quarta-feira, maio 31, 2006

Um complexo militar-industrial difícil de aplacar

Presidente George W. Bush - 30 de Novembro de 2005

"É um inimigo sem consciência – e não pode ser aplacado. Se não estivéssemos a combater e a destruir este inimigo no Iraque, ele não ficaria parado. Há-de conspirar e matar americanos por todo o mundo e dentro das nossas fronteiras. Ao combater estes terroristas no Iraque, americanos em uniforme estão a derrotar uma ameaça directa ao povo americano. Contra este adversário, só existe uma resposta efectiva: nunca ceder. E nunca aceitaremos outra coisa que não seja a vitória absoluta."


É indiscutivelmente um inimigo difícil de aplacar. Os orçamentos da defesa americanos após o 11 de Setembro comprovam-no:

terça-feira, maio 30, 2006

Coincidências do outro mundo!








Jornal Expresso – 15 de Setembro de 2001 (quatro dias após o 11 de Setembro de 2001):

Quando a capa do álbum Party Music do grupo «rap» The Coup (O Golpe) apareceu na Web, chegou a pensar-se numa partida de mau gosto face aos atentados de terça-feira contra as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e o Pentágono, em Washington.

O CD foi posto à venda com a dita capa na Internet (na primeira foto), apesar de só ser editado em finais de Outubro. O grupo, segundo a sua distribuidora portuguesa AnAnAnA, diz que apenas quis «retratar o impensável e o impossível, como uma crítica simbólica ao poderio das grandes multinacionais e à escravização financeira das sociedades actuais».

A capa, feita há meses, será substituída por outra, por decisão da editora, a 75ARK.

Mas a arrepiante coincidência é uma minúscula fatia de um bolo maior: a utilização da destruição de Nova Iorque e de grandes símbolos americanos como tema ou cenário em livros, discos e, principalmente, filmes de Hollywood.


Comentário:

Repare-se na forma habilidosa como o Expresso lida com a «coincidência», embrulhando-a na frase «é uma minúscula fatia de um bolo maior». Portanto, para o Expresso, nada há de especial a assinalar. Trata-se apenas de mais um exemplo, entre muitos, de destruições em Nova Iorque, abundantemente retratadas em livros, discos e filmes.

segunda-feira, maio 29, 2006

Blogues versus meios de comunicação tradicionais

Neste vídeo imperdível de um humor excepcional, Jon Stewart mostra a força crescente dos Blogues e põe a nu o seguidismo e as limitações dos meios de comunicação tradicionais.

Neste vídeo é mostrado como um repórter destacado na Casa Branca é exposto por bloggers como um proprietário de sites pornográficos (autêntico).

Ou frases como: “o que não posso é com bloggers agressivos, gente que recolhe, compila e divulga factos verídicos. Não têm credibilidade só têm factos.”

Um comentador queixa-se: “os bloggers são pessoas sem credenciais, ética, editores ou responsabilidades”. Ao que Jon Stewart responde: “ao contrário dos jornalistas que têm, credenciais...”

Vídeo: 9:50m

quinta-feira, maio 25, 2006

Osama Bin Laden - o fantasma da Propaganda e da Desinformação


Texto de de Michel Chossudovsky, professor de Economia na Universidade de Ottawa:

Os arquitectos militares do Pentágono estão perfeitamente conscientes do papel central da propaganda de guerra. Engendrada pelo Pentágono, pelo Departamento de Estado e pela CIA, já foi lançada uma Campanha de medo e desinformação [fear and disinformation campaign (FDC)] . A distorção grosseira da verdade e a manipulação sistemática de todas as fontes de informação constituem uma parte integral da estratégia de guerra. Em consequência do 11 de Setembro, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld criou o Gabinete de Influência Estratégia [Office of Strategic Influence (OSI)] , ou Gabinete de Desinformação" ["Office of Desinformation"] como foi rotulado pelos seus críticos:

"O Departamento da Defesa afirmou ter necessidade de fazer isso, e estavam realmente a caminho de espalhar histórias falsas em países estrangeiros — num esforço para influenciar a opinião pública por todo o mundo. (Entrevista com Steve Adubato, Fox News, 26 Dezembro de 2002.)

Um certo número de agências governamentais e informação - com ligações ao Pentágono - estão envolvidas em várias componentes da campanha de propaganda. A realidade é apresentada de pernas para o ar. Actos de guerra são anunciados como "intervenções humanitárias" destinados a uma "mudança de regime" e à "restauração da democracia". A ocupação militar e o massacre de civis são apresentados como "manutenção da paz". A abolição de liberdades civis - no contexto da assim chamada "legislação anti-terrorista" - é retratada como um meio para proporcionar "segurança interna" e promover liberdades civis. E subjacentes a estas realidades manipuladas, declarações sobre "Osama bin Laden" e "armas de destruição em massa", que circulam abundantemente nas cadeias noticiosas, são apresentadas como a base para um entendimento dos acontecimentos mundiais.

Para sustentar a agenda de guerra, estas "realidades fabricadas", canalizadas numa base diária para o interior das cadeias noticiosas devem tornar-se verdades indeléveis, tornando-se parte de um vasto consenso político e dos meios de comunicação. Desta forma, os media corporativos - embora actuando independentemente do aparelho militar de informações - são um instrumento desta evolução totalitária do regime.

Em estreita ligação com o Pentágono e a CIA, o Departamento de Estado montou também a sua própria unidade de propaganda "soft-sell" (civil), dirigida pelo subsecretário de Estado para Diplomacia Pública e Negócios Públicos, Charlotte Beers, uma figura poderosa na indústria da publicidade. Trabalhando em ligação com o Pentágono, Beers foi nomeado para chefe da unidade de propaganda do Departamento de Estado logo após o 11 de Setembro. O seu mandato é "para actuar contra o anti-americanismo no exterior" (Sunday Times, Londres 5 de Janeiro de 2003). O seu gabinete no Departamento de Estado destina-se a:



assegurar que a diplomacia pública (cativar, informar e influenciar audiências públicas internacionais) seja praticada em harmonia com os negócios públicos (estendendo-se a americanos) e com a diplomacia tradicional para promover os interesses e a segurança dos EUA e proporcionar a base moral para a liderança americana no mundo".

A componente mais poderosa da Campanha de Medo e Desinformação (FDI) pertence à CIA, a qual secretamente subsidia autores, jornalistas e críticos por intermédio de uma rede de fundações privadas e organizações patrocinadas pela CIA. A CIA influencia também o âmbito e a direcção de muitas produções de Hollywood. Desde o 11 de Setembro, um terço das produções de Hollywood são filmes de guerra. "As estrelas de Hollywood e os autores de guiões apressam-se a reforçar a nova mensagem de patriotismo, aconselhando-se com a CIA e inspirando-se junto dos militares acerca de possíveis ataques terroristas na vida real". "A soma de todos os medos" ("The Sum of All Fears") , dirigido por Phil Alden Robinson, que pinta o cenário de uma guerra nuclear, recebeu o endosso e o apoio tanto do Pentágono como da CIA.

