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16/02/2015

Parabéns à CML pela reabertura das piscinas dos Olivais!


A CML está de parabéns pela reabertura da piscina dos Olivais. Um senão e um meio-senão: 1. Falta pôr as pranchas nos trampolins (que eram 4), pois há quem não tenha medo de saltar para a água, apesar de tudo, no Verão, claro.
2. O redondel podia ter ficado sem ser marquisado...
3. O espaço em redor não pode virar estacionamento de moradores e afins, que é um corropio de carros. Que se passe a cobrar o carrinho a não sócios!

De resto, parabéns!!! A António Costa e a Manuel Brito, essencialmente, que acreditou nesta solução. :-)

15/04/2014

Atraso nas obras da piscina dos Olivais adia inauguração para o Outono

Representante da Ingesport fala em problemas com o empreiteiro, que teve de ser substituído. Os trabalhos, cuja conclusão estava prevista para o Verão passado, representam um investimento espanhol de cerca de nove milhões de euros em Lisboa.

Por Marisa Soares, Público de 15 Abril 2014-04-15

Encerrada em 2005, a piscina dos Olivais esteve város anos abandonada e sujeita a actos de vandalismo.
Foto de Helena Colaço Salazar

As obras de requalificação da piscina municipal dos Olivais, em Lisboa, onde vai nascer um complexo desportivo com múltiplas valências, estão mais uma vez atrasadas. A Ingesport, concessionária do espaço, estima que a inauguração possa acontecer em Setembro ou Outubro, depois de sucessivos adiamentos e de ter estado prevista já para este mês de Abril.
Segundo o representante em Portugal da espanhola Ingesport, que vai gerir o espaço por 35 anos, foi necessário trocar de empreiteiro. “A construtora não cumpriu prazos e outras questões que se levantavam em relação ao andamento da obra”, diz José Luís Costa. Isto obrigou a contratar outra empresa – a UDRA, do grupo espanhol SanJose. “A alteração já foi aprovada pela câmara”, garante. Mas as obras ainda estão paradas.
O início dos trabalhos foi anunciado em Dezembro de 2012, com um prazo de execução de 14 meses, mas tanto a empresa como a autarquia acreditavam que estaria tudo pronto no Verão de 2013. Em Março desse ano, o então vereador municipal do Desporto, Manuel Brito, dizia ao PÚBLICO que havia um problema no fornecimento de energia ao local das obras, o que atrasou o andamento dos trabalhos. O Inverno rigoroso também não ajudou.
Falhado o prazo, a empresa apontou nova data: Abril de 2014. Mas ainda não é desta. “A inauguração deve acontecer, em princípio, em Setembro ou Outubro, a tempo do início do novo ano lectivo”, prevê José Luís Costa. “É uma obra complexa, não se pode deitar abaixo o que está lá, que é património municipal, há que respeitar a traça arquitectónica e os baixos-relevos”, argumenta.
A Junta de Freguesia dos Olivais diz estar a acompanhar o processo em conjunto com a Câmara de Lisboa, proprietária do espaço. "Esperamos que seja retomado o andamento da obra e que a mesma fique concluída o mais brevemente possível", diz Duarte Carreira, vogal na junta, que recusa comentar o prazo apontado pela empresa para a conclusão.
Segundo José Luís Costa, o projecto inicial, baseado no conceito de “desporto para todos a preços acessíveis”,  mantém-se. Com descontos para residentes na zona e famílias, o complexo de 7400 metros quadrados terá uma sala defitness, seis estúdios para aulas de grupo, quatro piscinas e spa. Vai incluir ainda três campos de padel, um campo exterior de futsal e estacionamento gratuito. A empresa espera atrair 11 mil a 12 mil clientes e conta começar em Julho a pré-venda de passes online.
A empreitada representa um investimento de cerca nove milhões de euros totalmente a cargo do grupo Ingesport, que tem mais de uma dezena de ginásios em Espanha. “O complexo dos Olivais vai gerar cerca de 50 postos de trabalho fixos”, salienta José Luís Costa.
A piscina municipal dos Olivais foi encerrada em 2005. Quatro anos depois, o concurso público para a requalificação desta e de outras duas piscinas, situadas no Campo Grande e no Areeiro, ficou deserto. Em 2010, a câmara lançou novo concurso internacional e a Ingesport venceu a concessão das piscinas dos Olivais e do Campo Grande. No entanto, nos dois locais as obras demoraram a arrancar, enquanto se acentuavam as marcas de abandono e vandalismo.
O contrato de concessão para a piscina do Campo Grande, no valor de sete milhões de euros, só foi assinado entre a empresa e o município em Setembro de 2013. A conclusão das obras está também prevista para o Outono.  
A empresa espanhola Sidecu ganhou a concessão da piscina do Areeiro, também por 35 anos – período durante o qual os concessionários têm de transferir 3% dos lucros anuais para a câmara. As obras de requalificação começaram em Outubro e têm também conclusão prevista para Setembro.
Câmara estuda solução para a piscina da Penha de França
A piscina municipal da freguesia da Penha de França, encerrada no final de 2010 por causa de "anomalias estruturais", continua fechada e sem data para reabrir. A câmara aceitou entregar a gestão do espaço à Associação Estrelas de São João de Brito, mas o Tribunal de Contas recomendou alterações ao contrato inicial (aprovado em Julho de 2013), que obrigaram a uma renegociação.
Em declarações ao blogue de informação local O Corvo, o vereador municipal do desporto, Jorge Máximo, disse que terá “brevemente” um acordo fechado com aquela instituição, o qual terá ainda de ser discutido e aprovado pela Assembleia Municipal de Lisboa (AML). O gabinete de comunicação da câmara respondeu ao PÚBLICO que o vereador apenas falará na reunião da AML nesta terça-feira – onde será discutido um parecer da Comissão Permanente de Cultura, Educação, Juventude e Desporto sobre este tema -, recusando falar à comunicação social antes de o fazer perante os deputados.


