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domingo, 20 de janeiro de 2013

PEDINTE PORTUGUÊS

O Português classe média, pedinte actualizado:

Aceita esmola com cartão de crédito, e aplica as exigentes medidas do governo, obrigação de factura!!!

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sábado, 19 de maio de 2012

FORÇA RAPAZES!!!! ACADÉMICA!!!!

AOS ATLETAS DA BRIOSA

Joguem por uma causa…

Caros amigos, atletas da Briosa, Associação Académica de Coimbra

Aproxima-se o grande dia.

Creio que todos sabem ao que vão e que todos sabem aquilo que se espera de vós.

Pisar o relvado do Jamor, envergando a camisola negra, será decerto uma das maiores honras que muitos de vós irão ter, nas respetivas carreiras desportivas, mesmo que a fortuna do futebol vos bata à porta e que venham, um dia, em representação de outros emblemas, a jogar dérbis de exceção, finais europeias, ou outros jogos que, pelo seu mediatismo, povoam o imaginário de qualquer futebolista.
Esta será uma oportunidade única, para cada um de vós, de representar uma causa, um ideal, uma cultura, um “modus vivendi”, uma especial idiossincrasia que só a Lusa Atenas e a sua Academia apresentam e não apenas de fazer parte de uma mera e simples equipa de futebol, em dia de jogo importante.
Dentro das quatro linhas, em cada bola dividida, estará assim em jogo a especial forma de ser dos estudantes de Coimbra, que jamais tiveram medo da história e que, por mais difíceis que fossem os tempos, sempre souberam pontuá-la da irreverência da sua juventude, da generosidade da sua conduta, da solidariedade do seu carácter coletivo, da expressão e da força da sua, tão duramente conquistada, liberdade associativa.
Em cada lançamento, em cada passe longo, estarão presentes mais de sete séculos da história do conhecimento luso, recheados de génios da matemática, da física, da química, da astronomia, de famosos e aclamados juristas, engenheiros e economistas, de reputados e consagrados escritores e filósofos, de médicos de nível mundial.
Em cada livre, direto ou indireto, estará a nossa juventude, quando a capa negra se soltava ao vento e a liberdade parecia não ter fim, entre visitas noturnas à romântica quietude do Penedo e improvisadas serenatas, ali mesmo, junto ao rio, onde os fortuitos raios de luar refletiam, nas mansas águas do Mondego, o melhor tempo das nossas vidas.
Em cada lance do jogo aéreo ouvir-se-ão, melodiosos, os acordes das guitarras do Hilário e do Paredes e ressoarão, tonitruantes, as inigualáveis vozes do Menano, do Goes, do Zeca e do Adriano, cantando Alegre, em doces trovas, que logo se espalharão ao vento, num quadro de perfeita harmonia.
Em cada sucessão de passes, nos transportaremos à Quinta das Lágrimas, para recordar os amores de Pedro e Inês, aos claustros do convento de Santa Clara, para evocar o milagre da Rainha, que de pão fez rosas, ou ao Mosteiro de Santa Cruz para, respeitosamente, nos curvarmos perante o túmulo do fundador da Pátria.
Em cada reposição de bola em jogo se ouvirão os adeptos, espalhados por todo o planeta, que normalmente estão com as suas Académicas, que nem a descolonização extinguiu, em Angola, em Moçambique, em Cabo Verde, em Goa, em Timor, mas que, no domingo, terão seguramente os corações no Jamor, palpitando pela «casa-mãe»
Em cada pontapé de canto e em cada cruzamento para a área, se reconhecerão as sucessivas gerações de académicos que, por uma razão ou por outra, na cultura, no desporto, na atividade cívica e associativa, usaram ao peito o carismático e centenário emblema losangular da velha torre, tornando-o num dos mais admirados e amados de todos os símbolos portugueses.
Em cada remate, estarão ali, paredes meias, as estreitas ruelas da baixa, a sombra dos arcos do jardim, as pedras do largo da Sé Velha, o bulício da Praça 8 de Maio, a altivez do Arco da Almedina e a Torre, a vigiar lá do alto, uma cidade que, mais do que berço da cultura, ou património do Mundo, se afirma como campeã de Saudade, essa palavra mágica, que só se diz e soa, na língua de Camões.
Em cada golo, se vislumbrará, enfim, com desusada nitidez, a especial luminosidade que só a nossa querida Coimbra é capaz de possuir e perpassarão então, pelas nossas memórias individuais, em vertiginoso simultâneo, todas as imagens, lugares, referências, personalidades, princípios e valores de que se compõem a história e o ideário do “clã académico”.
Sei bem da tremenda força interior e da anormal coragem que serão necessárias para representar tudo isto e sinto a enorme responsabilidade que, em cada um vós, pesará.
Mas também sei que, como sempre acontece, tudo passará num fugaz instante, mal o árbitro apite para o início do sonho.
Depois, enquanto ele durar, é preciso acreditar e dar tudo, com o brio que sempre nos caracterizou.

