigas aceitavam as relações entre pessoas do mesmo sexo com naturalidade. Então, não é uma questão de modernidade, é uma questão de cultura.
     Focando na cultura grega, é errado dizer que o homossexualismo era aceito diante da sociedade. Calma, não estou entrando em contradição. Os gregos não tinham noção do que era homossexualismo, por isso eles não podiam se opor ou aceitar. Sabe-se que a mulher era considerada inferior em comparação ao homem servindo apenas para procriar, então, era melhor um homem manter relações com pessoas superiores (outros homens) do que inferiores (mulheres). Resumindo, o homem tinha liberdade de se relacionar com uma pessoa independente do sexo tornando desnecessário termos como homossexuais e heterossexuais.
     Se antes era considerado normal/natural relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, por que hoje há tanto preconceito? 
     Novamente, a resposta está na cultura. Com o passar dos séculos, a religião católica surgiu, cresceu e alterou muito a cultura por onde passava. A religião católica considera pecado o sexo por prazer, tanto para relações homossexuais, quanto para heterossexuais. Apartir deste ponto da história o homossexualismo ficou cada vez mais imoral diante da sociedade. Mais uma vez o tempo passou e hoje a igreja não exerce uma influência tão grande quanto no passado. Claro que ela ainda exerce muita influencia, é só lembrarmos da última eleição para presidente para comprovarmos. O que está ocorrendo na atualidade é uma alteração significativa na cultura nesse quesito, por esse motivo vemos tantos adultos estranhando o quanto o homossexualismo está sendo tratado com maior naturalidade na mídia e na sociedade e, muitas vezes, culpam essa mudança a modernidade.
     Não quero entrar aqui no que cada religião pensa, mas quero debater um pouco sobre a homofobia. Embora eu tenha apenas 19 anos, consigo ver o quanto o homossexualismo está ganhando força nas últimas décadas. A Parada do Orgulho Gay, casais gays sendo retratados com respeito nas mídias, muitas e muitas pessoas assumindo sua homossexualidade é, na minha opinião, uma grande evolução na sociedade. Porém, o aparecimento de atitudes homofóbicas também estão crescendo. Entendo que é difícil para algumas pessoas que foram criadas e educadas para não aceitar nenhum tipo de relacionamento homossexual começar agora a respeitar e lidar com naturalidade o assunto, porém, atitudes homofóbicas são inaceitáveis independente da causa. É inaceitável que uma pessoa sofra preconceito por causa da opção sexual!
      Na teoria, muitos aceitam e concordam, até porque a cultura brasileira é caracterizada por um preconceito não manifestado, não assumido. Agora vamos aproximar todo esse debate na sua vida. Você contrataria um gay assumido para trabalhar na sua empresa? Você aceita que a sua filha de 15 anos tenha uma melhor amiga lésbica? Você conversa com o seu vizinho normalmente mesmo sabendo que ele tem um namorado? Você manteria amizade com um amigo gay mesmo que a sociedade achasse que, por isso, você também é gay? Você defenderia a liberdade da escolha sexual de qualquer pessoa em uma conversa entre amigos? Você aceitaria seu filho se ele falasse que é gay? Se coloque nessas situações e pense com sinceridade em qual atitude você tomaria. Veja se você possui preconceito e reflita sobre tal. Pense no direito das outras pessoas de viver o que querem e respeite isso. Evite pensamentos homofóbicos, evite diferenciar uma pessoa por causa de uma caracteristica. Tenha respeito. Independente da pessoa do seu lado ser homossexual, negra, albina, deficiente física... Tenha respeito.


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Diz Que Fui Por Aí, Com Um Violão, Debaixo do Braço...

Desde que aprendi a tocar minhas primeiras notas... meus primeiros acordes, o violão tornou-se meu grande companheiro. Para todas as horas é nele que concentro meus momentos de reflexão, de solidão, de alegria e até mesmo os momentos de tédio. Não há nada para fazer... por quê não ir fazer uma visita ao meu violão? Tive um dia muito bom com a Thai, então vou cantar! Briguei com irmãos e pais não há nada mais abreviador do sofrimento do que passar alguns minutos na companhia dele, meu violão.

