Por Elenilson Nascimento
Um filme muito bom que mostra até que ponto a educação pode ser usada, mesmo na mais completa adversidade. Em meio ao deserto iraniano, numa escola, um único jarro que serve de recipiente para os alunos beberem água fazendo com que passem sede e tenham que fazer uma longa caminhada até um rio para se refrescarem.
Mas, de repente, o jarro é quebrado e cria um conflito ideológico mesmo na pobreza latente em meio ao clima árido. Na escola, além da falta de água, não há lápis para os alunos escreverem, não tem energia elétrica e a comida é escassa para toda a comunidade (*muito parecido com uma tal cidade do Salvador que eu conheço!).
Então, surge a figura de um pai de um dos alunos que é capaz de consertar o jarro, mas resiste em ajudar alegando que, se deixar de trabalhar para ir à escola consertar o jarro, não conseguirá levar comida para sua própria família no fim do dia.
Depois de muita discussão, o homem decide consertar o jarro e pede que o professor consiga ovos e cinza para fazer uma massa e poder tapar a rachadura. Então, outro conflito se forma na comunidade. Como um ovo chega a ser a refeição de uma família, muitos pais acham um absurdo desperdiçar sua alimentação para consertar um jarro.
E quando uma das mães, inconformada com a situação, decide tomar a iniciativa para ajudar é logo repreendida pelo machismo iraniano. Sua atitude de sair pedindo dinheiro com as crianças é interpretada como desafio aos homens da comunidade que debocham dela. Em suma, um filme maravilhoso que todos os professores deveriam conferir, mas como muitos preferem aparentar que “amam” Marx, Paulo Freire e por aí vai, não vão nem se dar nem ao trabalho de locar ou baixar o filme, pois preferem repetir “frases feitas” aprendidas nos bancos imundos das universidades de esquinas por serem muito mais fáceis do que “ler o mundo de verdade”.
Por isso que, “trocar ideias com professores” se tornou uma das experiências mais ridículas e constrangedoras que uma pessoa possa passar. Então, qual seria o verdadeiro exercício “intelectual” entre esses “intelectuais” de quadro e pó de giz? A quem possa interessar: baixe esse filme!
download do filme: Kieslowski/Laranja Psicodélica
Um filme muito bom que mostra até que ponto a educação pode ser usada, mesmo na mais completa adversidade. Em meio ao deserto iraniano, numa escola, um único jarro que serve de recipiente para os alunos beberem água fazendo com que passem sede e tenham que fazer uma longa caminhada até um rio para se refrescarem.
Mas, de repente, o jarro é quebrado e cria um conflito ideológico mesmo na pobreza latente em meio ao clima árido. Na escola, além da falta de água, não há lápis para os alunos escreverem, não tem energia elétrica e a comida é escassa para toda a comunidade (*muito parecido com uma tal cidade do Salvador que eu conheço!).
Então, surge a figura de um pai de um dos alunos que é capaz de consertar o jarro, mas resiste em ajudar alegando que, se deixar de trabalhar para ir à escola consertar o jarro, não conseguirá levar comida para sua própria família no fim do dia.
Depois de muita discussão, o homem decide consertar o jarro e pede que o professor consiga ovos e cinza para fazer uma massa e poder tapar a rachadura. Então, outro conflito se forma na comunidade. Como um ovo chega a ser a refeição de uma família, muitos pais acham um absurdo desperdiçar sua alimentação para consertar um jarro.
E quando uma das mães, inconformada com a situação, decide tomar a iniciativa para ajudar é logo repreendida pelo machismo iraniano. Sua atitude de sair pedindo dinheiro com as crianças é interpretada como desafio aos homens da comunidade que debocham dela. Em suma, um filme maravilhoso que todos os professores deveriam conferir, mas como muitos preferem aparentar que “amam” Marx, Paulo Freire e por aí vai, não vão nem se dar nem ao trabalho de locar ou baixar o filme, pois preferem repetir “frases feitas” aprendidas nos bancos imundos das universidades de esquinas por serem muito mais fáceis do que “ler o mundo de verdade”.
Por isso que, “trocar ideias com professores” se tornou uma das experiências mais ridículas e constrangedoras que uma pessoa possa passar. Então, qual seria o verdadeiro exercício “intelectual” entre esses “intelectuais” de quadro e pó de giz? A quem possa interessar: baixe esse filme!
E. Nascimento especial para o Blog Escola Cidade de Itabuna
fotos: divulgação