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sexta-feira, agosto 03, 2012

A edificação do Estado de Israel, ou a criação de uma base militar junto das ricas jazidas petrolíferas do Oriente Médio e do estratégico Canal de Suez



A geopolítica do petróleo tem estado patente nas relações internacionais desde o início do século XX. A indústria petrolífera, a motorização de veículos terrestres e navais e a indústria aeronáutica tinham-se desenvolvido notavelmente nos EUA. As potencialidade militares destas inovações eram evidentes. A actuação das potências industriais ao longo do século XX foi fortemente determinada ou condicionada pelo acesso e controlo dos recursos de hidrocarbonetos, sobretudo o petróleo. A intervenção da Grã-Bretanha no Médio Oriente antes e após a Primeira Guerra Mundial (ocupação da Pérsia e da Mesopotâmia, protectorado do Kuwait); o desenvolvimento de frentes de batalha durante a Segunda Guerra Mundial, na Europa Oriental e no Pacífico, a progressão da presença norte-americana no Golfo Pérsico-Arábico e na Ásia Central (Arábia Saudita, Iraque, etc.), são manifestações da mesma ambição de controlar um bem económico essencial e de elevado valor militar.



Desde a Primeira Guerra Mundial, a prospecção de petróleo e o controlo das correspondentes reservas passou a ter importância estratégica. O Médio Oriente e a Ásia Central, com a bacia do Mar Cáspio e o Golfo Arábico-Persa, acabaram progressivamente por se revelar de longe como a região geográfica mais dotada em recursos petrolíferos.

Com o desencadear da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a corrida ao petróleo acelerou e todas as potências procuraram obter posições vantajosa nesse negócio. A Grã-Bretanha, que antes da Guerra já controlava o petróleo recentemente descoberto na Pérsia (Companhia Petrolífera Anglo-Persa), suspeitava que, por correlação geológica, a vizinha província da Mesopotâmia do império Otomano (Turco), seria igualmente rica em petróleo. Com o fim da Guerra e o colapso do império Otomano, a Grã-Bretanha obteve mandato da Sociedade das Nações para administrar a Pérsia, a Península Arábica e a Palestina. Pôde então determinar que a província da Mesopotâmia (actual Iraque) se tornasse um reino sob protecção britânica.

Na Conferência de Paz de Versalhes, os primeiros-ministros da Grã-Bretanha e da França, Lloyd George e Georges Clemenceau, discutiram sobre a partilha do petróleo da Mesopotâmia; mas estando a Alemanha e a Turquia derrotadas, chegaram secretamente a acordo (Acordo de San Remo, 1920), recebendo a França a parcela anteriormente detida pela Alemanha. Os EUA, por seu lado, exigiram partilhar os despojos da guerra no Médio Oriente, até que finalmente a Grã-Bretanha cedeu (Acordo da Linha Vermelha, 1928).

A existência de petróleo na Mesopotâmia era conhecido desde o princípio do século XX mas só começaria a ser explorado em 1927. A organização da sua exploração foi obra do arménio turco Calouste Gulbenkian, geólogo competente e talentoso homem de negócios, que para o efeito constituiu a Companhia Turca do Petróleo, ainda no tempo do império Otomano (em 1912), com capitais alemães e turcos, a qual não chegaria a operar, mercê do imediato inicio e das vicissitudes da guerra. Após intricadas negociações, a Companhia foi reestruturada para dar lugar à Companhia de Petróleo do Iraque (1928), agora com capitais da Shell (anglo-holandesa), BP (britânica), CFP (francesa, actualmente a Total-Fina- Elf), cada qual com 23,75%, e da Exxon e Móbil (norte-americanas) com 11, 875% cada. Gulbenkian foi premiado pelo seu trabalho com a titularidade de 5% do capital, sendo desde então conhecido por "senhor cinco por cento".




Obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico.

Em 1896, o livro "Judenstaat" ("O estado judaico") de Theodor Herzl, líder do Movimento Sionista, foi traduzido para inglês. Herzl pregava que o problema do anti-semitismo só seria resolvido quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem reunir-se e estabelecer-se num Estado nacional independente.

Fundado formalmente em 1897, o sionismo abarcava uma grande diversidade de opiniões sobre onde deveria ser fundada a nação judaica, tendo-se pensado de início estabelecê-la no Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros locais julgados apropriados.

A chamada diáspora judaica, ou seja a dispersão dos judeus pelo mundo, foi o principal argumento de ordem religiosa a reivindicar o estabelecimento da pátria judaica na Palestina. No entanto, o argumento da expulsão [dos judeus da Palestina], é contestado por alguns sionistas, porque que não coincide com os registros históricos que dão como certo que, muito antes das deportações romanas, a grande maioria do povo judeu já se tinha helenizado e migrado espontaneamente ou que nem sequer teria retornado à Palestina após o cativeiro na Babilónia.

A Inglaterra expressou o seu apoio ao sionismo com a Declaração de Balfour, que colocou em prática com a aquisição do mandato sobre a região por ocasião da perda dos territórios pelo Império Otomano como consequência da Primeira Guerra Mundial, dando início a um aumento substancial da migração de judeus para lá durante duas décadas até 1945, migração esta que se acentuou com a "solução final" que levou os nazis a «exterminarem mais de seis milhões de judeus» durante a Segunda Guerra Mundial sob o governo de Hitler.

A Declaração de Balfour


"Caro Lord Rothschild,

Tenho muito prazer em lhe comunicar, em nome do Governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de concordância quanto às aspirações Sionistas Judaicas, que foi submetida e aprovada pelo Gabinete (Conselho de Ministros).

O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de uma pátria para o Povo Judeu, e envidará todos os esforços no sentido de facilitar a realização desse objectivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das colectividades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.

Ficaria extremamente grato se encaminhasse esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.

Atenciosamente
Arthur James Balfour"


A Declaração de Balfour consta de uma carta escrita a 2 de novembro de 1917 pelo então ministro britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida a Lord Rothschild comunicando-lhe o seu empenho em conceder ao povo judeu facilidades na povoamento da Palestina no caso da Inglaterra conseguir derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.

A França e a Itália, aliadas de Londres na Primeira Guerra Mundial ratificaram voluntariamente a Declaração de Balfour, evitando que o Oriente ficasse sob administração exclusiva do Império Britânico. Os Estados Unidos aprovaram-na somente em Agosto de 1918.

Observe-se que o objectivo primordial do sionismo, que consistia no estabelecimento de uma pátria judaica, sempre foi bem visto pelos organismos internacionais, de tal forma que a Liga das Nações (Mandato de 1922) assim como a ONU aprovaram desde logo os princípios básicos do sionismo, aliás extensível a qualquer povo da terra. Esta simpatia aumentou, e muito, após a descoberta do genocídio de judeus praticado pelos nazis alemães, sobretudo a partir de 1944, até ao final da Segunda Guerra Mundial.




Muito antes do governo de Hitler ter começado a restringir os direitos dos judeus alemães, os líderes da comunidade judia mundial declararam formalmente guerra à "Nova Alemanha" numa altura em que o Governo Americano e até mesmo os líderes judeus na Alemanha estavam a aconselhar prudência na forma de como lidar com o novo regime de Hitler.



A guerra dos líderes da comunidade internacional judia contra a Alemanha não só provocou represálias por parte do governo alemão mas também preparou o terreno para uma aliança económica e política entre o governo de Hitler e os líderes do movimento sionista que esperou que a tensão entre os alemães e os judeus conduzisse à emigração maciça dos judeus para a Palestina. Em suma, o resultado foi uma aliança táctica entre os Nazis e os fundadores do moderno estado de Israel - um facto que muitos hoje prefeririam ver esquecido.

A primavera de 1933 testemunhou o começo de um período de cooperação privada entre o governo alemão e o movimento sionista na Alemanha e na Palestina (e mundialmente) de forma a aumentar o fluxo de imigrantes judeus-alemães e dinheiro para a Palestina.

Para os líderes sionistas, a tomada do poder por Hitler ofereceu a possibilidade de um fluxo de imigrantes para a Palestina. Antes, a maioria dos judeus alemães que se identificavam como alemães tinham pouca afinidade com a causa sionista de promover o agrupamento da Judiaria mundial na Palestina. Mas os Sionistas compreenderam que só um Hitler anti-semita tinha capacidade para empurrar os judeus alemães anti-sionistas para os braços do Sionismo.

O actual lamento mundial dos partidários de Israel (já para não mencionar os próprios israelitas) sobre "o Holocausto", não ousam mencionar que tornar a situação na Alemanha insustentável para os judeus - em cooperação com Nacional Socialismo alemão - fazia parte do plano.

