Como hei-de não ficar triste com
Determinadas acções?
Como hei-de não me deixar atingir
Com palavras que magoam, que ferem?
Como hei-de ultrapassar
Estas más energias
Que se me direccionam
Que me cansam e tentam derrubar?
Como?
Concentrando-me em
Ficar feliz com determinadas acções
Ficar feliz por
Receber palavras encorajadoras
Que me incentivam, que me dão força
Que me transmitem confiança
Que me dão energia para partilhar
Sorrisos, mesmo quando a vontade de sorrir não é muita
Desta vez recebo a solidariedade e a união
Que outras vezes ansiei e não senti
Desta vez...estou grata por ter encontrado quem me acompanhe
E que caminha ao meu lado, como só os bons amigos sabem fazer!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
DECISÃO
Nunca fui uma rapariga muito convencional...
Daquelas que se preocupam demasiado com a aparência, que se queixam do seu corpo por tudo e por nada, que se acham gordas ou que estão sempre a fazer dietas para ficarem mais magras, que não comem um bolo ou um doce para não engordarem, que têm aversão a balanças, que têm quase como uma obsessão, o culto do ginásio e a ideia de que uma mulher deve obedecer a um determinado padrão de beleza física...o de ser magra, sem celulite, sem estrias e com um corpo que seja todo ele proporcional.
Daquelas que se preocupam demasiado com a aparência, que se queixam do seu corpo por tudo e por nada, que se acham gordas ou que estão sempre a fazer dietas para ficarem mais magras, que não comem um bolo ou um doce para não engordarem, que têm aversão a balanças, que têm quase como uma obsessão, o culto do ginásio e a ideia de que uma mulher deve obedecer a um determinado padrão de beleza física...o de ser magra, sem celulite, sem estrias e com um corpo que seja todo ele proporcional.
Confesso que também nunca precisei muito de me preocupar com isso, uma vez que sempre pude comer de tudo e mantenho-me sempre com o mesmo peso, um quilito a mais ou a menos, mas sem grandes alterações.
Agora que estou quase a chegar aos 33 é que começo a notar algumas diferenças no meu corpo, mas também ando mais sedentária do que o habitual. Apesar de no meu trabalho estar sentada todo o dia, nos últimos 5 anos ainda fazia algum exercício físico (piscina). Fazia-o por uma questão de bem-estar, para aliviar o stress e para me sentir mais activa. Há sensivelmente 1 ano deixei de o fazer. Claro que se tornou mais confortável, depois de um dia de trabalho, ir para a minha casinha sem o dever de cumprir mais um horário, ainda mais quando estava frio ou a chover. (Lá está...a preguicite a “trabalhar”!?!)
Bem, acho que chegou a altura de me pôr a mexer mais uma vez, quanto mais não seja para afugentar esta preguicite que teima em permanecer em mim, e também, já agora, para me sentir melhor comigo mesma. Por isso, tomei uma decisão...todos os fins de semana, irei levantar este rabinho mais cedo da cama e irei fazer caminhadas e, quem sabe, até correr.
Portanto...está decidido, não por achar que estou gorda, mas por achar vital para o meu bem-estar emocional e, por acréscimo, físico.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
WAITING FOR THE SUN
Fiquem com uma das minhas músicas preferidas, não só dos Doors como de todos os tempos...Adoro a sua atmosfera!
Tenham todos um óptimo fim-de-semana!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
SUGESTÃO
Sede assim — qualquer coisa
serena, isenta, fiel.
Flor que se cumpre,
sem pergunta.
Onda que se esforça,
por exercício desinteressado.
Lua que envolve igualmente
os noivos abraçados
e os soldados já frios.
Também como este ar da noite:
sussurrante de silêncios,
cheio de nascimentos e pétalas.
Igual à pedra detida,
sustentando seu demorado destino.
E à nuvem, leve e bela,
vivendo de nunca chegar a ser.
À cigarra, queimando-se em música,
ao camelo que mastiga sua longa solidão,
ao pássaro que procura o fim do mundo,
ao boi que vai com inocência para a morte.
Sede assim qualquer coisa
serena, isenta, fiel.
Não como o resto dos homens.
Cecília Meireles
serena, isenta, fiel.
Flor que se cumpre,
sem pergunta.
Onda que se esforça,
por exercício desinteressado.