A desinformação é rotineiramente "espalhada" pelos operacionais da CIA nas redacções do principais diários, revistas e canais de TV. Firmas de relações públicas externas são frequentemente utilizadas para criar "falsas histórias". Isso foi cuidadosamente documentado por Chaim Kupferbert em relação aos acontecimentos do 11 de Setembro: "Alguns, relativamente poucos, correspondentes bem relacionados forneciam os 'furos de reportagem', que obtinham cobertura nas relativamente escassas fontes de notícias dos principais meios de comunicação, onde os parâmetros de debate são ajustados e a "realidade oficial" é consagrada.

Iniciativas de desinformação encoberta, sob os auspícios da CIA, também são canalizadas através de vários "procuradores" de informação noutros países. Desde o 11 de Setembro essas iniciativas resultaram numa disseminação diária de informação falsa referente a alegados "ataques terroristas". Em virtualmente todos os casos relatados (na Grã Bretanha, França, Indonésia, Índia, Filipinas, etc.) afirmam que os "supostos grupos terroristas" têm "ligações à Al-Qaeda de Osama bin Laden" sem naturalmente admitir o facto (amplamente documentado por relatórios de agências de informações e documentos oficiais) que a Al-Qaeda é uma criação da CIA.

quarta-feira, maio 24, 2006

Pacheco Pereira: é de um simplicidade brutal. Ou nós ou os terroristas.

Excerto de um artigo de Pacheco Pereira no Público - a propósito dos atentados de 7 de Julho em Londres - que ele colocou no seu blogue a 15/7/2005:

Algures, perto de si, acabará por explodir uma bomba, flutuar uma doença, fluir um veneno.

É por isso que não basta bater no peito e dizer que “somos todos londrinos” e na volta da esquina já estar a discutir as tenebrosas propostas do Sr. Blair para limitar direitos de privacidade das mensagens porque isso facilita a vida aos terroristas. Na volta da memória, escarnecer o Patriot Act, essa “fascização da América” como já lhe ouvi falar, atacada por tudo que é burocracia bruxelense e suas extensões nacionais, como se, sobre a dupla pressão dos autocarros que explodem, e da insegurança popular, não se tenha também que ir por aí, com a prudência e as cautelas que as democracias têm que ter por tal caminho.

É também por isso que poucas vezes como nos dias de hoje se vê o grau de demissão do pensamento ocidental como nestes momentos. Mário Soares é entre nós o principal “justificador”, introduzindo com displicência, dele, e complacência de muitos, todos os temas dessa culpa auto-punitiva e demissionista.

As únicas explicações que me interessavam, as únicas “causas” que eu queria perceber, eram aquelas que me permitiam derrotá-lo funcionalmente, as que eram instrumentais para acabar com ele e com os seus. É importante perceber que, mesmo nas questões onde o meu pensamento lhe admitia “razão”, essa razão só pode ser defrontada depois da eliminação dele - válido para Hitler, ou Estaline, ou Bin Laden

Voltemos à questão da guerra [ao terrorismo]. Eu bem sei que há quem ache que não está em guerra, e que a expressão “guerra” para caracterizar o que se está passar é enganadora. Talvez valha a pena discutir a terminologia, porque ela tem claras desadequações, como aliás, o quadro legal no direito internacional da guerra, para defrontar este tipo de combate. Mas a mim não me choca chamar guerra a um conflito que tem as características de ser global, da Indonésia, à Índia, à China, às antigas republicas soviéticas da Ásia Central, da Europa toda, aos EUA, que tem objectivos “não negociáveis” por incompatibilidade total de visões do mundo culturais e civilizacionais.

Acima de tudo, não compreendo porque razão um terrorismo apocalíptico, que tenta por todos os meios ter as armas mais pesadas, nucleares, químicas e bacteriológicas, para garantir o seu Armagedão sacrificial, que tem como objectivo a guerra total, ou seja a aniquilação de milhões dos seus adversários, haja os meios para isso, não tem que ser combatido com tudo o que tenho à mão: tropas, polícias, agentes de informações, à dentada diria um velho inglês da Home Guard, daqueles que esperava a invasão da sua ilha e achava que sempre podia levar um “boche” consigo. E aí o “não se limpam armas”, é de um simplicidade brutal. Ou nós ou eles.


Comentário:

Fortes palavras, as de Pacheco Pereira. Há que lhe tirar o chapéu pela determinação, inteligência, coragem e discernimento.

Acontece, no entanto, que, para uma facção crescente da população mundial (americana inclusive), a guerra ao terrorismo é um embuste. Não existe nenhum, terrorismo global. É tudo uma fabricação para levar a cabo o controlo geoestratégico do Médio Oriente e da Ásia Central (nó fulcral para o controlo energético e militar do mundo), por parte dos oligarcas americanos.

A ser assim, Pacheco Pereira, ou é um idiota ou um vendido. E se ele coloca a questão nestes termos: «ou nós ou eles» [a morrer], então que sejam eles – os criminosos e os vendidos. E, a propósito de vendidos, lembro o ditado: ladrão tanto é o que assalta a casa como o que fica à porta. E se ficar à porta, o Pacheco, enfermiço como é, arrisca-se a apanhar uma valente constipação.

terça-feira, maio 23, 2006

O Pentágono, Scaife, os Olsons e Regnery – como o mundo é pequeno

Richard Mellon Scaife é um bilionário americano, grande contribuinte do partido republicano e organizações políticas de direita, sendo actualmente um dos homens mais influentes da direita americana. Scaife ajudou a edificar as suas maiores instituições e apoiou algumas das suas ideias mais radicais.

A Judicial Watch, que recentemente deu a conhecer o vídeo que “mostra” um avião a embater no Pentágono, é basicamente um instrumento de Richard Mellon Scaife, que ofereceu, pelo menos, 8.5 milhões de dólares a esta organização. A Judicial Watch accionou para cima de cinquenta processos judiciais contra os Clintons.



Ted Olson, Procurador Geral dos Estados Unidos, dirigiu o «Arkansas Project» para Richard Mellon Scaife – um projecto de vários milhões de dólares para gerar apoio público à destituição de Bill Clinton, como foi descrito no livro «A caça ao Presidente» (The Hunting of The President) de Joe Conason.



Por uma curiosa coincidência, Barbara Olson, mulher de Ted Olson, estava a bordo do avião que supostamente atingiu o Pentágono. E Ted Olson recebeu um telefonema da sua mulher, Barbara Olson, depois do avião já ter sido sequestrado.



Ora Barbara Olson publicou vários livros contra os Clintons, vários dos quais publicados pela editora Regnery Publishing. Na figura o livro «The Final Days» by Barbara Olson, Regnery Publishing 2001.

Acontece que o presidente da editora «Regnery Publishing, Inc» é Alfred S. Regnery.



Alfred S. Regnery, uma das famosas testemunhas que assistiram ao embate do voo 77 no Pentágono, é também presidente da editora «Regnery Publishing, Inc», que é apoiada por Scaife.




Comentário:

É espantosa a quantidade de ligações que existem entre o bilionário Richard Mellon Scaife e o avião que supostamente atingiu o Pentágono:

1 – Ted Olson que dirigiu o «Arkansas Project» de Scaife, recebeu um telefonema da sua mulher Barbara Olson que estava a bordo do avião sequestrado. Barbara tinha publicado vários livros pela editora «Regnery Publishing».

2 - A editora «Regnery Publishing» é presidida por Alfred S. Regnery, uma das famosas testemunhas que assistiram ao embate do voo 77 no Pentágono. A editora é também apoiada por Scaife.

