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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Tempo de férias, são horas de lazer.

Praia, parques, exposições, cinemas e museus.
Brincadeira, alegria e algum saber.
É de tudo um pouco que tento forrar as nossas horas, minhas e dos netos.
O laçarote que irá embelezar o dia de hoje foi escolhido em unanimidade, após a observação de alguns folhetos.Lá partimos para a antiga Fábrica da Pólvora de Barcarena., mais um ex-libris do Concelho de Oeiras.
O antigo espaço, restaurado, é aprazível e capaz de satisfazer toda uma família.
Restaurante, dois bares, um auditório ao ar livre, recheado de multiplos eventos, parque infantil, circuito de manutenção e área enorme de belíssimos jardins, sombreado por árvores centenárias.
Logo à entrada, a zona destinada a museu com um espólio de peças e fotos alusivas ao trabalho da referida Fábrica, e um filme a não perder.Duas mulheres ( eu e minha irmã e três crianças partiram para mais uma aventura.
Os miúdos adoraram.
Espero que o mesmo aconteça convosco.
A galeria adjacente à Casa dos Engenhos, edifício onde se encontra hoje o Museu da Pólvora Negra, faz parte do sistema hidráulico da fábrica.
A azenha era uma das peças fundamentais de todo o mecanismo de funcionamento do Engenho de Galgas, utilizado na trituração, mistura e descasque dos três componentes da pólvora - carvão, enxofre e salitre.Eram quatro as azenhas existentes nesta galeria, cada uma delas ligadas por um veio horizontal a dos quatro engenhos, instalados no interior da Casa dos Engenhos.
As azenhas eram alimentadas por água proveniente de um reservatório.
Ao cair, a água passava por um canal acima da galeria e fazia movimentar as azenhas que por sua vez, geravam a energia para o accionamento dos Engenhos.
Nela Curado

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