18/03/2013

Obras nas piscinas municipais do Areeiro e Campo Grande ainda não começaram


In Público (18/3/2013)
Por Inês Boaventura

«Três meses depois de a Câmara Municipal de Lisboa ter anunciado que as obras na piscina municipal do Areeiro já tinham começado, esta empreitada ainda não saiu, afinal, do papel. Na origem de mais este atraso terá estado a necessidade de construir um posto de transformação da EDP junto ao equipamento desportivo.

A data de reabertura das piscinas do Areeiro, Campo Grande e Olivais tem sido sucessivamente adiada. [...]

No caso do Areeiro, o vereador do Desporto, Manuel Brito, disse ao PÚBLICO que a empreitada se atrasou porque foi preciso construir um posto de transformação da EDP, que vai servir todo o bairro, e substitui um outro que estava localizado no interior do edifício a demolir. Segundo anteriormente divulgado pela autarquia, a empreitada inclui a demolição do antigo edifício para dar lugar a um complexo desportivo com três pisos, um dos quais enterrado.

De acordo com Manuel Brito, antes de as obras arrancarem foi também necessário dialogar com os residentes nas imediações da piscina, junto à Avenida de Roma, para os tentar convencer dos benefícios do projecto e acertar questões como o arranjo dos muros das habitações e o estacionamento no local. Ultrapassadas essas dificuldades, o autarca garante que os trabalhos deverão começar “em breve”.

No Campo Grande, Manuel Brito adianta que, “dentro de poucos dias”, vai ser assinado o contrato que resolverá o impasse. Neste caso, parte do atraso em relação às previsões iniciais deve-se ao facto de a empresa Ingesport (que também ganhou o concurso para a exploração da piscina dos Olivais) ter exigido que o contrato de concessão incluísse zonas de estacionamento. A solução que veio a ser encontrada inclui a construção de um estacionamento subterrâneo e a criação de um parque à superfície.

Quanto aos Olivais, onde o lançamento da primeira pedra foi assinalado em Dezembro de 2012 numa cerimónia com a presença de António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, o vereador revela que houve um problema relacionado com o fornecimento de energia ao local. Mas acrescenta que a obra “vai andando” e que “as demolições já foram feitas”. Ainda assim, o vereador prefere não arriscar dizer se o novo complexo abrirá mesmo no Verão deste ano, como chegou a ser dito por António Costa.

As três antigas piscinas, que vão ser transformadas em complexos desportivos com piscinas, ginásios e spa, foram concessionados a duas empresas espanholas da área (a Ingesport e a Sidecu), na sequência de concursos públicos lançados para o efeito. As concessões prolongam-se por 35 anos e durante esse período os privados têm de transferir 3% dos lucros anuais para a autarquia...»

