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sábado, 27 de novembro de 2010

DIVAGAÇÕES


Deixo Lisboa pela primeira vez sem o entusiasmo que me era habitual.
Ao volante, sem pressas... vou engulindo o asfalto embrenhada em mil um pensamentos.

Dois anos transactos de momentos de alegria constratando com outros de profunda angustia colocados na balança, não os tornara gratificantes.
Perdi dois grandes amigos e o ano foi preocupante a nível familiar.
As perdas são insubstituiveis mas a saúde debilitada da mãe ficou para trás e respiro de alívio agradecendo a Deus esta enorme benesse.

Aqui estou após longos meses de ausência.
O frio tolhe-me o gosto e a vontade.
É como obrigação que rodo as chaves e abro as persianas.
A luz jorra e finalmente uma nesga de prazer ao olhar os objectos e os móveis que aqui sempre me rodearam.
O relógio parara no tempo e foi com gosto que ao lhe dar corda o ouvi tocar, sintoma que a vida vai continuar...
Bem do fundo surge então uma forte vontade.
Transporto as malas.
Chovem os os telefonemas para os familiares.
Suas palavras são efusivas... Sei que continuam a me amar.
Faço compras e preparo o jantar.
O tempo urge.
Pela noitinha sei que vão chover beijos, abraços e muitos sinceros sorrisos pois desejamos estar reunidos.
Nada como um sereno amor.

Eu e meus os meus primos somos homens e mulheres todos diferentes, mas que
aprendemos juntos... o respeito e quão importantes são os laços familiares.

NelaCurado

1 Comentários:

Blogger RI-RI disse...

Bom dia!
Como eu te compreendo...
Antes não haver beijos, do que beijos de Judas.
Se te fizerem maldades faz-me queixa, porque eu vou aí e dou-lhes tau-tau!
Dá por aí beijinhos meus.

9:41 da manhã  

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