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sexta-feira, fevereiro 24, 2017

Sobre o "Terrorismo Islâmico" - dois palhaços da SIC Notícias ridicularizados por um humorista dos Monty Python

Martim Cabral, Terry Jones (dos Monty Python) e Nuno Rogeiro


A dupla da SIC Notícias (Martim Cabral - Nuno Rogeiro), entrevistou em 2007 o humorista dos Monty Python, Terry Jones, no programa "Sociedade das Nações".

Martim Cabral e Nuno Rogeiro, os grandes arautos da "Guerra ao Terrorismo" na SIC, trouxeram à baila, evidentemente, a intolerância religiosa islâmica, o Iraque, o 11 de Setembro e o terrorismo em geral.

Terry Jones, de sorriso no lábios, explicou-lhes, candidamente, que a "Guerra ao Terrorismo" constitui um excelente negócio para a indústria do armamento, e que certos governos fazem dela um motivo para criar o caos no Médio Oriente, para que haja um estado permanente de guerra. Contou-lhes, ainda, que Geoge W. Bush é um presidente patético ao serviço das grandes empresas do armamento.

A SIC Notícias passou, prudentemente, esta entrevista às 20:10 (à hora dos telejornais) do dia 28/12/2007, e às 3:30 da madrugada do dia 29/12/2007, porque, como afirma Alcides Vieira, Director de Informação da SIC, este canal o que pretende é que "quando um telespectador olha para a informação da SIC, veja que todos os jornalistas que aparecerem no ecrã estão a falar verdade e não estão ao serviço de um interesse. Porque essa é uma marca da SIC."




Os principais momentos da entrevista a Terry Jones:

Terry Jones: Quando fizemos "A Vida de Brian" lembro-me de ter dito ao resto da equipa: "Sabem que isto pode ser muito perigoso. Podemos ter um fanático religioso a fazer de nós alvos." E eles responderam: "Não há problema." Mesmo nessa altura em 1978, achei que seria uma área potencialmente perigosa de abordar. Mas acho que não hesitava em retratar a vida de Maomé.


Martim Cabral: Acha que alguém o apoiaria? Não acha que existe uma atmosfera internacional em que ninguém considera sequer fazer este tipo de paródia, especialmente se recordarmos os problemas que houve devido aos cartoons de uma revista norueguesa?

Terry Jones: Sim, seria quase impossível obter apoio, mas não pensei em fazer isso. Não vejo o Islão como a grande fonte do Mal, como as pessoas dizem e como Bush quer fazer parecer. Em 1998… Não, em 1990, antes da primeira Guerra do Golfo, li uma revista interna da indústria do armamento, chamada "Weapons Today", que tinha grandes caças na capa. Era uma revista interna da industria do armamento e o editor-chefe escreveu: "Graças a Deus que Saddam existe." O editorial dizia que, com a queda do comunismo, o sector do armamento estava a atravessar uma crise. Não havia encomendas. "Mas agora temos um inimigo ao qual ninguém põe objecções, que é Saddam Hussein." Depois o editorial sugeria: "No futuro, podemos esperar que o Islão substitua o comunismo, porque haverá mais encomendas de armas." E podem apostar que, desde 1990, o sector do armamento tem promovido um conflito entre o Cristianismo e o Islão e é isso que temos visto desde então.


Martim Cabral: Já não é divertido nem legítimo fazer sátiras sobre religião, no ambiente em que vivemos actualmente.

Terry Jones: Concordo, mas não sei se esta situação se deve ao Islão ou à nossa indústria do armamento, que atiça e provoca o Islão.


Rogeiro: É curioso porque Chesterton, que era católico, comentou: "A superioridade de uma religião reflecte-se no facto de podermos satirizar com ela." Se pudermos gozar com ela, então, é uma religião superior.

Terry Jones: É um bom argumento para o Catolicismo.


Rogeiro: O que o irrita mais na conjuntura mundial actual? Sei que a questão do Iraque é algo que lhe custa a digerir.

Terry Jones: Sim, acho que o Iraque é o verdadeiro… Antes de invadirem o Iraque… A reacção ao 11 de Setembro foi completamente estúpida.


Rogeiro: O que significou, para si, o 11 de Setembro?

Terry Jones: Para mim, o 11 de Setembro resumiu-se a umas quantas pessoas que desviaram uns aviões para... Acho que o 11 de Setembro teve origem devido à situação no Médio Oriente com a Palestina, aquilo que os israelitas estão a fazer à Palestina, com a protecção e o aval dos Estados Unidos. O 11 de Setembro resumiu-se a isso. Claro que foi uma oportunidade imperdível para que os neo-conservadores norte-americanos transformassem isso numa cruzada contra o Islão.


