Artigo de
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Tradução minha]
A 14 de Maio de 1946, o ex-comandante de Auschwitz-Birkenau,
Rudolf Höss, assinou um depoimento ajuramentado no qual
afirmou que dois milhões de judeus tinham sido gaseados em Auschwitz-Birkenau entre 1941 e 1943 enquanto foi o comandante do campo. Isto não inclui o período, durante o qual Höss não foi comandante, quando mais de 300,000 judeus húngaros foram gaseados num período de 10 semanas no Verão de 1944, segundo o Museu de Auschwitz.
A tradução do texto do depoimento de Höss diz: "
Declaro aqui sob juramento que nos anos de 1941 a 1943 durante o exercício do meu cargo como comandante do Campo de Concentração de Auschwitz, 2 milhões de judeus foram mortos por gaseamento e meio milhão por outros meios. Rudolf Höss, 14 de Maio de 1946." A confissão estava assinada por Höss e por Josef Mayer do Gabinete do Promotor Público Chefe dos Estados Unidos.
A confissão original, assinada por Rudolf Höss, está exposta numa caixa de vidro no Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos em Washington. A fotografia exposta, bem como o depoimento, mostra mulheres e crianças judias húngaras a caminho de uma das quatro câmaras de gás do campo da morte de Birkenau a 26 de Maio de 1944, carregando as suas malas e sacos.
A legenda sob a fotografia diz:
«A 14 de Maio de 1946, Rudolf Höss, o ex-comandante de Auschwitz, assinou uma declaração afirmando que durante o exercício do cargo, 2 milhões de judeus foram gaseados em Auschwitz e outros quinhentos mil foram mortos de outras formas. Höss sobrestimou o número de judeus gaseados em cerca de 1 milhão.»
Houve allegações de que esta confissão foi obtida de Rudolf Höss por meio de tortura. Rupert Butler escreveu no seu livro intitulado "Legions of Death" [Legiões da Morte], publicado pela Arrow Books de Londres em 1983, que Höss foi espancado durante três dias por uma equipa de torturadores britânicos sob o comando do interrogador judeu Bernard Clarke.
Monumento Internacional de Birkenau, Outubro de 2005 Em Abril de 1967, um Monumento Internacional, dedicado às vítimas do Fascismo, foi erigido em Birkenau, entre as ruínas do Krema II e do Krema III, os dois edifícios crematórios onde as duas maiores câmaras de gás estavam localizadas. O monumento incluía uma série de placas de granito que informavam os visitantes que 4 milhões de pessoas tinham sido assassinadas pelos nazis em Auschwitz-Birkenau. Este número era uma estimativa feita pela União Soviética a 8 de Maio de 1945, baseada na capacidade máxima dos fornos crematórios do Campo Principal e de Birkenau.
Quatro milhões foi o número de mortos em Auschwitz-Birkenau que a União Soviética incluiu nas acusações de crimes de guerra contra os nazis no Tribunal Internacional Militar de Nuremberga em Novembro de 1945. A União Soviética também acusou os nazis de terem morto um milhão e meio de pessoas no campo da morte de Majdanek. Hoje, o museu de Majdanek alega que 78 mil prisioneiros, incluindo 59 mil judeus, morreram em Majdanek.
A Placa original afirmava que 4 milhões morreram em Auschwitz-Birkenau, de 1940 a 1945 Segundo o Museu de Auschwitz, depois da queda do comunismo em 1989, a União Soviética entregou ao Comité Internacional da Cruz Vermelha 46 volumes de livros onde era registada a mortalidade (Sterbebücher) que tinham confiscado do campo de Auschwitz. Estes registos, que foram mantidos pelo departamento político (Gestapo) em Auschwitz, mostram que houve cerca de 69 mil prisioneiros registados que morreram de 29 de Julho de 1941 a 31 de Dezembro de 1943. Os livros onde era registada a mortalidade de 14 de Junho de 1940 a 28 de Julho de 1941 foram perdidos, assim como os de todo o ano de 1944 e Janeiro de 1945. Baseados nestes registos, a Cruz Vermelha Internacional estimou que um total de 135 mil prisioneiros registados morreu nos três campos de Auschwitz. Estes números incluem judeus e não judeus.