Este foi a génese do denominado Acordo de Transferência (Transfer Agreement), acordo negociado em 1933 entre os judeus sionistas e o governo Nazi para transferir 60 mil judeus alemães e 100 milhões de dólares para a Palestina Judaica, em troca do fim do boicote mundial judeu que ameaçava derrubar o regime de Hitler.

De acordo com historiador judeu Walter Laqueur e muitos outros, os judeus alemães estavam longe de estar convencidos de que a imigração para a Palestina era a resposta. Além disso, embora a maioria dos judeus alemães tenha recusado considerar os Sionistas como seus líderes políticos, é certo que Hitler cooperou com os Sionistas com a finalidade de implementar a solução final: a transferência em massa de judeus para o Oriente Médio.

Edwin Black, no volumoso livro «O Acordo de Transferência» (The Transfer Agreement) (Macmillan, 1984), declarou que embora a maioria dos judeus não quisesse de forma nenhuma ir para a Palestina, devido à influência do movimento sionista dentro da Alemanha Nazi a melhor forma de um judeu de sair de Alemanha era emigrando para a Palestina.

As denúncias das práticas alemãs contra os judeus para os assustar e obrigarem-nos a ir para a Palestina serviu os interesses sionistas, porque só com o advento de hostilidade alemã para com a Judiaria se poderia convencer os judeus do mundo que a imigração [para a Palestina] era o único escape.

Para todos os propósitos, o governo Nacional Socialista foi a melhor coisa que podia acontecer ao Sionismo na história, pois "provou" a muitos judeus que os europeus eram irreprimivelmente anti-judeus e que a Palestina era a única resposta: o Sionismo veio a representar a grande maioria dos judeus somente por artifício e cooperação com Adolf Hitler.


Israel, o maior e único porta-aviões americano que é impossível afundar

Nalguns aspectos claramente demarcados, o actual apoio dos Estados Unidos ao governo israelita corresponde aos interesses próprios americanos. Numa região onde o nacionalismo árabe pode ameaçar o controle de petróleo pelos americanos assim como outros interesses estratégicos, Israel tem desempenhado um papel fundamental evitando vitórias de movimentos árabes, não apenas na Palestina como também no Líbano e na Jordânia. Israel manteve a Síria, com o seu governo nacionalista que já foi aliado da União Soviética, sob controlo, e a força aérea israelita é preponderante na região.

Como foi descrito por um analista israelita durante o escândalo Irão-Contras, onde Israel teve um papel crucial como intermediário, "É como se Israel se tivesse tornado noutra agência federal [americana], uma que é conveniente utilizar quando se quer algo feito sem muito barulho." O ex-ministro de Estado americano, Alexander Haig, descreveu Israel como o maior e o único porta-aviões americano que é impossível afundar.

O alto nível continuado de ajuda dos EUA a Israel deriva menos da preocupação pela sobrevivência de Israel mas antes do desejo de que Israel continue o seu domínio político sobre os Palestinianos e que mantenha o seu domínio militar da região.

Na realidade, um Estado israelita em constante estado de guerra - tecnologicamente sofisticado e militarmente avançado, mas com uma economia dependente dos Estados Unidos, está muito mais disposto a executar operações que outros aliados considerariam inaceitáveis, do que um Estado Israelita que estivesse em paz com os seus vizinhos.

Israel recebe actualmente três mil milhões de dólares por ano em ajuda militar dos Estados Unidos.


Em suma, não obstante o sofrimento e a morte causados a um incontável número de pessoas de todas os credos e raças, um pequeno grupo de famílias que dominam há mais de um século a alta finança mundial, edificaram uma sólida base militar, sob a forma de um Estado Judaico, junto das maiores reservas energéticas do planeta e do estratégico Canal de Suez.
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quarta-feira, março 16, 2011

Um grupo de Rabinos asseverou que a Humanidade tem sido confrontada com um "conceito de Holocausto", que serviu de motivo para muitas guerras e também para chantagem económica

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A 11 de Dezembro de 2006 começou em Teerão uma conferência de dois dias que questionou a ocorrência ou não do Holocausto durante a 2ª Guerra Mundial.

Os organizadores consideravam que o evento «Revisão do Holocausto - Uma Visão Global» serviria para levantar "questões sem preconceitos" sobre o Holocausto, como discutir se, de facto, o regime nazi terá utilizado câmaras de gás para o extermínio de judeus.

"O objectivo desta conferência não é negar nem confirmar o Holocausto, mas dar uma oportunidade às pessoas para expressarem opiniões que não podem expressar com liberdade na Europa", afirmou o ministro das Relações Exteriores do Irão, Manouchehr Mottaki.

O encontro patrocinado pelo governo iraniano teve a participação de 67 pesquisadores de 30 países diferentes, entre os quais vários rabinos ortodoxos.


À esquerda, o Rabino austríaco Moishe Arye Friedman,
 e ao meio o Rabino inglês Ahron Cohen



Discurso do Rabino Moishe Arye Friedman

(Tradução de Alfredo Braga - Texto em português brasileiro)


Plano de Paz Internacional


Discurso proferido na Conferência de Teerão

11 e 12 de Dezembro de 2006


Com a ajuda de Deus Todo-poderoso, Besmelahor Rahman Er Rahim, do Santo Profeta Mohammad Salla-Ilahu Alehye Wa-alehi wa Sallam! Com muito respeito pela República Islâmica do Irã e em alta consideração pelo seu supremo dirigente religioso, Aiatolah Chamenei, pelo Presidente da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad e o povo do Irã, quero agradecer, na minha qualidade de verdadeiro amigo de longa data da República Islâmica do Irã e como rabino geral da comunidade judaica ortodoxa, de Viena de Áustria, o amável convite que me fizeram. A singular honra deste convite tocou-me muito.

Nos últimos sessenta anos, a Humanidade, independentemente de religião, raça ou nacionalidade, foi confrontada com um "conceito de Holocausto", que serviu de motivo para muitas guerras, mas também para a chantagem econômica. Desde aí, especialmente os palestinos e o Mundo Islâmico têm sido sujeitos a inúmeras atrocidades. Tudo isto é justificado pela argumentação de que milhões de judeus foram mortos num tal Holocausto. Contudo, até hoje, não existe a possibilidade de se fazer uma pesquisa livre sobre os fatos históricos, nem sobre os verdadeiros responsáveis, nem falar abertamente sobre o assunto, apesar de terem surgido grandes dúvidas sobe as conexões e os acontecimentos históricos. Os principais responsáveis pela perseguição dos judeus criaram uma religião do Holocausto, juntamente com os sionistas, que não acreditam minimamente em Deus, e cujo objetivo é exterminar a fé em Deus no mundo. Esta religião do holocausto exige aprovação mundial e considera-se acima de todos os acordos internacionais, da Constituição dos vários Estados e das próprias religiões.


A religião do holocausto

Cientistas e autores independentes, que exigem uma investigação objetiva e um debate sobre o Holocausto e a sua exploração política através do sionismo, são eliminados ou, no mínimo, declarados criminosos e condenados a longas penas de prisão.

Neste sentido, temos de chamar a atenção para o fato de que os verdadeiros culpados pelas atrocidades cometidas na 2ª Guerra Mundial, foram grupos financeiros e os sionistas.

Como descendente de uma ilustre família de rabinos europeus, e como Rabino Geral da comunidade anti-sionista ortodoxa da Áustria, debrucei-me toda a vida sobre o sionismo, sobre o Holocausto e as suas conseqüências, do ponto de vista histórico, político e religioso. Assim, as conseqüências do uso estratégico destes acontecimentos históricos são do meu conhecimento. Assisti horrorizado como a nossa religião e identidade judaica e o nome dos meus antepassados foram abusados através da falsificação de acontecimentos históricos e da exploração política. Através da simples menção do chamado "Holocausto", é perpetrado um novo holocausto sobre os palestinos e o mundo árabe-islâmico, com atrocidades sem exemplo na História da Humanidade. Estas acontecem, ainda por cima e ao contrário do Holocausto histórico, à vista de todo o mundo, sem que os palestinos tenham a mínima esperança e possibilidade de se protegerem.



Holocausto Palestiniano


Está cada vez mais claro que esta exploração do Holocausto conseguiu transformar o direito internacional numa via de sentido único e a coberto do mesmo causar sofrimento às pessoas.