28/04/2012

Piscinas Municipais: o exemplo de Zurique

Um exemplo do Município de Zurique: no próximo dia 3 de Maio reabre ao público esta piscina modernista construída no início da década de 30 do séc. XX em pleno centro da cidade. Está classificada como Monumento Nacional. Ao contrário do executivo da Câmara Municipal de Lisboa que perante edifícios degradados e técnicamente obsoletos apenas pensa em os demolir - desprezando até o facto de estarem classificados e/ou incluídos na Carta Municipal do Património - a cidade de Zurique investiu no restauro e modernização técnica deste monumento da Arquitectura Modernista do séc. XX. Quanto às nossas piscinas municipais do Areeiro, do Campo Grande e dos Olivais - obras importantes da arquitectura nacional do periodo Moderno - estão condenadas a desaparecer (Areeiro) ou a sofrerem alterações que provavelmente irão destruir a sua identidade patrimonial. A responsabilidade desta lamentável e vergonhosa situação cabe toda à CML, única proprietária destas piscinas, que as abandonou não cuidando da sua normal manutenção ou modernização como era obrigação sua - para isso é que nós pagamos impostos.

23/02/2011

Reconversão de antigas piscinas suscita dúvidas e críticas


In Público (22/2/2011)
Por Ana Henriques

«Vereadores da oposição desconfiam da capacidade dos parceiros privados. Presidente do júri admite que arquitectura "não é brilhante"

Penha encerrada
Empresa que ganhou Areeiro contestada


Avolumam-se as críticas e dúvidas em torno da parceria público-privada, válida por 40 anos, que a Câmara de Lisboa quer fazer com duas empresas espanholas para concessionar e transformar as piscinas do Areeiro, Campo Grande e Olivais. À questão da qualidade arquitectónica dos projectos - o próprio presidente do júri do concurso internacional lançado pela autarquia, Pedro Brandão, admite que "não é brilhante" - juntam-se objecções relacionadas com a destruição de obras que chegaram a ser consideradas emblemáticas da arquitectura portuguesa dos anos de 1960.

Defensora da preservação dos antigos edifícios quando era bastonária dos arquitectos, em 2006, a actual vereadora Helena Roseta deixou de criticar a sua demolição, que será total no caso do Areeiro e parcial no caso do Campo Grande. Apenas as instalações desportivas dos Olivais se manterão, no exterior, semelhantes ao que eram, mas a piscina passa a ser coberta.

"Neste momento já não havia muito para salvaguardar. Se a câmara estivesse a nadar em dinheiro, a solução podia ser outra", conforma-se Roseta. Assim sendo, a autarquia vai celebrar contratos com privados para a construção e exploração dos recintos, de modo a que estas paguem os mais de 20 milhões de euros necessários para modernizar aqueles três espaços com ginásio, piscina e spa. Os concessionários prometem cobrar ao público preços módicos: 35 euros por um livre-trânsito mensal, e 45 para dois adultos com uma criança.

Estes preços suscitam desconfianças ao vereador do CDS-PP, António Carlos Monteiro: "Quando a esmola é grande, o pobre desconfia." O autarca tentou informar-se sobre a capacidade financeira dos parceiros da autarquia, mas sem sucesso. Na reunião de câmara marcada para hoje, que deverá analisar este tema, será suscitada esta e ainda outra questão, relacionada com a volumetria dos projectos do Areeiro, na Avenida de Roma, e do Campo Grande. No primeiro caso, o vereador não tem dúvidas: o projecto vencedor é susceptível de violar o Plano Director Municipal, uma vez que ocupa o terreno adjacente, o chamado logradouro. Quanto ao surgimento, em pleno jardim do Campo Grande, de um ginásio de três pisos no sítio da actual piscina de Keil do Amaral, num total de 5000 metros quadrados, há diversas vozes contra a ideia, nomeadamente na blogosfera. Não é o caso do vereador dos Espaços Verdes, Sá Fernandes: "Gosto imenso do projecto."

A câmara podia ter concorrido a fundos comunitários s, observa a deputada municipal dos Verdes Cláudia Madeira. Já o vereador do CDS teme que uma menor solidez financeira dos concessionários possa conduzir ao abandono das piscinas, como sucedeu no campo de golfe da Bela Vista.»