Sabe, ele escuta, bem quietinho, todas as minhas queixas sobre a vida. Ele escuta, bem silencioso, todos os meus risos. E depois que desabafo ele me consola com melodias que lêem meu coração e pensamentos. Acordes fortes e repletos de alegria preenchem o quarto quando estamos felizes! Ele é uma das poucas pessoas/ coisas capazes de entender o que sinto. Separar-me dele já é inconcebível para mim.

Em suas cordas meus dedos deslizam esperando ouvir palavras de alento. Com as mãos o faço cantar comigo para alegrar-me e eu sei que ele adora quando eu o procuro. Meu violão conhece meus pesadelos e sonhos. Meu violão conhece minhas lágrimas. Meu violão conhece meus sorrisos sinceros. Meu violão é meu diário...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vida online

          Olá a todos! Nessas últimas semanas o Clave de Lua não foi atualizado com a frequência que eu e o Tom gostaríamos, mas, não foi por falta de vontade. A faculdade voltou a roubar minha social e agora está roubando a minha vida virtual também. Tentaremos nos organizar melhor com a finalidade de escrever, postar, visitar blogs e comentar com maior frequência. Então, vamos ao post de hoje.





          Que a internet alterou a nossa vida, isso é bem claro. Mas você percebeu o quanto ela alterou nossas relações com outros indivíduos?

          Hoje eu mantenho contato com grandes amigos pela internet, pessoas que já convivi por um longo período na minha vida, mas por motivos diversos já não nos encontramos todos os  dias, quer dizer, nos encontramos diariamente sim, online. É interessante como a internet é capaz de nos manter conectados mesmo morando longe. Embora eu tenha pouquíssimo tempo para visitar os meu amigos, sempre tenho um tempinho nas minhas madrugadas para prosear virtualmente.  
       
          Também há amizades atuais que foram originadas na internet. Quando entrei na faculdade conheci muita gente de lá antes mesmo de começar as aulas o que me ajudou muito já que sempre demoro para dizer oi para alguém em ambientes novos e acabo sendo uma autista  durante um período. Dessas amizades feitas virtualmente, boa parte tornaram-se amigos e companheiros de conversas durantes meus dias offlines. Entre tanta gente encontrei meu amor na rede. Sim sim, esse mocinho lindo que compartilho o blog. Ele me encontrou em uma comunidade da faculdade e então, após conversas virtuais durante algumas madrugadas começamos a nos interessar antes mesmo de nos vermos, após os primeiros encontros se solidificou tudo que sentíamos e hoje somos muito felizes no mundo virtual e real. Mas se não fosse a internet, será que teríamos nos conhecido tão bem assim? Com certeza seria diferente, não sei se para melhor ou pior, mas diferente. De fato, a internet não só auxilia a manter amizades antigas como ajuda a conhecer novas pessoas.

          Por fim, há pessoas que conhecemos apenas virtualmente.  Gente com culturas diferentes que em alguma hora se conectou contigo. Por exemplo,  o Clave de Lua está no ar há cinco meses e nesse tempo tive oportunidade de conhecer muitas pessoas diferentes, li  posts que me fizeram rir, analisar melhor minha vida, debater sobre livros, músicas, pensamentos, histórias, relacionamentos entre outros temas e ainda me proporcionou manter contato com paulistas, cariocas, mineiros, baianos, conectando todos esses por aqui.

          O mais interessante é que a internet não é tão antiga assim. Há duas décadas atrás as coisas eram muito diferentes e, de repente, em um boom as relações sociais ganham novas formas de interação. Apesar da rapidez dessa evolução drástica é comum passar despercebido o quanto tudo isso afetou em nossas vidas. É como uma construção de um prédio. Não reparamos a diferença se colocarmos um novo tijolo, porém, se fizermos isso todos os dias, após um longo tempo teremos um grande edifício que cresceu embaixo do nosso nariz sem percebermos a sua grandiosidade.