Martim Cabral: Se fosse presidente dos Estados Unidos, como reagiria a um ataque como o das Torres Gémeas? O que faria? Como reagiria?

Terry Jones: Quando se é um presidente patético ao serviço das grandes empresas e do sector do armamento transformamos isso em algo politicamente vantajoso e fazemos disso um motivo para criar o caos no Médio Oriente, para que haja um estado permanente de guerra. Cria-se um estado permanente de guerra contra o "terror". É uma guerra que nunca pode ser vencida.


Martim Cabral: Mas o que faria? Imagine que está na Casa Branca.

Terry Jones: Foi um acto criminoso. Não podíamos apanhar os culpados porque estavam mortos. Tinha de haver operações secretas para descobrir os mentores. Não se fazem anúncios públicos, do género: "Achamos que estão escondidos no Afeganistão. Vamos bombardear-vos daqui a três semanas, está bem?" Isso dá à Al-Qaeda tempo suficiente para sair do Afeganistão e ir para outro local. Só então é que se bombardeia o Afeganistão.


Rogeiro: Escreveu no "The Guardian" que a gramática é vítima da guerra, penso eu, e defende que é impossível combater algo abstracto.

Terry Jones: Sim, na guerra contra o terror, estamos a enfrentar um substantivo abstracto.


Rogeiro: O terrorismo, além de ser abstracto, é algo muito concreto que mutila pessoas, que destrói vidas e cidades.

Terry Jones: Mas precisamos de um inimigo. Não podemos combater um conceito abstracto. É impossível combater o terrorismo. É como a luta contra a droga. É um conceito abstracto. Temos de saber quem vamos enfrentar. Temos de descobrir quem está por detrás disso para depois os capturar. Não se anuncia ao mundo onde estão os suspeitos para depois bombardear esses locais e criar ainda mais animosidade contra nós. É essa a intenção. A ideia não é salvar o Iraque, mas sim criar animosidade contra o Ocidente, para que haja um estado permanente de guerra.


Rogeiro: Porque acha que os britânicos reelegeram Tony Blair, depois de ele se ter envolvido na questão do Iraque?

Terry Jones: Porque reelegeram Tony Blair? Não faço ideia. Há muita… Até sei, mas não devia dizer isto. Acho que muita gente rema conforme a maré. Não sei.


Martim Cabral: Correndo o risco de sermos os três alvos de uma fatwa, não acha que Osama bin Laden seria uma personagem ideal para os Monty Pyton? Seria impossível inventar uma personagem como ele.


Terry Jones: Acho que ele (Osama bin Laden) deve ter sido influenciado pelos Monty Python.



A entrevista completa a Terry Jones, aqui:

segunda-feira, abril 11, 2016

Sobre o "Terrorismo Islâmico" - dois palhaços da SIC Notícias ridicularizados por um humorista dos Monty Python

Martim Cabral, Terry Jones (dos Monty Python) e Nuno Rogeiro


A dupla da SIC Notícias (Martim Cabral - Nuno Rogeiro), entrevistou em 2007 o humorista dos Monty Python, Terry Jones, no programa "Sociedade das Nações".

Martim Cabral e Nuno Rogeiro, os grandes arautos da "Guerra ao Terrorismo" na SIC, trouxeram à baila, evidentemente, a intolerância religiosa islâmica, o Iraque, o 11 de Setembro e o terrorismo em geral.

Terry Jones, de sorriso no lábios, explicou-lhes, candidamente, que a "Guerra ao Terrorismo" constitui um excelente negócio para a indústria do armamento, e que certos governos fazem dela um motivo para criar o caos no Médio Oriente, para que haja um estado permanente de guerra. Contou-lhes, ainda, que Geoge W. Bush é um presidente patético ao serviço das grandes empresas do armamento.

A SIC Notícias passou, prudentemente, esta entrevista às 20:10 (à hora dos telejornais) do dia 28/12/2007, e às 3:30 da madrugada do dia 29/12/2007, porque, como afirma Alcides Vieira, Director de Informação da SIC, este canal o que pretende é que "quando um telespectador olha para a informação da SIC, veja que todos os jornalistas que aparecerem no ecrã estão a falar verdade e não estão ao serviço de um interesse. Porque essa é uma marca da SIC."




Os principais momentos da entrevista a Terry Jones:

Terry Jones: Quando fizemos "A Vida de Brian" lembro-me de ter dito ao resto da equipa: "Sabem que isto pode ser muito perigoso. Podemos ter um fanático religioso a fazer de nós alvos." E eles responderam: "Não há problema." Mesmo nessa altura em 1978, achei que seria uma área potencialmente perigosa de abordar. Mas acho que não hesitava em retratar a vida de Maomé.