17/02/2011

Antigas piscinas dos Olivais, Campo Grande e Areeiro transformadas em ginásios com spa

As antigas piscinas dos Olivais, Campo Grande e Areeiro irão reabrir no Verão de 2012 transformadas em modernos ginásios com preços módicos e horários alargados. Essa é, pelo menos, a promessa da Câmara de Lisboa, que deu ontem a conhecer os projectos para estes históricos equipamentos desportivos.

Além de nadar, vai ser possível relaxar nos spas ou puxar pelo físico nos ginásios que vão ser construídos dentro dos antigos edifícios, encerrados vai para mais de quatro anos pela autarquia e vandalizados desde aí.

Como não tinha dinheiro para reabilitar os recintos, o município abriu um concurso público internacional para realizar uma parceria público-privada. Ganharam duas empresas espanholas da especialidade que, em troca de concessões por 40 anos, vão pagar obras de transformação que totalizam 22,5 milhões de euros. Além disso, vai transferir três por cento dos lucros anuais para a câmara.

No caso dos Olivais e do Campo Grande, a cargo do grupo Ingesport, um passe individual para frequentar o complexo desportivo custa 35 euros mensais, ao passo que o livre trânsito para uma família de dois adultos e uma criança fica por 45 euros. Ainda há descontos para jovens e idosos. Funcionará das 7h às 23h, à semana.

Já o health club do Areeiro, situado na Avenida de Roma, será explorado pela firma Sidecu, com o passe individual a 32 euros e o familiar a 40. "Estas empresas apostam no baixo custo e na utilização maciça, tendo as famílias como alvo preferencial", disse o vereador do Desporto, Manuel Brito.

A Câmara de Lisboa garantiu que os projectos de transformação preservam a identidade e a memória destes equipamentos. Em rigor, a piscina do Areeiro vai ser completamente demolido para dar lugar a um edifício de três pisos, um dos quais enterrado.

Olivais será coberta

No Campo Grande, à obra de Keil do Amaral serão acrescentados 5000 metros quadrados de construção, num edifício de três andares que deverá albergar, além de uma piscina de 25 metros, um tanque de aprendizagem para bebés, uma sala de fitness de 1000 metros quadrados, jacuzzi e um estacionamento semi0wenterrado de 220 lugares. A Ingesport gostava de "colonizar o jardim e convertê-lo numa zona desportiva ao ar livre, mantendo a vegetação".

Também nos Olivais será refeita e coberta a piscina de 50 metros que sempre esteve ao ar livre. A descoberto ficará só o tanque de saltos. E a segunda piscina, construída já neste século e encerrada por deficiências de funcionamento, será suprimida. Segundo Manuel Brito, a Câmara de Lisboa teve de devolver à União Europeia o meio milhão de euros que tinha recebido para financiar este equipamento, uma vez que cinco anos depois de inaugurado ele se revelou imprestável.

O grupo Ingesport promete manter intacto o aspecto exterior do edifício principal dos Olivais, bem como outros pormenores arquitectónicos característicos do recinto.

Sem parecer do Igespar

Quando, em 2006, a autarquia anunciou o abate das velhas piscinas do Campo Grande, Areeiro e Olivais foram várias as vozes que se levantaram contra a decisão. A então presidente da Ordem dos Arquitectos e hoje vereadora de Lisboa, Helena Roseta, escreveu ao presidente da câmara de então - Carmona Rodrigues - chamando a atenção para a importância das três peças arquitectónicas. Embora desenhadas por nomes menos sonantes - Alberto José Pessoa (Areeiro), Aníbal Barros da Fonseca e Eduardo Paiva Lopes (Olivais), os equipamentos da Avenida de Roma e da zona oriental nem por isso deixam de suscitar admiração entre os arquitectos que defendem a preservação do património do séc. XX. Segundo o vereador do Desporto, nenhuma destas obras necessita de autorização do Instituto do Património Arquitectónico.

Questionado sobre o atraso na reabertura das piscinas, que este executivo camarário tinha anunciado para 2011, o autarca invocou o facto de o primeiro concurso público ter ficado deserto e também um contexto económico e político desfavorável.
in Público