A conferência de hoje vai tratar das seguintes questões:

1. O sionismo e o seu papel no mundo de hoje;

2. A Europa cristã e a perseguição histórica dos judeus;

3. Examinar os documentos históricos do Holocausto;

4. Examinar as possibilidades técnicas e físicas do massacre dos judeus;

5. As ligações entre o sionismo e o nazismo, a política comum e os valores culturais;

6. O papel do Holocausto na fundação e estabelecimento do regime sionista e a sua manutenção;

7. Examinar os objetivos do sionismo internacional na propagação do Holocausto;

8. Resultados e conseqüências do Holocausto para o Mundo islâmico e o povo palestino;

9. O significado da palavra "Holocausto";

10. O papel da mídia, da literatura e do cinema na propaganda do Holocausto;

11. As invenções quanto à incineração de judeus e a necessidade de criar uma comissão de fiscalização.


Para começar, um breve resumo da autentica identidade judaica:

A nossa verdadeira identidade sempre foi e continua a ser a religião judaica, a prática da nossa fé. Os judeus ortodoxos aceitam a diáspora que nos foi imposta por Deus. O exercício do poder, indiferentemente de que tipo, seja pelas armas, seja de natureza econômica ou midiática, é-nos interdito. O nosso caminho apenas pode ser o espiritual. Por isso, rejeitamos totalmente o Estado de Israel e o movimento político dos sionistas, sob todos os seus disfarces. Principalmente, jamais poderemos aceitar a presença sionista em Israel, visto que Deus nos proibiu voltar à Palestina como povo, ou como potência política. Essa terra não pertence aos judeus, nem bíblica, nem historicamente. Esperamos e rezamos, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para alcançar uma Jerusalém liberta do sionismo e o regresso dos seis milhões de refugiados palestinos à sua pátria. É por isso que apoiamos a luta da República Islâmica do Irã contra o sionismo e a favor, não apenas do povo islâmico do Oriente Médio, mas de toda a Humanidade. O nosso caminho é o da fé, daí que só vemos a salvação no regresso às raízes da fé em Deus, indiferentemente que se trate de muçulmanos, judeus ou cristãos.

Por a admirável conferência de hoje só ser um início e muito restar ainda por fazer, esforçar-me-ei por dar uma pequena contribuição ao ler uma parte dos acontecimentos históricos para podermos tirar as conclusões corretas, isto é, chegar a propostas de solução concretas.


Mas vamos primeiro aos fatos:

1. Theodor Herzl, o fundador do sionismo, falou, curiosamente, num dos seus primeiros diários, de seis milhões de judeus que, supostamente, corriam perigo, na Europa. E disse também que só seria dado a oportunidade para a existência de um Estado judaico se acontecesse uma catástrofe a esses seis milhões de judeus europeus.


Theodor Herzl

2. Como uma das suas primeiras ações, os fundadores do sionismo, que são realmente uma seita criminosa, foram até à Alemanha instigar a animosidade contra os judeus.

3. Ao mesmo tempo, os sionistas tomaram todos os tipos de medidas internacionais para provocar, humilhar e boicotar o povo alemão, tendo feito lobbying, com sucesso, contra a Alemanha, junto de todos os governos do mundo, principalmente a Rússia, a Inglaterra e Estados Unidos, entre outros.

4. Foram os rabinos ortodoxos anti-sionistas e a Igreja católica que mais se opuseram aos sionistas.

5. Tanto antes, como durante a 1ª Guerra Mundial, os bolchevistas e os ingleses mencionaram os tais seis milhões de judeus que, supostamente, corriam perigo de extermínio, por parte dos alemães, para justificar essa guerra e apresentar o povo alemão com um inimigo perverso.

6. Após a tomada do poder dos nacional-socialistas, em 1933, organizações sionistas, na Palestina, deram os parabéns a Hitler, por escrito, salientando o que tinham ideologicamente em comum e oferecendo a sua colaboração.

7. Pouco depois, a convite do Jewich Agency sionista, funcionários nacional-socialistas, viajaram para a Palestina onde foram recebidos com muita simpatia.

8. Em 1934, durante um encontro entre Adolf Eichmann e o futuro presidente israelita Chaim Weizmann, perante a sugestão deste último de expulsarem os judeus da Alemanha, Eichmann fez a seguinte pergunta: "Herr Weizmann, acha que podem receber tantos judeus?" E este respondeu: "Teremos muito prazer em receber aqui as forças capazes de lutar por nós na Palestina, e trataremos dos demais da maneira como se trata lixo inútil".

9. Após a anexação da Áustria, em 1938, Hitler deu ordens para deixarem em paz a comunidade judeo-sionista, e esta colaborou extensivamente com Adolf Eichmann, aliás, mais do que se esperava dela.

10. Depois da 2ª Guerra Mundial, as comunidades sionistas prosperaram muito em todo o mundo – revigoradas pelo pretenso assassínio dos seis milhões de judeus – e com esta justificativa, chantagearam não apenas a Alemanha, mas toda a comunidade internacional, incluindo a Igreja Católica, a ter uma atitude política benevolente e a disponibilizar enormes meios financeiros para a criação e estabilização do Estado terrorista de Israel.

11. É certo que ainda não se conhece o número exato das vítimas da perseguição nacional-socialista aos judeus. Em 1990, o número original de quatro milhões de vítimas, em Auschwitz, foi reduzido para cerca de novecentos mil a um milhão e cem mil.


Conclusões:

1. O povo alemão jamais seguiu uma estratégia para o extermínio do povo judaico. No início, os nacional-socialistas pretendiam expulsar os judeus da Alemanha. Quem realmente tinha interesse no genocídio dos judeus eram os sionistas, para conseguirem o apoio (de natureza política e financeira) necessário para estabelecerem um Estado judaico na Palestina.

2. O número de seis milhões de vítimas foi e é uma invenção sionista.

3. Se falamos de um "eixo do mal", só pode ser em relação aos negócios do Holocausto e o apoio prestado aos objetivos criminosos dos sionistas.

4. Através do negócio do Holocausto, a própria Igreja Católica foi chantageada e afastada das suas raízes religiosas, através do Concílio Vaticano II.

5. Só em virtude da exploração do Holocausto para objetivos políticos, para a chantagem política, é que os ingleses permitiram e possibilitaram a imigração (ilegal) de um grande número de judeus europeus para a Palestina, com a finalidade de expulsar os palestinos que lá viviam.

6. Daí resulta, que o terrível sofrimento do povo palestino, e as catástrofes para o mundo árabe-islâmico, a ele ligados, tenha unicamente sido possível, e continua a sê-lo, através desta exploração estratégica do Holocausto.

7. Abalados na sua fé, os judeus anti-sionistas e muitas Igrejas cristãs, através da exploração do Holocausto – que podemos definir como uma "religião política" – podiam ser levados parcialmente a apoiar esta religião do Holocausto.

8. Numa situação destas, os Direitos Humanos e a democracia só são vias de sentido único, sentido esse definido pela religião do Holocausto. Por isso a maneira escandalosa como o Governo do Hamas, democraticamente legitimado, é tratado pela maioria dos países do mundo, aponta para este duplo padrão de Direitos Humanos e de autonomia concedida aos diferentes povos. Uma situação que brada aos céus!

9. Foi o mundo islâmico quem menos cedeu perante a religião e ao negócio do Holocausto, dado a República Islâmica do Irã, e os países a ele ligados, se apoiarem em sua fé profunda em Deus e nas suas raízes islâmicas, repudiando o sionismo e a religião do Holocausto, considerando-os os seus maiores inimigos.

10. A religião do Holocausto e a exploração do "Holocausto", tal como acontece hoje, é manifestamente um mito e não assenta em fatos históricos.
11. O mundo árabe e islâmico nada teve a ver com a perseguição aos judeus pelos nacional-socialistas, na Europa, portanto não pode ser responsabilizado por isso. Antes pelo contrário, o mundo islâmico do Oriente Médio passou a ser, nos últimos anos, vítima de um verdadeiro Holocausto, que está sendo executado perante os olhos do Mundo. Para os judeus que se mantêm fiéis à fé é uma vergonha enorme que tudo isso aconteça precisamente pelo mau uso do nosso nome e da nossa religião.

12. Uma paz verdadeira só é possível entre povos e comunidades religiosas que se mantenham fiéis à sua religião. O maior perigo para essa fé em Deus, e daí para a paz mundial, é, sem dúvida, a religião do Holocausto, a exploração política do Holocausto, que também é utilizada agora para atacar os interesses legítimos da República Islâmica do Irã e do seu povo. Em realidade já está planejada a destruição dos alicerces existenciais do Irã, com o argumento de que é preciso evitar um novo Holocausto iminente.


Sugestões de solução

Plano de paz internacional da comunidade judaica ortodoxa de Viena.