O documento na fotografia abaixo, que mostra registos dos campos de concentração nazis, estão armazenados em Arolsen, na Alemanha:
Documento da Cruz VermelhaAmpliação do Documento da Cruz Vermelha Em 1990, as placas com o número de 4 milhões foram removidas. Foi só em 1995 que novas placas foram colocadas no Monumento Internacional com 20 placas de metal gravadas em ídiche, inglês e em todas as línguas principais da Europa; as placas foram feitas em granito nas escadas do Monumento Internacional. O número de mortos em Auschwitz, segundo cada uma das 20 placas, é de um milhão e meio.
Tal como se mostra na fotografia abaixo, na inscrição em inglês pode ler-se:
«Que este local seja para sempre um grito de desespero e um aviso à humanidade, onde os nazis assassinaram cerca de um milhão e meio de homens, mulheres e crianças, sobretudo judeus de vários países da Europa. Auschwitz-Birkenau 1940-1945.»
Placa em inglês no Monumento Internacional, Outubro de 2005 Em 1980, Franciszek Piper, o director do Museu de Auschwitz, começou a fazer um estudo de todos os documentos disponíveis sobre Auschwitz, tendo calculado que 1,077,180 prisioneiros, dos quais 90% eram judeus, morreram em Auschwitz, baseado numa estimativa do número de prisioneiros que chegaram ao campo subtraindo o número de prisioneiros que foram libertados, os que foram transferidos e os que fugiram.
Este número inclui os judeus, não registados no campo, que se assume terem sido imediatamente gaseados após a sua chegada ao campo.
Em 1946, Rudof Höss foi julgado na Polónia; foi acusado da morte de "cerca de 300 mil pessoas que estavam no campo como prisioneiros e que faziam parte dos registos do campo e cerca de 4 milhões de pessoas, principalmente judeus, que foram trazidos para o campo de outros países europeus para extermínio imediato e
que não faziam parte dos registos do campo." Durante os seu julgamento,
Höss alterou o número da sua confissão para um total de 1.130.000 judeus que foram gaseados mas declarou: "
Durante o tempo em que fui comandante em Auschwitz, milhões de pessoas morreram, um número que não posso determinar com exactidão."
Rudolf Höss escreveu na sua autobiografia que o Tenente-Coronel Adolf Eichmann e o seu adjunto eram os únicos que conheciam o número total de judeus que foram gaseados em Auschwitz-Birkenau, porque o Marechal-de-Campo Heinrich
Himmler tinha ordenado que todos os registos fossem queimados após todas as operações especiais (gaseamentos). Os nazis usaram sempre palavras de código quando falavam do genocídio dos judeus: um gaseamento em massa era chamado uma "acção especial."
Nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, pouco antes de Berlim ter sido cercada pelas tropas soviéticas, Eichmann contou a Höss que dois milhões e meio de judeus tinham sido assassinados em Auschwitz-Birkenau. Eichmann era um Tenente-Coronel das SS chefe do Departamento IV, B-4, a do Gabinete de Segurança Central do Reich (RSHA) em Berlim, que era responsável pela deportação dos judeus. Era Adolf Eichmann que estava encarregue da deportação dos judeus nos comboios para os campos da morte.
Segundo o Museu de Auschwitz,
nunca foram encontrados registos do número de prisioneiros que morreram em Auschwitz-Birkenau. Num artigo no site oficial de Auschwitz, Franciszek Piper escreveu o seguinte:
"Quando o exército soviético entrou no campo em Janeiro de 1945, não encontraram lá nenhuns documentos alemães com o número de vítimas, ou nada que pudesse ser usado para o cálculo desse número. Tais documentos (listas de transporte, registos de chegada dos transportes, relatórios sobre o resultado das selecções) foram destruídos antes da libertação. Por esta razão, a comissão soviética que investigava os crimes cometidos no campo de concentração de Auschwitz tinha de proceder a estimativas.
[...]