2 – A Judicial WatchAgora, a organização de Scaife, veio há dias mostrar um vídeo (muito pouco informativo) sobre o "embate do voo 77 no Pentágono", que afirma vir acabar com todas as teorias da conspiração acerca do Pentágono.

segunda-feira, maio 22, 2006

Incidentes no Brasil - Quem é polícia? Quem é ladrão?


Sobre os recentes incidentes no Brasil:

Artigo de Daniel Oliveira - Expresso 20/5/2006

FOI no Brasil que, nos anos sessenta, Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo, afirmou, orgulhoso e sem escândalo, «roubo mas faço». Foi no Brasil que, em 1993, um grupo de polícias assassinou deliberadamente e a frio oito crianças que dormiam na rua, naquela que ficou conhecida pela chacina da Candelária. Foi no Brasil que, em 1988, Chico Mendes, sindicalista e ecologista, foi mandado assassinar por fazendeiros. Foi no Brasil que, em 1992, na prisão de Carandiru, 111 presos amotinados foram mortos à queima-roupa por ordem de um governador em campanha eleitoral. É no Brasil que o homicídio é a principal causa de morte nos jovens entre os 15 e 24 anos, que o número de assassínios aumentou 237% nos últimos vinte anos e que a possibilidade de morrer vítima de uma bala é três vezes superior à média mundial.

No Brasil, distinguir ordem e crime, polícias e criminosos, é um exercício arriscado. Há ordem quando as favelas estão entregues aos traficantes, os presos entregues aos criminosos mais perigosos e os pobres entregues ao Carnaval. Há desordem quando este Brasil mal escondido desce à cidade, liderado pelos seus heróis e vilões. Nesta semana, mataram polícias e pouparam civis, apenas para mostrar aos aterrorizados brasileiros que estão vivos por um fio. Por uns dias, o poder mudou de mãos, mas, para dizer a verdade, a arbitrariedade, a violência e a barbárie foram as mesmas de sempre. Descontroladas, mas as mesmas. É isto que acontece quando o Estado mais não tem para oferecer do que miséria, corrupção, um bastão e uma cela. Alguém manda por ele. E quando tudo está calmo, no morro e nas prisões mandam os bandidos. Serão muito piores do que a maioria dos políticos e dos polícias brasileiros? Não. Uns e outros só tratam da sua parte do crime organizado.


Comentário:

Faço minhas as palavras de Daniel Oliveira.

domingo, maio 21, 2006

O voo 77 e as enigmáticas ordens de Cheney

O ministro norte-americano dos Transportes, Norman Mineta, estava no Centro Operacional de Emergências da Casa Branca com o Vice Presidente Dick Cheney à medida que o voo 77 (que alegadamente embateu no Pentágono) se aproximava de Washington. A 23 de Maio de 2003, frente à Comissão do 11 de Setembro, o ministro testemunhou:

“Durante esse período em que o avião vinha para o Pentágono, estava lá um jovem que entrou na sala e disse ao Vice presidente, “o avião está a 80 km”. “o avião está a 50 km”. E quando chegou ao “o avião está a 16 km”, o jovem disse ao Vice Presidente, “As ordens mantêm-se?” E o Vice Presidente virou-se e disse, “claro que as ordens se mantêm. Ouviu alguma coisa em contrário?”

Como o avião não foi abatido será que as ordens do Vice Presidente eram para deixar o avião chegar ao seu alvo?

Parte do testemunho do ministro norte-americano dos Transportes, Norman Mineta, na Comissão do 11 de Setembro (vídeo 3:59m):




Porque é que o NORAD (North American Aerospace Defense Command) não executou os seus procedimentos de rotina e não interceptou os aviões pirateados? Terá o NORAD sido confundido intencionalmente por exercícios (wargames) na manhã de 11 de Setembro de 2001 e recebeu ordens para não reagir?

A 15 de Setembro, o NORAD emitiu um comunicado contraditório. Afirmava que só tinha sido informado do desvio do voo 77 às 9:24 e que tinha imediatamente dado ordens para que dois caças F16 descolassem de Langley, a 170 km do Pentágono, em vez da base de Saint Andrews, apenas a 16 km do Pentágono. Os caças estavam no ar às 9:30, demasiado tarde... o que quer que tenha embatido no Pentágono fê-lo às 9:37.

sábado, maio 20, 2006

General Leonid Ivashov: «O terrorismo internacional não existe»



O general Leonid Ivashov era o chefe do Estado Maior das forças armadas russas quando aconteceram os atentados de 11 de Setembro de 2001. Este militar, que viveu estes acontecimentos por dentro, oferece-nos uma análise muito diferente da dos seus colegas norte-americanos. Tal como o fez na conferência «Axis for Peace 2005», explica-nos que o terrorismo internacional não existe e que os atentados do 11 de Setembro foram uma montagem:

O que estamos a viver não é mais do que terrorismo manipulado pelas grandes potências e não existiria sem elas. Afirma que, em vez de fingir uma «guerra mundial contra o terrorismo», a melhor maneira de reduzir os atentados é restabelecer o direito internacional e a cooperação pacífica entre os Estados assim como entre os seus cidadãos.

A análise da essência do processo de globalização, e das doutrinas políticas e militares dos Estados Unidos e de certos países, prova que o terrorismo contribui para concretizar um domínio mundial e a submissão dos Estados a uma oligarquia global. Isso significa que o terrorismo não é um ente independente da política mundial mas simplesmente um instrumento, um meio para instaurar um mundo unipolar com um centro único de comando mundial, um pretexto para diluir as fronteiras nacionais dos Estados e instaurar o domínio de uma nova elite mundial. É precisamente essa elite que constitui o tema chave do terrorismo mundial, é o seu ideólogo e o seu «padrinho».


Se analisarmos neste contexto o que aconteceu a 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos, podemos chegar à seguintes conclusões:

1 - Os organizadores dos atentados provêm dos círculos políticos e económicos que tinham interesse em destabilizar a ordem mundial e dispunham de meios para financiar a operação. Há que buscar as razões dos atentados na confluência de interesses do grande capital a nível transnacional e global, nos círculos que não estavam satisfeitos com o ritmo do processo de globalização ou a direcção que esse processo estava a tomar. A diferença em relação às guerras tradicionais cuja concepção é determinada por políticos e generais, é que neste caso os iniciadores foram os oligarcas e os políticos a eles submetidos.

2 - Somente os serviços secretos e os seus chefes actuais ou retirados – mas que continuam a manter influência nas estruturas estatais – têm a capacidade de planificar, organizar e dirigir uma operação de tal envergadura. Geralmente são os serviços secretos quem criam, financiam e controlam as organizações extremistas. Sem o apoio dos serviços secretos esse tipo de estruturas não poderia existir – e muito menos levar a cabo acções de tal envergadura dentro de países particularmente bem protegidos. Planificar e realizar uma operação desta escala é extremamente complicado.

3 - Osama Bin Laden e a «Al-Qaeda» não puderam ser nem os organizadores nem os executantes dos atentados do 11 de Setembro. Não dispunham da organização necessária, nem de recursos. Por conseguinte, houve que criar uma equipa de profissionais e os kamikazes árabes foram apenas figurantes para encobrir a operação.


