Vai ser sim, motivo de muitas e muitas matérias especiais, solicitações de entrevistas, análises das estatísticas e, claro, olhares especiais para o carro da Mercedes GP. Michael Schumacher volta e esquenta de imediato a F-1.
Evento midiático, diriam, mas o alemão não estaria de volta se não fosse pra vencer. Falou com médicos, passou por diversos exames e certamente por tratamentos. Negociou com duas grandes potenciais industriais e esportivas ( Mercedes e Fiat), e agora cai nos braços da torcida e estará sob a lente da desconfiada imprensa especializada que acompanha o esporte. Ele sabia disso e por isso mesmo não vai voltar pra ser meia boca, bola na trave. Ele vem pra marcar gol.
E no placar dessa Copa na F-1 teremos quatro brasileiros "contra" quatro alemães. Qual quarteto marcará mais pontos?
quarta-feira, dezembro 23, 2009
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Asa Delta na Indy
A F-Indy está vindo para São Paulo e nos próximos dias o traçado em torno do Sambódromo deve ser exibido ao público. Os motores movidos a etanol fazem desta a mais ecologicamente correta das categorias do automobilismo. As moças que na Indy aceleram podem não ser as mais rápidas mas certamente ajudam a categoria em seu potencial de público. Até ai tudo certo, tudo bem. Mas e os carros?
Conhecidos até aqui como robustos e capazes de agüentar as pancas de mais de 340km/h nos muros dos ovais eles se parecem em muito com outros monopostos por aí. Aliás, qualquer pessoa que não acompanha automobilismo tem dificuldade de diferenciar as diversas fórmulas que ocupam as telas de computadores e TVs.
Pois como divulgou no Brasil o site www.tazio.com dia 13 de dezembro, reproduzindo o Speed TV, uma das propostas para os carros da Indy a partir de 2012 sairá do computador de Bem Bowlby, engenheiro que trabalho com a Ganassi. Na verdade o projeto tem mais de três anos e já circula pelas equipes que acreditam que com esse design terão condições de construir o carro e não compra-lo, como hoje fazem com os Dallara.
Os carros que correm hoje na categoria são vendidos por algo em torno de trezentos mil dólares. São carros de comprovada qualidade e durabilidade, sem contar a resistência, mas de complexidade que impede as equipes de projetar e evoluir o carro além das peças de suspensão. O novo carro teria essa facilidade e ainda teria o visual de uma asa delta, sem os aerofólios convencionais que estamos acostumados a ver.
Uma asa delta aproveitando as velocidades dos ovais e, claro, deixando a dificuldade da pilotagem decidir quem é o melhor. O carro geraria menor pressão aerodinâmica e perderia velocidade nas curvas, pra compensar seria uma verdadeira bala nas retas.
Se você acha que esse projeto é algo difícil de emplacar saiba que as equipes estão mais que entusiasmadas e vão pressionar a direção da IRL pra que esse projeto seja aprovado. Pilotos como Tony Kanaan já foram informados do projeto e consultados. Tony me disse que está lá pra acelerar e que se o carro for igual pra todos o que vale é a disputa. Comentou também que as características desse projeto podem melhorar as ultrapassagens e é isso que o público quer ver.
Mas como ainda falta muito tempo pra que isso aconteça e muita discussão ainda vai rolar, prefiro destacar que os italianos da Dallara vão brigar muito pra que o projeto deles seja o vencedor. O projeto dos italianos não é tão radical quanto esse de Bowlby mas também aponta pra um desenho bem diferente do que hoje serve a categoria. Enquanto a gente espera vamos nos entretendo com prova em São Paulo.
Conhecidos até aqui como robustos e capazes de agüentar as pancas de mais de 340km/h nos muros dos ovais eles se parecem em muito com outros monopostos por aí. Aliás, qualquer pessoa que não acompanha automobilismo tem dificuldade de diferenciar as diversas fórmulas que ocupam as telas de computadores e TVs.
Pois como divulgou no Brasil o site www.tazio.com dia 13 de dezembro, reproduzindo o Speed TV, uma das propostas para os carros da Indy a partir de 2012 sairá do computador de Bem Bowlby, engenheiro que trabalho com a Ganassi. Na verdade o projeto tem mais de três anos e já circula pelas equipes que acreditam que com esse design terão condições de construir o carro e não compra-lo, como hoje fazem com os Dallara.
Os carros que correm hoje na categoria são vendidos por algo em torno de trezentos mil dólares. São carros de comprovada qualidade e durabilidade, sem contar a resistência, mas de complexidade que impede as equipes de projetar e evoluir o carro além das peças de suspensão. O novo carro teria essa facilidade e ainda teria o visual de uma asa delta, sem os aerofólios convencionais que estamos acostumados a ver.
Uma asa delta aproveitando as velocidades dos ovais e, claro, deixando a dificuldade da pilotagem decidir quem é o melhor. O carro geraria menor pressão aerodinâmica e perderia velocidade nas curvas, pra compensar seria uma verdadeira bala nas retas.