A ausência da parte mais importante das fontes estatísticas que os alemães guardavam em Auschwitz tornava praticamente impossível aos historiadores investigar a questão do número de vítimas. A relutância em investigar esta questão também resultou da convicção da impossibilidade de formular uma lista completa dos transportes reflectindo o número total de deportados, e, acima de tudo, das pessoas que foram mortas nas câmaras de gás e nos crematórios sem registo." No seu livro intitulado "IBM and the Holocaust" [A IBM e o Holocausto],
Edwin Black escreveu que os nazis tinham um registo dos prisioneiros usando máquinas Hollerith da IBM que classificavam cartões perfurados onde estava codificada a informação sobre cada prisioneiro. Os números das tatuagens que eram feitas nos braços dos prisioneiros de Auschwitz, que começou em 1943, eram originalmente o número de código de prisioneiro no seu cartão Hollerith.
O seguinte parágrafo é uma citação do livro "A IBM e o Holocausto" de Edwin Black:
"Não eram apenas pessoas que eram contadas e organizadas para a deportação. Vagões, locomotivas e complexos horários de comboios eram programados através de fronteiras marcadas pela guerra – enquanto uma guerra era travada em duas frentes. A tecnologia permitiu à Alemanha nazi organizar a morte de milhões sem omitir um pormenor." Segundo Edwin Black, os prisioneiros não eram registados num cartão perfurado da IBM enquanto não fossem registados num campo,
portanto não existem registos das pessoas que chegaram a Auschwitz e não foram registadas no campo. Dos milhões de cartões perfurados usados pelos nazis, apenas cerca de 100 mil sobreviveram à Guerra, segundo Edwin Black.
O número normalmente aceite de mil e trezentos milhões de pessoas que foram deportadas para Auschwitz
não é baseado em registos de transportes de comboios guardados pelos alemães, mas antes por uma estimativa realizada por Fraciszek Piper, que escreveu o seguinte no seu artigo no website oficial de Auschwitz:
"Depois de uma análise completa das fontes originais e do que foi encontrado sobre as deportações para Auschwitz, concluí que um total de pelo menos de um milhão e trezentas mil pessoas que foram deportadas para lá, e que um milhão e cem mil morreram. Aproximadamente 200 mil pessoas foram deportadas de Auschwitz para outros campos como parte de uma redistribuição de força de trabalho e a liquidação final do campo.
Um dos mais distintos investigadores do Holocausto, Raul Hillberg, publicou um trabalho (Auschwitz and the Final Solution) [Auschwitz e a Solução Final] sobre o número de vítimas de Auschwitz. As suas conclusões reafirmam tanto o número de um milhão de vítimas judias em Auschwitz a que ele chegou já em 1961, como as minhas próprias conclusões."Os cartões perfurados Hollerith da IBM mantidos pelos alemães sobre os judeus, russos e ciganos, que foram registados no campo e mortos mais tarde nas câmaras de gás, eram codificados como F-6 para "tratamento especial" ou "evacuações" segundo Edwin Black, o autor de "A IBM e o Holocausto." O código para "execução" era D-4.
Em 2002, Edwin Black escreveu o seguinte num artigo sobre os cartões perfurados Hollerith da IBM em Cracóvia que foram usados pelos nazis para manter um registo dos prisioneiros de Auschwitz:
"Quase de certeza que as máquinas não guardavam os totais de extermínio, que eram calculados como "evacuações" pelo Grupo Hollerith em Cracóvia."Richard Seaver escreveu no prefácio do livro "Auschwitz, a Doctor's Eyewitness Account" [Auschwitz, a descrição do testemunho de um médico], do Dr. Miklos Nviszli que "
em 1944 as autoridades alemãs destruíram as listas de transporte de todos os judeus que foram enviados para Auschwitz até essa altura, e nos meses seguintes ordenaram a destruição de todos os outros documentos incriminatórios."