          Embora a internet conecte as pessoas, ela não substitui o contato pessoal. Não dispense uma visita na casa do seu amigo por uma visita na página pessoal dele. Evite substituir um abraço real por uma mensagem carinhosa. A conexão com o mundo através da internet tem a sua importância, mas a pessoal também tem, cabe a você equilibrar da melhor forma. Use as redes sociais para auxiliar na sua vida real e não para substituí-la.
Abraços virtuais a todos e até mais!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Amizade

Um tempo atrás meu pai contou uma história bem maneeira para mim. Ele não soube-me dizer quem era o autor, mas aqui vai a história. Ela fala o que seria o significado da amizade.
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"Em tempos de guerra, dentro do acampamento militar, um soldado percebe que seu amigo não havia voltado do campo de batalha.

- Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo. - Disse um soldado a seu tenente.

Em resposta ao soldado o tenente disse:

- Permissão negada. Não que você arrisque sua vida por um homem que provavelmente esteja morto.

O soldado, ignorando a proibição, saiu e uma hora mais tarde voltou mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo.

O Oficial estava furioso.

- Eu não te disse que ele estava morto?! Diga-me, valia a pena ir até lá para trazer um cadáver?". - disse o tenente ao soldado.

E o soldado, moribundo, respondeu:

- Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pode me dizer: 'Tinha certeza que virias'.


Moral da história: "Amigo é aquele que chega quando todo o mundo já se foi".


Acho essa história muito bonita!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Saudades...

 Dizem que apenas a língua portuguesa tem uma palavra específica para este sentimento, no entanto, em todos os povos. Em todo ser humano. Em todos os rostos do mundo é possível enxergar isso que chamamos de saudade.

Muitas pessoas temem a saudade, por ser um símbolo de que o que se ama e tem afeição esta distante. A saudade é a única coisa que restou de tudo aquilo que um dia já foi bonito e tão palpável. A saudade são os restos de dias que nos orgulhamos. A saudade é a sombra de um monumento tão glorioso, mas que hoje reside no passado. Quando as lembranças de grandes amigos fazem nossos pensamentos viajarem a tempos tão memoráveis e à nossa porta encontram-se os bons momentos vividos, mas que não voltaram mais. É a saudade que te arrasta para um tempo que já é longícuo demais para se avistar. A saudade, essa moça cruel que nos faz revivenciar tudo que já foi, ou que um dia seria, sem nos perguntar se de fato gostaríamos de nos lembrar. É esta a visão que uma grande parcela das pessoas tem sobre a saudade. Não querem lembrar de um tempo agradável, pois é doloroso se dar conta de que é passado. Minha visão é oposta.
"Saudade: em vez de um ponto, Uma vírgula"... 

A saudade não implica num fim, mas numa continuação...

A saudade me faz recordar de bons momentos, dos quais não quero me separar. A saudade me dá a certeza de que tenho momentos felizes para recordar. Que tenho, ou tive, amigos com os quais compartilhei - compartilho - memórias quase lendárias! É na saudade de pessoas queridas que encontro a certeza que já amei, ou ainda amo. É na saudade que está a certeza de uma vida bem vivida. Saber que pessoas sentem saudades de mim é algo que me honra... meu nome é lembrado!

Portanto, não sinta saudades com um ar triste... sorria ao sentir saudades de algo ou alguém... sentir saudades é sinal de que você ainda lembra e teve bons momentos para serem lembrados.
 

segunda-feira, 14 de março de 2011

Eu Ainda Escrevo e Recebo Cartas

 Num tempo já distante não havia espaço para alternativas. Não era uma escolha. Era a única escolha. Mandar uma carta era a única forma de manter contato com as pessoas que estavam distantes. A comunicação era difícil e demorava muito para se receber notícias. O rei morreu? Você só saberia dois meses depois. Sua tia vem te visitar? É fácil ela chegar num dia e a carta chegar somente no dia seguinte.

