O triunfo do “sistema”
Manuela Ferreira Leite decidiu avançar para a liderança do PSD e muito provavelmente será o seu novo líder. É a candidata mais apetecida não tanto das bases anónimas do partido mas sobretudo das elites do partido. Das elites que ao longo dos anos têm vivido com, para, e do “sistema”. Que ocupam lugares no aparelho de Estado sempre que se ganham eleições, que se apresentam como fazedores de opinião nos média, que trocam cargos na Administração Central com lugares nas empresas públicas, privadas e municipais, que são gestores nos múltiplos órgãos do Estado – Auditorias, Institutos, Gabinetes, Autoridades, Comissões, Conselhos, Centros, Inspecções, Fundações, Agências, Fundos.
Para toda esta clientela, Ferreira Leite é a candidata ideal do PSD.
Para toda esta clientela, Ferreira Leite é a candidata ideal do PSD.
Mas não apenas para esta “elite” e, por muito paradoxal que pareça, também para o próprio PS, uma vez que é Ferreira Leite que possui as melhores condições de assegurar a continuidade do “sistema”, a rotatividade do governo sem qualquer alteração radical das politicas governativas que ponham em causa esta “politica dos interesses” em que vivemos.
Ferreira Leite não vai romper com romper com a promiscuidade reinante entre o poder politico e económico (com troca de cadeiras a toda a hora), não vai romper com os privilégios das grandes empresas monopolistas nacionais, (que somam lucros escandalosos a cada ano), não vai romper com os privilégios de uma “classe politica” que se reveza no poder, não vai romper com esta corrupção institucionalizada onde os cargos públicos são por escolha politica e não por curriculuns de competência. Não vai adoptar uma politica social- democrata mas seguramente a continuação da politica neoliberal de Sócrates, porventura mais cega ainda, que agravará as desigualdades sociais e provocará um retrocesso social e um pobre desenvolvimento económico.
Ferreira Leite não vai romper com romper com a promiscuidade reinante entre o poder politico e económico (com troca de cadeiras a toda a hora), não vai romper com os privilégios das grandes empresas monopolistas nacionais, (que somam lucros escandalosos a cada ano), não vai romper com os privilégios de uma “classe politica” que se reveza no poder, não vai romper com esta corrupção institucionalizada onde os cargos públicos são por escolha politica e não por curriculuns de competência. Não vai adoptar uma politica social- democrata mas seguramente a continuação da politica neoliberal de Sócrates, porventura mais cega ainda, que agravará as desigualdades sociais e provocará um retrocesso social e um pobre desenvolvimento económico.
Não vai extinguir todos aqueles Órgãos do Estado que acarretando um grande agravamento na Despesa Pública responsável pelo Défice Público, em nada melhoram os serviços prestados ao cidadão. Criados sobretudo depois de 1995, todo este mundo de novos órgãos não veio melhorar a Justiça, a Educação, a Saúde, a Segurança ou qualquer outra função Social do Estado. São inúteis e precisam de ser extintos.
Com Ferreira Leite, o “sistema” irá sobreviver por mais uns tempos até ao seu colapso final.
Com Ferreira Leite, o “sistema” irá sobreviver por mais uns tempos até ao seu colapso final.