Os registos completos, compilados pelo gabinete de Richard Glüks de todos os campos de concentração nazis dos anos 1935 até 1944, estão agora guardados em microfilme nos Arquivos Centrais Russos nos Arquivos Centrais do Estado nº 18760 nas listas de nomes 281 até 286. Estes registos dão-nos dados sobre o número de mortes em Auschwitz por execução, tifo e outras causas naturais,
mas não sobre os judeus que foram gaseados.
Segundo a Wikipedia, Richard Glüks chegou ao lugar de Chefe de Grupo e ao de General das Waffen-SS e foi, desde 1939 até ao fim da Segunda Guerra, o posto mais elevado de "Inspector dos Campos de Concentração" na Alemanha nazi. Próximo de Himmler, Glüks era directamente responsável pelo trabalho forçado dos prisioneiros; era também o supervisor das práticas médicas nos campos, desde as experiências em seres humanos até à implementação do Endlösung [A Solução Final], em particular o assassínio em massa de prisioneiros por gaseamento com Zyklon-B.
Endlösung é o termo alemão para "A Solução Final", que significa o genocídio dos judeus. Himmler e Glüks escaparam ambos à justiça cometendo suicídio imediatamente a seguir a terem sido capturados pelos Aliados em Maio de 1945, antes de poderem ser interrogados.
De acordo com os registos guardados pelo Gabinete de Richard Glüks, houve um total de 121.453 prisioneiros, incluindo 100.743 judeus que foram transferidos de Auschwitz-Birkenau para outros campos.
Os mesmos registos mostram que houve um total de 334.785 prisioneiros que chegaram a Auschwitz-Birkenau entre Maio de 1940 e Dezembro de 1944, incluindo 161,785 não judeus.
Os registos guardados pelo Gabinete de Richard Glüks mostram que 103.429 prisioneiros de Auschwitz-Birkenau morreram de tifo, incluindo 58.240 judeus que morreram de tifo entre 1942 e 1944. Há ainda 4.140 prisioneiros que morreram de outras causas naturais entre 1940 e 1944, incluindo 2.064 judeus.
O número de pessoas executadas em Auschwitz, segundo os registos guardados em microfilme nos arquivos Russos, foi de 1.646 incluindo 117 judeus, 1.485 polacos, 19 russos, 5 checos e 20 ciganos.
Os registos alemães guardados pelo Gabinete de Richard Glüks
mostram que 173.000 judeus foram trazidos para Auschwitz-Birkenau e que 100.743 foram transferidos de para outros campos; 58.240 judeus que morreram de tifo; 2.064 judeus morreram de causas naturais e 117 judeus foram executados, chegando-se ao número total de judeus que morreram em Auschwitz-Birkenau de 60.421. Nos fins de Outubro de 1944, existiam 11.836 judeus em Auschwitz-Birkenau, um poucos mais do que os que chegaram ao campo em Novembro e Dezembro de 1944, segundo os registos do Gabinete de Richard Glüks.
Os registos alemães mostram que 161.785 não judeus foram trazidos para Auschwitz-Birkenau desde Maio de 1940 até Dezembro de 1944 e que 45.189 deles morreram de tifo; 1.529 prisioneiros não judeus em Auschwitz-Birkenau foram executados; 2.076 não judeus morreram de causas naturais, sem ser de tifo. Isto perfaz um total de 48.794 não judeus que morreram em Auschwitz-Birkenau a somar aos 60.421 judeus que morreram, o que totaliza 109.215 pessoas. Este número não inclui as mortes em Janeiro de 1945 antes de Auschwitz ser libertado a 27 de Janeiro de 1945.
Segundo informação dada no Museu de Auschwitz, 405.222 prisioneiros foram registados em Auschwitz-Birkenau;
os judeus que foram imediatamente enviados para a câmara de gás não eram registados e não foram guardados quaisquer registos deles.