Fundamentos históricos e espirituais:

Como comunidade judaica ortodoxa entendemo-nos como anti-sionistas. Não levando em consideração o fato de o sionistas terem provocado deliberadamente a catástrofe dos judeus no pretenso Holocausto para assim alcançarem o seu objetivo, ou seja, o estabelecimento do Estado de Israel. O seu desejo principal sempre foi dominar a economia mundial. Para nós judeus ortodoxos, qualquer forma de exercício do poder, tanto de natureza militar como de natureza econômica, é uma revolta contra a vontade de Deus. Aceitamos a diáspora como o destino que Deus nos impôs, até à vinda do Messias, considerando, deste modo, qualquer tipo de política do poder interdita aos judeus. O nosso caminho só pode ser espiritual. Para o judaísmo anti-sionista ortodoxo a religião é, e sempre será, a única fonte verdadeira da identidade judaica. Consequentemente, não existe qualquer tipo de ponto comum entre nós e as seitas sionistas, extremistas, disfarçadas de ortodoxas, como o movimento Kach-Kahane-Chabad-Lubawitch, entre outros, que são freqüentemente apresentadas como representantes do judaísmo ortodoxo pela mídia. Ao contrário destes movimentos, nós reconhecemos que, tanto bíblica como historicamente, a Palestina não pertence aos judeus. É por isso que centenas de milhares de judeus ortodoxos rezam pela dissolução do Estado de Israel e a devolução dessa terra ao povo palestino.

Há que salientar, como ponto de partida histórico, que já na 1ª Guerra Mundial, a Inglaterra, para conseguir o apoio do lobby sionista americano, para os Estados Unidos entrarem na guerra, assinalou – contra todas as promessas feitas aos árabes – que toleraria em silêncio uma imigração judaica na Palestina. Algo que resultou na catástrofe que, até hoje, fez cerca de 6 milhões de refugiados palestinos. Há que salientar que não pode ter sido medo do futuro que levou a maioria dos emigrantes para a Palestina, depois de 1945, já que na altura não existia qualquer tipo de perigo para os judeus na Europa. E foi sempre muito claro que uma imigração judaica maciça para a Palestina seria numa catástrofe para a população árabe.


Condições fundamentais do nosso plano de paz:

As condições fundamentais para uma paz mundial justa são, sem dúvida, a suspensão das terríveis e intermináveis perseguições da República Islâmica do Irã, do Mundo Islâmico e do povo palestino. Isto está intimamente ligado aos ensinamentos e às conseqüências do passado da Alemanha e do Vaticano, ou seja, com o fato incontestável que a Alemanha e o Vaticano desde o início eram, e ainda são, os maiores e mais maciços ajudantes do regime criminoso sionista. Se a Alemanha e o Vaticano estiverem dispostos a tirar as ilações e conclusões certas do seu passado, deviam garantir que pessoas inocentes jamais passassem por sofrimento igual ou pior. Deviam pôr-se ao lado dos mais oprimidos, isto é, dos palestinos e do mundo islâmico que, até à data, têm de pagar um preço colossal pelo crime de outros (com o qual o Irã nada tem a ver). Ou seja, deviam apoiá-los realmente, em vez de, através do apoio dado aos opressores, prosseguirem com um Holocausto muitíssimo pior.

Acresce que é a Alemanha que fornece o armamento mais perigoso para o regime sionista, por exemplo, os famosos submarinos atômicos que também representam uma ameaça para o Irã.

Tanto a Alemanha como o Vaticano falsificaram, de propósito, fatos históricos. Até se fizeram passar pelos salvadores do verdadeiro judaísmo, alegando que tinham atuado no seu interesse.

Uma possível solução do problema da Palestina está estreitamente ligada ao segundo alargamento da Europa, onde as conseqüências catastróficas da 1ª e 2ª Guerra Mundial ainda se fazem muito sentir. Aqui a luta dos países europeus é de proteger a sua identidade que, devido à elevada taxa de imigração, sobretudo na Alemanha e na Áustria, se transformou num problema existencial. No caso da Alemanha, acresce o fato que, após a expulsão de cerca de quinze milhões de alemães, a Polônia e a Chechênia têm enormes territórios que são incontestavelmente alemães, mas que hoje estão abandonados e, em parte, devastados. Contra todos os princípios da União Européia, a expulsão e a expropriação de milhões de alemães, mediante o total desprezo pelos Direitos Humanos, continua ainda hoje.


Onde poderão estar as soluções concretas?

1. Uma condição seria o regresso dos povos europeus a um legítimo orgulho nacional e às suas raízes culturais, ao qual pertence, evidentemente, uma fé profunda. Só depois é que se poderá restabelecer a desenraizada cultura européia e recultivar a nível político.

2. Seria possível o regresso à sua pátria original de uma parte significativa de judeus, oriundos da Polônia (Galicia) e dos territórios do Leste da Alemanha, que imigraram para a Palestina, algo que só poderia ser útil para a reconstrução desses países. Ao mesmo tempo, também devia ser legitimado o direito a uma pátria para os alemães desalojados.

3. A concretização do princípio de igualdade para todos os desalojados a nível internacional, ou seja, para todos os árabes, alemães, judeus, etc. é a base para uma paz durável.

4. Em Antuérpia, há centenas de judeus de língua polonesa desempregados. Também estes podiam contribuir muito para o desenvolvimento econômico da Polônia, na medida em que se instalasse, nos territórios do leste alemão, uma Bolsa de Diamantes e se transferisse para lá os judeus acima mencionados, para iniciar uma grande obra de construção.

5. Também se devia pensar no regresso dos judeus turcos para a sua pátria de origem, levando em consideração que os Direitos Humanos que agora estão em vigor por lá.

6. Finalmente, o regresso de todos os refugiados palestinos à sua pátria é condição fundamental para qualquer paz verdadeira.

Para terminar, quero dar os meus sinceros parabéns à República Islâmica do Irã, aos seus dirigentes, a Sua Excelência, o Presidente Mahmud Ahmadinejad, pelos magníficos resultados obtidos em tão pouco tempo, ao povo do Irã, aos jovens a quem o regime sionista em todo o mundo quer roubar o futuro. Desejo a todos muita sorte, em todos os sentidos, na construção de um novo futuro. Como amigo de longa data do vosso país posso garantir-lhes que muito se podem orgulhar dos vossos dirigentes e afirmar que se encontram em boas mãos. Pela nossa parte, vamos ativar todos os meios em nosso poder para atingir os acima mencionados objetivos.

Que Deus os proteja do regime sionista e guarde o vosso povo maravilhoso!
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terça-feira, setembro 14, 2010

O Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, é de origem judaica

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Daily Telegraph - Mahmoud Ahmadinejad revelou ter um passado judeu

Ahmadinejad a mostrar documentos durante as eleições. Estes documentos mostram que o anterior nome da sua família era judeu.

Uma fotografia do Presidente iraniano a segurar o seu cartão de identidade durante as eleições em Março de 2008 mostram claramente que a sua família tem raízes judaicas.

Uma vista mais aproximada do documento revela que Ahmadinejad era anteriormente conhecido como Sabourjian – um nome judeu que significa tecelão [cloth weaver].

A pequena nota rabiscada no cartão sugere que a sua família alterou o seu nome para Ahmadinejad quando se converteu para abraçar o Islão depois do seu nascimento.

Os Sabourjians tradicionalmente procedem de Aradan, o local de nascimento do Sr. Ahmadinejad, e o nome deriva de "tecelão do Sabour", o nome do manto usado pelos judeus do sexo masculino durante certas orações na Pérsia. O nome está até na lista dos nomes reservados para os iranianos judeus, compilada pelo Ministério do Interior do Irão.

Peritos sugeriram ontem que o historial do comportamento do Sr. Ahmadinejad de ataques carregados de ódio aos judeus poderia ser uma sobrecompensação para esconder o seu passado.

Ali Nourizadeh, do Centro de Estudos Árabes e Iranianos, afirmou: "Este aspecto dos antecedentes do Sr. Ahmadinejad explica muito sobre ele."

"Todas as famílias que se convertem a uma religião diferente adoptam uma nova identidade condenando a sua antiga fé."

"Ao fazer declarações anti-Israel, está a tentar libertar-se de quaisquer suspeitas acerca da suas conexões judias. Ele sente-se vulnerável numa sociedade radical Xiita."

Um perito em judeus iranianos que vive em Londres disse que o facto de o nome terminar especificamente em "jian" (Sabourjian) mostrava que a família era de judeus praticantes.

Daily Telegraph - O Irão tem a maior comunidade de judeus do Médio Oriente fora de Israel. Conquanto a comunidade judaica enfrente uma discriminação limitada, goza de uma ampla liberdade para exercer os mesmos direitos que os muçulmanos gozam na república islâmica.

