Certo dia do ano de
2008, cumprindo toda a rotina diária de ir ao trabalho, desci como sempre a rua
onde morava para acessar a Av. Morumbi no confuso trânsito da capital paulista.
Em uma das leves
paradas do trânsito, leves porque eu era um privilegiado devido ao engarrafamento
no meu percurso geralmente ser menos traumatizante, eu vi uma coisa que fez com
que o meu dia não começasse bem. Era um buquê de rosas atiradas no chão junto
ao muro. Pelas características que o quadro mostrava não se tratava de uma
oferenda e sim de um desafeto.
Inicialmente fiquei
revoltado, mas depois me deu pena da pessoa que fez esta maldade com flores tão
sensíveis e lindas. Não dá para dizer se o ser ínfimo que cometeu o crime foi
um homem ou uma mulher.