Se a Taça voltar para casa, ótimo!

Mas se, por contingências do destino, assim não acontecer, que se deixe claro que, mais uma vez, jogámos por uma causa…

Que se deixe em campo a inigualável marca de Coimbra, que é capaz de transformar derrotas episódicas, em memoráveis vitórias que a história contará e das quais, todos vós, serão eternos heróis.

FORÇA MALTA!

VIVA COIMBRA! VIVA A ACADÉMICA!

Fernando Pompeu

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

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terça-feira, 6 de março de 2012

MÃE... É MÃE!!!

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PAIXÃO

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domingo, 13 de novembro de 2011

BOM DOMINGO!!!


SALVADOR DALI

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

HALLOWEEN NEW YORK




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domingo, 11 de setembro de 2011

SALAZAR E A POUPANÇA

NÃO TARDA MUITO QUE A HISTÓRIA SE REPITA...


SALAZAR...

NOS TEMPOS EM QUE SE ENSINAVA A POUPAR

"Senhor Presidente, hoje não apanhei o eléctrico; vim a correr atrás dele e poupei oito tostões"
- disse o funcionário público, um contínuo, a querer agradar a Oliveira Salazar.

Respondeu Salazar de imediato: "Fez bem, mas se viesse atrás de um táxi teria feito melhor, porque poupava vinte escudos e chegava mais cedo".

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

FOTO

QUE NÃO TEM PREÇO...


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quarta-feira, 9 de março de 2011

MANHATTAN

EUROPEUS CHEGARAM À ILHA HÁ 4OO ANOS


Imagem: EPA/Peter Foley

Em Setembro de 1609 o navegador inglês Henry Hudson chegou ao território onde se encontra a actual cidade de Nova Iorque. As suas primeiras impressões ficaram registadas: "a terra mais agradável que se poderia pisar". Na altura, a actual ilha de Manhattan era uma série de colinas de floresta, cruzadas por inúmeros cursos de água e com abundante vida animal - com grande destaque para os castores. O nome indígena da ilha, Mannahatta, significa "ilha de muitas colinas".

Hudson navegava ao serviço dos holandeses, com o objectivo de descobrir uma passagem por noroeste que permitisse chegar às Índias. Nesa viagem explorou o rio Hudson, que foi baptizado com o seu nome.

Nas margens do Hudson foi assente a primeira colónia europeia, o núcleo inicial do que viria a ser Nova Iorque - então propriedade holandesa, com o nome de Nova Amesterdão. Considera-se como data fundadora da nova colónia a compra da ilha aos nativos, em 1626, por 24 dólares. Em 1664 os britânicos conquistaram Nova Amesterdão, rebaptizaram-na em honra ao duque de Iorque e integraram-na na linha de territórios colonizados da costa leste americana.

Mapa de Nova Amesterdão (actual Nova Iorque) em 1660. Desenhado em 1916 (autor: John Wolcott Adams)

É difícil imaginar a cidade de Nova Iorque como um espaço de natureza selvagem, mas é isso mesmo que se propõe o projecto Mannahatta. A ideia é tentar reconstituir o sistema ecológico existente antes da fixação dos europeus; no site do projecto há imagens que simulam o aspecto de Manhattan nessa altura, incluindo ummapa interactivo. Em 2007, como sinal inesperado dessa natureza desaparecida, foi encontrado um castor num curso de água do Bronx, perto do Jardim Zoológico - espécie que tinha desaparecido completamente da ilha, devido à caça intensa e à pressão urbanística.

Hoje, a cidade de Nova Iorque começou uma semana de comemorações do quarto centenário da chegada de Henry Hudson a Manhattan. As comemorações incluem concertos, actividades em museus, mostras de desenho e arquitectura holandeses, passeios de bicicleta e, a abrir, um desfile naval no rio Hudson, onde pode ser vista uma réplica do barco de Henry Hudson.