Martim Cabral: Acha que alguém o apoiaria? Não acha que existe uma atmosfera internacional em que ninguém considera sequer fazer este tipo de paródia, especialmente se recordarmos os problemas que houve devido aos cartoons de uma revista norueguesa?

Terry Jones: Sim, seria quase impossível obter apoio, mas não pensei em fazer isso. Não vejo o Islão como a grande fonte do Mal, como as pessoas dizem e como Bush quer fazer parecer. Em 1998… Não, em 1990, antes da primeira Guerra do Golfo, li uma revista interna da indústria do armamento, chamada "Weapons Today", que tinha grandes caças na capa. Era uma revista interna da industria do armamento e o editor-chefe escreveu: "Graças a Deus que Saddam existe." O editorial dizia que, com a queda do comunismo, o sector do armamento estava a atravessar uma crise. Não havia encomendas. "Mas agora temos um inimigo ao qual ninguém põe objecções, que é Saddam Hussein." Depois o editorial sugeria: "No futuro, podemos esperar que o Islão substitua o comunismo, porque haverá mais encomendas de armas." E podem apostar que, desde 1990, o sector do armamento tem promovido um conflito entre o Cristianismo e o Islão e é isso que temos visto desde então.


Martim Cabral: Já não é divertido nem legítimo fazer sátiras sobre religião, no ambiente em que vivemos actualmente.

Terry Jones: Concordo, mas não sei se esta situação se deve ao Islão ou à nossa indústria do armamento, que atiça e provoca o Islão.


Rogeiro: É curioso porque Chesterton, que era católico, comentou: "A superioridade de uma religião reflecte-se no facto de podermos satirizar com ela." Se pudermos gozar com ela, então, é uma religião superior.

Terry Jones: É um bom argumento para o Catolicismo.


Rogeiro: O que o irrita mais na conjuntura mundial actual? Sei que a questão do Iraque é algo que lhe custa a digerir.

Terry Jones: Sim, acho que o Iraque é o verdadeiro… Antes de invadirem o Iraque… A reacção ao 11 de Setembro foi completamente estúpida.


Rogeiro: O que significou, para si, o 11 de Setembro?

Terry Jones: Para mim, o 11 de Setembro resumiu-se a umas quantas pessoas que desviaram uns aviões para... Acho que o 11 de Setembro teve origem devido à situação no Médio Oriente com a Palestina, aquilo que os israelitas estão a fazer à Palestina, com a protecção e o aval dos Estados Unidos. O 11 de Setembro resumiu-se a isso. Claro que foi uma oportunidade imperdível para que os neo-conservadores norte-americanos transformassem isso numa cruzada contra o Islão.


Martim Cabral: Se fosse presidente dos Estados Unidos, como reagiria a um ataque como o das Torres Gémeas? O que faria? Como reagiria?

Terry Jones: Quando se é um presidente patético ao serviço das grandes empresas e do sector do armamento transformamos isso em algo politicamente vantajoso e fazemos disso um motivo para criar o caos no Médio Oriente, para que haja um estado permanente de guerra. Cria-se um estado permanente de guerra contra o "terror". É uma guerra que nunca pode ser vencida.


Martim Cabral: Mas o que faria? Imagine que está na Casa Branca.

Terry Jones: Foi um acto criminoso. Não podíamos apanhar os culpados porque estavam mortos. Tinha de haver operações secretas para descobrir os mentores. Não se fazem anúncios públicos, do género: "Achamos que estão escondidos no Afeganistão. Vamos bombardear-vos daqui a três semanas, está bem?" Isso dá à Al-Qaeda tempo suficiente para sair do Afeganistão e ir para outro local. Só então é que se bombardeia o Afeganistão.


Rogeiro: Escreveu no "The Guardian" que a gramática é vítima da guerra, penso eu, e defende que é impossível combater algo abstracto.

Terry Jones: Sim, na guerra contra o terror, estamos a enfrentar um substantivo abstracto.


Rogeiro: O terrorismo, além de ser abstracto, é algo muito concreto que mutila pessoas, que destrói vidas e cidades.

Terry Jones: Mas precisamos de um inimigo. Não podemos combater um conceito abstracto. É impossível combater o terrorismo. É como a luta contra a droga. É um conceito abstracto. Temos de saber quem vamos enfrentar. Temos de descobrir quem está por detrás disso para depois os capturar. Não se anuncia ao mundo onde estão os suspeitos para depois bombardear esses locais e criar ainda mais animosidade contra nós. É essa a intenção. A ideia não é salvar o Iraque, mas sim criar animosidade contra o Ocidente, para que haja um estado permanente de guerra.


Rogeiro: Porque acha que os britânicos reelegeram Tony Blair, depois de ele se ter envolvido na questão do Iraque?