"Ele alterou o nome por motivos religiosos, ou, pelo menos, os seus pais fizeram-no," afirmou o judeu nascido no Irão que vive em Londres. "Sabourjian é um nome judeu bastante conhecido no Irão."

Um porta-voz da embaixada israelita em Londres disse que não se podiam tirar conclusões sobre os antecedentes do Sr. Ahmadinejad. "Não é nada sobre qual o qual tenhamos falado," disse Ron Gidor, um porta-voz.

O líder iraniano não negou que o seu nome tenha mudado quando a sua família se mudou para Teerão nos anos 1950. Mas nunca revelou a origem do que foi alterado ou nunca se referiu directamente à razão para a mudança de nomes.

Parentes de Ahmadinejad tinham afirmado antes que tinha sido uma mistura de razões religiosas e pressões económicas que forçaram o seu pai Ahmad, ferreiro de profissão, a mudar de nome quando o Sr. Ahmadinejad tinha quatro anos.

O Presidente iraniano cresceu e tornou-se um engenheiro qualificado com um doutoramento em gestão de tráfego. Serviu na milícia dos Guardas Revolucionários antes do seu nome constar da política de linha dura na capital.

Durante o debate presidencial deste ano na televisão ele foi incitado a admitir que o seu nome tinha mudado, mas Ahmadinejad ignorou a questão.

Contudo, Mehdi Khazali, um blogger da Internet, que exigiu uma investigação às raízes do Sr. Ahmadinejad foi preso este Verão.

O Sr. Ahmadinejad tem feito regularmente críticas ferozes a Israel, questionou o seu direito a existir e negou o holocausto. Diplomatas britânicos abandonaram uma reunião das Nações Unidas no mês passado, depois do Presidente iraniano ter denunciado o genocídio perpetrado por Israel [contra os palestinianos] como 'bárbaro e racista'.

Daily Telegraph - Mahmoud Ahmadinejad chama ao genocídio dos judeus perpetrado pelos nazis, 'um mito'.

Benjamin Netanyahu fez uma denúncia inflamada do líder iraniano na mesma reunião das Nações Unidas: "Ontem, o homem que afirma que o holocausto é uma mentira falou neste pódio," disse ele. "Seis meras décadas depois do holocausto, dá-se legitimidade a um homem que nega o assassínio de seis milhões de judeus, enquanto promete riscar do mapa o Estado de Israel, o Estados dos judeus. Que vergonha. Que insulto à Carta das Nações Unidas."

O Sr. Ahmadinejad tem falado sistematicamente sem rodeios sobre a tentativa nazi de destruir a raça judaica. "Eles [os judeus] criaram um mito hoje a que chamam o massacre dos judeus e consideram-no um princípio acima de Deus, das religiões e dos profetas," declarou Ahmadinejad numa conferência sobre o holocausto organizada em Teerão em 2006.


Comentário

O historial do comportamento do Sr. Ahmadinejad de ataques carregados de ódio aos judeus, dever-se-á, como afirmam certos peritos, a uma tentativa de afastamento de quaisquer suspeitas acerca da sua origem judia, ou, mais prosaicamente, estará o Sr. Ahmadinejad a sujeitar-se entusiasticamente aos jogos de Washington na sua "Guerra ao Terrorismo"?
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quinta-feira, setembro 09, 2010

Sir Ruhollah Khomeini – de que cartola surgiu este Aiatola?

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Respectivamente, Aiatola Khomeini, Sean Connery e Sean Connery com barba e turbante


Terá o Aiatola Khomeini trabalhado secretamente
para os governos americano e inglês?



Estaria o Irão a trabalhar com a CIA na altura da crise dos reféns, em 1980, e do October Surprise?

The New York Times – 20.01.1981
Reagan faz o juramento como 40º Presidente;
Promete uma 'era de renovação nacional'
Minutos mais tarde, 52 reféns americanos no Irão
voam para a liberdade depois de 444 dias de provações



Em 1979, o Aiatola Khomeini assumiu o poder no Irão.

Em 1979, o Ilustre [Grand] Aiatola Mussa Sadr desapareceu durante uma visita à Líbia.

Mussa Sadr era o líder natural do Irão proveniente de Xiitas Libaneses e "era venerado e respeitado acima de qualquer outro no mundo Xiita."

Mussa Sadr recusou aceitar Khomeini como um Aiatola.

De acordo com informações, Khomeini não era iraniano.

Khomeini "nem nasceu no Irão, nem tinha sangue persa tanto do lado materno como do lado paterno." (Anti-Mullah: Who is the Ayatollah Khomeini?)


Teerão – fotografia de Hansueli Krapf


O seguinte é baseado num artigo, intitulado Who is the Ayatollah Khomeini? [Quem é o Aiatola Khomeini?].

1 – Em 1964, o Aiatola Shariatmadari e o Aiatola Golpayegani deram a Khomeini o título de Aiatola.

De acordo com informações, fizeram-no para salvar a vida de Khomeini, já que este enfrentava uma acusação de traição contra o Xá.

Consta que foi o embaixador britânico que pediu quem Khomeini fosse salvo.


2 – Shariatmadari ocupava uma posição mais elevada na hierarquia religiosa do que Khomeini.

Em 1979, Shariatmadari foi colocado em prisão domiciliária.


3 – A mãe de Khomeini era uma Indiana de Caxemira.

O senador iraniano Moussavi conhecia o pai de Khomeini. Consta que Khomeini mandou matar Moussavi.

Supostamente, foi inventada uma história em que Khomeini tinha um pai Indiano de Caxemira com origens iranianas.


4 - O verdadeiro pai de Khomeini foi William Richard Williamson, nascido em Bristol, Inglaterra, em 1872, de pais e linhagem britânicos.


Revista Forbes - 10.09.09
O pai de Khomeini era um britânico?


Uma testemunha deste facto foi um ex-funcionário iraniano da Companhia Anglo-Iraniana de Petróleo (mais tarde BP), que conhecia a família Khomeini.

Em 1979, quando esta questão foi colocada ao Coronel Archie Chisholm, um responsável político da BP e ex-editor do «The Financial Times», este não confirmou nem negou a história.

A biografia de William Richard Williamson foi escrita nos princípios dos anos 1950, por Stanton Hope, um jornalista britânico que se encontrou com Williamson na sua casa em Bassorá nos finais dos anos 1940. O título do livro é: Arabian Adventurer: the Story of Haji Williamson [Aventureiro Árabe: a História de Haji Williamson].


5 – Segundo consta, Richard Williamson, aos 20 anos de idade, estava a trabalhar no Yemen do Sul, na polícia local.

"A sua boa aparência fez com que o sultão Fazl bin-Ali, governador do Lahej, o tenha persuadido a deixar a polícia e ir viver com ele. Mais tarde, Richard trocou-o por outro Xeque, Youssef Ebrahim, um parente da família Al-Sabah, que governa hoje o Kuwait."


6 – Por esta altura, os britânicos estavam a explorar os campos petrolíferos.

Williamson, agora um muçulmano, juntou-se à British Petroleum como comissário político. Williamson mudou de nome para Haji Abdollah Fazl Zobeiri.


7 – Williamson passou férias em Caxemira e casou pelo menos sete vezes com mulheres árabes e indianas.

Os seus filhos frequentaram escolas religiosas.

Um dos seus filhos foi para a cidade santa de Qom (Khom) no Irão e adoptou o nome Khomeini.


Khomeini com barba e sem barba. O Aiatola não dá ares de ser britânico?


8 – No princípio dos anos 1960, Khomeini começou a conspirar contra o Xá. Em 1964 Khomeini foi condenado à morte. Ao tornar-se um Aiatola, a sua vida foi poupada.


9 – Em 1979, Khomeini voou de França para Teerão com a ajuda do MI6.


O Xá do Irão foi deposto pela CIA e pelo MI6?

A comunicação social gostaria de nos fazer acreditar que o Xá foi deposto pelo poder do povo e que a CIA e o MI6 foram apanhados de surpresa.

Contudo, há muitas provas de que a CIA e o MI6 derrubaram o Xá porque este se tornou demasiado nacionalista, tal como Nasser, e não estava a seguir as instruções (anglo-americanas) em relação ao petróleo e ao ópio.

A CIA não queria que democratas de esquerda influenciassem o Xá ao ponto deste se tornar difícil de controlar. Portanto, a CIA queria que os Aiatolas tomassem o poder.

A Radio Free Iran alegou que, enquanto esteve em Qom, o Aiatola Khomeini recebia um "salário mensal dos britânicos e que estava em permanente contacto com estes."


A coroação do Xá Reza Pahlevi


A 19 de Janeiro de 1980, o International Herald Tribune noticiou que o Xá dissera, dois anos antes de ser derrubado, que tinha ouvido de duas fontes diferentes ligadas às companhias de petróleo que o regime no Irão ia mudar.

