domingo, 5 de junho de 2011


Confusão. Enlaces sem sentido, com todo o sentido do mundo quando gostar não chega, quando me deparo com sonhos que se destroem, o amor não conta, a desconfiança marca pontos, o desespero cruel de quem ainda vive em histórias de encantar que já não encantam nem as crianças mais lúcidas.
Levem-me para longe daqui, destes destruidores de cores claras, apaguem-me do mapa para que não me encontrem nunca mais.
O que faço às recordações? Como me encontro se se registam mudanças bruscas a todos os segundos? Quem sou eu e quem és tu? Para onde vamos? Para lugar nenhum, é sempre para lugar nenhum, sem respostas, com medos, com receios que no fim se confirmam e ganham dimensões ridículas, tão ridículas quanto eu que ainda escrevo e acredito no vermelho fluido a entrar pelas janelas ao amanhecer antes de me acordares com um beijinho a testa, falso, sempre falso.
Sai, sai rápido para não doer mais daquilo que já não suporto entre noites sem escuro, a virar lençóis, a ir à janela com esperança de ver um céu mais calmo.
Não quero sonhar mais, sai.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eu nunca percebi matemática


Encontrar-te é sempre sabor agridoce. É misturar açúcar e sal, preto com branco, fogo com água.
Encontrar-te ao acaso deixa-me assim, a pensar em ti, se te intitulei passado e ainda pertences ao presente.
Não era suposto tremer diante calor, não era suposto saber ainda o teu sorriso de cor, cada passo das tuas expressões faciais, cada detalhe dos movimentos do teu corpo.
Ainda me encontrar em ti era o resultado que menos esperava que desse a nossa conta sem fim, cheia de complicações, de tentativas fracassadas para obter um resultado.
Eu nunca percebi matemática.

Estou apaixonada...



...por esta música!

domingo, 6 de março de 2011

Com tanta coisa para dizer não tenho conseguido escrever. Bebo café, agarro na folha e na caneta e adormeço com tudo em cima de mim.
Não sei se és tu se sou eu, se é ele, ela ou tudo junto numa enorme bola de neve.
Não sei se é a tua distância, os teus olhos de adeus, se é a minha mágoa de alguém que não está habituado a perder.
Tu lês-me bem, reconheces as minhas vitórias e já decoraste que costumava ser eu a primeira a bater com a porta.
Agora olho para o horizonte da minha janela e vejo-te a ir. Vejo-te a ir devagar e num dia quente como antes eras comigo. Olho e já estas longe, e a corda que deveria ter construído ao longo dos anos para te segurar não a tenho, nunca as soube fazer.
Agora diz-me como te agarro, as minhas forças estão a acabar, os nossos sonhos a desfazer-se.
Por favor, volta para trás e esclarece-me, diz ao meu ouvido que é um pesadelo.
Foi a primeira vez que escrevi para ti, foi a primeira vez que senti que te perdi.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"(...)talvez um dia voltes como a proverbial andorinha numa primavera indefenida, ou talvez tudo tenha sido como amores perfeitos, que gloriosamente se desfazem em pó dourado de flores secas, perfumando tudo à volta com aromas vagos de uma alegria nostálgica, talvez nunca se saiba."

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