Terry Jones: Porque reelegeram Tony Blair? Não faço ideia. Há muita… Até sei, mas não devia dizer isto. Acho que muita gente rema conforme a maré. Não sei.


Martim Cabral: Correndo o risco de sermos os três alvos de uma fatwa, não acha que Osama bin Laden seria uma personagem ideal para os Monty Pyton? Seria impossível inventar uma personagem como ele.


Terry Jones: Acho que ele (Osama bin Laden) deve ter sido influenciado pelos Monty Python.



A entrevista completa a Terry Jones, aqui:

terça-feira, novembro 17, 2009

Os Taliban continuam a trabalhar para a CIA?


[Tradução Minha]

Por Henry Makow - 6 de Novembro de 2009

À medida em que o Presidente Obama pondera se vai enviar mais tropas para o Afeganistão, há indícios crescentes de que os Talibã são apoiados pela CIA. Se estas evidências estiverem correctas, a guerra Afegã não passa de uma charada com uma agenda escondida.

Em primeiro lugar, existem muitos relatos de que helicópteros não identificados estão a transportar os Talibãs para os seus alvos, e a retirá-los quando estão encurralados.

"Precisamente quando a polícia e o exército conseguiram cercar os Talibãs numa aldeia do distrito de Qala-e-Zaal, vimos helicópteros aterrarem com equipas de apoio", disse um soldado Afegão. "Conseguiram libertar os seus amigos do nosso cerco, e até infligir uma derrota ao Exército Nacional Afegão".

Esta história, de uma forma ou de outra, repete-se por todo o norte do Afeganistão. Dúzias de pessoas alegam ter visto combatentes Talibãs desembarcar de helicópteros estrangeiros em várias províncias.

"Vi os helicópteros com os meus próprios olhos", afirmou Sayed Rafiq de Baghlan-e-Markazi. "Aterram perto do sopé das montanhas e descarregam dúzias de Talibãs com turbantes, e embrulhados em patus (um cobertor tipo manta)".

"A nossa luta contra os Talibãs é um absurdo", diz o primeiro soldado. "Os nossos 'amigos' estrangeiros são mais amigos da oposição".


Bases aéreas da CIA no Paquistão

Uma vista de uma base aérea da CIA no Paquistão

Em Fevereiro último, houve notícias de bases aéreas da CIA no centro do Paquistão usadas por drones (aviões não tripulados). Se isto é verdade. Os Paquistaneses estão a ser atacados por drones baseados no seu próprio país. Obviamente, os helicópteros talibãs podem vir também destas bases da CIA.

Em Maio, o Presidente Paquistanês Asif Ali Zardari, disse à NBC News que a CIA e o ISI – Serviços de Informações Paquistaneses (financiados pelos EUA) "tinham criado os Talibãs". Zardari disse que a CIA e o ISI ainda hoje apoiam os Talibãs.


VÍDEO



Jornalista: Os EUA pagaram a militantes afegãos para executarem ataques no Iraque.


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A 29 de Outubro de 2009, Hillary Clinton enfureceu as autoridades Paquistanesas ao dizer que achava "difícil de acreditar" que o ISI (Serviços de Informações Paquistaneses) não soubesse onde estavam escondidos os líderes da Al-Qaeda. O papel de Hillary é manter a ficção de que a Al-Qaeda e os Talibãs não são criações da CIA.

Dez dias antes (a 18 de Outubro), quatro cidadãos americanos foram apanhados a fotografar edifícios sensíveis em Islamabad. Todos os quatro estavam vestidos com os trajes tradicionais afegãos e tinham na sua posse armas ilegais e explosivos.

Os seus veículos continham duas espingardas M-16A1, duas pistolas e duas granadas de mão. A polícia prendeu os cidadãos americanos durante uma hora antes do Ministro do Interior interferir e soltá-los sem nenhuma acusação nem ter sido feita nenhuma investigação preliminar.

A CIA pode estar envolvida nos recentes ataques "Talibãs" a instituições Paquistanesas. Quem sabe? Em alguns casos, os "Talibãs" Afegãos podem ser mercenários da CIA.

Em Fevereiro de 2008, os Britânicos foram apanhados a planear um campo de treinos para os Talibãs no sul do Afeganistão supostamente para os fazer "mudar de posição". Em função disso, Karzai expulsou dois altos "diplomatas" Britânicos.


Revelado: plano Britânico para construir um campo de treino para combatentes Talibãs no Afeganistão:

The Independent – 4 de Fevereiro de 2008


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A Agenda Oculta

Todas as guerras são charadas. Isto é verdadeiro para as duas Grandes Guerras Mundiais, para a Guerra Fria, para a Guerra da Coreia, para a Guerra do Vietname, para o 11 de Setembro e a actual Guerra ao Terrorismo. A raça humana está encurralada num holograma (realidade virtual) controlada pelos banqueiros centrais dos Rothschilds.