'Estamos certos de que havia um plano para assegurar que fosse diminuída a oferta de petróleo nos mercados mundiais de forma a subir os preços,' disse o Xá. 'Um país foi escolhido para o sacrifício... Parece que o país escolhido para baixar a sua produção petrolífera era o meu.'

webgardian: Shah:Oil Companies Helped to Oust Him


As políticas nacionalistas do Xá estavam a torná-lo popular no Irão e estavam a tornar o seu país mais independente e mais poderoso. Este facto preocupava a CIA e o MI6.

1. O Xá comprou terras às classes mais altas e, acrescentando-as às terras da própria coroa, vendeu-as mais baratas a rendeiros agricultores. Mais de um milhão e meio de pessoas tornaram-se proprietários de terras, acabando, deste modo, com o regime feudal.

2. O Xá deu às mulheres o direito de voto e acabou com a obrigação do uso do véu.

3. O Xá desenvolveu planos para um programa de energia nuclear no valor de 90 mil milhões de dólares.

4. O Xá assinou acordos com a ENI, a companhia italiana de petróleo.

5. O Xá começou a pôr fim à indústria do ópio. Esta fora criada durante os dias da influência britânica.


The Washington Post - 23.09.2005
O entorpecimento (com ópio) do Povo Iraniano


O ex-oficial do serviço de informações Dr. John Coleman considera que o ópio teve uma importância fundamental no derrube do Xá (Conspirators Hierarchy: The Story of the Committee of 300). O Dr. Coleman está convencido que o governo americano derrubou o Xá do Irão.




O Dr. Coleman afirma o seguinte:

Porque é que o Xá foi deposto...?

Numa palavra, por causa da DROGA. O Xá pôs virtualmente fim ao imensamente lucrativo comércio do ópio transportado para fora do Irão pelos britânicos. Na altura em que o Xá tomou conta do Irão, já lá existiam quase um milhão de viciados em ópio e heroína.

O fim do comércio do ópio não foi tolerado pelos britânicos e pelos Estados Unidos e o Xá foi deposto.

Quando Khomeini tomou de assalto a embaixada dos Estados Unidos, a venda de armas dos Estados Unidos ao Irão, que tinha começado durante o governo do Xá, não foi interrompida.

Depois de 1984, a atitude liberal de Khomeini em relação ao ópio fez aumentar o número de viciados para 2 milhões, segundo as estatísticas das Nações Unidas e da Organização Mundial de Saúde.

Tanto o Presidente Carter como o seu sucessor, Ronald Reagan, voluntariamente e com total conhecimento do que estava em jogo, continuaram a fornecer armas ao Irão mesmo enquanto reféns americanos sofriam em cativeiro.

O comércio de armas com o Irão foi acordado num encontro entre Cyrus Vance... e o Dr. Hashemi, do qual resultou um imediato transporte por via aérea de armas para o Irão. Continuado mesmo durante o pico da crise dos reféns, as armas vinham dos stocks americanos na Alemanha e algumas vinham directamente dos Estados Unidos com paragens para abastecimento nos Açores.

Com a chegada de Khomeini... a produção de ópio disparou. Por volta de 1984, a produção de ópio no Irão excedia 650 toneladas por ano... O Irão rivaliza presentemente com o Triângulo Dourado no volume de ópio produzido.


Aiatola Khomeini - filho de um inglês e agente dos serviços secretos britânicos?
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quinta-feira, outubro 22, 2009

O Petróleo não é de origem fóssil, continua a ser gerado ininterruptamente pela Terra e é inesgotável



Artigo retirado de: «Qual crise energética?»


Foi-nos sempre dito que o petróleo é um combustível fóssil, que surgiu há 500 milhões de anos, tendo por origem a decomposição de plantas e animais mortos. Restos de organismos teriam sido aprisionados no fundo dos oceanos numa camada de lama e cobertos por outras camadas de solo, formando ao longo do tempo o petróleo.

Foi-nos sempre dito que a energia do sol é captada pelos seres vivos e que podemos libertar novamente essa energia armazenada há centenas de milhões de anos através da combustão do petróleo.

É-nos dito que as reservas de combustíveis fósseis, especialmente o petróleo, duram, no máximo, até cerca de 2060.

Outro factor, para além da extinção das reservas petrolíferas, é o momento em que a produção de petróleo atinge o seu cume, começando então a decrescer. Este ponto máximo da extracção petrolífera é chamado de "Peak-Oil" [Pico Petrolífero]. Como é em função deste pico que varia a oferta e a procura, este pode ter um papel crucial nos preços do petróleo.

O ponto máximo da extracção petrolífera ou "Peak-Oil" é o instante em que a taxa de extracção petrolífera atinge o seu máximo absoluto em todas as bacias petrolíferas. Este momento é alcançado quando tenha sido extraído metade de todo o petróleo passível de ser explorado.

O Pico Petrolífero

É afirmado que o ponto de extracção máximo já foi alcançado no passado e que vamos de encontro a uma crise energética. A prova desta esta afirmação, dizem-nos, é o aumento contínuo da cotação do petróleo, de 25 dólares o barril em 2002 para 134 dólares em 6/6/2008 (este artigo foi escrito nesta data).

Por este motivo, dizem-nos que a esperada lacuna energética deve ser suprida através de menor consumo e pela procura de outras alternativas, tal como energias renováveis. Devemos abandonar o petróleo o mais rapidamente possível, pois ele irá acabar em breve.

É-nos afirmado que o petróleo se formou há centenas de milhões de anos, que existe em quantidade fixa, e que quando tivermos extraído a última gota, terá acabado para sempre a era do petróleo.

Mas o que é que aconteceria se toda esta história não tiver nenhum fundamento e tudo não passar de uma lenda? O que seria se o combustível petróleo não fosse de origem fóssil, não proviesse de organismos extintos, mas fosse de outra natureza? E se o petróleo, afinal, existe em abundância e continua a ser formado ininterruptamente pela Terra? E se não existir nenhuma crise energética e nenhum "Peak-Oil"?

O Pico Petrolífero está Aqui

A afirmação de que haveria um ponto máximo na extracção do petróleo foi divulgada em pânico, já em 1919, embora nesse tempo ainda não se chamasse "Peak-Oil" (este é somente um novo rótulo). Naquele tempo, foi afirmado pelos "especialistas" que o petróleo só chegaria para os próximos 20 anos. O que aconteceu na realidade? Desde então, a data do fim do petróleo foi sempre impelida para o futuro, e hoje, 90 anos depois, temos ainda petróleo, embora a extracção e o consumo tenham vindo a aumentar todos os anos.


O Petróleo Abiótico (não fóssil)

De onde veio, no fim de contas, a história de que o petróleo teria surgido de fósseis de organismos vivos e seria, portanto, biótico? O geólogo russo Mikhailo Lomonossov teve esta ideia pela primeira vez em 1757: "o petróleo surge de pequenos corpos de animais e plantas, enclausurados em sedimentos sob alta pressão e temperatura e transformam-se em petróleo após um período inimaginável". Não sabemos que observações o levaram a afirmar isso, simplesmente esta teoria nunca foi confirmada e é aceita sem provas há mais de 200 anos e ensinada nas universidades.

A teoria da origem do Petróleo como resultado da decomposição de restos de de plantas e animais
(clicar na imagem para ampliar)


Porém, nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas reservas de petróleo. Esta falta de provas mostra que a teoria do combustível fóssil é unicamente uma crença sem qualquer base científica. Os geólogos que espalham a teoria do combustível fóssil, não apresentaram ainda qualquer prova da transformação de organismos em petróleo.

Um dos elementos mais presentes sobre a Terra no nosso sistema solar é o carbono. Nós, seres humanos, somos formados em grande parte por carbono, assim como todos os outros seres vivos e plantas do planeta. E em pelo menos 10 planetas e luas de nosso sistema solar foram observadas grandes quantidades de hidrocarbonetos, a base para o petróleo.

A sonda espacial Cassini descobriu, ao passar próximo de Titan, a lua de Saturno, que ela está repleta de hidrocarbonetos líquidos. Mas não havendo lá vida para produzir os hidrocarbonetos, estes devem ser fruto de alguma outra transformação química. Devido à sua particular configuração atómica, o carbono possui a capacidade de formar moléculas complexas e apresenta, entre todos os elementos químicos, a maior complexidade de ligações químicas.

Aqui na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre surgem, sob determinada temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de hidrocarbonetos. A rocha calcária anorgânica é transformada num processo químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.

