segunda-feira, 21 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Casa do Poeta presente na cidade de Salto
O Presidente da Casa do Poeta de Campinas, José Luiz Pires,representou a Casa do Poeta na sessão solene da Academia Saltense de Letras, na sessão solene de posse do poeta Andrade Jorge, dia 12 de setembro de 2015, na Biblioteca Municipal de Salto/SP.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Amada Língua Portuguesa - Regina Angelo
Museu da Língua Portuguesa |
Amo minha língua - mãe:
" Última flor do Lácio, inculta e bela."
Razão de ler e escrever vejo nela,
de ouvir cantar uma canção popular:
- "gosto de sentir minha língua roçar
a língua de Luís de Camões."
Gosto de eu mesma falar:
-" Eu te amo, minha mãezinha!."
E saber o que é sentir saudade,
que não é memória nem piedade,
que é ter um coração partido,
na partida de um grande amor!
Amo-te, língua de Amália e Saramago,
nas rimas de Pessoa, que nunca destoa,
no mundo desconstruído,
essa Babel das letras!
Ele diz num suspiro profundo:
-" Tenho em mim
todos os sonhos do mundo."
Amo-te, nos versos de Drummond,
nos contos de Machado
e nos achados de Rosa.
Amo-te, língua do mar,
do passado, de hoje e do futuro,
impregnada de nostalgia,
embalada nos fados, noite e dia,
brilhando n'América e n'África, afinal,
n'Ásia e na Europa, com Portugal...
Nunca será demais de ti zelar,
em prosa e verso contigo me expressar,
como n'Odeão de Atenas!
" Última flor do Lácio, inculta e bela."
Razão de ler e escrever vejo nela,
de ouvir cantar uma canção popular:
- "gosto de sentir minha língua roçar
a língua de Luís de Camões."
Gosto de eu mesma falar:
-" Eu te amo, minha mãezinha!."
E saber o que é sentir saudade,
que não é memória nem piedade,
que é ter um coração partido,
na partida de um grande amor!
Amo-te, língua de Amália e Saramago,
nas rimas de Pessoa, que nunca destoa,
no mundo desconstruído,
essa Babel das letras!
Ele diz num suspiro profundo:
-" Tenho em mim
todos os sonhos do mundo."
Amo-te, nos versos de Drummond,
nos contos de Machado
e nos achados de Rosa.
Amo-te, língua do mar,
do passado, de hoje e do futuro,
impregnada de nostalgia,
embalada nos fados, noite e dia,
brilhando n'América e n'África, afinal,
n'Ásia e na Europa, com Portugal...
Nunca será demais de ti zelar,
em prosa e verso contigo me expressar,
como n'Odeão de Atenas!
Regina Angelo
domingo, 6 de setembro de 2015
Antonio Carlos Gomes - Orlando Carpino
Em Campinas/SP, setembro é o mês do maestro Carlos Gomes |
Maestro Antonio Carlos Gomes 11/07/1836 - 16/09/1896) |
(À memória saudosa do valoroso “ás musical das duas Américas,
homenagem pálida.)
autor: Orlando Carpino ( pseudônimo: Ruy Blaz)
07/02/1932
O mundo te escutou, n´uma oração ardente,
No mago Guarany de uma poesia genial,
E aos pés de ti, Senhor, curvou-se reverente
Todo esse grande mundo, em prece desigual.
Na musical região, num outro continente,
Que não o que nasceste, oh! mestre sem igual,
A humanidade toda, em prece doce, ingente,
Cantou a tua glória, em cântico lirial.
Tu que levaste longe o nome desta terra
Orgulho sem igual que este Brasil encerra,
Diamante que nasceu de águas cristalinas.
Eu te venero, Rei, eu que te tenho grande,
E pela minha voz, agradecido expande,
O sentimento bom dos filhos de Campinas.
( poema publicado no livro Potestade
Editora Àtomo- 1999 Organização de Gleides Giorgio Affonso)
Orlando Carpino.
Orlando Carpino, campineiro, nasceu no dia 10.03.1910 e faleceu em 11.05.1935.
Foi Jornalista e Escritor.
Orlando Carpino, com o pseudônimo de “Ruy Blaz” e com outros, foi um assíduo e brilhante colaborador das seções literárias dos jornais locais, paulistanos e cariocas. Desde logo, tornou-se um orientador entre os jovens que se entregavam às letras e, em fins de 1929, fundava o “Centro Literário Bento Quirino”, que se transformou posteriormente em “Centro Campineiro de Letras”.
Ingressando para o Jornalismo, lançou o periódico “Campinas”. Poeta, deixou no prelo um volume de poesias “Potestade”, publicado em 1932, no qual Orlando Carpino exalta soberbamente as belezas divinais dos voos das andorinhas admiradas de Ruy Barbosa e a meiguice das palmeiras imperiais em devaneios pelo ventos suaves das manhãs e das tardes campineiras.
Morreu, no dia,
Foi de fato um “Enamorado de Campinas” porque a ela devotou sua inteligência a até sua própria vida.
Em sua homenagem em Campinas deu se nome a uma Escola na Vila Lemos, e a rua no Bairro Chapadão.
domingo, 30 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Lua Azul - Marilza Calsavara
31/07/2015
Lua cheia, brilhante,
Tem uma aura sutil e vibrante,
Inspira sonhos de amantes,
Que se amam sob um céu,
De estrelas cintilantes.
Os sons da noite se aquietam,
E o silêncio dela é respeito,
A beleza do firmamento,
Que nos eleva o pensamento,
Para o Senhor do Universo.
LUA AZUL é a segunda lua cheia dentro do mesmo mês.
A anterior foi em 2012 em 31 de agosto.
A próxima será em Janeiro de 2018.
MARILZA PEREIRA CALSAVARA
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Diário Poético de Viagem - Rosana Montero Cappi
Sinopse
Este é meu primeiro livro de poesias, após a publicação de
três romances. Nele, eu conto de forma poética minha viagem para a Europa em 2014.
A primeira parte, retrata os dezessete dias no navio MSC
Prezioza, partindo do porto de Santos e suas paradas e passeios em algumas
cidades brasileiras, os cinco dias da travessia pelo mar e depois as paradas em
Tenerife nas Ilhas Canárias, Málaga na Espanha, Palermo na Itália, La Valeta na Ilha de Malta e a espetacular
chegada em Veneza.
A partir de Veneza, a viagem prossegue por terra, por mais
dezessete dias, a maioria por trem em cidades da Àustria, Alemanha, Suíça e
Itália, sendo descrita em forma de poemas com meu olhar de poeta, nos passeios
por montanhas, museus, monumentos, obras de arte, paisagens, experiências, em rimas e versos compartilhados nesta
coletânea.
“Diário Poético de Viagem” pode ser um guia turístico para
ser levado na bagagem e despertar a inspiração, levando o leitor para conhecer
lindos lugares através da poesia.
Embarque comigo nesta viagem.
Rosana Montero Cappi
Para comprar é só acessar o link:
Foto no deck do navio MSC Preziosa
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