Ver artigo completo AQUI

sexta-feira, maio 19, 2006

Katrina - incompetência ou genocídio deliberado?


As reportagens de Shepard Smith e de Geraldo Rivera da Fox News a não perder no vídeo de Horror Show. Vejam e ouçam estas reportagens com atenção, e digam-me se esta chacina não foi deliberada:

Vídeo - 8:27m




Ocorreram numerosos incidentes durante, e imediatamente a seguir à passagem do furacão Katrina que fazem supor o inimaginável. Ao que parece, foi implementado um sofisticado plano que utilizou a passagem de um furacão para primeiro destruir e depois tomar posse da cidade de Nova Orleães.

À medida que o mundo observava os acontecimentos, não se podia deixar de pensar que algo de terrível estava em acção respeitante ao resgate pelo FEMA (Agência Federal para o Tratamento de Emergências) da população pobre e predominantemente negra.

Parece que um plano bem elaborado estava em marcha com o objectivo da apropriação de bens imobiliários pertencentes a famílias negras pobres de Nova Orleães.


Entre as mais faladas anomalias está o tiroteio que ocorreu próximo de um dique rebentado, entre a polícia de Nova Orleães e agentes militares., dos quais cinco morreram

Um artigo da Associated Press reportou um tiroteio entre a polícia de Nova Orleães e indivíduos contratados pelo exército do Estados Unidos próximo do dique rebentado ao longo do 17º Street Canal. A notícia original anunciava que a polícia de Nova Orleães tinha disparado e morto cinco indivíduos contratados pelo exército americano num tiroteio. A notícia original da Associated Press foi confirmada por um porta voz do corpo de engenheiros do exército.

Quem eram estes “agentes militares” que foram mortos pela polícia e o que é que estavam a fazer lá? Porque é que a polícia se viu na necessidade de disparar e matar cinco ou seis deles? Seriam homens das forças especiais do exército com ordens secretas para sabotar o dique?

Há informações credíveis que apontam para o desaparecimento de pelo menos cem polícias de Nova Orleães e que dois se teriam suicidado. Terão estes polícias morrido a defender o dique contra a sabotagem destes agentes militares?



Numa entrevista à cadeia de televisão WWL, o Mayor Ray Nagin queixou-se que os helicópteros da Guarda Nacional estavam a ser impedidos de lançar sacos de areia para parar a corrente do dique rebentado. Há provas de que nenhumas reparações no dique foram permitidas até que Nova Orleães ficasse totalmente inundada.

Muitos grupos civis que estavam a tentar ajudar pessoas encurraladas nos seus sótãos, nos seus telhados e no Superdome disseram ter sido impedidos de o fazer pelo FEMA e por agentes federais e militares. Grupos de camiões que carregavam comida e água foram bloqueados por agentes governamentais.

Igrejas, hospitais e grupos comunitários afirmaram que a primeira coisa que os militares fizeram, quando chegaram, foi cortar as linhas de telefone e confiscar aparelhos de comunicações.

Existem também as afirmações do especialista em informações, Tom Heneghen, de que 25 testemunhas ouviram explosões imediatamente antes dos diques rebentarem.


Hoje, é muito revelador a forma como o governo federal lidou com o desastre. Querem todos os negros fora de Nova Orleães e aqueles que insistirem em ficar serão removidos à força.

O governo utilizou tácticas de medo para limpar nova Orleães de todos os negros. Não querem testemunhas na apropriação forçada das suas propriedades. Uma das tácticas foi afirmar que a água das inundações era “uma horrível sopa de fezes e carne apodrecida dos cadáveres".

Cheney e os seus amigos da Halliburton estão já preparados para a lucrativos contratos da reconstrução de Nova Orleães. Acordos já estão a ser negociados com um grupo empresarial de Las Vegas para a construção de casinos nos terrenos que pertenciam aos negros.

As famílias negras de Nova Orleães não têm seguros e não têm dinheiro para reconstruir as suas casas. Muito provavelmente, as suas propriedades serão confiscadas pela falta de pagamento dos impostos.

quinta-feira, maio 18, 2006

Nunca, antes ou depois do 11 de Setembro, um edifício alto, com estrutura em aço, entrou em colapso por efeito do fogo.

No princípio do anos 70 o engenheiro chefe de estruturas do World Trade Center, Leslie Robertson, calculou o efeito do impacto de um Boeing 707 nas torres do World Trade Center. O resultado surgiu no New York Times onde se afirmou que o estudo de Robertson provou que as torres podiam suportar o impacto de um Boeing 707 a 950 km/hora. Mal sabia ele que três décadas depois, dois aviões quase idênticos ao Boeing 707, iriam atingir as torres.

A Comissão do 11 de Setembro e o FEMA (Agência Federal para o Tratamento de Emergências)admitiram que os edifícios estavam preparados para o impacto de aviões e que os colapsos se deveram aos incêndios.

No World Trade Center a torre sul colapsou ao fim de 56 minutos de incêndio. A torre norte ao fim de 102 minutos.


































A 13 de Fevereiro de 2005, a Torre Windsor, um dos edifícios emblemáticos de Madrid, com 32 andares e 106 metros de altura, situado no "coração financeiro" da cidade, o Complexo Azca, ficou reduzido a um esqueleto de cimento armado por um incêndio. O incêndio só foi dado como controlado 13 horas depois do seu início e durou ainda mais dois dias. Em suma, o edifício ardeu durante três dia e não colapsou.

O incêndio na Torre Windsor:







terça-feira, maio 16, 2006

Edifício nº 7 do World Trade Center - a implosão controlada








Vídeo – 1:06m

Nunca, antes ou depois do 11 de Setembro, nenhum edifício alto, com estrutura de aço, entrou em colapso por efeito do fogo.

O colapso do edifício 7, com 47 andares, que fazia parte do complexo do World Trade Center, é muito mais difícil de explicar do que o colapso das torres gémeas. Em grande medida porque nenhum avião chocou com ele, de forma que nenhuma das teorias sobre o efeito dos impactos dos aviões nas outras torres, e que supostamente teriam contribuído para o colapso das mesmas, pode ser aplicada em relação a ele.

Além disso, toda a evidência fotográfica sugere que os incêndios neste edifício foram pequenos, não muito quentes, e limitados a uns poucos pisos. Fotografias do lado norte do edifício mostram fogos apenas no 7º e 12º pisos deste edifício de 47 andares.

Esta foi uma das mais espantosas omissões da Comissão. De acordo com a teoria oficial, o edifício 7 demonstrava, ao contrário da convicção universal anterior ao 11 de Setembro, que grandes edifícios com estrutura de aço podiam entrar em colapso a partir de incêndios autónomos (fire alone), mesmo sem terem tido o impacto de um avião. E mesmo assim a Comissão do 11 de Setembro, ao preparar o seu relatório de 571 páginas, não dedica uma única frase a este histórico evento.


Terá o edifício sido deliberadamente demolido?

De forma bastante surpreendente, uma versão desta teoria foi declarada publicamente por um conhecedor profundo (insider), Larry Silverstein, que era o dono do edifício 7. Num documentário da PBS difundido em Setembro de 2002, Silverstein, falando acerca do edifício 7, afirmou:

Recordo ter recebido um telefonema do comandante do departamento de bombeiros a contar-me que eles não estavam certos de serem capazes de conter o incêndio, e eu disse: "Tivemos perdas tão terríveis de vidas humanas, talvez a coisa mais inteligente a fazer seja derrubá-lo (the smartest thing to do is pull it) ". E eles tomaram aquela decisão de derrubá-lo e nós observámos o edifício a entrar em colapso. (PBS, 2002 - ver o vídeo).