Hoje, com o advento das tecnologias de telefonia e afins, é tão mais simples a comunicação. Nesse exato momento me utilizo dessa facilidade para entrar em contato com você! Opções não faltam: Telefone, celular, SMS, email, MSN, Orkut, twitter etc. Poxa, é ótimo toda essa liberdade que dispomos em nossos dias! Devo confessar que me utilizo da maioria desses tipos de comunicabilidade. Sem contar com as formas das quais nós podemos usar para informarmos, como a televisão, periódicos e jornais. No entanto, não há nada como uma carta...
Chegar em casa e olhar a caixa de correio e, veja só, que surpresa! Uma carta para mim! Adoro abrir aquele envelope e sentir aquele pedaço de papel em minhas mãos repleto de palavras e pensamentos. Ao tocar naquele pedaço cheio de palavras e ao lê-las posso ver quem me mandou a carta escrevendo-a, com caneta - palavras de caneta são eternas. Imagino o tempo gasto com aquela carta... os pensamentos do tipo "ele vai gostar de ler isso"? Acho tão divertido quando vejo uma tentativa de conserto! Aquele traço mais forte sobre uma determinada letra que ecoa um pensamento de quem escreveu: "droga...errei. Mas acho que dá pra arrumar. Será que ele vai perceber"? Ou a famosa linha sobre a palavra errada e junto o pensamento: "poxa. Nem dá pra arrumar. Ah, mas já estou no finalzinho... Vou passar um traço"! Escrever uma carta também é uma experiência muito agradável. Colocar no papel palavras e pensamentos que apenas aquela pessoa vai ler, pensando você. Discussões através de cartas são ótimas! É uma verdadeira aventura épica! Um bom bate-papo nesse universo de palavras pode levar meses! Você acaba esquecendo o início da conversa! Agora, carta sempre lembra amor. No meu caso, lembra a Thai!

Não há nada mais romântico que cartas! É tão bom dedicar aquele tempo escrevendo, de próprio punho, palavras de carinho para quem se ama. É possível sentir o perfume do escritor(a) da carta e até mesmo os abraços e beijos da pessoa que se ama ao ler sua carta. O melhor é guardá-las e sempre que quiser você pode relê-las para lembrar-se de pessoas!

Eu e a Thai, moça mais linda do mundo, ainda temos esse hábito de mandar cartas um para o outro! Vivo relendo-as...

P.S: Vamos colocar o pessoal dos Correios para trabalhar!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Por Que Escuto Rock'n'Roll?

Quando mais novo, em meus 7 anos de idade, era uma criança que não tinha preferências musicais. Ouvia o que era posto nas ruas e televisão e, de fato, não gostava nem um pouco daquilo tudo. Então, mexendo nos discos antigos do meu pai vi um que me chamou a atenção: The Bee Gees. Poxa, foi a primeira banda que gostei. E passei a ouvir aqueles discos da década de 70. Então cresci mais e percebi que eram músicas das quais não podia compartilhar como minhas, pois faziam parte de um outro tempo e mundo. Mais uma vez mexi nos cds de casa e vi albuns de Milton Nascimento, Jair Rodrigues, Chico Buarque, Elis Regina e Geraldo Vandré. Poxa, adorei tudo aquilo. Cheio de energia brasileira e repleto de reflexões sobre momentos da história brasileira. Mas ainda não tinha o que eu queria. Queria força e explosão, entende? Então, em meus 10 anos de idade, vi um nome que mudaria o que ouviria a partir dali: Legião Urbana...

Nossa! Legião Urbana me fez ouvir um mundo inteiramente novo. Renato Russo era preciso em seus versos e o que dizia era exatamente o que eu pensava. Melodias cobertas de uma atmosfera feroz, às vezes densa e profunda, outras vezes alegres. Notei o quanto aquilo era ótimo para se ouvir e refletir, pois se você não reflete ao escutar Legião Urbana, de fato, você não ouviu Legião Urbana. Ouvi todas suas músicas. Cinco, dez... cem vezes! E queria mais. Pesquisei outros nomes do Rock'n'Roll, mas agora queria ouvir coisas mais velozes e explosivas. Foi quando um amigo me mostrou Metallica.