O magma quente é o fornecedor de energia para este fenómeno geológico. O resultado dá pelo nome de petróleo abiótico, porque não surgiu a partir da decomposição de formas biológicas de vida, mas antes por um processo químico no interior da Terra. E este processo acontece ininterruptamente. O petróleo é produzido continuamente.


Eis alguns dos argumentos mais relevantes que comprovam que o petróleo é de origem abiótica (não fóssil):

- O petróleo é extraído de grandes profundidades, ultrapassando os 13 km. Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima) teria destruído todo o material orgânico.

- As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70, voltam a encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra.

- A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interior da Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.

- Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo é notório que elas surgem onde as placas tectónicas estão em contacto uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.

Placas Tectónicas

- Em laboratório foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta. Foi possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior da Terra através de simples reacções anorgânicas – e não pela decomposição de organismos mortos, como é geralmente aceite.

- O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão "fresco" no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam decomposto. O petróleo que utilizamos é recente, caso contrário já se teria volatilizado há muito tempo. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil, mas comprova a teoria do petróleo abiótico.


Em 1970, os russos começaram a perfurar poços a grandes profundidades, ultrapassando os 13.000 metros. Desde então, as grandes petrolíferas russas, incluindo a Iukos, perfuraram mais de 310 poços e extraem de lá petróleo. No último ano, a Rússia ultrapassou a extracção do maior produtor mundial, a Arábia Saudita.

Os russos dominam a complexa técnica de perfuração profunda há mais de 30 anos e exploram inesgotáveis reservas de petróleo das profundezas na Terra. Este facto é ignorado pelo Ocidente. Os russos provaram ser totalmente falsa a explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria o fruto de material orgânico decomposto.

Nos anos 40 e 50, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa, que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e por baixo. Chegaram à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para cima, onde se acumula. Puderam comprovar isso através das perfurações profundas.

Entretanto, nos anos 90, a Rússia estava de tal modo à frente do Ocidente na tecnologia de perfuração profunda, que Wall Street e os bancos Rockfeller e Rothschild forneceram dinheiro a Michail Chodorkowski com a missão de comprar a empresa Iukos por 309 milhões de dólares, a fim de obter o know-how da perfuração a grande profundidade.

Michail Chodorkowski mandado prender por Putin

Pode-se agora perceber por que é que o presidente Wladimir Putin fez regressar a Iukos e outras petrolíferas novamente para mãos russas. Isso era decisivo economicamente para a Rússia, e Putin expulsou e prendeu alguns oligarcas russos.

Entretanto, os chamados "cientistas", os lobistas, os jornalistas a soldo e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está a chegar, porque supostamente a produção já atingiu o seu pico e agora está a decrescer. Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos.

Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuração profunda. Qualquer país se pode tornar independente em matéria de energia. Simplesmente, os donos das petrolíferas querem países dependentes e que paguem caro pelo petróleo importado.

A afirmação de que existe um máximo na extracção de petróleo é, de facto, um golpe e uma mentira da elite global. Trata-se de construir uma escassez e um encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.

Aliás, é absolutamente claro para todos que o Iraque foi invadido por causa do petróleo. Somente, não foi para extrair o petróleo, mas, pelo contrário, para evitar que o petróleo iraquiano inundasse o mercado e os preços caíssem. Antes da guerra, o Iraque extraía seis milhões de barris por dia, e hoje não chega a dois milhões. A diferença foi retirada do mercado. Saddam Hussein ameaçou extrair quantidades enormes de petróleo e inundar o mercado.

Tal significou a sua sentença de morte, e por esse motivo o Iraque foi atacado e Saddam enforcado. Agora os EUA têm lá tropas permanentemente. Ninguém tem licença para explorar o petróleo do país com a segunda maior reserva petrolífera do mundo. Por isso, o Irão, com a terceira maior reserva petrolífera do mundo, é agora também ameaçado por querer construir «armas de destruição massiva».

Soldado americano junto aos campos petrolíferos de Rumaylah no Iraque
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sábado, maio 03, 2008

Bush antevê o presente ao predizer o futuro

Jon Stewart, do Daily Show revela-nos, com uma excelente dose de humor, as capacidades proféticas de George W. Bush.


Jon Stewart: Inventei um novo jogo! Pegamos numa previsão feita pelo presidente Bush do que pode acontecer se fracassarmos no Iraque e substituímos por um alerta do que pode acontecer se invadirmos o Iraque. Vamos experimentar - se invadirmos o Iraque…

Bush: Isso incentivaria outros extremistas no Médio Oriente.


Jon Stewart: Se invadirmos o Iraque…

Bush: O Irão iria tentar preencher o vazio deixado no Iraque.


Jon Stewart: Se invadirmos o Iraque…

Bush: Os Talibãs no Afeganistão e a Al-Qaeda no Paquistão aumentariam a sua confiança e a sua ousadia.


Jon Stewart: Extraordinário! Assim até parece que ele consegue ver o presente. Talvez se gritarmos bem alto, ele oiça em 2003.


quinta-feira, outubro 11, 2007

O Estado de Israel, ou a edificação de uma base militar junto das ricas jazidas petrolíferas do Oriente Médio


A geopolítica do petróleo tem estado patente nas relações internacionais desde o início do século XX. A indústria petrolífera, a motorização de veículos terrestres e navais e a indústria aeronáutica tinham-se desenvolvido notavelmente nos EUA. As potencialidade militares destas inovações eram evidentes. A actuação das potências industriais ao longo do século XX foi fortemente determinada ou condicionada pelo acesso e controlo dos recursos de hidrocarbonetos, sobretudo o petróleo. A intervenção da Grã-Bretanha no Médio Oriente antes e após a Primeira Guerra Mundial (ocupação da Pérsia e da Mesopotâmia, protectorado do Kuwait); o desenvolvimento de frentes de batalha durante a Segunda Guerra Mundial, na Europa Oriental e no Pacífico, a progressão da presença norte-americana no Golfo Pérsico-Arábico e na Ásia Central (Arábia Saudita, Iraque, etc.), são manifestações da mesma ambição de controlar um bem económico essencial e de elevado valor militar.



Desde a Primeira Guerra Mundial, a prospecção de petróleo e o controlo das correspondentes reservas passou a ter importância estratégica. O Médio Oriente e a Ásia Central, com a bacia do Mar Cáspio e o Golfo Arábico-Persa, acabaram progressivamente por se revelar de longe como a região geográfica mais dotada em recursos petrolíferos.

Com o desencadear da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a corrida ao petróleo acelerou e todas as potências procuraram obter posições vantajosa nesse negócio. A Grã-Bretanha, que antes da Guerra já controlava o petróleo recentemente descoberto na Pérsia (Companhia Petrolífera Anglo-Persa), suspeitava que, por correlação geológica, a vizinha província da Mesopotâmia do império Otomano (Turco), seria igualmente rica em petróleo. Com o fim da Guerra e o colapso do império Otomano, a Grã-Bretanha obteve mandato da Sociedade das Nações para administrar a Pérsia, a Península Arábica e a Palestina. Pôde então determinar que a província da Mesopotâmia (actual Iraque) se tornasse um reino sob protecção britânica.

Na Conferência de Paz de Versailles, os primeiros-ministros da Grã-Bretanha e da França, Lloyd George e Georges Clemenceau, discutiram sobre a partilha do petróleo da Mesopotâmia; mas estando a Alemanha e a Turquia derrotadas, chegaram secretamente a acordo (Acordo de San Remo, 1920), recebendo a França a parcela anteriormente detida pela Alemanha. Os EUA, por seu lado, exigiram partilhar os despojos da guerra no Médio Oriente, até que finalmente a Grã-Bretanha cedeu (Acordo da Linha Vermelha, 1928).

A existência de petróleo na Mesopotâmia era conhecido desde o princípio do século XX mas só começaria a ser explorado em 1927. A organização da sua exploração foi obra do arménio turco Calouste Gulbenkian, geólogo competente e talentoso homem de negócios, que para o efeito constituiu a Companhia Turca do Petróleo, ainda no tempo do império Otomano (em 1912), com capitais alemães e turcos, a qual não chegaria a operar, mercê do imediato inicio e das vicissitudes da guerra. Após intricadas negociações, a Companhia foi reestruturada para dar lugar à Companhia de Petróleo do Iraque (1928), agora com capitais da Shell (anglo-holandesa), BP (britânica), CFP (francesa, actualmente a Total-Fina- Elf), cada qual com 23,75%, e da Exxon e Móbil (norte-americanas) com 11, 875% cada. Gulbenkian foi premiado pelo seu trabalho com a titularidade de 5% do capital, sendo desde então conhecido por "senhor cinco por cento".




Obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico.