Se você acha que esse projeto é algo difícil de emplacar saiba que as equipes estão mais que entusiasmadas e vão pressionar a direção da IRL pra que esse projeto seja aprovado. Pilotos como Tony Kanaan já foram informados do projeto e consultados. Tony me disse que está lá pra acelerar e que se o carro for igual pra todos o que vale é a disputa. Comentou também que as características desse projeto podem melhorar as ultrapassagens e é isso que o público quer ver.
Mas como ainda falta muito tempo pra que isso aconteça e muita discussão ainda vai rolar, prefiro destacar que os italianos da Dallara vão brigar muito pra que o projeto deles seja o vencedor. O projeto dos italianos não é tão radical quanto esse de Bowlby mas também aponta pra um desenho bem diferente do que hoje serve a categoria. Enquanto a gente espera vamos nos entretendo com prova em São Paulo.
terça-feira, dezembro 15, 2009
Duas semanas em Indianápolis
Não nos enganemos com os cortes nos dias de treino em Indianápolis. Alguns vão dizwer que é apenas questão de crise econômica mas temos outras coisas a pensar nesse caso. No calendário do ano passado foram várias as equipes que ficaram na garagem quando apenas os grandes times treinavam. O sucesso da Penske com a terceira vitória de Hélio Castroneves em maio deste ano se deve a capacidade, inclusive finaneira, da equipe do empresário Roger, de colocar o carro na pista em cada minuto disponível e ainda aprender com cada volta nesses treinso.
Times como Dale Coyne e até mesmo Andretti/Green ( hoje Andretti Autosport ), nã tinham essa condição e recolhiam os carros antes do fim do dia e deixavam os fãs a ver....vento nas arquibancadas.
Essa redução otimiza os trabalhos e faz as equipes trabalharem sob mais pressão pelo resultado. Nos dias de maio até este ano, parecia que o tempo todo a disposição deixava alguns com jeitão de preguiça. Aqueler que sabiam não ter chances de concorrer com os recursos de uma Penske ou Chip Ganassi, se contentavam com um lugar no grid. Isso era mesmo pouco para o valor do espetáculo.
A classificação será realizada no final de semana anterior a corrida. Pole Day no sábado com as 11 primeiras colocações do grid e no dia seguinte a briga fica para as vinte e duas vagas restantes.
Isso significa uma briga muito maior para aqueles pilotos e equipes que não podem se considerar grandes mas ainda sim com nomes como Dan Wheldon, que neste ano na Phanter clssificou longe das primeiras filas. Ou ainda qualquer grande, time ou piloto, que cometa algum erro no sábado.
Vai ficar melhor, sim.
Times como Dale Coyne e até mesmo Andretti/Green ( hoje Andretti Autosport ), nã tinham essa condição e recolhiam os carros antes do fim do dia e deixavam os fãs a ver....vento nas arquibancadas.
Essa redução otimiza os trabalhos e faz as equipes trabalharem sob mais pressão pelo resultado. Nos dias de maio até este ano, parecia que o tempo todo a disposição deixava alguns com jeitão de preguiça. Aqueler que sabiam não ter chances de concorrer com os recursos de uma Penske ou Chip Ganassi, se contentavam com um lugar no grid. Isso era mesmo pouco para o valor do espetáculo.
A classificação será realizada no final de semana anterior a corrida. Pole Day no sábado com as 11 primeiras colocações do grid e no dia seguinte a briga fica para as vinte e duas vagas restantes.
Isso significa uma briga muito maior para aqueles pilotos e equipes que não podem se considerar grandes mas ainda sim com nomes como Dan Wheldon, que neste ano na Phanter clssificou longe das primeiras filas. Ou ainda qualquer grande, time ou piloto, que cometa algum erro no sábado.
Vai ficar melhor, sim.
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Vai pegar fogo!
Danica Patrick vai treinar no carro da ARCA no proximo dia 18 de dezembro. O treino faz parte do programa que visa aclimatar a garota aos carrões da NASCAR. Na verdade ninguém guia um carro da Nascar sem passar por esse teste, principalmente na pista de Daytona. Como a Danica quer correr lá em fevereiro de 2010, tem de fazer esse treino.
E Danica não estará sozinha. Outras três mocinhas vão acompanhá-la no teste. A mais conhecida aqui no Brasil é Milka Duno. A venezuelana que estreou na Indy em 2007 e fica cada vez mais famosa pela número de vezes que os pilotos tem de ultrapassá-la numa corrida, vai fazer o mesmo teste e se diz empolgada com a chance.
Milka começou nos carros de turismo, correu de protótipos em provas de longa duração sempre acompanhando o ritmo dos pilotos que estavam com ela. Mas uma coisa é correr numa prova longa, outra é fazer uma corrida num monoposto rápido. E ela não está a altura da Indy.
Na Arca, quem sabe? Na Nascar também não teria chance, acredito. Mas vai está lá no mesmo teste da Danica pra chatear. Acho que isso vai até atrair mais mídia. As duas quebraram o pau em 2008 nos treinos pra corrida de Watkins Glen. Milka, segundo Danica Patrick, estava passeando na pista sem olhar nos espelhos. Mika se defendeu dizendo que se a americana quisesse ( ou pudesse), poderia fazer a a ultrapassagem.