As guerras são necessárias para nos dividir, confundir e desumanizar. De outro modo, poderíamos reparar na pequena rede de famílias maçónicas, baseadas em Londres, que controlam o crédito do governo. Por isso, o cartel dos bancos centrais utiliza peões como Bush e Obama, e agências de informações como a CIA, a Mossad, o MI-6 Britânico e o ISI Paquistanês para fomentar a guerra. Financiam estas guerras criando dívida reembolsável pelo contribuinte.

Como já disse, o objectivo final é transformar o monopólio que detêm sobre o crédito dos governos num monopólio mundial sobre o poder, saúde e cultura; por outras palavras, para deserdar e escravizar a raça humana. É o chamado governo mundial.

Não sou um especialista em política do subcontinente Asiático. Mas parece que a guerra Afegã deve ser vista num contexto regional mais largo. Zbigniew Brzezinski defendia uma "zona global de violência", que incluía a Ásia Central, a Turquia, o sul da Rússia, e as fronteiras ocidentais da China. Incluía também todo o Médio Oriente, o Golfo Pérsico (Irão), o Afeganistão e o Paquistão.

O plano para desestabilizar esta vasta área foi delineado no livro de Brzezinski, "The Grand Chessboard" (1997) [O Grande Tabuleiro de Xadrês]. De forma ostensiva, o objectivo seria impedir a Rússia de se tornar novamente numa potência imperial. Mas isso não faz sentido. O que é que os países têm em comum? São Muçulmanos.

A guerra Afegã traz alguns "benefícios" imediatos para os banqueiros: guerra perpétua, despesa em armamento, drogas, oleodutos, etc. Mas é parte de uma maior "guerra de civilizações" programada para degradar e destruir o Islão. Uma guerra desejosa de se expandir e durar para sempre.

sábado, dezembro 29, 2007

Dois palhaços da SIC Notícias ridicularizados por um humorista dos Monty Python


A dupla Buxa e Estica, da SIC Notícias (Martim Cabral - Nuno Rogeiro), entrevistou o humorista dos Monty Python, Terry Jones, no programa "Sociedade das Nações".

Martim Cabral e Nuno Rogeiro, os grandes arautos da "Guerra ao Terrorismo" na SIC, trouxeram à baila, evidentemente, a intolerância religiosa islâmica, o Iraque, o 11 de Setembro e o terrorismo em geral.

Terry Jones, de sorriso no lábios, explicou-lhes, candidamente, que a "Guerra ao Terrorismo" constitui um excelente negócio para a indústria do armamento, e que certos governos fazem dela um motivo para criar o caos no Médio Oriente, para que haja um estado permanente de guerra. Contou-lhes, ainda, que Bush é um presidente patético ao serviço das grandes empresas do armamento.

A SIC Notícias passou, prudentemente, esta entrevista às 20:10 (à hora dos telejornais) do dia 28/12/2007, e às 3:30 da madrugada do dia 29/12/2007, porque, como afirma Alcides Vieira, Director de Informação da SIC, este canal o que pretende é que "quando um telespectador olha para a informação da SIC, veja que todos os jornalistas que aparecerem no ecrã estão a falar verdade e não estão ao serviço de um interesse. Porque essa é uma marca da SIC."



Os principais momentos da entrevista a Terry Jones:

Terry Jones: Quando fizemos "A Vida de Brian" lembro-me de ter dito ao resto da equipa: "Sabem que isto pode ser muito perigoso. Podemos ter um fanático religioso a fazer de nós alvos." E eles responderam: "Não há problema." Mesmo nessa altura em 1978, achei que seria uma área potencialmente perigosa de abordar. Mas acho que não hesitava em retratar a vida de Maomé.


Martim Cabral: Acha que alguém o apoiaria? Não acha que existe uma atmosfera internacional em que ninguém considera sequer fazer este tipo de paródia, especialmente se recordarmos os problemas que houve devido aos cartoons de uma revista norueguesa?

Terry Jones: Sim, seria quase impossível obter apoio, mas não pensei em fazer isso. Não vejo o Islão como a grande fonte do Mal, como as pessoas dizem e como Bush quer fazer parecer. Em 1998… Não, em 1990, antes da primeira Guerra do Golfo, li uma revista interna da indústria do armamento, chamada "Weapons Today", que tinha grandes caças na capa. Era uma revista interna da industria do armamento e o editor-chefe escreveu: "Graças a Deus que Saddam existe." O editorial dizia que, com a queda do comunismo, o sector do armamento estava a atravessar uma crise. Não havia encomendas. "Mas agora temos um inimigo ao qual ninguém põe objecções, que é Saddam Hussein." Depois o editorial sugeria: "No futuro, podemos esperar que o Islão substitua o comunismo, porque haverá mais encomendas de armas." E podem apostar que, desde 1990, o sector do armamento tem promovido um conflito entre o Cristianismo e o Islão e é isso que temos visto desde então.