Em 1896, o livro "Judenstaat" ("O estado judaico") de Theodor Herzl, líder do Movimento Sionista, foi traduzido para inglês. Herzl pregava que o problema do anti-semitismo só seria resolvido quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem reunir-se e estabelecer-se num Estado nacional independente.

Fundado formalmente em 1897, o sionismo abarcava uma grande diversidade de opiniões sobre onde deveria ser fundada a nação judaica, tendo-se pensado de início estabelecê-la no Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros locais julgados apropriados.

A chamada diáspora judaica, ou seja a dispersão dos judeus pelo mundo, foi o principal argumento de ordem religiosa a reivindicar o estabelecimento da pátria judaica na Palestina. No entanto, o argumento da expulsão [dos judeus da Palestina], é contestado por alguns sionistas, porque que não coincide com os registros históricos que dão como certo que, muito antes das deportações romanas, a grande maioria do povo judeu já se tinha helenizado e migrado espontaneamente ou que nem sequer teria retornado à Palestina após o cativeiro na Babilónia.

A Inglaterra expressou o seu apoio ao sionismo com a Declaração de Balfour, que colocou em prática com a aquisição do mandato sobre a região por ocasião da perda dos territórios pelo Império Otomano como consequência da Primeira Guerra Mundial, dando início a um aumento substancial da migração de judeus para lá durante duas décadas até 1945, migração esta que se acentuou com a "solução final" que levou os nazis a «exterminarem mais de seis milhões de judeus» durante a Segunda Guerra Mundial sob o governo de Hitler.

A Declaração de Balfour


"Caro Lord Rothschild,

Tenho muito prazer em lhe comunicar, em nome do Governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de concordância quanto às aspirações Sionistas Judaicas, que foi submetida e aprovada pelo Gabinete (Conselho de Ministros).

O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de uma pátria para o Povo Judeu, e envidará todos os esforços no sentido de facilitar a realização desse objectivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das colectividades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.

Ficaria extremamente grato se encaminhasse esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.

Atenciosamente
Arthur James Balfour"


A Declaração de Balfour consta de uma carta escrita a 2 de novembro de 1917 pelo então ministro britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida a Lord Rothschild comunicando-lhe o seu empenho em conceder ao povo judeu facilidades na povoamento da Palestina no caso da Inglaterra conseguir derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.

A França e a Itália, aliadas de Londres na Primeira Guerra Mundial ratificaram voluntariamente a Declaração de Balfour, evitando que o Oriente ficasse sob administração exclusiva do Império Britânico. Os Estados Unidos aprovaram-na somente em Agosto de 1918.

Observe-se que o objectivo primordial do sionismo, que consistia no estabelecimento de uma pátria judaica, sempre foi bem visto pelos organismos internacionais, de tal forma que a Liga das Nações (Mandato de 1922) assim como a ONU aprovaram desde logo os princípios básicos do sionismo, aliás extensível a qualquer povo da terra. Esta simpatia aumentou, e muito, após a descoberta do genocídio de judeus praticado pelos nazis alemães, sobretudo a partir de 1944, até ao final da Segunda Guerra Mundial.




Muito antes do governo de Hitler ter começado a restringir os direitos dos judeus alemães, os líderes da comunidade judia mundial declararam formalmente guerra à "Nova Alemanha" numa altura em que o Governo Americano e até mesmo os líderes judeus na Alemanha estavam a aconselhar prudência na forma de como lidar com o novo regime de Hitler.



A guerra dos líderes da comunidade internacional judia contra a Alemanha não só provocou represálias por parte do governo alemão mas também preparou o terreno para uma aliança económica e política entre o governo de Hitler e os líderes do movimento sionista que esperou que a tensão entre os alemães e os judeus conduzisse à emigração maciça dos judeus para a Palestina. Em suma, o resultado foi uma aliança táctica entre os Nazis e os fundadores do moderno estado de Israel - um facto que muitos hoje prefeririam ver esquecido.

A primavera de 1933 testemunhou o começo de um período de cooperação privada entre o governo alemão e o movimento sionista na Alemanha e na Palestina (e mundialmente) de forma a aumentar o fluxo de imigrantes judeus-alemães e dinheiro para a Palestina.

Para os líderes sionistas, a tomada do poder por Hitler ofereceu a possibilidade de um fluxo de imigrantes para a Palestina. Antes, a maioria dos judeus alemães que se identificavam como alemães tinham pouca afinidade com a causa sionista de promover o agrupamento da Judiaria mundial na Palestina. Mas os Sionistas compreenderam que só um Hitler anti-semita tinha capacidade para empurrar os judeus alemães anti-sionistas para os braços do Sionismo.

O actual lamento mundial dos partidários de Israel (já para não mencionar os próprios israelitas) sobre "o Holocausto", não ousam mencionar que tornar a situação na Alemanha insustentável para os judeus - em cooperação com Nacional Socialismo alemão - fazia parte do plano.

Este foi a génese do denominado Acordo de Transferência (Transfer Agreement), acordo negociado em 1933 entre os judeus sionistas e o governo Nazi para transferir 60 mil judeus alemães e 100 milhões de dólares para a Palestina Judaica, em troca do fim do boicote mundial judeu que ameaçava derrubar o regime de Hitler.

De acordo com historiador judeu Walter Laqueur e muitos outros, os judeus alemães estavam longe de estar convencidos de que a imigração para a Palestina era a resposta. Além disso, embora a maioria dos judeus alemães tenha recusado considerar os Sionistas como seus líderes políticos, é certo que Hitler cooperou com os Sionistas com a finalidade de implementar a solução final: a transferência em massa de judeus para o Oriente Médio.

Edwin Black, no volumoso livro «O Acordo de Transferência» (The Transfer Agreement) (Macmillan, 1984), declarou que embora a maioria dos judeus não quisesse de forma nenhuma ir para a Palestina, devido à influência do movimento sionista dentro da Alemanha Nazi a melhor forma de um judeu de sair de Alemanha era emigrando para a Palestina.

As denúncias das práticas alemãs contra os judeus para os assustar e obrigarem-nos a ir para a Palestina serviu os interesses sionistas, porque só com o advento de hostilidade alemã para com a Judiaria se poderia convencer os judeus do mundo que a imigração [para a Palestina] era o único escape.

Para todos os propósitos, o governo Nacional Socialista foi a melhor coisa que podia acontecer ao Sionismo na história, pois "provou" a muitos judeus que os europeus eram irreprimivelmente anti-judeus e que a Palestina era a única resposta: o Sionismo veio a representar a grande maioria dos judeus somente por artifício e cooperação com Adolf Hitler.


Israel, o maior e único porta-aviões americano que é impossível afundar

Nalguns aspectos claramente demarcados, o actual apoio dos Estados Unidos ao governo israelita corresponde aos interesses próprios americanos. Numa região onde o nacionalismo árabe pode ameaçar o controle de petróleo pelos americanos assim como outros interesses estratégicos, Israel tem desempenhado um papel fundamental evitando vitórias de movimentos árabes, não apenas na Palestina como também no Líbano e na Jordânia. Israel manteve a Síria, com o seu governo nacionalista que já foi aliado da União Soviética, sob controlo, e a força aérea israelita é preponderante na região.

Como foi descrito por um analista israelita durante o escândalo Irão-Contras, onde Israel teve um papel crucial como intermediário, "É como se Israel se tivesse tornado noutra agência federal [americana], uma que é conveniente utilizar quando se quer algo feito sem muito barulho." O ex-ministro de Estado americano, Alexander Haig, descreveu Israel como o maior e o único porta-aviões americano que é impossível afundar.

O alto nível continuado de ajuda dos EUA a Israel deriva menos da preocupação pela sobrevivência de Israel mas antes do desejo de que Israel continue o seu domínio político sobre os Palestinianos e que mantenha o seu domínio militar da região.

Na realidade, um Estado israelita em constante estado de guerra - tecnologicamente sofisticado e militarmente avançado, mas com uma economia dependente dos Estados Unidos, está muito mais disposto a executar operações que outros aliados considerariam inaceitáveis, do que um Estado Israelita que estivesse em paz com os seus vizinhos.

Israel recebe actualmente três mil milhões de dólares por ano em ajuda militar dos Estados Unidos.


Em suma, não obstante o sofrimento e a morte causados a um incontável número de pessoas de todas os credos e raças, um pequeno grupo de famílias: Rothschild, Rockefeller, Morgan, Mantagu, Harriman, Kuhn, Loeb, Warburg, Lehman, Schiff, Pyne, Sterling, Stillman, Lazard, etc, que dominam há mais de um século a alta finança mundial, edificaram uma sólida base militar, na forma de um Estado Judaico, junto das maiores reservas energéticas do planeta.
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