A discussão foi interessante. Enquanto uma estressada Danica esbravejava, Milka retrucava alto num espanhol ainda mais estressado. Lindo! Milka jogou a balaclava em Danica. Que medo!
As duas juntas nesse teste de 18 a 20 de dezembro, tentando conhecer os carros não vão ter muito tempo pra olhar nos espelhos, mas vão ter tempo de sobra na mureta pra falar das novidades encontradas. Né Amiga!!!!!
E Danica não estará sozinha. Outras três mocinhas vão acompanhá-la no teste. A mais conhecida aqui no Brasil é Milka Duno. A venezuelana que estreou na Indy em 2007 e fica cada vez mais famosa pela número de vezes que os pilotos tem de ultrapassá-la numa corrida, vai fazer o mesmo teste e se diz empolgada com a chance.
Milka começou nos carros de turismo, correu de protótipos em provas de longa duração sempre acompanhando o ritmo dos pilotos que estavam com ela. Mas uma coisa é correr numa prova longa, outra é fazer uma corrida num monoposto rápido. E ela não está a altura da Indy.
Na Arca, quem sabe? Na Nascar também não teria chance, acredito. Mas vai está lá no mesmo teste da Danica pra chatear. Acho que isso vai até atrair mais mídia. As duas quebraram o pau em 2008 nos treinos pra corrida de Watkins Glen. Milka, segundo Danica Patrick, estava passeando na pista sem olhar nos espelhos. Mika se defendeu dizendo que se a americana quisesse ( ou pudesse), poderia fazer a a ultrapassagem.
A discussão foi interessante. Enquanto uma estressada Danica esbravejava, Milka retrucava alto num espanhol ainda mais estressado. Lindo! Milka jogou a balaclava em Danica. Que medo!
As duas juntas nesse teste de 18 a 20 de dezembro, tentando conhecer os carros não vão ter muito tempo pra olhar nos espelhos, mas vão ter tempo de sobra na mureta pra falar das novidades encontradas. Né Amiga!!!!!
domingo, dezembro 06, 2009
Tensão e suspense na Copa Vicar
Nem parecia verdade. Era muito azar. Ver o Rafael Daniel abandonar a última corrida da Copa Vicar em Interlagos antes mesmo da largada foi de cortar o coração.
O piloto da Full Time/Night Power largaria em décimo lugar mas teve um problema na suspensão. Nem deu a volta de apresentação. Era o favorito ao título mas naquele momento estava fora pra assistir e torcer. Torcer contra Felipe Lapenna e Julio Campos.
Como nos estádios de futebol horas mais tarde, à cada curva um campeão diferente.
Nos boxes da equipe o garoto João Vitor estava atonito. Lamentou quando seu piloto foi forçado a abandonar. Socou as bancadas e não despregou os olhos da tela.
Torceu muito e teria a opção de ficar com o Lapenna também piloto da equipe capitaneada por seu pai, Sergio Gomes.
O próprio Sergio estava calado do outro lado dos pits. Tenso.
No final Julio ficou em terceiro e Lapenna em quarto. Cento e dezessete pontos para Felipe, cento e quinze para Campos. Nenhum deles era o campeão. A consistência de Rafael Daniel ao longo da temporada fez a diferença. Com os mesmos cento e dezessete pontos fatutrou o título pois tinha a vantagem no desempate, vitória.
Festa para o João Vitor, pro Sergio que sobe de categoria com esse time da Full Time e para o Rafael Daniel. Como eu disse ao Rafel antes da largada, ele fez por merecer. Foi um ano fantástico. Parabéns!
Fim da novela com final feliz. Fim de uma categoria equilibrada e emocionante. Pena que a TV não viu.
O piloto da Full Time/Night Power largaria em décimo lugar mas teve um problema na suspensão. Nem deu a volta de apresentação. Era o favorito ao título mas naquele momento estava fora pra assistir e torcer. Torcer contra Felipe Lapenna e Julio Campos.
Como nos estádios de futebol horas mais tarde, à cada curva um campeão diferente.
Nos boxes da equipe o garoto João Vitor estava atonito. Lamentou quando seu piloto foi forçado a abandonar. Socou as bancadas e não despregou os olhos da tela.
Torceu muito e teria a opção de ficar com o Lapenna também piloto da equipe capitaneada por seu pai, Sergio Gomes.
O próprio Sergio estava calado do outro lado dos pits. Tenso.
No final Julio ficou em terceiro e Lapenna em quarto. Cento e dezessete pontos para Felipe, cento e quinze para Campos. Nenhum deles era o campeão. A consistência de Rafael Daniel ao longo da temporada fez a diferença. Com os mesmos cento e dezessete pontos fatutrou o título pois tinha a vantagem no desempate, vitória.
Festa para o João Vitor, pro Sergio que sobe de categoria com esse time da Full Time e para o Rafael Daniel. Como eu disse ao Rafel antes da largada, ele fez por merecer. Foi um ano fantástico. Parabéns!
Fim da novela com final feliz. Fim de uma categoria equilibrada e emocionante. Pena que a TV não viu.
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