Mais uma revolução ocorreu. O Heavy/ Trash Metal deles era inconfundível. Analisando suas letras observar-se reflexões filosóficas sobre a morte, controle e solidão. Foi então que comecei a ouvir Queen, Nightwish, Lacuna Coil, Iron Maiden, Blind Guardian, Rhapsody, Sepultura, Epica, Kamelot, AC/ DC, Dream Theater, Black Sabbath e tantos outros nomes. Ainda escuto minha MPB, meu Blues e Jazz, sonsinhos de 70 (muitos bons), reggae e até música erudita e samba (por que não?!).

O que toda essa história tem haver com o título do post?

Bem, durante essa minha viagem musical observei um fato que só me deixou sossegado quando ouvi os primeiros versos de Rock'n'Roll: as produções musicais, de forma geral, não alimentavam minha fome por refletir. Músicas da década de 60 e 70 são muito divertidas e alegres, mas não tem nada além de um ar divertido (raras exceções). "Esqueça o mundo ao redor e vamos dança"! A MPB é um nível que trás sim toda uma reflexão que não se encontra nas músicas ouvidas nas décadas de 70. Tem todo o tempero brasileiro e aponta as mazelas sempre de forma alegre, no entanto, diz respeito apenas ao Brasil. O Rock'n'Roll não. Ele é explosivo, alegre e divertido. É pura expressão da juventude. Carregado de vida e força. Inteligente quando preciso e reflexivo.

O que quero dizer é que, de forma geral, o Rock'n'Roll se diferencia das demais demonstrações musicais por ser uma forma universal. Como a música erudita (clássica) ele não se importa com limitações temporais ou locais. Muito do que é dito nas canções de Rock são atuais em qualquer época. Ouvir uma música do Iron Maiden ou do Metallica, escrita a quinze anos, ainda é relevante.

Sei que há muito produzido nessa esfera que não presta, mas é muito mais fácil enxergar bandas e canções de verdadeira força. Não quero dizer que os demais gêneros musicais não tenham sua beleza e importância. Não é isso. Exprimo aqui motivos que me fazem gostar mais de Rock'n'Roll. Somente isso. Também gosto demais de MPB (realmente gosto muito), Jazz, Blues, Reggae, músicas antigas e curto até samba e, por quê não, forró. Só expresso aqui o que me levou a ouvir Rock'n'Roll, e o metals da vida.

Enfim, escuto Rock'n'Roll porque este trás essa, flexibilidade e reflexão universal e é isso que me faz admirá-lo... óbvio, também pelas guitarras alucianadas, a bateria pegando fogo e o baixo dando cobertura!

O Rock'n'Roll é alimentado pela juventude e seus sentimentos controvertidos e reflexivos sobre o mundo.  Há velhos que escutam também, mas por que ainda carregam em si o espírito da juventude. Enquanto houver jovens no mundo com guitarras à mão o Rock será seu hino!

"Turn On this Guitar and play it on"!

\,,/

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Direito ao Palavrão

 Poxa, muito bom esse texto! O li tem tempo e acabei lembrando dele ao ler um post no Apenas um Blog .

Não percamos tempo e leia-o!
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autoria: desconhecida, mas dizem ser de Fernando Veríssimo.

"Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.

‘Pra caralho’, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que ‘Pra caralho’? ‘Pra caralho’ tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do ‘Pra caralho’, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso ‘Nem fodendo!’. O ‘Não, não e não!’ e o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade ‘Não, absolutamente não!’ de modo algum o substituem. O ‘Nem fodendo’ é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo ‘Marquinhos, presta atenção, filho querido: NEM FODENDO!’. O impertinente se manca na hora e vai pro shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o ‘Porra nenhuma!’ atendeu tão plenamente às situações em que nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um ‘é Ph.D. porra nenhuma!’, ou ‘ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!’. O ‘Porra nenhuma!’, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.