Martim Cabral: Já não é divertido nem legítimo fazer sátiras sobre religião, no ambiente em que vivemos actualmente.

Terry Jones: Concordo, mas não sei se esta situação se deve ao Islão ou à nossa indústria do armamento, que atiça e provoca o Islão.


Rogeiro: É curioso porque Chesterton, que era católico, comentou: "A superioridade de uma religião reflecte-se no facto de podermos satirizar com ela." Se pudermos gozar com ela, então, é uma religião superior.

Terry Jones: É um bom argumento para o Catolicismo.


Rogeiro: O que o irrita mais na conjuntura mundial actual? Sei que a questão do Iraque é algo que lhe custa a digerir.

Terry Jones: Sim, acho que o Iraque é o verdadeiro… Antes de invadirem o Iraque… A reacção ao 11 de Setembro foi completamente estúpida.


Rogeiro: O que significou, para si, o 11 de Setembro?

Terry Jones: Para mim, o 11 de Setembro resumiu-se a umas quantas pessoas que desviaram uns aviões para... Acho que o 11 de Setembro teve origem devido à situação no Médio Oriente com a Palestina, aquilo que os israelitas estão a fazer à Palestina, com a protecção e o aval dos Estados Unidos. O 11 de Setembro resumiu-se a isso. Claro que foi uma oportunidade imperdível para que os neo-conservadores norte-americanos transformassem isso numa cruzada contra o Islão.


Martim Cabral: Se fosse presidente dos Estados Unidos, como reagiria a um ataque como o das Torres Gémeas? O que faria? Como reagiria?

Terry Jones: Quando se é um presidente patético ao serviço das grandes empresas e do sector do armamento transformamos isso em algo politicamente vantajoso e fazemos disso um motivo para criar o caos no Médio Oriente, para que haja um estado permanente de guerra. Cria-se um estado permanente de guerra contra o "terror". É uma guerra que nunca pode ser vencida.


Martim Cabral: Mas o que faria? Imagine que está na Casa Branca.

Terry Jones: Foi um acto criminoso. Não podíamos apanhar os culpados porque estavam mortos. Tinha de haver operações secretas para descobrir os mentores. Não se fazem anúncios públicos, do género: "Achamos que estão escondidos no Afeganistão. Vamos bombardear-vos daqui a três semanas, está bem?" Isso dá à Al-Qaeda tempo suficiente para sair do Afeganistão e ir para outro local. Só então é que se bombardeia o Afeganistão.


Rogeiro: Escreveu no "The Guardian" que a gramática é vítima da guerra, penso eu, e defende que é impossível combater algo abstracto.

Terry Jones: Sim, na guerra contra o terror, estamos a enfrentar um substantivo abstracto.


Rogeiro: O terrorismo, além de ser abstracto, é algo muito concreto que mutila pessoas, que destrói vidas e cidades.

Terry Jones: Mas precisamos de um inimigo. Não podemos combater um conceito abstracto. É impossível combater o terrorismo. É como a luta contra a droga. É um conceito abstracto. Temos de saber quem vamos enfrentar. Temos de descobrir quem está por detrás disso para depois os capturar. Não se anuncia ao mundo onde estão os suspeitos para depois bombardear esses locais e criar ainda mais animosidade contra nós. É essa a intenção. A ideia não é salvar o Iraque, mas sim criar animosidade contra o Ocidente, para que haja um estado permanente de guerra.


Rogeiro: Porque acha que os britânicos reelegeram Tony Blair, depois de ele se ter envolvido na questão do Iraque?

Terry Jones: Porque reelegeram Tony Blair? Não faço ideia. Há muita… Até sei, mas não devia dizer isto. Acho que muita gente rema conforme a maré. Não sei.


Martim Cabral: Correndo o risco de sermos os três alvos de uma fatwa, não acha que Osama bin Laden seria uma personagem ideal para os Monty Pyton? Seria impossível inventar uma personagem como ele.


Terry Jones: Acho que ele (Osama bin Laden) deve ter sido influenciado pelos Monty Python.