Lua que envolve igualmente
os noivos abraçados
e os soldados já frios.
Também como este ar da noite:
sussurrante de silêncios,
cheio de nascimentos e pétalas.
Igual à pedra detida,
sustentando seu demorado destino.
E à nuvem, leve e bela,
vivendo de nunca chegar a ser.
À cigarra, queimando-se em música,
ao camelo que mastiga sua longa solidão,
ao pássaro que procura o fim do mundo,
ao boi que vai com inocência para a morte.
Sede assim qualquer coisa
serena, isenta, fiel.
Não como o resto dos homens.
Cecília Meireles
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
ROMÃ
Ainda há pouco tive o privilégio de comer a minha primeira romã este ano. Adoro este fruto desde pequena!
É um pequeno desafio descascá-la e retirar aqueles suculentos bagos, mas quando os coloco numa tijela e os como à colherada, enchem-me de prazer!
Para mim, esta fruta é única. Faz-me sempre lembrar o recomeço de algo, ligado à estação do Outono (a estação em que eu nasci), faz-me lembrar a minha infância, em que a minha querida mãe a descascava para mim, com todo o seu Amor e Carinho...
E tem uma simbologia muito interessante...Ora vejam:
Símbolo da fertilidade.
Entre os plebeus, a romã ganhou outros significados, como amor, união, casamento e fertilidade, todos relacionados à grande quantidade de sementes que a fruta contém e à forma harmoniosa como elas se entrelaçam em sua polpa – na Grécia, por exemplo, era comum as mulheres consumirem romã em eventos religiosos para evocar a fertilidade.
Conta a mitologia que Deméter, a deusa da terra e da agricultura, deixou a vegetação morrer e a fome se instalar no planeta enquanto vagava à procura da filha, Perséfone, raptada por Hades, o deus das profundezas. Diante do caos, Zeus foi obrigado a interceder e exigiu a libertação da moça desde que ela não tivesse comido nada no inferno. Mas Perséfone não resistiu aos seis grãos vermelhos da romã oferecidos por Hades e, por isso, foi condenada a passar parte do ano com o marido no inferno e outra ao lado da mãe, que anualmente enchia a terra de flores e frutos para comemorar o reencontro. Perséfone, então, simboliza a semente, que precisa ser enterrada para poder germinar depois.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
POR UMA BOA CAUSA
Demonstro aqui todo o meu apoio a esta luta...contra aquilo que tanto inquieta os que realmente se interessam pelos animais e pelo seu bem-estar.
Temos de dizer basta! E para isso, podemos contribuir, passando a mensagem, divulgando e dizendo que estamos com eles!
Por isso, dia 18 de Setembro estarei de luto. E tu?
Aqui fica o link deste movimento:
http://www.petnet.iol.pt/lutocontraoabandono/index.html
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O melhor amigo do homem,
Recados e mensagens
THE MIRACLE OF LOVE
O milagre do Amor para nos fazer sonhar!
Que tenham todos um fim-de-semana recheado de Amor!
Que tenham todos um fim-de-semana recheado de Amor!
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
CRESCER...
Mais um momento a recordar com um grande sorriso nos lábios e no coração!
Estava eu a almoçar com a minha sobrinha e com o meu pai, quando:
Olho para ela, está ela a franzir o sobrolho, a olhar para mim e a sorrir.
Eu: Sabes, a tia quando era pequenina também fazia isso.
Ela: Quando eras pequenina? Mas tu já foste bébé?
Eu: Claro, a tia também já foi bébé.
Ela: Não foste nada.
Eu: Fui, fui...só que cresci. E tu, também vais crescer e ficar assim como a tia.
Ela: Ah sim? Eu também vou crescer como tu e também vou ter umas maminhas como as tuas.
(Soltam-se as gargalhadas, eu e o meu pai olhamos um para o outro e rimo-nos)
O meu pai: Vá...então come a carninha, que é para ficares assim crescida como a tia.
Ela:Então vou comer a carninha para crescerem as maminhas (olha para nós, desfaz-se em gargalhadas)
Ela:Vou comer esta colher para crescerem as maminhas.(mais gargalhadas)
A frase "caíu-lhe no goto", e continuou a dizê-la, cada vez que levava a colher à boca. Disse-a para aí umas 10 vezes.
Eu e o meu pai estávamos contagiados com a alegria dela.
O que não vale um almoço assim!?!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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