Dos 405.222 prisioneiros que foram registados em Auschwitz e Birkenau, cerca de 340.00 morreram lá, de acordo com o livro guia do Museu de 2005. Este número inclui os prisioneiros que foram registados e mais tarde seleccionados para gaseamento porque já não eram capazes de trabalhar, mas não leva em conta os prisioneiros, que foram registados e depois transferidos para outros campos de concentração, tais como Neuengamme ou Gusen. Subtraindo o número de prisioneiros ainda presentes no campo no dia antes deste ser abandonado, o número de prisioneiros enviados para outros campos de concentração, e o número dos fugitivos do número de prisioneiros que foram registados,
o que sobra é um número muito aproximado ao de 135.000 mortos que foi estimado pela Cruz Vermelha. Segundo Franciszek piper, o director do Museu de Auschwitz, aproximadamente 500 prisioneiros fugiram de Auschwitz.
A Enciclopédia do Holocausto calcula o número total de judeus húngaros que morreram em Auschwitz-Birkenau entre Maio e Junho de 1944 em aproximadamente 550.000, a maior parte dos quais gaseados, mas Lucy Dawidowicz escreveu no seu livro intitulado "The War Against the Jews" [A Guerra Contra os Judeus], publicado em 1975, que 450.000 judeus húngaros foram trazidos para Auschwitz entre Maio e Outubro de 1944. Raul Hilberg afirmou no seu livro intitulado "The Destruction of the European Jews" [A Destruição dos Judeus Europeus],
que o número de judeus húngaros trazidos para Auschwitz foi de 180.000.
Segundo Francispek Piper, a maioria dos judeus húngaros, que foram enviados para Auschwitz-Birkenau, foram imediatamente gaseados. Um folheto vendido no Museu de Auschwitz afirma que 434.351 dos judeus húngaros, dos 437.402 que foram enviados para Auschwitz, foram registados no campo.
Contudo, Francispek Piper escreveu que 28.000 judeus húngaros foram registados em Auschwitz-Birkenau. Os registos do Gabinete de Richard Glüks mostram que apenas 23.117 judeus húngaros foram trazidos para Auschwitz-Birkenau e 21.527 judeus húngaros foram transferidos para outros campos.
A 12 de Julho de 1944, existiam 92.705 prisioneiros em todo o complexo do campo, segundo a lista de chamada desse dia. No Campo Principal, havia 14.386 homens. Em Birkenau, havia 19.711 homens e 31.406 mulheres. Havia também 26.705 homens em Auschwitz III. Este total não inclui os judeus húngaros que não foram registados, segundo Danuta Czech. Eles estavam retidos na secção B III de Birkenau, chamada México, enquanto esperavam para serem gaseados ou enviados para ouro campo.
A 12 de Abril de 1947, imediatamente antes da sua execução, Rudolf Höss assinou o seguinte Declaração Final, na qual admitia a sua vergonha por ter cometido Crimes Contra a Humanidade e por ter participado no genocídio perpetrado pelo Terceiro Reich:
"A minha consciência força-me a fazer também a seguinte declaração: No isolamento da prisão eu cheguei à amarga compreensão dos crimes terríveis que cometi contra a humanidade. Como Comandante do campo de extermínio de Auschwitz, tomei parte nos monstruosos planos de genocídio do Terceiro Reich. Por estes meios causei à humanidade e à espécie humana o maior mal, e trouxe sofrimento indizível, particularmente à nação polaca. Pela minha responsabilidade, vou agora pagar com a minha vida. Oh, que Deus perdoe os meus actos! Povo da Polónia, peço-lhe que me perdoe! Só agora nas prisões polacas reconheci o que é a humanidade. Não obstante tudo o que aconteceu, fui tratado humanamente, o que nunca esperei, e isto fez-me sentir profundamente envergonhado. Queira Deus... que o facto de eu revelar e confirmar estes monstruosos crimes contra a humanidade possa evitar para todo o sempre até mesmo as causas que conduziram a acontecimentos tão terríveis."???????????????????
Baseada nos 46 volumes de livros que a União Soviética confiscou no campo de Auschwitz, onde era registada a mortalidade no campo, a Cruz Vermelha Internacional estimou que um total de 135 mil prisioneiros registados morreu nos três campos de Auschwitz. Estes números incluem judeus e não judeus...As placas indicadoras do número de vítimas de Auschwitz, que já foram revistas uma vez, sê-lo-ão de novo num futuro próximo?