São dessa mesma gênese os clássicos ‘aspone’, ‘chepone’, ‘repone’ e, mais recentemente, o ‘prepone’ — presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um ‘Puta-que-pariu!’, ou seu correlato ‘Puta-que-o-pariu!’, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um ‘Puta-que-o-pariu!’ dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça. E o que dizer de nosso famoso ‘Vai tomar no cu!’? E sua maravilhosa e reforçadora derivação ‘Vai tomar no olho do seu cu!’. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: ‘Chega! Vai tomar no olho do seu cu!’ Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do português vulgar: ‘Fodeu!’ E sua derivação mais avassaladora ainda: ‘Fodeu de vez!’ Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa.

Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? ‘Fodeu de vez!’ Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de ‘Foda-se!’ que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do ‘Foda-se!’? O ‘Foda-se!’ aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. ‘Não quer sair comigo? Então foda-se!’ ‘Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!’

O direito a dizer ‘Foda-se!’ deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, Igualdade, Fraternidade e FODA-SE."

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aniversário De Uma Linda Aquariana

Hoje acordei extremamente feliz! É nesta data que há 19 anos atrás nasceu o motivo de meus sorrisos e alegrias. Hoje é o aniversário da Thai!

Hoje o dia amanheceu tão cheio de uma atmosfera alegre... Olho para as nuvens que passam no céu e reparo que especialmente hoje elas transcorrem seu caminho lentamente... não querem que o dia passe apressado. O sol brilha bem mais intenso e quando seus raios tocam a pele sinto um calor diferente... mais alegre e quente! Hoje não vejo motivos para me entristecer ou qualquer coisa que o valha. E não preciso de muitos motivos para me sentir bem. Basta-me um: hoje é o aniversário de uma aquariana linda!

É no dia de hoje, 17 de Fevereiro, que a moça que me encanta com seu jeito meigo e companheiro, completa seus 19 anos (viu!? sem o "quase"). Impressiona-me o quanto essa moça possui a habilidade de fazer-me feliz apenas por existir... e em cada sorriso me transmitir toda a beleza de uma mulher linda, independente, companheira, leal e carinhosa.

Nesses 19 anos em que aqui, neste planetinha azul pousou, ela tornou-se uma pessoa singular...

A Thaiane é uma garota magnética. Capaz de atrair a sua volta um grupo de pessoas dos mais variados tipos sociais. É uma característica intríseca a ela... Não é algo com o botão liga/ desliga. Simplesmente ela atrai pessoas com seu jeito meigo e amigo. Certo, outras raras pessoas também fazem isso, no entanto, é um detalhe que a diferencia - e é esse detalhe que admiro muito nela: ela é companheira. Quem já leu "O pequeno príncipe" deve recordar de uma frase marcante da qual sou adepto: "Tu és responsável por tudo aquilo que cativas". A Thaiane é assim. Não abandona os seus de forma alguma... se responsabiliza por todos que cativa. É a definição pura do que é o companherismo. Essa moça também trás em si um senso racional que me deixa abismado... analisa os fatos e logo está com resoluções a respeito do assunto com a garantia de erro mínimo! É assombroso! Uma característica que gosto muito nela é um paradoxo: a momentos que ela está a sorrir com a jovialidade de uma criança que se diverte com tudo e há momentos que se vê em seus olhos e na imposição de sua voz a força de uma mulher independente e firme em sua convicções e ideais...

Ela é uma aquariana em sua mais perfeita definição. Uma linda aquariana que me ensinou - e ainda me ensina - a ver o mundo com os olhos de observador capaz de enxergá-lo em diferentes ângulos. Me traz um sorriso capaz de me animar quando me sinto triste. Me acompanha no vislumbramento do que é justiça. É a garota que me diverte. A moça linda que encanta. A mulher que admiro. A aquariana que escuto os sábios conselhos... a aquariana que amo absurdos!

Feliz aniversário para ti, moça linda! Saiba que amo-te mais a cada dia que passa!