A entrevista completa a Terry Jones, aqui:

sexta-feira, dezembro 07, 2007

O ex-Presidente Italiano, Francesco Cossiga, confirma que foram a CIA e a Mossad que executaram os atentados do 11 de Setembro de 2001

Via Revisionismo em Linha by Paul Joseph Watson:

O ex-Presidente Italiano, o homem que revelou a existência da Operação Gládio, Francesco Cossiga, veio a público falar sobre os atentados do 11 de Setembro, afirmando, num dos mais respeitados jornais italianos, que os ataques foram executados pela CIA e pela Mossad e que esse facto era do conhecimento geral entre os serviços de informações a nível global.

Cossiga foi eleito Presidente do Senado Italiano em Julho de 1983 antes de obter uma maioria decisiva nas eleições de 1985 tornando-se Presidente de Itália nesse ano. Francesco Cossiga ganhou o respeito dos partidos da oposição com a reputação de um político honesto e conduziu o país durante sete anos até Abril de 1992.

A tendência de Cossiga para ser honesto preocupou a elite governante italiana e foi forçado a demitir-se após ter revelado a existência, e a sua participação na criação, da Operação Gládiouma rede de operações secretas sob os auspícios da NATO que executou atentados bombistas por toda a Europa nos anos 60, 70 e 80. A especialidade da Gládio era executar o que se chama "false flag operations," ataques terroristas que eram imputados à oposição doméstica e geopolítica.

As revelações de Cossiga contribuíram para uma investigação do parlamento italiano em 2000 sobre a Gládio, durante a qual foram reveladas provas de que os ataques foram administrados pelo aparelho de inteligência americano.

Em Março de 2001, o agente da Gládio Vincenzo Vinciguerra afirmou, em testemunho sob juramento, "Vocês têm de atacar civis, pessoas, mulheres, crianças, pessoas inocentes, gente anónima arredada da política. A razão é muito simples: forçar... o povo a virar-se para o estado a pedir mais segurança."

As recentes revelações de Francesco Cossiga apareceram a semana passada no mais antigo e mais lido jornal de Itália, o Corriere della Sera. Abaixo a tradução:

Osama bin Laden ter [no vídeo] 'confessado' que a Al-Qaeda teria sido a autora dos atentados do 11 de Setembro às duas torres em Nova Iorque, enquanto todos os círculos democráticos da América e da Europa, com destaque para o centro-esquerda italiano, sabem bem agora que o desastroso atentado foi planeado e realizado pela CIA americana e pela Mossad com a ajuda do mundo sionista para acusarem os países árabes e para induzir as potências ocidentais a intervir quer no Iraque quer no Afeganistão.

«Osama Bin Laden in esso 'confessa' che Al Qaeda sarebbe stato l'autore dell'attentato dell'11 settembre alle due torri in New York, mentre tutti gli ambienti democratici d'America e d'Europa, con in prima linea quelli del centrosinistra italiano, sanno ormai bene che il disastroso attentato è stato pianificato e realizzato dalla Cia americana e dal Mossad con l'aiuto del mondo sionista per mettere sotto accusa i Paesi arabi e per indurre le potenze occidentali ad intervenire sia in Iraq sia in Afghanistan»


sexta-feira, novembro 09, 2007

Usama Bin Laden não é procurado pelo FBI pelos atentados do 11 de Setembro de 2001

Se entrarmos na página do FBI onde estão referidos os dez criminosos mais procurados por esta polícia federal americana, surge-nos, no topo da página, esta imagem:




Se clicarmos em Usama Bin Laden surge esta página:



No topo da página:

Os dez fugitivos mais procurados pelo FBI

Assassínio de cidadãos norte-americanos fora do Estados Unidos;
conspiração para assassinar cidadãos norte-americanos fora do Estados
Unidos; ataque a instalações federais que resultaram em mortes





Na parte inferior da página:

Aviso

Usama Bin Laden é procurado relativamente aos atentados bombistas de 7 de Agosto de 1998 contra as embaixadas norte-americanas em Dar-es-Salaam na Tanzânia, e em Nairobi no Quénia. Estes ataques mataram para cima de 200 pessoas. Para além disso, Bin Laden é suspeito de outros ataques terroristas através do mundo.






A 5 de Junho de 2006, Paul V. Sheridan do Muckraker Report (site americano que denuncia escândalos) contactou o Quartel General do FBI, para saber porque é que o cartaz de Bin Laden não indicava que Usama também era procurado pela sua ligação aos atentados do 11 de Setembro. O Muckraker Report falou com Rex Tomb, Chefe das Relações Públicas da Investigação do FBI. Quando inquirido sobre porque é que não existia nenhuma menção aos atentados do 11 de Setembro na página de Usama Bin Laden, Tomb respondeu, "A razão de não serem mencionados os atentados do 11 de Setembro na página de Usama é porque o FBI não possui provas concretas que liguem Bin Laden aos atentados do 11 de Setembro."