É muito desconcertante, sem dúvida, que Silverstein, que estava pronto para receber milhares de milhões de dólares em pagamentos de seguros pelo edifício 7 e pelo resto do complexo do World Trade Center, na suposição de que haviam sido destruído por actos de terrorismo, tivesse feito uma tal declaração em público, especialmente em frente de câmaras de televisão. Mas esta afirmação, de que o edifício 7 foi derrubado por explosivos, qualquer que seja o motivo subjacente, é a única explicação plausível para o edifício ter entrado em colapso.

segunda-feira, maio 15, 2006

O eixo da propaganda, do embuste e da mentira - no Expresso



Na sua crónica no Expresso, José Cutileiro lamenta, compreensivelmente, o travão que Putin tem vindo a colocar à expansão do império no Médio Oriente e na Ásia Central:


O regresso da Rússia

"Há cinco anos, George Bush gostou da alma de Putin (que lhe viu nos olhos). Esse tempo passou. Há dias, na Lituânia, Dick Cheney verberou a Rússia por desrespeito pelos direitos do homem - antes de voar para a Ásia Central, reforçar laços com tiranos abjectos que exportam petróleo. Cujo preço subiu tanto que Putin pode subornar o seu povo e ignorar críticas de fora - cada vez mais raras porque poucos europeus se querem zangar com o grande fornecedor de energia. Entre falta de resistência democrática dos russos, desunião europeia e inépcia da Administração Bush, a Rússia está a voltar a ser um vizinho incómodo."





Na sua crónica no Expresso, Jaime Nogueira Pinto, avisa-nos que mesmo que reduzamos o Irão a uma superfície lunar, um «terrorismo» sem rosto há-de, para todo o sempre, continuar a ameaçar-nos. E remata: quem nos defende? Adivinha-se aqui um lancinante apelo ao complexo militar-industrial americano.


Do Apocalipse a Jack Bauer: quem nos defende?

“Coisas terríveis não faltam. Desde o 11 de Setembro, há uma ameaça pendente de um acto de macroterrorismo, na América ou na Europa: uma praga química ou «biológica», fabricada por um cientista fanático e vingativo, contra os «cruzados e judeus»; ou, mais modesta, um superatentado simultâneo contra jactos comerciais, ou paquetes de recreio americanos...”

“Aconteça o que acontecer com o Irão, em dez ou vinte anos, haverá muitos Estados «nucleares» e vamos viver com o problema que agora temos com Teerão e Pyongyang, multiplicado pelo seu número.”

“E partilharemos, pelo menos para o pior, o destino dos norte-americanos de quem dependemos militarmente. Ou seja, não a glória do Império, mas seguramente a sua desgraça. Quem nos defende?"





Na sua crónica no Expresso, João Pereira Coutinho, fala de Ahmadinejad e dos seus «recados» a Washington. Coutinho sorri perante a complacência do Ocidente perante tamanhas enormidades. Mas dá a receita: um remédio capital!


A política das boas intenções

“Mas talvez não fosse má ideia tentar perceber o que diz a carta de Ahmadinejad. Tirando as acusações da praxe (Guantánamo, prisões da CIA na Europa, etc.), que parecem intoleráveis aos olhos humanitários de Teerão, Ahmadinejad decreta a morte das democracias liberais; apresenta o ataque iraniano à embaixada americana de 1979 como um acto de hostilidade ao próprio Irão; acusa a América de cumplicidade no 11 de Setembro; e finalmente confessa não entender porque motivo qualquer ambição nuclear é vista como uma atitude anti-semita, sobretudo quando o regime deseja, muito amigavelmente, «apagar Israel do mapa».”

“A opinião geral vê na carta uma receita para a crise e exige de Washington uma resposta. Eu também. Com todo o respeito, Washington devia aviar a sua na farmácia mais próxima e enviar qualquer coisa com votos de melhoras.”



Comentário:

Que pena que o João Carlos Espada nada tenha dito desta vez. Terá saído do Expresso? É que o homem fazia parte da quadratura do Pentágono.

sexta-feira, maio 12, 2006

A carta de Ahmadinejad a Bush e o papel dos “merdia” que supostamente nos "informam"











Islamic Republic News Agency:

Na carta do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad a George W. Bush, de dezoito páginas, o presidente iraniano refere o 11 de Setembro:

Sr. Presidente [Bush],
O 11 de Setembro foi um acontecimento horrível. A morte de inocentes é deplorável e aterrador em qualquer parte do mundo. O nosso governo declarou imediatamente a sua repulsa contra os criminosos e ofereceu condolências às pessoas enlutadas e exprimiu os seus pêsames.

Todos os governos têm o dever de proteger as vidas, a propriedade e os bens dos seus cidadãos. Supostamente o seu governo empregou medidas de segurança abrangentes, sistemas de protecção e informações – e até perseguiu os seus inimigos no estrangeiro.

O 11 de Setembro não foi uma operação simples. Poderia ela ter sido planeada e executada sem a coordenação dos serviços secretos – ou sem estes terem sido infiltrados em larga escala? Claro que isto é apenas uma pergunta educada. Porque é que vários aspectos do ataque foram mantidos em segredo? Porque é que não nos é dito quem descartou as suas responsabilidades? E, porque é que esses responsáveis e os culpados não são identificados e levados a julgamento?


Comentário:

Após uma pesquisa aturada no Google, encontrei isto no Correio da Manhã. Foi o mais próximo da missiva enviada por Ahmadinejad que encontrei. Os outros “merdia” nem sequer falam nisto. É esta a informação livre, responsável e independente que nos impingem diariamente nos jornais, televisões e rádios.

Correio da Manhã

Em título:

Na inesperada carta enviada esta semana ao seu homólogo George W. Bush, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad não faz a coisa por menos: desanca o rival por causa da invasão do Iraque, apregoa o falhanço da democracia, volta a contestar o direito à existência de Israel e ainda termina com um convite a Bush para abraçar a religião.

(...)

“Foram ditas mentiras no caso do Iraque. E qual foi o resultado?”, escreve, em tom acusatório, antes de se atirar a Bush por causa da Guantanamo e por não revelar “toda a verdade” sobre o 11 de Setembro.

terça-feira, maio 09, 2006

Cheney, o Iraque e a Halliburton

Auditores do Pentágono descobriram pagamentos excessivos de mais de 250 milhões de dólares nas facturas apresentadas pela firma Halliburton por serviços prestados no Iraque, informou, a 27 de Janeiro, o jornal The NewYork Times.

Excerto de Fahrenheit 9/11 de Michael Moore

Vídeo - 5:20m




Anteriormente, em Janeiro de 2006, auditores chamaram a atenção pela existência de amplas despesas e trabalhos não terminados nas tarefas de reconstrução da nação árabe, encomendados a essa empresa.

A firma está sob escrutínio desde 2003, quando se descobriu que lhe foram outorgados contratos de trabalho sem licitação para a reconstrução dessa nação do golfo Pérsico.
Nessa época, alguns meios de comunicação chamaram a atenção acerca de possível favorecimento do governo, atendendo a que o vice-presidente Richard Cheney presidiu à empresa antes de chegar à Casa Branca.