"Não há você sem mim e eu não existo sem você"
 - Vinícius de Moares

(post atrasado porque acabei de chegar em casa... )

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Things to Cold Day


          Janelas fechadas, cobertas na cama, vento soprando, diversas nuvens na frente do Sol, moletom surrado, chocolate quente, marca-páginas instável, neblina, gotas no telhado, chuva, garoa na verdade, bem que podia chover forte, adoraria que chovesse forte, trovejasse. A chuva aumenta e pega força , mas do nada se acalma, instável e constante alternando apenas o ritmo e a intensidade com o passar do momento.
          Como eu adoro dias frios. As pessoas ficam ilhadas, meio que sem ter o que fazer. Compromissos são desmarcados e então ocorre imprevistos. Banhos de chuva não estavam nos planos de ninguém, mas no fim de tudo é até divertido.  Ótima oportunidade para pegar a blusa de frio dele emprestada só para ficar sentindo o cheiro do seu perfume por mais tempo. Minha avó ensinou aos filhos a desligar tudo quando chove, televisões, computadores, geladeiras, tudo desligado. Como gosto de ver aquela mocinha  do jornal dar lugar a uma grande tela escura e muda. Enquanto a teve se cala, as pessoas conversam.
          Trânsito fica um caos quando chove. Oks, oks, o trânsito fica um caos em qualquer situação. É interessante ver como as pessoas vêem uma mesma situação de diferentes formas. Em um semáforo há um carro á direita onde o motorista xinga o mundo por estar parado ali e no carro à esquerda o motorista cantarola suas músicas prediletas enquanto aumenta o volume do som automotivo. A vida te apresenta situações, mas cabe à você decidir o que fará com elas, se irá sorrir ou lamentar é escolha sua.
          Dia nublado, frio, as notas tocadas com força no violão esquentam o ambiente e a melodia resultante disso é abafa pelo som da água batendo no teto no quarto.  Pés no chão gelado, cachorro dormindo, cabelo trançado, outono ou inverno? Tanto faz. Pele arrepiada, agasalhos, casa vazia, cabeça cheia. O que esse dia deixa de lembrança? Uma bela gripe, nariz escorrendo, espirros em sequência, mais coberta e frio. Ahh, como eu adoro isso.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Que O Mundo Espera De Mim?

Quando criança o importante é se diverti. Ponto. Está tendo um guerra no Irã? E eu com isso. Na verdade, onde fica o Irã? Há um surto de AIDS na África? O que é "Aids"?? Os pais comentam sobre economia? Poxa, só quero um real para conquistar o mundo. Quando criança você simplesmente ignora o mundo. "O meu mundo sou eu". Então você cresce e entende que por mais que você não queira o mundo espera algo de ti...

Não sabe o que deve fazer, mas você deve fazer. E por alguma razão, que você não conhece, você sente todo um peso nos ombros. Um peso sem forma, cor ou cheiro. Sabe-se apenas que incomoda muito. É o peso do mundo. O mundo exige que você seja alguém. Ele é impaciente. Ele não espera os que ficam para trás e os que tropeçam no caminho no chão irão ficar. O mundo tem ânsia pela eficiência... só não se sabe eficiência em quê? Ninguém lhe disse o que fazer. Ninguém lhe ensinou como proceder. Os pais, que antes forneciam uma certa orientação, hoje não tem tanta preocupação. Você está só.

Mas o que você vislumbra logo adiante? Algo que brilha e reflete a luminosidade do sol. Reluz como alguma pedra preciosa e chama-te a atenção. A luz que em ti bate é transmitida para este objeto que, em retribuição, oferece o seu reflexo em sua superfície. É um espelho. Ele mostra você e somente você. Ele não enxerga o peso em suas costas. Ignora sua angústia por definir o que o mundo quer de ti. Apenas mostra você. E é nesse momento que o espelho revela uma grande pergunta: "você já parou para imaginar que talvez, e só talvez, não seja o mundo que espera algo de ti, mas que seja você que espera algo do mundo... e quem sabe você espere algo de você"?