Surpreendido pela facilidade com que o porta-voz do FBI fez uma declaração tão surpreendente, Paul V. Sheridan perguntou, "Como é possível?". Tomb continuou, "Bin Laden não foi formalmente acusado em relação aos atentados do 11 de Setembro." Sheridan perguntou, "Como é que é isso?". Tomb continuou, "O FBI recolhe provas. Assim que as provas são recolhidas, são entregues ao Departamento de Justiça. O Departamento de Justiça decide então se existem provas suficientes para apresentar a um júri de acusação (que determina se as provas são suficientes para uma acusação). No caso dos atentados bombistas às embaixadas americanas em 1998, Bin Laden foi formalmente indiciado e acusado por um grande júri. Não foi formalmente indiciado e acusado no caso dos atentados do 11 de Setembro porque o FBI não tem provas concretas que liguem os atentados a Bin Laden."


Comentário:

Em suma, as provas sobre a relação entre Bin Laden e os atentados do 11 de Setembro não são suficientemente fortes para levar o caso a tribunal, mas são inteiramente satisfatórias para justificar a invasão e o bombardeamento do Afeganistão e do Iraque, causando a morte de mais de um milhão de pessoas.
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segunda-feira, maio 14, 2007

João Marcelino do Diário de Notícias - um jornalista medíocre ou um aldrabãozito de merda?

Diário de Notícias - 14 de Maio de 2007

«Se a guerra no Iraque começou entre enorme polémica, a do Afeganistão foi alvo de uma quase unanimidade, pelo menos entre os aliados dos EUA. O inimigo era óbvio e em cada mulher de burka havia uma razão para fazer esta guerra. Não por acaso, as forças da NATO - Portugal incluído - rapidamente tomaram o terreno.»

«Depois todos nos esquecemos de que o Afeganistão existia por entre o folclore dos fatos engraçados do Presidente Karzai e os relatos dos jornalistas em reportagens que falavam da liberdade.»

«Esse esquecimento foi também sentido pelas tropas. Com o Iraque a ferro e fogo, os EUA negligenciaram esta guerra que parecia ganha. As forças da NATO começaram a não gerir o terreno. O Governo não conseguiu impor a ordem. E os talibãs aproveitaram o vazio. Para voltar a combatê-los, os EUA e a NATO usaram a força indiscriminada que vitimou muitos civis - também porque eles se distinguem mal dos talibãs

«Mas esta é uma guerra que não podemos perder. Precisamente porque é - e muito mais até que o Iraque - ideológica. Contra um grupo liberticida. Esta é uma guerra pela humanidade


Comentário:

João Marcelino, no curto editorial de hoje do Diário de Notícias, debita meia dúzia de alarvidades que remata pomposamente: "Esta é uma guerra pela humanidade". Marcelino esquece, contudo, alguns pormenores não despiciendos:

a) Washington deu luz verde aos Talibã – Em vez de ter feito soar o alarme pela subida ao poder da milícia islâmica mais fundamentalista, os EUA afirmaram através do porta-voz do Departamento de Estado Glyn Davies, que “não havia nada de objectável às políticas domésticas praticadas pelos talibã”, isto foi afirmado no Middle East International de Outubro de 1996.

«US State Department spokesman Glyn Davies said that there was "nothing objectionable" about the domestic policies pursued by the Taliban.»


b) No «The Tribune» - o plano de construção de um pipeline de gás natural do Paquistão para o Turquemenistão, com passagem pelo Afeganistão. Um negócio em que a Unocal, uma das maiores empresas petrolíferas americanas estava interessada. “Nós vemos a subida ao poder dos talibã, como uma coisa muito positiva”, disse Chris Taggart Vice-Presidente da Unocal (no Observer de Agosto de 98).

«Presumably reflecting contemporary American policy, Unocal’s president, Mr Chris Taggart, was quoted as saying: “If Taliban stabilises the situation in Afghanistan and can gain international recognition, the possibility of constructing the pipeline will be significantly improved.”»


c) E, por falar em Karzai e na UNOCAL, não esquecer que desde meados dos anos de 1990, Hamid Karzai agia como consultor e elemento de pressão da UNOCAL nas negociações com os Talibãs. E ainda que segundo o jornal saudita Al-Watan , “Karzai era agente secreto da Central Intelligence Agency (CIA), a partir dos anos de 1980. Ele colaborava com a CIA, encaminhando a ajuda americana aos Talibãs, desde 1994, quando os americanos, secretamente e através dos paquistaneses, apoiavam as ambições de poder dos Talibãs”.


Portanto, meu bom Marcelino, quando decidir escrever editoriais, tente aprofundar mais a coisa. No entanto, se o objectivo for apenas vomitar merda, meta a cabeça na sanita e puxe repetidamente o autoclismo.