Meses antes, os auditores do Pentágono descobriram que a companhia estava a cobrar ao Exército, nalguns casos, quase o triplo do que a outros pelo mesmo trabalho.

Os funcionários do Pentágono questionaram o pagamento de 263 milhões de dólares pela entrega de combustível, reparação de tubagens e outras tarefas e acharam que as tarifas foram potencialmente infladas ou sem justificação mediante documentos.

Para alguns políticos, como o representante democrata pela Califórnia, Henry A. Waxman, o Pentágono fez ouvidos de mercador ao trabalho dos auditores e pagou à Halliburton centenas de milhões de dólares: "uma fatia extraordinariamente grande".

segunda-feira, maio 08, 2006

SIC Notícias – A propaganda do Pentágono também é paga por nós

Há uns tempos atrás, a SIC Notícias passava este «genérico» de 90 em 90 minutos. Pura propaganda pró-George W Bush!

Tendo como pano de fundo ataques «terroristas» nos Estados Unidos, mostra os rostos de Timothy McVeigh (alegadamente autor do atentado de Oklahoma City), Ossama Bin Laden (alegadamente autor do atentado do 11 de Setembro) e Saddam Hussein (alegadamente detentor de armas de destruição maciça).

O slogan (em letras garrafais) fala em «Tranquilidade», «Defesa» e «Bem-estar». No fim, aparece liberdade, em letras bastante mais pequenas. Qualquer cábula de um curso de publicidade percebe o significado.

Na parte final, Bush aparece a falar num «faceless coward» (um cobarde sem rosto). A questão que se coloca, é: não haverá espelhos na Casa Branca? Como é que Bush se penteia? Como é que o vice-presidente, Dick Cheney, fará a barba? Como é que Colin Powell arranjava as sobrancelhas (antes de ser corrida)? Como é que Condoleezza Rice desfriza o cabelo?

Vídeo - 2:22m




Balsemão, what’s wrong with you, my Bilderberger friend?

domingo, maio 07, 2006

Stephen Colbert arrasa Bush no jantar anual dos jornalistas na Casa Branca



No discurso no jantar anual dos jornalistas na Casa Branca, Stephen Colbert, o autor do programa satírico "The Colbert Report", arrasou completamente Bush, a administração americana e os domesticados media americanos. Com George W. Bush sentado na mesma mesa, Colbert, sob o pretexto de lhe dar o seu apoio, expôs todos os podres do presidente, para estupefacção da assistência.

Vídeo absolutamente imperdível AQUI (24:10m)






Transcrição em inglês do discurso de Colbert

Tradução do discurso:

Muito obrigado, senhoras e senhores. Antes de começar, foi-me pedido para dar um recado. Quem estacionou 14 jipes pretos à prova de bala em frente do edifício, pode ir lá tirá-los? Porque eles estão a impedir a passagem a outros 14 jipes pretos à prova de bala e eles precisam de sair.

Mas que honra! O jantar dos correspondentes da Casa Branca. Estar aqui sentado, à mesma mesa que o meu herói, George W. Bush, estar tão próximo deste homem. Parece que estou a sonhar. Alguém que me dê um beliscão. Sabem que mais? Eu durmo bem com o barulho – pode não ser suficiente. Alguém que me dê um tiro na cara. Ele está realmente aqui esta noite? Diabo, O tipo que poderia ter ajudado.

Já agora, antes de começar, se alguém precisar de alguma coisa na mesa, basta falar lenta e claramente para o nº da mesa. Alguém da NSA aparecerá imediatamente com um cocktail. Mark Smith, senhoras e senhores da imprensa, Primeira Dama, Sr. Presidente, o meu nome é Stephen Colbert e esta noite é meu privilégio homenagear este presidente. Nós não somos assim tão diferentes, ele e eu. Nós entendemos. Não somos vilões de uma patrulha idiota. Não somos membros dos “factuais”. Agimos em função daquilo que nos está nas entranhas, não é senhor? É onde a verdade está, aqui nas entranhas. Sabiam que temos mais extremidades nervosas nas entranhas do que temos na cabeça? Podem verificar. Já sei que alguns vão dizer “já verifiquei, e não é verdade”. É porque foram verificar isso num livro.

Da próxima vez, vejam nas própria entranhas. Eu fi-lo. As minhas disseram-me como é que funciona o nosso sistema nervoso. Todas as noites no meu show, o « Colbert Report», eu falo directamente das entranhas, OK? Dou a verdade às pessoas, não filtrada por argumentos racionais. Chamo a isso a “Zona Sem Factos”. Fox News, eu tenho direitos de autor sobre esse termo.

Sou um homem simples com um espírito simples. Possuo um pequeno conjunto de crenças com o qual vivo. Primeiro, eu acredito na América. Acredito que ela existe. As entranhas dizem-me que eu vivo lá. Sinto que ela se estende do Atlântico ao Pacífico, e acredito piamente que tem 50 estados. E não resisto para ver como o Washington Post vai desmentir isto amanhã. Acredito na democracia. Acredito que a democracia é a nossa maior exportação. Pelo menos até a China descobrir uma forma de cunhá-la em plástico a três cêntimos a unidade.

De facto, embaixador Zhou Wenzhong, benvindo. O seu grande país torna possíveis os nossos Happy Meals. É uma homenagem. Acredito que o governo que governa melhor é o governo que governa menos. E por estes padrões, nós colocámos um governo fabuloso no Iraque.

Acredito que conseguem melhorar a vossa situação sozinhos. Acredito que é possível – vi uma vez um tipo fazer isto no Circo do Sol. Foi mágico. E contudo sou um cristão comprometido. Acredito que toda a gente deve ter o direito a ter a sua própria religião, seja Hindu, Judeu ou Muçulmano. Acredito que há uma infinidade de caminhos para aceitar Jesus Cristo como vosso salvador.

Senhoras e senhores, acredito que é iogurte. Mas recuso-me a acreditar que não é manteiga. Acima de tudo, acredito neste presidente.

Sei que existem por aí algumas sondagens que dizem que este homem tem uma taxa de aprovação de 32%. Mas pessoas como nós, não prestamos atenção a sondagens. Sabemos que as sondagens são apenas colecções de estatísticas que reflectem o que as pessoas estão a pensar na “realidade”. E a realidade tem uma bem conhecida propensão esquerdista.

Portanto, Sr. Presidente, por favor, não preste atenção às pessoas que afirmam que o copo está meio vazio, porque 32% significa que está 2/3 vazio. O importante é que ainda existe algum líquido no copo, mas eu não o beberia. O último terço é normalmente água estagnada. Bom, rapazes, a questão é que eu não acredito que isto seja uma fase má desta presidência. Acredito que é apenas uma trégua antes da recuperação.

Ou seja, é como no filme “Rocky”. Bom. Neste caso o Presidente é Rocky Balboa e Apollo Creed é – tudo o resto no mundo. É o décimo round. Ele está ensanguentado. Ao seu treinador Mick, que neste caso poderia ser o vice presidente, está-lhe a gritar, “Estimula-me, Dick, estimula-me”, e cada vez que ele cai todos dizem, “deixa-te ficar! deixa-te ficar!” Fica ele no chão? Não. Tal como Rocky, volta a levantar-se e no fim... – na verdade, ele perde no primeiro filme.