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Às vezes esperamos demais que as coisas aconteçam e esquecemos que nós somos os principais agentes de transformação de nossas vidas. Procuramos culpados para tudo, inclusive ao desânimo e a ânsia, quando na verdade nós que provocamos isso. Às vezes toda essa tristeza que sentes é fruto única e exclusivamente oriunda de você mesmo. O mundo não espera nada de você. É você que deve esperar algo de ti!

Seja alguém em quem os seus filhos possam se espelhar no futuro e seus pais se orgulhem.

Não deixe o mundo esperando...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Velhos amigos, velhas histórias...

        Há amigos que passam pela sua vida e te marcam para sempre. Pessoas que conhecemos e em pouco tempo já te conhecem profundamente. Há outras pessoas que podem não te conhecer tanto, mas fazem um bem danado, aquele tipo de amigo que te anima mesmo quando o mundo está desabando. Há também grupos de amigos, grupos inteiros que provocam uma alegria diária, risos, histórias e situações inesperadas, grupos de pessoas que se juntam para viver melhor. Tive a honra de encontrar muita gente legal nessa vida. Pessoas que me marcaram e me alegraram durante um tempo, mas que por algum motivo, acabaram se afastando. Não que tenham se afastado porque queriam, muitos foi por culpa dos compromissos, da falta de tempo ou distância. Os motivos não tem grande importância e sim o fato que essas tantas pessoas que levo lembranças felizes, hoje, já não convivem mais comigo.
        É engraçado como para alguns o sentimento nunca muda. Tenho amigos que não vejo há um bom tempo e se eles precisarem de mim agora, eu irei ajuda-los. Eu irei por consideração, por amizade, pelo sentimento que é forte mesmo sem ter convivência atualmente. Por outro lado tem aqueles que juravámos que nunca perderíamos contato, mas hoje, nem sei por onde andas. Pessoas que encontramos na rua e não temos mais conversa. Imagina só? Logo nós que passávamos cinco horas conversando sem parar estamos limitados ao famoso e comum diálogo:

"Amigo1- Oii. Quanto tempo? Tudo bom?
Amigo2- Oii. Pois é, muito tempo. Estou bem e você?
Amigo1- Também estou bem. E ai, novidades?
Amigo2- Nada demais e você?
Amigo1- Nada também."



        Como pode não ter nenhuma novidade?? Desde quando precisava ocorrer algo para conversarmos por um longo tempo? E aquelas histórias que ontem você pegou chuva ou que na semana passada você viu um filme legal? Essas histórias são tachadas como sem importância, na maioria das vezes. Quando revemos um amigo falamos sobre notícias grandes, como a vida é um tanto monótona não vemos nada para contar. Parece que esquecemos que costumavamos contar aquelas coisas bobas do cotidiano e essas rendiam assunto para o dia inteiro. Para mim, esse momento de ficar perto de um grande amigo que não vejo a muito tempo e não ter assunto é o pior. Fico sentindo que perdi a pessoa, sinto vontade de agir como antes, de viver novamente situações semelhantes, mas, como dizia Aristóteles: "Um homem não entra duas vezes no mesmo rio. Da segunda vez não é o mesmo homem nem o mesmo rio" e com com o tmepo muitos mudam, já não reconheço aqueles que um dia eu conhecia como ninguém. Por mais que eu queira conviver com tal pessoa novamente, essa tal pessoa já não é mais a mesma, não que seja ruim agora, mas será diferente. 
        Apesar disso tudo ser chato, sei que é necessário e natural, afinal, quem nunca passou por isso? Há amizades eternas, mas são muito raras. Acho que o melhor ângulo para olhar toda essa situação é no lugar de pensar "Que pena que não tenho mais contato com fulano" pensar "Que sorte que tive de conviver com fulano". Pensando desse jeito posso afirmar que sou uma pessoa extremamente sortuda.
        Levo um pedaço de cada amigo que passou na minha vida comigo. Cada um me ensinou algo e aprendeu algo e já está gravado no tempo, nas lembranças e em quem viveu o mesmo.

=)
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