Fumacentos
Estamos praticamente a um mês do verão e como é de praxe, em cidades litorâneas, os veranistas chegam para a preparação de um delicioso veraneio na sua aconchegante casa de praia. Logo, inicia-se um ritual com limpeza, as vezes pintura, e como não pode faltar o corte da grama. E é justamente sobre isto que eu quero falar. Alguns contratam profissionais para este serviço. Estes levam a grama embora e jogam em algum lugar apropriado. Beleza! Outros resolvem eles mesmos curtirem a aventura e depois, acumulam a grama em um canto, ou colocam na churrasqueira, esperam secar e tacam fogo. O pior é que tem gente que nem espera secar fazendo com que sua fogueirinha crie mais fumaça. O que este pessoal não se dá conta, ou é filho de uma mãe profissional do sexo e se dá, é que a maldita fumaça vai para algum vizinho que nada tem a ver com isto. Há pessoas com alergia, com asma, bronquite e etc. E não só isto, o cheiro incomoda demais. É um absurdo. “Entretanto, para que eu vou me importar com a minha fumaça, né? O vizinho que se ferre. Quero resolver o meu problema e me livrar do capim”. Pois é, já procurei alguma lei que proíba isto, mas não achei. Se alguém puder me ajudar eu aceito, apesar de que as prefeituras fazem vistas grossas.
Eu odeio fumaça, e não falo de churrasco cujo cheiro é diferente, é tortura, mas é gostoso. Agora, capim, folha seca e papel velho ninguém merece.
Então, faço um apelo a você que é apenas descuidado e não um filho de uma mãe sexualmente ativa com vários parceiros por dinheiro, que não ponha fogo no capim e assemelhados. Coloque em sacos e deixe para o lixeiro levar. Lembre-se, capim cortado não é poluição, queimado é, e das bravas.
Caninos
Há pessoas, que no
veraneio, ao verem os cães de rua rondando a sua casa por sentirem o cheiro do
churrasquinho, ficam com pena e os adotam. Tratam, dão carinho e comida, mas
quando acaba o verão largam os bichinhos na rua novamente e vão embora. É
melhor que os deixem na rua para aprender se virar. Pois criam vício nos
coitadinhos que depois ficam perdidos e muitas vezes morrem. Pior ainda se
forem filhotes, pois estes ainda não têm o instinto vira-lata. Não estou
dizendo para não dar comida e nem água. Podem fazer este ato humanitário, ou
melhor “caninitário”, mas não os adotem se não tiverem a intenção de levá-los
consigo. Deixe um pratinho com comida e um potinho de água do lado de fora.
Assim eles se viram pela rua e não terão o gostinho de ter tido uma família e
depois serem abandonados.
Ainda tem aqueles
filhos de uma mãe trabalhadora na zona, que cansados de seus amigos fiéis, os
deixam na praia achando que terão mais chance de sobreviver. A estes burros e
desalmados, eu aviso, que seu cão não tem a mesma resistência que um cão de
rua. Logo, se você ama seu cachorrinho, mas não pode mais ficar com ele,
procure uma ONG ou alguém que queira. Nas ruas há terrenos baldios com muitas
bactérias, pulgas e carrapatos que matarão seu amiguinho por falta de
tratamento, sem falar que, por não estar acostumado a andar solto, ele pode ser
atropelado ou ser muito machucado em uma briga de cães que andam em matilhas e
são territorialistas.
Abandono de animais é
crime. Lembre-se disto.