Bem. Não interessa. O importante é que é a afectuosa história de um homem que foi repetidamente esmurrado na cara. Portanto não prestem atenção às sondagens que dizem que 68% dos americanos desaprovam o trabalho que este homem tem feito. Pergunto-vos uma coisa, não significa isso também que 68% aprovam o trabalho que ele não tem feito? Pensem nisso. Eu não pensei.

Eu apoio este homem. Apoio-o porque ele representa coisas. Não apenas por coisas, mas nas coisas. Coisas como porta-aviões e entulho e recentemente cidades inundadas. E isso tem um grande significado: não interessa o que aconteça à América, ele regressa sempre – com as mais poderosas fotografias encenadas de celebridades no mundo.

Bom, pode haver uma crise energética. Este presidente possui uma política energética muito avançada. Porque é que pensam que ele está sempre no seu rancho a cortar lenha? Ele está a tentar criar uma fonte de energia alternativa. Em 2008 já devemos ter um carro movido por arbustos.

E eu gosto dele. É boa pessoa. Obviamente adora a sua mulher, chama-lhe a sua melhor metade. E as sondagens mostram que a América concorda. Ela é uma verdadeira senhora e uma mulher maravilhosa. Mas eu já tenho carne, minha senhora.

Lamento, mas este meu discurso. Lamento, nunca fui um fã dos livros. Não tenho confiança neles. São todos factuais, sem coração. Quer dizer, são elitistas, dizem-nos o que é ou não é verdade, ou o que aconteceu ou não. Quem é a enciclopédia Britannica para me dizer que o canal do Panamá foi construído em 1914? Se eu quiser dizer que foi em 1941, esse é um direito que eu tenho como americano! Eu estou com o Presidente, deixem a história decidir o que é que aconteceu ou não.

O melhor acerca deste homem é que ele é firme. Sabemos o que é que ele defende. Ele acredita na quarta-feira na mesma coisa em que acreditava na segunda-feira, não importa o que tenha acontecido na terça. Os acontecimentos podem mudar; as crenças deste homem nunca. Excitado como estou por estar aqui com o Presidente, estou apavorado por estar rodeado pelos media esquerdistas que estão a destruir a América, com a excepção da Fox News. A Fox News dá-vos dois lados de qualquer história: o lado do Presidente e o lado do vice-presidente.

Mas e vocês, o resto dos media. O que é que estão a pensar quando dão as notícias das escutas telefónicas da NSA ou das prisões secretas na Europa Oriental. Estes assuntos são secretos por uma razão muito importante: são extremamente depressivos. Se isso era o vosso objectivo, então, foi levado a cabo miseravelmente. Nos últimos cinco anos vocês foram tão bons – sobre corte de impostos, informações sobre armas de destruição maciça, os efeitos do aquecimento global. Nós americanos não quisemos saber, e vocês, media, tiveram a gentileza de não tentar descobrir. Estes eram os bons tempos, tanto quanto sabíamos.

Mas, ouçam, vamos rever as regras. Eis como isto funciona: o Presidente toma decisões. Ele é o decisor. O assessor de imprensa anuncia essas decisões, e vocês, malta da imprensa, escrevem essas decisões. Decidir, anunciar, escrever. Passem o texto por um corrector ortográfico e vão para casa. Para junto da vossa família novamente. Façam amor coma vossa mulher. Escrevam esse conto que anda a deambular nas vossas cabeças. Sabem, aquele em que um repórter intrépido de Washington com coragem para enfrentar este governo. Vocês sabem – ficção!

Porque na realidade, que incentivo tem esta gente para responder às vossas questões, afinal? Quero dizer, nada vos satisfaz. Todos pedem por remodelações de gente do governo. Logo a Casa Branca faz essas remodelações. Então vocês escrevem, “Oh, eles estão apenas a reajustar as cadeiras do convés do Titanic”. Em primeiro lugar, esta é uma metáfora terrível. Esta administração não se está a afundar. Esta administração está a levantar voo. Se estão a reajustar algumas cadeiras são as do Hindenburg! [o balão dirigível Hindenburg incendiou-se ao chegar ao aeroporto de Lakehurst nos EUA, e literalmente desapareceu em poucos minutos].

Bom, não há só maus rapazes por aí. Alguns são heróis: Christopher Buckley, Jeff Sacks, Ken Burns, Bob Schieffer. Todos eles estiveram no meu show. Já agora Sr. Presidente, obrigado por ter aceite estar presente no meu show. Eu estava tão chocado como qualquer um aqui, juro-vos. Como é que está a ser a terça-feira para si? Eu tive lá Frank Rich, mas não o podemos injuriá-lo. E eu quero dizer injuriá-lo.

Vamos lá ver quem é que temos aqui esta noite. General Moseley, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea. General Peter Pace, presidente dos Chefes do Estado-Maior. Estes ainda estão com Rumsfeld. Bom vocês ainda não se reformaram, pois não? Exacto ainda estão com Rumsfeld.

Olhem, já agora, tenho uma teoria acerca da forma de lidar com estes generais reformados que estão a levantar todo este problema: não os deixem reformar-se! Vá lá, arranjem um programa pára-perdas; vamos usá-los aí. Já vi o Zinni e aquela multidão no programa de Wolf Blitzer. Se têm força suficiente para ir a um desses programas, então também têm para estar num teclado de computador a enviar homens para a batalha. Vá lá.

O reverendo Jesse Jackson está cá. Não tenho ouvido falar dele já há algum tempo. Já o tive no meu show. Uma entrevista muito estimulante e interessante. Pode-se perguntar-lhe tudo, mas ele só vai dizer o que quer, ao ritmo que ele quer. É como dar murros num glaciar. Aproveitem a metáfora, porque os vossos netos não vão fazer ideia do que um glaciar é.

O juiz Scalia está cá. Benvindo, senhor. Posso ser o primeiro a dizer que você está fantástico. Como está? [Após cada frase, Colbert faz um gesto manual, uma alusão ao uso recente de um gesto obsceno por Scalia ao falar com um jornalista. Scalia ri histericamente]. Estou apenas a falar siciliano com o meu paisano.

John McCain está cá. John McCain, John McCain, que dissidente! Aluém sabe que garfo é que ele usou na salada, porque garanto-vos que não era um garfo para saladas. Este homem pode ter utilizado uma colher. Não é previsível. Já agora, senador McCain, é tão bom vê-lo voltar para a congregação Republicana. Tenho uma casa de férias na Carolina do Sul; procure-me quando for falar na Universidade Bob Jones. Estou tão contente por o Sr. ter visto a luz.

Mayor Nagin! Mayor Nagin de Nova Orleães está cá, a cidade de chocolate! Sim, desista. Mayor Nagin quero desejar-lhe boas-vindas a Washington, D.C, a cidade de chocolate com um doce no centro. E uma crosta de corrupção. É um doce, penso que é o que eu estou a descrever, um biscoito periódico.