09 de Setembro de 2009

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

TITO MACKAY

Concerto Guitarra de Coimbra II
No Clube Literário do Porto, realizou-se no passado sábado uma sessão de apresentação deste disco editado por Luis Plácido e Jorge Tito Mackay





O que eu descubro...na NET

Grande abraço meu caro amigo!

New York

Zé Leitão

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

E MAIS DUAS...IMPERDÍVEIS!!!!


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segunda-feira, 28 de junho de 2010

CURIOSIDADES!

A ÁRVORE QUE FOI À GUERRA

As flores da CEREJEIRA DO JAPÃO foram as noivas dos "kamikase".

No Jardim Botânico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, encontra-se na parte inferior do relvado, perto do Edificio das GeoCiências, uma árvore que parece uma nuvem ou a porta de entrada para o Paraíso. Das cerca de mil espeécies , entre autóctones e exóticas de vários continentes, distribuidas pelos cerca de 80 hectares do jardim, esta lindíssima e ainda pouco conhecida em Portugal, cerejeira-do-Japão chama a atenção.
Ao observarmos a delicadeza das suas muitas flores, sememlhanmtes a rosas, ou não fossem da família das "Rosaacea", parece contraditório que durante a II Guerra Mundial esta árvore tenha motivado o suicídio de uma ramo especial das forças aéreas japonesas: Os Kamikaze que se despenhavam com o seu avião sobre os vasos de guerra da marinha americana. Alguns deles usavam ramos floridos no seu uniforme, como é possível confirmar num artigo sobre o livro " Kamikase, Cherry Blossoms, and Nationalisms": The Militarization of Aesthtics in Japonese History". Segundo a investigação de Emiko Ohnuki-Tierney (University of Chicago Press, 2002), além da morte dos pilotos ter sido identificada com a queda das pétalas de cerejeira, certas unidades de ataque tomaram o nome desta árvore e as bomas conhecidas por " ohka" foram pintadas com o desenho das suas flores.
Como é uma espécie plantada junto dos templos budistas e santuários shintoístas pode estimular o desejo de morte e desatruição dos "kamikaze".
Para Emiko Ohnuki-Tierney, autora do livro acima referido e professora no Departamento deAntropologia da Universidade de Wisconsin, EUA, os jovens pilotos teriam sido manipulados pela propoaganda de guerra, que se socorreu de um símbolo nacional - a flor da cerejeira - ao qual os japoneses prestam culto desde há séculos para a ele associarem uma ideologia conrária às lendas e mitos mais remotos.
Claro que outros factores poderão ser associados a esta distorção simbólica, entre eles, o apelo ancestral ao "código do samurai", segundo o qual o guerreiro japonês conta à partida com uma vida breve por ser aseu dever defender o mestre e a pátria.
" À nossa volta, o mundo não é mais do que flores de cerejeira” concluia Taigu Ryokan, sábio monge budista zen.
Se as flores da cerejeira simbolizam a fugacidade da vida também é verdade que lembram o seu permanente recomeço por isso até hoje esta árvore que foi “obrigada” a ir à guerra é sobretudo conhecida como um objecto de beleza que não precisa de ser de dar fruto comestível para quye os japoneses lhe prestem culto, fazendo férias quando floresce, entregando-se anualmente ao “Hanami”, ou seja a contemplaçºão da flor, uma festa nacional que envolve o Japão inteiro ao longo dos meses, desde Janeiro a meados de Maio, até todas as árvores florirem.
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

TINTO

Não fazes ideia do que estou a falar, pois não? Quando digo que me fazem pena as pessoas felizes, será que me entendes?
Eu sei que bebi de mais, eu sei que fiquei de repente com vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. Mas tudo o que está conformado aos seus limites naturais me desgosta profundamente.
Não vês que do ponto de vista do quadrado, um cubo é uma quimera absurda. Não vês que do ponto de vista da baga bairradina, um Frei João tinto é uma utopia delirante?
E se eu fosse feliz, não estava sentado nesta caixa, de copo meio na mão, olhando o fogo em busca da minha transcendência.
É que, quando olho à minha volta, sinto a intransponibilidade dos meus limites perante a formidável incompreensão da tua ausência.

MANUEL BASTOS
in "CACIMBO"

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