Joe Wilson está cá, Joe Wilson mesmo aqui em frente, o marido mais famoso desde Desi Arnaz. E, claro, trouxe a sua maravilhosa mulher Valerie Plame. Oh, meu Deus. O que é que eu disse? Desculpe Sr. Presidente, queria dizer que ele tinha trazido a sua maravilhosa mulher, a mulher de Joe Wilson. Patrick Fitzgerald não está cá esta noite? Ok, safou-se.

E, claro, não podemos esquecer o homem do momento, o novo assessor de imprensa, tony Snow. Nome de código, “Snow Job”. Emprego difícil. Que herói. Ficou com o segundo emprego mais difícil do Governo, a seguir, evidentemente, ao de embaixador no Iraque.

Arranjaste uma boa trabalheira, Tony, uma boa trabalheira. Scott McClellan conseguia dizer coisas como ninguém. McClellan, claro, desejoso da reforma. Sentiu realmente que precisava de passar mais tempo com os filhos de Andrew Card. Sr. Presidente, gostaria que não tivesse tomado a decisão tão depressa.


[Segue-se uma conferência de imprensa de Colbert a gozar]

sábado, maio 06, 2006

Durão Barroso - O Presidente da Comissão Europeia terá mais algum biscate?

Agora que os preços da gasolina estão tão elevados, veio-me à memória esta azeda troca de palavras entre Durão Barroso e Francisco Louçã a propósito da Galp, da Carlyle e de Bin Laden:


(Rádio Renascença a 30 de Abril de 2004):

O Primeiro-ministro desmentiu que o Governo tenha favorecido o grupo norte-americano Carlyle, um dos concorrentes à alienação do capital da GALP, através do financiamento deste consórcio.

A acusação partiu do dirigente do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, durante o debate mensal com o Primeiro-ministro, na Assembleia da República.

"O Governo não deu qualquer indicação ao banco. A Caixa Geral de Depósitos movimenta-se no mercado e toma as suas opções", sublinhou Durão Barroso, condenando "com muita firmeza e indignação" a acusação de Francisco Louçã.

O Primeiro-ministro, que falava no final do debate mensal, acrescentou ainda que os partidos da oposição "têm todo o direito" para questionar o Executivo, mas não para "lançar insinuações sem provas".

"Quando se lançam suspeitas sem provas, está-se a fragilizar o exercício da democracia", frisou o chefe de Governo.

A polémica em relação ao grupo norte-americano Carlyle ocorreu na fase final do debate mensal com Durão Barroso, dedicado ao alargamento europeu.

Louçã justificou a acusação dizendo que a CGD "participa e financia" um dos consórcios que concorrem à alienação de parte do capital da GALP.

O líder BE acrescentou que a CGD "não tem autonomia" para tomar uma decisão desta ordem "sem consultar a tutela", e recordou que o pai do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, é um dos assessores da Carlyle, e que o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz "chefia as operações" desse grupo norte-americano em Portugal. Ângelo Correia, dirigente histórico do PSD, é o porta-voz do consórcio para esta operação.

"O grupo Carlyle é também o gestor de negócios da família de Bin Laden no Ocidente", acusou ainda o dirigente bloquista, perguntando a Durão Barroso se é por amizade para com Martins da Cruz, para com George Bush ou por respeito pela família Bin Laden, que a Caixa Geral de Depósitos apoia esta operação.



Mas o que é o Carlyle Group?

O Carlyle Group foi fundado, nos anos 80, por um poderoso grupo financeiro e militar-industrial presidido pelos Bush (sénior e júnior) e por uma elite seleccionada entre milionários, generais, dirigentes de serviços secretos, diplomatas, etc.

O Carlyle Group é o 11º. maior produtor norte-americano de armamentos. As suas holdings dominam as maiores fatias do mercado internacional. Radica a sua principal base financeira no petróleo, área onde os seus mais importantes parceiros estratégicos são o Saudi Binladen Group (que inclui a família real saudita) e a Halliburton Energy , do vice-presidente de Bush, Dick Cheney.

Na administração da Carlyle, Frank Carlucci, o presidente executivo, faz-se acompanhar por uma imponente escolta, toda ela constituída por ex-directores da "secreta" norte-americana ou por figuras de referência da CIA: Helms, Casey, Kashoggi, Ghofanir , os homens do Irangate . Os actuais vice-presidentes dos EUA - Rumsfeld, Dik Cheney, Powel - são altos executivos da empresa que integra outros políticos de grande peso internacional, como Madeleine Albright, Henry Kissinger, Richard Perle (CIA), James Baker, e John Major , o ex-primeiro ministro inglês. O importante lobby do petróleo árabe encontra-se representado por Sami Mubarak Baarma, procurador dos interesses da família Bin Laden na Grã-Bretanha.


Como se isto não bastasse, em entrevista ao "SEMANÁRIO, Daniel Estulin, que investiga o clube de Bilderberg há treze anos, fala sobre os portugueses que têm participado nas suas reuniões, na crise política de 2004 em Portugal e da influência de Bilderberg na escolha de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia.

Estulin diz que as suas fontes lhe confirmaram que Henry Kissinger, um membro permanente de Bilderberg, terá dito o seguinte sobre Durão: é "indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa".

quinta-feira, maio 04, 2006

Os preparativos do 11 de Setembro

Vídeo - 8:02m




A «Federal Emergency Management Agency» (FEMA - Agência Federal para a Gestão de Emergências), agência do governo americano que fornece auxílio em casos de grandes desastres (maremotos, terramotos, furacões, ataques terroristas, etc.), esteve presente em Nova Iorque nos atentados do 11 de Setembro e em Nova Orleães aquando do furacão Katrina.

Esta é a capa de um manual do FEMA «Emergency Response to Terror» - «Resposta de emergência ao terrorismo». Repare-se no alvo que está sob mira e também na data da capa - Junho de 1999:



Esta é a capa de outro livro do FEMA (Agência Federal para a Gestão de Emergências), «Terrorism In America» de 1998.


segunda-feira, maio 01, 2006

Osama bin Laden é o Lee Harvey Oswald dos tempos modernos

(Vídeo 9:52m)



Em 1963, o Presidente John Kennedy é assassinado em Dallas. Lee Harvey Oswald é preso, acusado pelo crime. Para muitos, o caso está encerrado. Para o promotor de justiça Jim Garrison é o início de uma longa cruzada para provar que o presidente foi vítima de uma conspiração.

O ponto de vista é o do promotor público Jim Garrison, que após a morte de Kennedy passou a juntar informações contraditórias, investigar todos os envolvidos no caso e chegou a uma conclusão: a de uma conspiração que acabou no assassinato do presidente, tendo à frente a CIA e a própria cúpula do governo, que ao contrário de Kennedy queria manter soldados no Vietname. Além disso, deixa claro que o suposto assassino, Lee Harvey Oswald, não passou de um bode expiatório.

Neste pequeno excerto do filme de Oliver Stone, é-nos dado um vislumbre dos prodigiosos lucros do complexo militar-industrial com a guerra do Vietname, assim como das «operações negras» (black ops) da CIA como seu cortejo de assassinatos, golpes de estado, manipulação de eleições, propaganda, guerra psicológica, etc.

O assassínio de um Presidente em 1963 e o atentado de 11 de Setembro de 2001 têm algo em comum: ambos foram perpetrados pelo complexo militar-industrial americano com uma agenda de guerra e de lucros como objectivo. Em 1963 no Vietname, em 2001 no Médio Oriente e na Ásia Central.